segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A REALIDADE DA FÉ CRISTÃ SE MANIFESTA NO AMOR AOS OPRIMIDOS

Tg. 2. 14-26


OBJETIVO: Apresentar a tese bíblica de que a verdadeira fé só é possível quando demonstrada por uma vida de obras no engajamento do Reino de Deus.


INTRODUÇÃO
: Se a fé é um elemento não visível, se é algo subjetivo, como provar que a possuímos?


CONTEXTO: A Epístola de Tiago, o irmão do Senhor, é desde os tempos mais primitivos do Cristianismo um grande desafio de vida e um termômetro perfeito da fé da Igreja, posto que ela não permite a alma raciocinar os mistérios de Deus e divagar pelos corredores da razão investigativa e discursiva. Ela nos põe diante das situações do cotidiano onde somos chamados a viver a fé. A síntese da carta está na afirmação de Tiago 1:27: ‘A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo’.


TRANSIÇÃO: Como o cristão pode provar que sua fé é verdadeira e está longe de ser mero discurso? Olhando para esta pergunta me proponho refletir nesta oportunidade sobre o tema: A REALIDADE DA FÉ CRISTÃ SE MANIFESTA NO AMOR AOS OPRIMIDOS.






I – A FÉ APENAS DOGMÁTICA PODE SER TEÓRICA.

1. Apenas dizer que crê é prova suficiente de fé?
a) Tiago expressou este conceito de forma tão radical que fechou a porta para a existência de uma fé meramente teórica.
b) Tg. 2.19 ‘Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem — e tremem!’.
c) O Senhor Jesus, filho de Maria e José como Tiago, apontou para esta mesma qualidade da fé que foge a esfera teórica, quando disse: ‘Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão! Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus’ (Mt. 7.19-21).

2. Será que existem cristãos que vivem apenas de uma fé falada e pouco praticada?

3. Como reformados, reconhecemos a incapacidade do cristão em ser completamente obediente, contudo não podemos ceder lugar ao comodismo de uma fé fria e sem obras.

4. CFW – CAPÍTULO XVI – DAS BOAS OBRAS.
a) § IV – ‘Os que alcançam pela sua obediência a maior perfeição possível nesta vida estão tão longe de exceder as suas obrigações e fazer mais do que Deus requer, que são deficientes em muitas coisas que são obrigados a fazer’.
b) § II – ‘Estas boas obras, feitas em obediência aos mandamentos de Deus, são o fruto e as evidências de uma fé viva e verdadeira; por elas os crentes manifestam a sua gratidão, robustecem a sua confiança, edificam os seus irmãos, adornam a profissão do Evangelho, tapam a boca aos adversários e glorificam a Deus, cuja feitura são, criados em Jesus Cristo para isso mesmo, a fim de que, tendo o seu fruto em santificação, tenham no fim a vida eterna’.

5. A credencial da verdadeira fé são as obras que a acompanham, portanto não existe salvação sem obras, visto não existir sem obras a fé verdadeira e salvadora.


II – A FÉ SALVADORA É PRÁTICA.

1. Qual é mais fácil de ser demonstrada: a fé ou as obras?
a) Tg. 2.18 ‘Mas alguém dirá: Você tem fé; eu tenho obras. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras’.

2. Fé e obras são dois lados de uma mesma moeda: uma não pode existir sem a outra.

3. A religião pura em Tiago não se resume em ser solidário com os que sofrem a exclusão social, mas, também, o cuidado pessoal do ser (guardar a si mesmo da corrupção que há no mundo).
a) Quem você é realmente indica a realidade de sua fé.
b) O que você faz em relação ao oprimido é outro indicativo.
c) Tiago ensinou que o ‘espírito está para o corpo assim como as obras estão para a fé’ (Tg. 2.26).

4. Subtrair qualquer uma destas duas dimensões (Fé e Obras) é macular a pureza da religião proclamada em Tiago e na Escritura como um todo.
a) A Escritura nos questiona assim como Deus a Caim: ‘Onde está teu irmão?’ (Gn. 4:9).
b) A Escritura nos conclama a andar com Deus assim como Deus falou a Abraão: ‘Anda em minha presença e sê perfeito’ (Gn. 17:1).

5. Possuir apenas um bom discurso divorciado da prática pode evidenciar conhecimento e religiosidade, mas nunca serve como atestado da fé verdadeira e salvadora em Cristo Jesus.


III – EXEMPLOS DE PRÁTICA DA FÉ SALVADORA.

