terça-feira, 27 de maio de 2008

COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO DA FAMÍLIA

Gn. 2.18-25


OBJETIVO: Fortalecer o ensino de que se o lar foi criado por Deus então os alicerces do lar também foram dados por Ele.


INTRODUÇÃO: Para muitos o casamento é uma tremenda bolha de sabão. Pode estourar e acabar a qualquer momento. Para muitos a família pode acabar a qualquer momento.
Em nossa cidade de Jundiaí as estatísticas de divórcio apontam para um índice de 60%.
Foi isso que Deus planejou?
Para que isso não aconteça, é imprescindível que se observe quais são os pilares de sustentação da família.


CONTEXTO: Estamos fazendo uma visita no lar de Adão. Neste contexto ainda é o lar como Deus o criara no princípio. Se o lar de Adão foi criado por Deus, então os alicerces e fundamentos do lar também foram dados por Ele.


TRANSIÇÃO: Caminhe pelo lar de Adão e observe comigo quais são COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO DA FAMÍLIA.





I – A NECESSIDADE DE COMPANHEIRISMO.

a – Homem e mulher necessitam de companheirismo.

1. Companheirismo é um dos alicerces da família. A solidão, embora salutar em algumas situações, deve ser vista certamente como fator desagregador.

2. Viu Deus que não era bom que o homem esteja só.
2.1 – Gn. 2.18 ‘Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só’.
2.2 – Desde o princípio isso foi constatado por Deus. De fato, o homem é carente de uma companhia, da presença estável de uma mulher que esteja ao seu lado, livrando-o da terrível sensação de solidão.
2.3 – A mulher, no entanto, é movida por afeto, que é o mais nutritivo alimento do seu coração.
a) Quando elege o seu cônjuge, ela espera receber dele afeto, em forma de palavras, de toques e de atitudes.
b) As relações conjugais lhes são sinônimos de relações afetivas.
2.4 – A mulher cobra constantemente do homem esse tipo de convivência e um ambiente onde haja compreensão empática e um nível de confiança baseado no compromisso da fidelidade.

3. Adão sentiu falta de uma companheira.
3.1 – Fomos criados como seres sociais, viver em isolamento geralmente provoca tristeza, depressão, angústia e, em casos extremos, o suicídio.

4. É importante desenvolver o companheirismo no lar?
4.1 – Como desenvolver?
4.2 – Planeje gastar tempo com seu cônjuge fazendo coisas que ambos apreciam.
4.3 – Gaste tempo com seus filhos fazendo coisas que apreciam.


II – A NECESSIDADE DE TRANSPARÊNCIA

a – Transparência pode ser uma coluna de sustentação da família?

1. Como você vê a transparência no texto?
1.1 – Gn. 2.25 ‘Estavam nus’.
1.2 – Não havia nada a esconderem um do outro. Esta é uma figura do que deve acontecer também no âmbito da família.
1.3 – A transparência nos relacionamentos familiares deve ser tão comum que se sintam a vontade uns com os outros pelo fato de saberem que todos se conhecem tão bem.

b – É fácil ser transparente?

1. Quando somos criados num ambiente de transparência, como no caso de Adão e Eva que foram formados nus, não há dificuldade em deixar que os outros nos vejam como somos e se conviver com os outros assim como são.

2. Mas muitos de nós temos que aprender a arte da transparência.

3. A transparência é um exercício que todos devem fazer para que a família possa alcançar uma modalidade de vida onde nada haja para se esconder um do outro.

4. Hipocrisia ou segredos não podem fazer parte da vida familiar.


III – A NECESSIDADE DE UNIDADE ABSOLUTA.

a – Unidade absoluta é outro sustentáculo do lar cristão.

1. Você o percebe?
1.1 – Gn 2. 24 ‘E serão os dois uma só carne’.
1.2 – Mais que uma união de carne e prazeres físicos, a unidade na vida familiar fala de uma unidade de alma e de propósitos.
1.3 – A verdadeira unidade da família só é alcançada se sua base for a pessoa e o relacionamento com Deus através de Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.
1.4 – Sl. 127.1 ‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam’.
1.5 – A Profissão de Fé de Josué deve ser a mesma que pervade nossas famílias: ‘Eu e minha casa serviremos ao Senhor’.


IV – A NECESSIDADE DA PRESENÇA DE DEUS.

a – A presença de Deus é outra coluna de sustentação do lar cristão.

1. Como podia ser vista a presença Deus no lar de Adão?
1.1 – Deus andava no jardim com Adão. Embora a transcendência seja um atributo imutável de Deus, a Sua imanência era a experiência natural na vida de nossos primeiros pais.
1.2 – Deus se manifestava Deus presente no lar e na vida de Adão e Eva. Deus caminhava com Adão pelo Jardim paradisíaco todos os dias. Sua presença era percebida e experimentada.

2. Esse sustentáculo ou alicerce do lar pode ser dispensado?
2.1 – A presença de Deus é uma coluna e um sustentáculo indispensável para a sobrevivência da família nesses dias tão difíceis.
2.2 – Não é apenas aquela fé ou assentimento místico e impessoal que muitas pessoas abrigam como que dizendo: ‘Deus está em minha casa’; mas a realidade de uma pessoa que se relaciona no dia a dia com a família através de sua Palavra, da oração e do seu Espírito Santo.

b – Como este sustentáculo pode ser experimentado no lar?

1. Através da integração e da comunhão da família com a Igreja de forma que seja extensão uma da outra.
1.1 – Como seus filhos olham para a Igreja?
1.2 – Que lugar tem a Igreja dentro de seu lar?

2. Através do cultivo da Palavra de Deus na vida de cada membro do lar.
2.1 – Os membros de seu lar vêem a Bíblia como material didático para ser usado apenas na Igreja?

3. Através do exercício da oração.
3.1 – Que lugar tem a oração na vida da família?

4. Através do andar no Espírito.
4.1 – A consciência da presença constante e o relacionamento com o Espírito Santo é uma experiência que seu lar desfruta?


CONCLUSÃO: Estas quatro colunas de sustentação do lar de Adão podem ser também as bases para a sustentação de sua família.
Estes sustentáculos têm sido experimentados em seu lar?