1. Martinho Lutero quando do rompimento com a Igreja Católica Romana, em 1517, encontrou certa dificuldade em compatibilizar o ensino de Tiago com os do apóstolo Paulo.
a) O apóstolo Paulo expõe como ninguém a miserabilidade do homem enquanto pecador, e a insuficiência de suas obras para alcançar a salvação por si só.
b) Tiago expõe de forma sucinta e clara que a verdadeira fé se evidencia em frutos ou obras em obediência aos princípios divinos e que agradam a Deus.

2. Tiago, o amado irmão de Jesus Cristo, pinça da história sagrada dois exemplos de pessoas que foram chamadas para ser do povo de Deus e provaram com suas obras.
a) Abraão.
• Tg. 2.21-24 ‘Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar? Você pode ver que tanto a fé como as obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras. Cumpriu-se assim a Escritura que diz: Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça, e ele foi chamado amigo de Deus. Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé’.
• A fé de Abraão foi uma fé obediente.
b) Raabe.
• Tg. 2.25 ‘Caso semelhante é o de Raabe, a prostituta: não foi ela justificada pelas obras, quando acolheu os espias e os fez sair por outro caminho?’.
• A fé de Raabe foi uma fé obediente.

3. O maior bem que o cristão pode fazer a alguém é conduzir uma pessoa à vida eterna em Cristo, mas isto não o isenta de prestar qualquer tipo de socorro temporal ao oprimido que lhe próximo.


CONCLUSÃO: A realidade da fé cristã se manifesta no amor aos oprimidos.
Ou o cristão prova sua fé através da prática das boas obras em obediência aos preceitos divinos ou não existe verdadeira fé e, por conseguinte não está salvo.
Abençoe outros a sua volta, porque você foi e é abençoado por Deus com a vida eterna e com toda sorte de bênçãos em Cristo.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

COMO PODE O CRISTÃO AMAR OS OPRIMIDOS?

Rm. 12.9-21


OBJETIVO: Ensinar que o cristão deve ser um imitador de Deus e que o amor verdadeiro deve fluir de nossa vida em todas as direções para com os que carecem de amor.

INTRODUÇÃO: ‘Falar é fácil, fazer é que são elas’

CONTEXTO: A Epístola aos Romanos é o mais profundo e detalhado compêndio de teologia retratado na Bíblia. Como faz em todas as cartas, a primeira parte é teórica e a segunda parte prática. Romanos poderia ser dividida da seguinte forma: 1-11 Teoria; 12-16 prática.

TRANSIÇÃO: Colocar em prática qualquer princípio exige certa dose de determinação e disciplina. O tema de nossa reflexão nesta ocasião é a pergunta: COMO PODE O CRISTÃO AMAR OS OPRIMIDOS?


I – O AMOR NÃO É APENAS UM SENTIMENTO.

a – Grande parte dos cristãos baseia sua vida nos sentimentos.

1. É muito comum encontrarmos cristãos em crise existencial com a própria fé ou a sua salvação.
a) Muitos cristãos baseiam a vida cristã apenas nos sentimentos e emoções alcançadas no momento de louvor no culto.
b) Tais cristãos sofrem na fé quando o sentimento e as emoções faltam.
• Não se arrepiaram durante o culto.
• Não sentem que estão salvos em contraste com o próprio pecado que aparece e acontece em sua vida.
• Um dissabor qualquer no relacionamento com outros e o sentimento de culpa sobressai.

2. É aqui que muitos cristãos desanimam da carreira da fé, porquanto o sentimento não está favorável devido a uma série de problemas que possivelmente foram se avolumando.

b – O Amor não é apenas um sentimento.

1. Os ensinos de Jesus e de toda a Escritura é que amemos como Ele nos amou.

2. Se o amor fosse o sentimento, jamais esse mandamento poderia ser praticado. Mas amor é ação positiva em direção a pessoa amada.

3. Ilustração: ‘Amai os vossos inimigos’ (Mt 5.44). A prática deste mandamento não implica em sentimentos, mas em ações positivas na direção daquele que se posiciona como inimigo.

4. Paulo dá a mesma receita neste texto onde se baseia nossa exposição.
a) Rm. 12.14 ‘Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem’.
b) Rm. 12.17 ‘Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos’.
c) Rm. 12.20 ‘Ao contrário: Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele’.

5. O Amor como um mero sentimento traz decepção e amargura, mas quando encarado como atitude positiva abençoa quem ama e quem é amado.


II – O AMOR É CONDIÇÃO ÚNICA COMO CREDENCIAL DO CRISTÃO.

a – Amar é a credencial do Reino na vida do cristão.

1. O amor não é uma alternativa na vida do cristão. A partir dos princípios exarados nas Escrituras, cristão algum tem o direito de amar ou não amar.

2. Amar é ‘conditio sine qua non’ no caráter daquele que já experimentou o amor de Deus.
a) Rm. 5.5 ‘E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu’.
b) Rm. 12.9-10 ‘O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom. Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios’.

3. O cristão que está no processo de crescimento e amadurecimento desenvolve esse amor prático como qualidade da natureza divina nele implantada.

4. Então o amor se transforma em atitudes vai impulsionar o cristão na direção dos oprimidos à sua volta, e suas ações irão afetar a vida dos que carecem de ajuda.

b – Amar os oprimidos não se limita a ajudar pobres e indigentes.

1. Geralmente quando se fala em amar os oprimidos nos vêm à mente de figuras de pessoas em extrema pobreza e miséria.

2. Esse é o quadro típico, mas não é tudo.
a) A sua volta pode haver quadros de extrema pobreza e são de fato pessoas oprimidas que precisam de ajuda material.
b) Mas talvez, à sua volta pode haver pessoas oprimidas apenas na alma, enquanto que financeira e materialmente esta pessoa pode ter com sobra.
• Amar os oprimidos inclui também os oprimidos pelo diabo.
• Amar os oprimidos inclui também os oprimidos por problemas psicológicos que os afligem.
• Amar os oprimidos inclui também os que sofrem opressões dentro de casa com um casamento mau administrado, com pais que são dominadores, com irmãos que exploram os menores, etc...

3. O amor que se transforma em atitudes curativas e restauradoras de toda sorte de opressão é o que Deus espera que cada cristão vivencie, pois seu amor (Άγαπη) já foi derramado no coração de cada um deles quando nasceram de novo em Cristo.

4. Amor ao próximo sem incluir amor pela salvação do próximo é mero humanismo.


III – O AMOR ABRANGE A OBEDIÊNCIA PRÁTICA AOS MANDAMENTOS DO REINO DE DEUS.

a – O poder transformador do Evangelho está na obediência prática e não na fé morta.

1. O Evangelho não transformou mais o mundo porque para muitos o Evangelho é apenas uma mera teoria e religiosidade mística.

2. O Evangelho de fato é místico, pois estabelece um contato com o espiritual, com o sobrenatural, com o místico.

3. O Evangelho também é teórico, pois das verdades fundamentais do Evangelho se depreende diversos conceitos e enunciados para melhor compreensão teológica.

4. Mas o que manifesta o poder transformador do Evangelho de forma visível e mensurável, não só aos olhos do cristão, mas também do mundo ao redor é a prática do amor.
a) Jo. 13.34-35 (NVI) ‘Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros.Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros’.

b – Paulo oferece algumas atitudes práticas para o amor em ação.

1. Rm 12.9 ‘O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom’.
a) O apego ao bem é uma atitude e não um mero sentimento.

2. Rm. 12.10 ‘Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios’.
a) Preferir em honra aponta para a maneira como nos relacionamentos na prática uns com os outros.
b) Isto é uma atitude e não um mero sentimento.

3. Rm. 12.11 ‘Nunca lhes falte o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor’.
b) Fervor é um espírito em ebulição carregado de ações.
c) O fervor de espírito é uma atitude que te eleva em direção a Deus e te leva em direção ao amor prático e não um mero sentimento.

4. Rm. 12.12 ‘Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração’.
a) A tríade indispensável para um espírito fervoroso.
• Alegria na esperança.
• Paciência na tribulação.
• Perseverança na oração.
b) ‘As maiores Igrejas do mundo, não tem apenas um sistema de Células onde todos podem participar da vida em comunidade, elas também são conhecidas por sua oração’ .

5. Rm. 12.13 ‘Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade’.
a) Compartilhar necessidades implica em ações de socorro e prestação de ajuda, material, emocional ou espiritual.
b) Praticar hospitalidade implica em abrir as portas de sua casa ou abrir seu bolso e oferecer condições de abrigo descente para quem está de passagem e precisando de sua ajuda.

6. Rm. 12.14 ‘Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem’.
a) Abençoar pode ir muito além de uma palavra distante e muitas vezes vazia e mero clichê evangélico. Qual é o tipo de bênção que a pessoa está precisando no momento?
b) Amaldiçoar também pode ser visto da mesma forma. O sábio Salomão ensina em Provérbios que ‘se você sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisto está pecando’.

7. Rm. 12.15 ‘Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram’.
a) Alegria pode se manifestar em um sentimento, porém também em atitudes e ações.
b) Chorar pode muitas vezes se dar sem o gotejar de uma única lágrima, mas em ações que consolam quem está em pranto.

8. Rm. 12.16 ‘Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos’.
a) O orgulho e ufania podem ser sentimentos, mas não ficam apenas no coração, porém se transformam em ações que diminuem o próximo.
b) ‘Ter o mesmo sentimento’ é algo prático como valorização e condescendência e se tornam em atitudes que ajudam o oprimido a se levantar de sua condição de baixa auto-estima e encarar a vida de frente.