Quero orar com sua família nesta oportunidade.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

DESPERTA PARA A RENOVAÇÃO DE SUA FAMÍLIA -IV-

Muitas são as famílias que marcaram as páginas da Bíblia nos aproximadamente 1600 anos de sua história. Muitos também foram os problemas, atritos e pecados que se apresentam ligados a estas famílias.

Que dizer do relacionamento de Adão e Eva, quando já no começo da história, um acusava o outro e transferia sua responsabilidade? Que dizer da mesma família, quando dois irmãos se enfrentam a ponto de um morrer de forma traiçoeira e brutal? Que dizer da família de Noé, onde o desrespeito de um filho o leva a mexer com a nudez de seu pai? Que dizer da família de Abraão, onde a mentira se fez presente algumas vezes? Que dizer da família de Ló, onde suas filhas têm filhos de uma relação incestuosa com o pai? Que dizer da família de Judá, onde o mesmo tem relação incestuosa com a nora? Que dizer da família de Moisés onde dois de seus irmãos se levantam contra ele querendo tomar seu lugar de líder? Que dizer da família de Eli, onde seus filhos levavam uma vida imoral ligada ao sacerdócio e ainda assim, Eli não os corrigiu? Que dizer da família de Davi, que foi excelente rei e líder sobre Israel, mas que como pai, foi uma lástima?

Poderíamos continuar a estender a lista acima e certamente ainda haveria muitos deslizes, erros e pecados que apareceriam obstaculando o bom testemunho das famílias das histórias bíblicas.

Família temente ao Senhor não é a família perfeita, mas a família que, mesmo errando e até mesmo existindo nela o pecado, há lugar para o perdão e para o recomeço. Se nas Escrituras uma família marca ponto nesta questão, esta família é a família de Jacó, no que tange a história de José. Este tinha tudo para ser vingativo; tinha tudo para ser amargo de espírito; tinha tudo para viver reclamando mesmo contra Deus que o deixou ir à masmorra egípcia; tinha tudo para fechar os olhos para a necessidade dos seus irmãos e não ajudá-los. Mas, o coração temente de José estende o amor e o perdão gracioso.

A família é lugar de perdão e recomeço contínuos’. Esta é a marca da família temente a Deus! Esta é a sua família?

Rev. Emiliano.

A FAMÍLIA É LUGAR DE PERDÃO E RECOMEÇO CONTÍNUOS

Lc. 15. 25-32

OBJETIVO: Ensinar que atritos, desencontros e até pecados são possíveis dentro do relacionamento familiar; mas que devem ser dizimados pelo exercício do recomeço mediante o perdão.


INTRODUÇÃO: Muitos foram os problemas, atritos e pecados que se apresentam ligados à muitas das famílias mencionadas nas páginas da Bíblia. Que dizer do relacionamento de Adão e Eva, quando já no começo da história, um acusava o outro e transferia sua responsabilidade? Que dizer da mesma família, quando dois irmãos se enfrentam a ponto de um morrer de forma traiçoeira e brutal? Que dizer da família de Noé, onde o desrespeito de um filho o leva a mexer com a nudez de seu pai? Que dizer da família de Abraão, onde a mentira se fez presente algumas vezes? Que dizer da família de Ló, onde suas filhas têm filhos de uma relação incestuosa com o pai? Que dizer da família de Judá, onde o mesmo tem relação incestuosa com a nora? Que dizer da família de Moisés onde dois de seus irmãos se levantam contra ele querendo tomar seu lugar de líder? Que dizer da família de Eli, onde seus filhos levavam uma vida imoral ligada ao sacerdócio e ainda assim, Eli não os corrigiu? Que dizer da família de Davi, que foi excelente rei e líder sobre Israel, mas que como pai, foi uma lástima?


CONTEXTO: Jesus, comendo com pessoas consideradas indignas, presenciou o murmúrio dos religiosos, escribas e fariseus. A partir disto, Jesus explica em parábolas que Deus se alegra quando os pecadores se aproximam dele com arrependimento buscando o seu gracioso perdão.


TRANSIÇÃO: Quero refletir nesta oportunidade sobre o tema: A FAMÍLIA É LUGAR DE PERDÃO E RECOMEÇO CONTÍNUOS.


I – A FAMÍLIA É AMBIENTE PARA VIVENCIAR A INDIVIDUALIDADE.

a – A vida social moderna massifica e despersonaliza o indivíduo.

  1. Vivemos em um tempo de massificação social onde em muitos casos somos apenas um número e onde não vivenciamos mais nossa individualidade.

  1. Muitas vezes, seja no âmbito profissional, escolar ou em um atendimento clínico, nos sentimos achatados e diminuídos não podendo expressar nossa individualidade.

  1. Muitas vezes nos apresentamos apenas como um número de RG, ou de CPF ou de um protocolo qualquer, ou conversamos com uma máquina fria denominada de secretária eletrônica.

b – A família é local seguro para exercitar nossa individualidade.

  1. Nesta família da parábola contada pelo Senhor Jesus que cada pessoa pôde se expressar na qualidade de indivíduo.

1.1 – O filho mais moço pôde até mesmo se rebelar contra o lar e requerer sua herança num rompimento brusco com a família.

1.2 – O pai pôde aquiescer a vontade do filho e, com amor e resignação, aguardar o retorno certo do filho em total quebrantamento.

1.3 – O irmão mais velho pôde se manifestar contrário ao amor perdoador do pai.

  1. Imagine esta parábola vivenciada dentro do sistema de massificação social em que nos encontramos:

2.1 – O filho mais novo se dirigiria ao pai a pedir-lhe a parte da herança e a secretária eletrônica, depois de lhe conduzir por diversos ramais alternativos acabaria por lhe responder: ‘Senhor, o sistema não permite esta operação. Favor se dirigir ao menu inicial ou aguardar para falar com um dos nossos atendentes’.

2.2 – O pai, possivelmente teria que abrir e registrar um processo em um cartório e aguardar a decisão judicial sob um número de protocolo para então, sob as normas da lei e, após as deduções tributárias, repassar ao filho a herança reclamada, com uma série de cláusulas restritivas e normativas quanto ao uso dos valores.

2.3 – O filho mais velho seria orientado a registrar sua queixa e aguardar o andamento do processo.

  1. A família é o espaço social onde podemos nos expressar e garantir nossa individualidade.

3.1 – Deus nos fez pessoas, não números! Deus nos fez indivíduos e não massa a ser manobrada ou remanejada, desprovida de um relacionamento pessoal e afetivo.

II – A FAMÍLIA É AMBIENTE PARA ATRITOS E PECADOS.

a – A família possibilita expressar diferenças, atritos ou pecados.

  1. Foi na vida familiar desta parábola que a individualidade com todas as distorções se afloraram.

1.1 – O filho mais novo declaradamente peca contra sua família na figura de seu pai.

1.2 – O irmão mais velho com o coração cheio de amargura se nega a perdoar o irmão que caiu em pecado dissipando todos os seus bens, vida e saúde.

  1. É na família que se vê o desenvolvimento do indivíduo e até mesmo a manifestação dos pecados mais grosseiros.

  1. Hoje não é diferente, pois continuamos a ver todos os dias pelos noticiários as mais diferentes práticas pecaminosas no meio da família.

b – A família continua sendo alvo de destruição de Satanás.

  1. Desde que a primeira família veio à existência, Satanás buscou sua queda e destruição.

  1. Nas páginas das Escrituras podemos ver a quantidade de famílias problemáticas e atingidas pelo poder destruidor e corruptor do pecado.

  1. Só o Evangelho de Jesus Cristo pode trazer esperança e restauração às famílias neste mundo afetado e mutilado pelo pecado.


III – A FAMÍLIA É AMBIENTE PARA PERDÃO E RECOMEÇO.

a – As falhas dão oportunidade para manifestações de perdão.

  1. Os pecados do filho mais moço na parábola contada por Jesus deram ocasião para a manifestação do amor perdoador do pai.

  1. O coração amargurado do irmão mais velho, que não é menos pecador que o irmão mais novo, ocasiona mais uma vez a expressão amorosa do pai.

2.1 – Ao ouvir a queixa do filho mais velho o pai poderia ter imposto sua posição, mas antes, dirige-se amorosamente ao filho incentivando-o a amar e a perdoar o irmão caído.

b – As famílias cristãs vivem no mesmo parâmetro da parábola?

  1. Em primeira mão Jesus conta a parábola para manifestar o grande amor perdoador de Deus pelo pecador.

  1. Tal o amor de Deus tal deve ser o amor de cada cristão que nasceu de novo e tornou-se um filho amado do Deus Altíssimo.

  1. O padrão do amor e perdão de Deus deve nortear o amor e perdão de cada cristão em todos os âmbitos de sua vida.

3.1 Ef. 4.32Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo’.

3.2 Cl. 3.13Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou’.

  1. O padrão do amor e do perdão de Deus deve ser o princípio regulador no amor e perdão dentro da família que teme ao Senhor.

CONCLUSÃO: Já houve crises, falhas ou pecados que dilaceram seus relacionamentos dentro da família?

Tem havido ocasiões de perdão e recomeços em sua família, entre o casal ou entre filhos?

A família ainda é projeto de Deus para bênçãos constantes sobre cada um de nós e sobre a sociedade corrompida a nossa volta.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

DESPERTA PARA A RENOVAÇÃO DE SUA FAMÍLIA -IV-

Muitas são as famílias que marcaram as páginas da Bíblia nos aproximadamente 1600 anos de sua história. Muitos também foram os problemas, atritos e pecados que se apresentam ligados a estas famílias.

Que dizer do relacionamento de Adão e Eva, quando já no começo da história, um acusava o outro e transferia sua responsabilidade? Que dizer da mesma família, quando dois irmãos se enfrentam a ponto de um morrer de forma traiçoeira e brutal? Que dizer da família de Noé, onde o desrespeito de um filho o leva a mexer com a nudez de seu pai? Que dizer da família de Abraão, onde a mentira se fez presente algumas vezes? Que dizer da família de Ló, onde suas filhas têm filhos de uma relação incestuosa com o pai? Que dizer da família de Judá, onde o mesmo tem relação incestuosa com a nora? Que dizer da família de Moisés onde dois de seus irmãos se levantam contra ele querendo tomar seu lugar de líder? Que dizer da família de Eli, onde seus filhos levavam uma vida imoral ligada ao sacerdócio e ainda assim, Eli não os corrigiu? Que dizer da família de Davi, que foi excelente rei e líder sobre Israel, mas que como pai, foi uma lástima?

Poderíamos continuar a estender a lista acima e certamente ainda haveria muitos deslizes, erros e pecados que apareceriam obstaculando o bom testemunho das famílias das histórias bíblicas.

Família temente ao Senhor não é a família perfeita, mas a família que, mesmo errando e até mesmo existindo nela o pecado, há lugar para o perdão e para o recomeço. Se nas Escrituras uma família marca ponto nesta questão, esta família é a família de Jacó, no que tange a história de José. Este tinha tudo para ser vingativo; tinha tudo para ser amargo de espírito; tinha tudo para viver reclamando mesmo contra Deus que o deixou ir à masmorra egípcia; tinha tudo para fechar os olhos para a necessidade dos seus irmãos e não ajudá-los. Mas, o coração temente de José estende o amor e o perdão gracioso.

A família é lugar de perdão e recomeço contínuos’. Esta é a marca da família temente a Deus! Esta é a sua família?

Rev. Emiliano.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

A FAMÍLIA É LUGAR DE DISCIPLINA E EDUCAÇÃO

Pr. 29.15,17


OBJETIVO: Ensinar que os filhos precisam de limites e disciplina a fim de serem formados para a vida aqui e na eternidade.


INTRODUÇÃO: Nossa sociedade está ruindo por não priorizar valores e princípios que são básicos. Mas não basta atirarmos pedras no governo, na Escola, na Igreja ou no diabo. É preciso construir a família de forma correta, pois esta é a base da sociedade.

Apresentar o vídeo: ‘Filhos vêem, filhos fazem’.


CONTEXTO: Provérbios é um livro sapiencial que coleciona a sabedoria dos judeus e que o Espírito Santo inspirou para o bem do povo de Deus.


TRANSIÇÃO: Quero compartilhar nesta oportunidade sobre o tema: A FAMÍLIA É LUGAR DE DISCIPLINA E EDUCAÇÃO.




I – DISCIPLINA E EDUCAÇÃO SÃO MEDIDAS CONSTRUTIVAS.
a – A família existe a partir do princípio do amor.

1. Famílias são constituídas a partir do fato de que duas pessoas se despertaram uma para a outra através de um amor que as atraiu r as uniu.
1.1 – Esta atração se dá nas áreas física, emocional, social, espiritual, entre outras.
1.2 – Vínculos são estabelecidos de maneira tão forte e profunda que, quando separados, causa dor, rompimento e desagregação entre as pessoas envolvidas.
1.3 – A família é uma instituição de Deus e não foi criada para se destruída, mas deve perdurar ‘até que a morte os separe’.

2. Dos mais simples aos mais sofisticados e nobres estamentos sociais, a família se constrói a partir da existência do amor prático manifestado em relacionamentos saudáveis e a existência de limites e códigos disciplinares.

b – As Escrituras fornecem os parâmetros da disciplina saudável.

1. Geralmente usa-se a palavra disciplina, quando ligada à família, com uma conotação negativa.
1.1 – A disciplina não é meramente corretiva ou punitiva como muitos a interpretam.
1.2 – A disciplina, acima de tudo, é normativa e visa a construção.

2. O sábio Salomão fala no texto lido sobre a necessidade do uso da vara da correção.
2.1 – Pr. 29.15 (NVI) ‘A vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe’.
2.2 – Pr. 29.15 (NTLH) ‘É bom corrigir e disciplinar a criança. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha’.

3. O termo ‘vara da correção’ não implica necessariamente no sentido negativo de punição e correção, mas no estabelecimento de limites e normas de uma vivência sadia.

4. Vivemos numa sociedade permissivista onde regras e limites têm sido apenas sombras de um passado que se busca apagar ou romper.
4.1 – Como resultado, tem-se visto a marginalidade crescer fora de controle.
4.2 – Tem-se visto a multiplicação de adolescentes grávidas, sem qualquer preparo para essa fase.

5. É preciso vivenciar dentro de nossas famílias a disciplina, o estabelecimento de limites, a educação e correção, visando construir gerações melhores que a nossa atual.


II – DISCIPLINA E EDUCAÇÃO FRUTIFICAM EM PRAZER E REALIZAÇÃO FAMILIAR.

a – O criador da família estabeleceu um ‘Manual do Usuário’.

1. Ilustração: ‘Se você tem dificuldade com um aparelho recém adquirido, logo então você percebe que não leu devidamente o “Manual do Usuário”. O fabricante que o escreveu, sabe mais sobre o aparelho do que você. Leia o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o “Manual do Usuário”, sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o Manual, a Bíblia. O alvo de Deus é que cada família seja uma bênção à humanidade’ .

2. Há muitos pais infelizes com filhos em maus caminhos. Isso poderia ter sido evitado se tivessem conhecido e obedecido os princípios do Criador.

3. O sábio fala de uma ‘criança entregue a si mesma’, apontando para a realidade de famílias que não seguiram o “Manual do Usuário”.
3.1 – ‘Na primeira birra da criança a culpa é dela; nas outras, a culpa é dos pais’ (Dr. Russel P. Shedd).

4. Siga as instruções: Leia o “Manual do Usuário”. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus é que poderemos entender, perceber e receber as grandes bênçãos que ele preparou para nossas famílias.

b – A natureza frutifica conforme o que foi semeado.

1. Deus estabeleceu ordem na criação de tal maneira que cada coisa produza e reproduza conforme sua espécie.

2. Isto não vale apenas para o mundo animal e físico, mas também para a família em todos os aspectos: aquilo que semearmos dentro da família será o produto de nossa colheita.
2.1 – Pr. 29.17 (NVI) ‘Discipline seu filho, e este lhe dará paz; trará grande prazer à sua alma’.
2.2 – Pr. 29.17 (ARA) ‘Corrige o teu filho, e ele te dará descanso, dará delícias à tua alma’.

3. ‘Alegrias e delícias’são frutos colhidos em sua experiência e convivência familiar?

4. Ilustração: ‘Absalão, filho de Davi, não recebeu a devida correção que construiria seu caráter quando jovem. Anos a frente, seu caráter distorcido o levou a matar seu próprio irmão adonias e mais a frente ainda, rebelou-se contra seu pai, o rei Davi, procurando matá-lo. Esta rebelião acabou de modo trágico cm a morte do próprio Absalão’.

5. Os filhos precisam de limites, educação e disciplina, não meramente como instrumentos punitivos e repressivos quando a desordem aflora.

6. Disciplina e educação devem ser vivenciadas como instrumentos na construção de pessoas equilibradas e saudáveis visando uma sociedade melhor que a atual.


CONCLUSÃO: Pais! Disciplinem seus filhos seguindo as instruções de nosso fabricante, nosso Criador e amado Senhor.
Pode-se ter bons princípios partindo dos conceitos e padrões sociais, porém os mesmos devem ser filtrados pelo crivo da Palavra de Deus.
Construa um mundo e uma sociedade melhor, começando em casa!

DESPERTA PARA A RENOVAÇÃO DE SUA FAMÍLIA -III-

Quando se pretende criar galinhas, qual é o primeiro passo que deveria ser dado? Comprar um manual que indicasse os procedimentos básicos: o que comem, tipos de raça, como se reproduzem, como deve ser o local da criação. Tudo para não ser pego de surpresa: ‘Ah, eu não sabia disso!’.

Para criar filhos deveríamos fazer a mesma coisa. Antes de pensar em tê-los, refletir se queremos mesmo e do que teremos de abrir mão. Como educá-los, que tipo de escola gostaríamos que freqüentassem. Se a mãe vai ou não parar de trabalhar fora. Com quem ficarão quando precisarmos sair?

Infelizmente muitos de nós não fazemos assim, e quando os filhos chegam, vêm sem manual! A simples leitura de um livro ou de revistas especializadas em bebês já tiraria muitas dúvidas sobre nossos filhos. Foi assim que fiz, tornei-me assinante de uma dessas do gênero. Um dos meus companheiros na educação de meu filho era um livro enorme, escrito por um pediatra, com o qual eu resolvia as dúvidas freqüentes.

Hoje vemos papais e mamães colocando filhotes no mundo sem o mínimo preparo, sem se importar em seguir um padrão. A maioria não consegue colocar limites, formas de amor tão necessárias para se crescer em sabedoria, estatura e graça. A falta de limites, no entanto, é prerrogativa destes tempos modernos. Davi, apesar de ser um grande rei, grande guerreiro, foi um péssimo pai: ausente, omisso, condescendente.

No caso de Adonias filho de Davi, vemos que o mesmo usurpou o trono que seria de Salomão. Davi nunca contrariou Adonias, nunca impôs limites e deu no que deu. Apossou-se de algo que não era seu e viveu sempre sobressaltado. A história não termina bem, como não terminará bem a história com nossos filhos se não o0s educarmos com limites e no temor do Senhor.

(A. P. – Extraído de Pão Diário, 2008, 09 de fevereiro).

UMA FAMÍLIA DECIDIDA

Js. 24.14-15

OBJETIVO: Trazer a cada família o desafio da consagração de servir integralmente ao Senhor.

INTRODUÇÃO: ‘A maior decisão que alguém pode ter não é o que será ou o que terá na vida, mas como viverá a sua vida’ (Golda Meyr – 1ª Ministra de Israel na década de 1970).

CONTEXTO: Josué viveu aproximadamente no ano 1250 a.C. e participou da invasão e conquista da terra de Canaã. Foi o líder que substituiu Moisés, quando de sua morte. O texto está inserido na narrativa que leva o nome de Josué, após terem dominado e controlado todas as nações ou cidades-estado que haviam na terra prometida. Josué está com aproximadamente 110 anos e sabe dos perigos do povo sair do caminho da obediência ao Deus de Israel. Sabendo que seus dias já eram avançados, reúne a liderança das tribos e os exorta para que tomem a decisão de servir a Deus.

TRANSIÇÃO: Hoje também existe o risco de alguém sair do caminho da obediência à Palavra de Deus. Quero, portanto refletir sobre o tema: UMA FAMÍLIA DECIDIDA.

I – UMA FAMÍLIA DECIDIDA ASSUME ABANDONAR AS PRÁTICAS ANTIGAS.

a – Josué também estava sob uma cultura contaminada.

1. Deuses do passado.
1.1 – Deuses dos caldeus.
a) Adrameleque = ‘Adar é rei’. Adorado a noroeste da Mesopotâmia e exigia-se o sacrifício de crianças no fogo.
b) Anameleque = ‘Anu é rei’. Deus babilônico que também exigia sacrifício de crianças no fogo.
c) Aserá ou Aserim (Santidade ou Santa) = deusa representada despida, montada num leão. Era uma prostituta divina adorada num ambiente de prostituição sagrada.
1.2 – Deuses do Egito.
a) Josué pode ter sido um guerreiro nos exércitos de Faraó, e teve o trabalho de organizar o exército de escravos hebreus, por isso conhecia a realidade dos deuses do Egito e suas práticas decorrentes, bem como a influência de tais deuses e tais práticas no meio do povo de Israel.
b) Havia uma diversidade:
• Animais: Boi, crocodilo, sapo, falcão, babuíno, musaranho, cão, lobo, chacal, gato, leão, hipopótamo, carneiro, vaca, gavião, ganso, abutre, serpente.
• Sol, Lua e Estrelas.
• Trovão, Relâmpagos, Vulcões.
• Espíritos de mortos ou outros espíritos.
c) Diversas modalidades de adoração e envolvimentos com superstições, auto-flagelos, medos e terrores.

2. Deuses do presente.
1.1 – Deuses dos amorreus.
1.2 – A adoração dos amorreus, denominação generalizada dos povos cananeus, era provida de sacrifícios com a queima de crianças e virgens, de atos de adoração com prostituição e imoralidades, bebedices e glutonarias e outros vícios degenerativos da moral, da ordem e da saúde.

b – Josué discernia os males oriundos dos outros deuses.

1. Seguir a deuses não é mera religiosidade metafísica, mas é assumir práticas que determinam comportamentos.

2. Práticas e comportamentos assumidos como conseqüência de servir outros deuses seja do passado ou do presente, trazem males em todos os seguimentos do relacionamento e da existência humana.

3. Alguns males oriundos da prática de servir a outros deuses:
3.1 – Deuses de Ur.
a) Idolatria.
b) Grosseira superstição, pois seguiam astros e corpos celestes.
c) Imoralidade.
3.2 – Deuses do Egito.
a) Idolatria.
b) Desapego e desafeto familiar, visto que certos deuses exigiam sacrifícios humanos, como a queima dos próprios filhos.
c) Imoralidade.
d) Vícios.
e) Doenças.
f) Desordem e caos social.

c – Josué resolveu abdicar de qualquer suposta vantagem.

1. Josué se chamava Oséias, que significa ‘salvação’.
1.1 – O nome de Josué significa ‘Yahweh é salvação’.
1.2 – Foi-lhe dado por Moisés (Nm. 13.16).

2. Josué foi um ‘tipo’ de Cristo, pois conduziu o povo a uma nova qualidade de vida na terra prometida.

II – UMA FAMÍLIA DECIDIDA ASSUME ABRAÇAR OS PRINCÍPIOS DE DEUS.

a – Josué teve discernimento dos valores dados por Yahweh.

1. Josué saiu do Egito ainda jovem e foi um braço direito para o trabalho do libertador Moisés.

2. Acompanhou toda a trajetória do povo hebreu nos quarenta anos pelo deserto e aprendeu o temor ao Senhor, sendo um dos espias que foram fazer reconhecimento na terra de Canaã, e juntamente com Calebe herdou a terra.

3. Pelo seu temor e obediência ao Senhor, foi designado sucessor de Moisés e grandemente usado na conquista e distribuição da terra prometida.

b – Josué assumiu a decisão de seguir e servir ao Senhor.

1. Josué estava aqui com 110 anos de vida. Certamente já se passaram muitos anos desde que entraram na terra prometida.

2. Como estrategista e observador Josué tomou conhecimento da prática de vida dos povos a volta de Israel em sua nova terra.

3. Observou os riscos de Israel se enveredar nas práticas e padrões de comportamento que tinham esses povos pagãos.

4. Observe sua exortação em Js. 23.6-7: ‘Por isso se esforcem para obedecer fielmente a tudo o que está escrito no Livro da Lei de Moisés. Não desprezem nenhuma parte desta Lei para que assim não se misturem com esses povos que ainda vivem entre vocês. Também não falem os nomes dos seus deuses, nem jurem por eles; não os adorem, nem se curvem diante deles’.

5. Josué era conhecedor de todos os cultos e divindades do Egito e de outros povos a sua volta.

6. Josué fez sua escolha, baseado no temor de Deus e nos valores transformadores que o conhecimento de Deus lhe conferiu: ‘Eu e a minha casa serviremos ao Senhor’ (Js. 24.15).

III – UMA FAMÍLIA DECIDIDA NOS DEIXA UM DESAFIO E UM EXEMPLO COMO LEGADO.

a – É possível sermos cristãos sem abraçarmos esse legado.

1. Josué e sua família é exemplo de decisão ao serviço de Deus para cada família cristã; contudo é possível sermos cristãos sem abraçarmos este legado.

2. É possível uma família ser cristã e não servir ao Senhor?
2.1 – É possível quando vivemos nossa relação com Deus baseados apenas nos conceitos da religião e não em um relacionamento pessoal através de Cristo Jesus.
2.2 É possível quando nos associamos aos pensamentos e práticas da sociedade que está a nossa volta, corrompida pelo pecado.
2.3 – É possível quando não fazemos distinção entre Deus em sua revelação e outras formas de culto e aproximação como se o ecumenismo profano fosse uma forma de nos aproximar de Deus.
2.4 – É possível quando não assumimos nossa diferença diante do mundo: ‘não se misturem com esses povos que ainda vivem entre vocês’ (Js. 23.7).

3. Seguir o exemplo de Josué e sua família certamente redundará em muitas bênçãos em sua vida e em sua família.

b – É possível prestar desserviço ao invés de serviço.

1. ‘Eu e a minha casa serviremos ao Senhor’ – disse Josué.
1.1 – Servir ao Senhor não é meramente ser religioso.
1.2 – Servir ao Senhor não é meramente freqüentar uma Igreja.
1.3 – Servir ao Senhor é se envolver em todas as práticas decorrentes de seus valores e mandamentos revelados em sua Palavra.

2. Pode uma família prestar um desserviço a Deus?
2.1 – Quando limita seu relacionamento com Deus às raias da religiosidade.
2.2 – Quando o comportamento e prática de vida estão divorciados e dissociados do culto, pois se pode prestar um belo culto externo quando o coração está longe de Deus.
2.3 – Quando não damos testemunho digno de Deus.

3. Pode uma família prestar um desserviço à Igreja a qual congrega?
3.1 – Quando vive apenas no âmbito da religiosidade.
3.2 – Quando se comporta apenas como espectador e não como integrante do corpo local.
3.3 – Quando não se dispõe ao envolvimento e participação suprindo necessidades de serviços locais.

CONCLUSÃO: ‘E agora, José?’ – pergunta Josué.
‘Eu e a minha casa’.
Você ou sua família já fez a escolha de Josué (vs. 15)?
Sua família (ou você) tem sido fiel a escolha de servir ao Senhor?

segunda-feira, 12 de maio de 2008

DESPERTA PARA A RENOVAÇÃO DE SUA FAMÍLIA -II-

Com o triste e inaceitável ‘Caso Isabela’ na mídia o tempo todo neste mês que passou, ficamos sabendo muitas coisas novas. Cerca de 70.000 crianças no Brasil são espancadas todos os anos. Destas, cerca de quatro mil morrem.

O que está acontecendo com as famílias? Pensamos que estes fatos são novos e nos assustamos. Ledo engano o nosso. Espancamento e mortes acontecem desde que a primeira família existiu. É só voltar para as páginas da Bíblia e se verá casos e mais casos assim.

A família, esta instituição de Deus que foi criada para ser um ninho acolhedor, desde que entrou o pecado no mundo, tornou-se um ninho de cobras. Muitas vezes o lar se torna ambiente para maus tratos, para estupros, para opressão e repressão, para incestos e muitos outros tipos de dor e sofrimento. ‘Lar, doce lar’? Infelizmente, muitas vezes a família está longe de poder pendurar esta plaqueta na porta, ou ostentá-la como plaqueta no jardim da frente, ou num vaso na área de entrada da casa!

Graças a Deus pela ‘graça comum’! O que é isto? É a ação bondosa e preservadora de Deus sobre a humanidade. Por isso, ainda temos lares que são ninhos de amor. A ‘graça comum’ capacita a pessoas a viverem ainda dentro da sombra da imagem e semelhança de Deus, atingida pelo pecado na Queda da primeira família, nossos primeiros pais.

Quando o Evangelho alcança uma família, a mesma é potencializada de forma especial para vivenciar os princípios de Deus e assim ser, de fato, um ninho que acolhe. Seu lar tem se tornado, cada vez mais, um lugar acolhedor? O marido, a esposa, os filhos, têm o maior prazer em voltar para casa, porque lá, sabem que serão amados e acolhidos?

Que o Senhor abençoe o seu lar!

Rev. Emiliano.

A FAMÍLIA DEVE SER NINHO QUE ACOLHE


II Tm. 1.3-5

OBJETIVO: Incentivar cada família a ser um ninho acolhedor, seja no âmbito emocional e relacional, seja no âmbito da fé visando a formação da família nos caminhos do Senhor.

INTRODUÇÃO: O Salmo 27.10 afirma que pode haver famílias não acolhedoras. ‘Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá’. Aqui e ali temos visto mães que abandonam seus pequeninos recém nascidos. Aqui e ali temos visto famílias que maltratam seus filhos.

CONTEXTO: As Cartas Pastorais foram escritas no fim do ministério do Apóstolo Paulo, pelos idos dos anos 64 ou 66 d.C. com a intenção de orientar e fortalecer os pastores da região da Ásia.

TRANSIÇÃO: Quero refletir nesta oportunidade sobre o seguinte tema: A FAMÍLIA DEVE SER NINHO QUE ACOLHE.

I – A FAMÍLIA COMO NINHO QUE ACOLHE PROMOVE HERANÇA DE FÉ E TEMOR NO SENHOR.

a – A fé foi uma herança viva passada na família de Timóteo.

  1. Timóteo era filho de pai grego (pagão) e de uma mãe judia, e fora criado sob a forte influência de sua mãe e de sua avó, onde a fé foi transmitida como herança valiosa.

1.1 II Tm. 1.5Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe, Eunice, e estou convencido de que também habita em você’.

  1. Paulo aponta para o fato de que Timóteo sabe as sagradas letras desde a infância e que estas lhe apontavam o caminho da salvação e da vida eterna.

2.1 II Tm. 3.15 ‘... desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus’.

b – A família é o depositário da fé para as gerações que virão.

  1. A experiência de formar ou degenerar a fé tem seu melhor ambiente na infância.

1.1 Ilustração: ‘Os livros que compõem a trilogia intitulada ‘Fronteiras do Universo’, escritos por Philip Pullman, e publicados em 1995, já possui o seu primeiro volume transformado em filme que recebeu o mesmo nome do livro: ‘A Bússola de Ouro’ (ou Os Reinos do Norte, em Portugal). A grande ênfase dada na trilogia e no filme é saga da morte de Deus e de ter se tornado um ser desnecessário[1].

  1. Transmita a herança da fé em sua família.

2.1 Pr. 22.6Ensina a criança no caminho em que deve andar’.

2.2 – Ensinar a criança não é meramente apontar o caminho, mas andar no caminho com a mesma para que aprenda na prática.

  1. Pais, não esperem seus filhos crescerem para perceber a importância da Palavra de Deus na vida deles.

3.1 – Assuma ensiná-los.

3.2 – Assuma andar com eles no caminho.

3.3 – Seja exemplo e padrão para seus filhos.

  1. Mesmo os adultos podem ser educados ou reeducados nos fundamentos da Palavra de Deus e ter seus valores e procedimentos moldados, mudados e transformados conforme a vontade de Deus.

II – A FAMÍLIA COMO NINHO QUE ACOLHE PROMOVE UM TESTEMUNHO QUE SE ESPALHA.

a – Não existe verdadeira fé divorciada de verdadeiro testemunho.

  1. Salvação para o apóstolo Paulo não é um mero ato de fé que lhe garante a entrada no Reino de Deus, mas é um processo de transformação na vida daquele que verdadeiramente crê em Cristo Jesus.

1.1 – O poder do Evangelho na vida de Timóteo se mostra evidente.

1.2 At. 16.2 ‘... dele davam bom testemunho os irmãos em Listra e em Icônio’.

  1. Timóteo vivia sua fé de modo tão prático e real que seu comportamento indicava o tipo de compromisso que havia assumido com Jesus.

b – O testemunho cristão não é automatizado na conversão.

  1. Paulo escreve para Timóteo demonstrando que a Escritura pode moldar o caráter de quem nela é treinado.

1.1 II Tm. 3.16-17Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra’.

  1. Ter um testemunho coerente com o Evangelho de Jesus não é algo que se mecaniza pelo simples fato de se tornar membro de uma Igreja ou mesmo de se passar pela verdadeira experiência da conversão.

  1. Ter um testemunho coerente com o Evangelho de Jesus é fruto da formação e desenvolvimento do caráter baseado nos princípios e valores deste Evangelho.

III – A FAMÍLIA COMO NINHO QUE ACOLHE PROMOVE A DISPOSIÇÃO MISSIONÁRIA.

a – Cada família cristã é uma família missionária.

  1. Percebemos o ardor pela causa de Cristo presente na família de Timóteo narrado em poucas linhas, seja no texto de Atos, seja nas cartas do apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo.

  1. Uma família como ninho que acolhe é uma família que forma também o vigor e a participação da família nas causas do Evangelho.

  1. Ser família missionária não se manifesta apenas em ir ou enviar um dos seus para um lugar distante, mas sim ser uma família que sempre está pronta a comunicar pela vida e pela palavra as verdades do Reino de Deus.

b – Uma família como ninho que acolhe vive o amor em ação.

  1. Uma família como ninho que acolhe vive o amor em ação dentro do convívio do lar através de relacionamentos saudáveis e restauradores.

1.1 – É natural que haja situações de diferenças e até mesmo de atritos entre os partícipes da família, porém sempre haverá lugar para o perdão e para a restauração.

1.2 – A família cristã como ninho acolhedor não é aquela onde não existem falhas, mas aquela onde as falhas são corrigidas.

  1. Uma família como ninho acolhedor vive o amor em ação nos relacionamentos externos abençoando todos aqueles que passam pelo seu convívio.

2.1 II Co. 2.14-15Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo e por nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento; porque para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo’.

CONCLUSÃO: Não basta apenas sermos famílias.

É necessário sermos famílias que sejam verdadeiros ninhos que acolham e agasalhem.

Num primeiro momento a família acolhe os seus.

Num momento mais lato a família acolhe qualquer pessoa ao seu alcance com o intuito de conduzí-la ao conhecimento salvador e transformador do Evangelho de Jesus Cristo.

Implemente em sua família este ambiente de ninho acolhedor.



[1] http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/?q=node/368

segunda-feira, 5 de maio de 2008

DESPERTA PARA A RENOVAÇÃO DE SUA FAMÍLIA -I-

A família é a mais fundamental das relações humanas. A família é uma instituição de Deus criada para ser bênção à humanidade. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se prática comum, até mesmo no conceito de muitos cristãos. Homens e mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão perturbados pelo conflito com os mesmos. Muitos outros simplesmente negligenciam a responsabilidade e deixam os filhos sem qualquer cuidado.

Muitos lares, hoje em dia, já não podem mais usar a frase "Lar, Doce Lar", pois não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono. Tantos lares cheios de tragédias e infelicidades.

A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra.

Se você tem dificuldade com um aparelho recém adquirido, logo então você percebe que não leu devidamente o Manual do Usuário. O fabricante que o escreveu, sabe mais sobre o aparelho do que você. Leia o manual para resolver o problema.

Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "Manual do Usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o Manual, a Bíblia. O alvo de Deus é que cada família seja uma bênção à humanidade.

A FAMÍLIA É UMA BÊNÇÃO DE DEUS À HUMANIDADE

Sl. 128

OBJETIVO: Ensinar que a família é projeto de Deus como fonte de bênção para a humanidade.

INTRODUÇÃO: Relacionamentos, perdas, diálogo, trabalho, adolescência, sexualidade, orientação profissional, drogas, finanças e tantas outras questões importantes dizem respeito à convivência familiar. A família está cercada de problemas e desafios. Como ser uma família abençoada e abençoadora?

CONTEXTO: Este Salmo faz parte de um conjunto de salmos que se cantavam nas escadarias do templo de Jerusalém, em dias festivos do povo judeu, invocando as bênçãos de Deus.

TRANSIÇÃO: Crises e problemas já fizeram ou fazem parte da história de sua família? A solução está no projeto de Deus para a família. Quero refletir nesta oportunidade sobre o tema: A FAMÍLIA É UMA BÊNÇÃO DE DEUS À HUMANIDADE.

I – O PROJETO DE DEUS PARA A HUMANIDADE PREVIU A BASE DA SOCIEDADE NA FAMÍLIA.

a – A família seria a Célula Máter da sociedade.

  1. Quando o Criador traz a humanidade à existência, Ele o faz através da instituição da família.

1.1 Gn. 1. 27-28Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra’.

1.2 – A tarefa de multiplicar, encher a terra e administrar toda a criação de Deus foi dada, a priori, à família.

  1. A família seria a base sobre a qual a existência e as relações humanas se realizariam atingindo a mais alta qualidade em todos os níveis.

b – A família seria abençoada na comunhão com o Criador.

  1. Uma vez criada a família como Célula Máter da humanidade, ‘Deus os abençoou’.

1.1 – Para todas as coisas criadas repete-se o refrão da aprovação de Deus dizendo: ‘E viu Deus que isto era bom’.

1.2 – Para a humanidade criada com base na família apresenta-se o mesmo refrão da aprovação de Deus com maior amplitude e significado: ‘E viu Deus que isto era muito bom’.

  1. Gênesis ensina que o Senhor Deus estava presente com esta família todos os dias de maneira pessoal e imanente.

  1. A família sendo saudável redundaria numa humanidade saudável e abençoada.

II – O PROJETO DE DEUS PARA A HUMANIDADE PREVÊ FAMÍLIAS ABENÇOADORAS.

a – Após a Queda a família ainda é a Célula Máter.

  1. Uma vez acontecido o pecado naquela primeira família, a Célula Máter, toda a humanidade se tornou pecadora.

  1. A família, atingida pela corrupção do pecado enfraquece-se em sua relação com Deus uns com os outros.

2.1 – A comunhão com o Criador é quebrada, pois Deus, em sua santidade, não pode conviver com o pecador. Deus os expulsa do Jardim do Édem.

2.2 – A comunhão entre os pares foi afetada e agora culpavam um e outro pelo pecado.

2.3 – Atritos, brigas e mortes vão se tornando realidade na vida humana devido a entrada do pecado e a perda da comunhão e intimidade com o Criador.

  1. Embora atingida pelo poder e corrupção do pecado, a família ainda é a Célula principal da sociedade humana e ainda reflete a imagem do caráter do Criador.

b – Após a Queda a família ainda é abençoa na comunhão.

  1. A mensagem da Bíblia guarda a chave da porta do Édem.

1.1 – Deus nos amou de tal maneira que providenciou nosso retorno à comunhão com Ele.

1.2 – Jesus é a porta de acesso à comunhão com o Deus criador.

1.3 – É preciso receber Jesus como seu Salvador pessoal, pois Ele é a porta.

  1. O Salmo 128 demonstra que a família que teme ao Senhor, o leva a sério, cultiva com Ele comunhão e busca fazer sua vontade, é abençoada.

2.1 Sl. 128. 1-2Como é feliz quem teme o Senhor, quem anda em seus caminhos! Você comerá do fruto do seu trabalho, e será feliz e próspero’.

  1. Quando a família, seja toda ou parcial, é restaurada à comunhão com o Deus criador, a bênção de Deus é derramada numa nova perspectiva.

3.1 – Sua esposa não será uma adversária que disputa com o marido, antes é comparada àquela que produz todo tipo de bons frutos.

a) Sl. 128.3a ‘Sua mulher será como videira frutífera em sua casa.

3.2 – Os filhos não serão apenas um peso e problemas a serem geridos, mas serão vida e alegria.

a) Sl. 128.3bSeus filhos serão como brotos de oliveira ao redor da sua mesa’.

c – Após a Queda a sociedade ainda é abençoada na família.

  1. Uma família abençoada é uma família abençoadora.

1.1 – É o que Deus espera de você!

1.2 – É o que Deus espera de sua família!

  1. Deus quer abençoar a sociedade através da família.

2.1 – Vemos todos os dias desgraças nos meios de comunicação envolvendo famílias.

a) Ilustração: ‘Caso Isabela[1].

b) Ilustração: ‘Caso de Elisabeth Fritzl, em Amstetten, na Áustria, seqüestrada pelo pai Josef Fritzl, que a engravidou várias vezes[2].

2.2 – Mais que nunca a família precisa estar dentro da comunhão com Deus para ser abençoada e ser abençoadora na sociedade e para uma sociedade melhor.

2.3 Sl. 128. 4Assim será abençoado o homem que teme o Senhor!’.

  1. O Salmista fala de ver a prosperidade da nação, a partir da bênção e da prosperidade derramada sobre a família.

3.1 Sl. 128. 5-6Que o Senhor o abençoe desde Sião, para que você veja a prosperidade de Jerusalém todos os dias da sua vida e veja os filhos dos seus filhos. Haja paz em Israel!’.

  1. Se a família é alcançada com a comunhão e restauração proposta em Cristo, teremos uma sociedade transformada e abençoada com valores que darão uma nova qualidade e novo nível de vida à humanidade.

CONCLUSÃO: Sua família pode ser melhor!

Sua família pode ser uma bênção!

Este é o projeto de Deus para sua família no meio de nossa sociedade corrompida.



[1] (http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/04/30/caso_isabella_ciume_foi_motivacao_do_crime_diz_policia_1292555.html).

[2](http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2858064-EI8142,00.html).