9. Rm. 12.17 ‘Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos’.
a) Paulo fala de ‘esforçai-vos por fazer o bem’ (ARA); e nisto não pode estar presente o mero sentimento, mas o princípio está carregado de ações práticas.

10. Rm. 12.18 ‘Façam todo o possível para viver em paz com todos’.
a) Ter paz é mais que o clichê da Miss Universo: ‘Desejo a paz mundial sobre todos os habitantes do planeta’.
b) O apóstolo usa um advérbio de intensidade e não de tempo: ‘quanto’ e não ‘quando’.
c) Significa que você tem que se empenhar em ações para fazer a paz com todos.

11. Rm. 12.19 ‘Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor’.
a) Há circunstâncias que exigirão a retenção de uma possível ação negativa e em contrapartida deixar tudo nas mãos do Justo e Poderoso Deus, para que Ele tome a vingança e retribua com justiça o mal sofrido pelo fiel.

12. Rm. 12.20 ‘Ao contrário: Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele’.
a) É uma outra contrapartida do ensino de Jesus de ‘amar o próprio inimigo’.
b) Havia um ritual egípcio onde um indivíduo para demonstração de seu arrependimento carregava na cabeça uma bacia cheia de carvão em brasas.
c) Tratar a quem te fere com bondade irá fazer sua consciência queimar e envergonhar-se do mau trato.

13. Rm. 12.21 ‘Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem’.
a) Quando o cristão ama através de atos e atitudes sinceras em obediência aos princípios do Reino, até quem é inimigo se torna amigo.
b) Assim é que se vence o mal com o bem.


CONCLUSÃO: Como pode o cristão amar o oprimido? Esta é nossa pergunta temática de hoje. A resposta é simples: ‘Amor em ação’.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

COMO PODE O CRISTÃO AMAR OS OPRIMIDOS?

‘Igreja & Sociedade’, de Rubem Martim Amorese, presbítero e Consultor Legislativo no Senado Federal, é um livro que todos nós não deveríamos deixar de ler apetitosamente. Há logo de entrada uma pitada que incomoda a qualquer cristão: ‘Quando a solidariedade desaparece numa sociedade consumista, superficial e obcecada por sensações novas, resta ao cidadão acuado, sem valores, sem ideais, sem perspectivas e sem esperança, dar uma picada em si mesmo, normalmente na veia’ .
Essa síndrome de escorpião acompanha os oprimidos e desesperados de nossa sociedade. Mais que nunca, como nos ensina o nosso Senhor na segunda Bem-Aventurança, precisamos a prender a chorar. Chorar a nossa própria pecaminosidade, chorar a pecaminosidade do próximo e chorar os efeitos do pecado na vida humana.
Se tornou comum em nossos dias, encontrarmos ONGs envolvidas com o papel que prioritariamente é da Igreja: sofrer com os males causados pelo pecado. Muitas vezes a dor se torna comum e nos tornamos insensíveis acostumando-nos com o sofrimento humano como se tal fosse a normalidade.
Como nos engajar nesta questão? Nosso Rei e Senhor não se olvidou desta questão em seus ensinos e em sua prática. O texto de Atos 10.37-43 é maravilhoso a respeito de nosso Senhor. Quero destacar aqui apenas os versos 37-38: ‘Sabem o que aconteceu em toda a Judéia, começando na Galiléia, depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com ele’ .
A missão de Jesus é a missão da Igreja. Comece, ou continue a tarefa, amando através do anúncio do Evangelho, mas também da prática, que, por mais simples que seja, pode afetar transformar a vida de alguém para sempre.
Rev. Emiliano
ASSUMINDO O COMPROMISSO PARA COM OS OPRIMIDOS

Rubem Alves, em seu livro ‘O Suspiro dos Oprimidos’ aponta para o fato de que ‘dos protozoários ao homem, todos os organismos têm um problema comum a resolver: a sobrevivência ’. É nesta questão que todos estamos inseridos e responsabilizados, na individualidade e na coletividade. A não sobrevivência de um de nós, afeta a todos a sua volta.
Um dos grandes problemas herdados da pecaminosidade afeta a todos nós, é que nos tornamos insensíveis para com a sobrevivência do próximo. Seguindo as linhas da própria Escritura vamos perceber que, tão logo a morte passou a existir em nosso drama humano, a opressão tomou o seu espaço. Encontramos de cara o assassinato de Abel por seu irmão Caim. A Bíblia é uma síntese da história humana e como tal nos permite algumas interrogações: ‘Quando essa opressão que se tornou em morte teve seu início?’; ou ‘Quanto tempo levou entre a insatisfação de Caim em sua relação com Deus frente a serenidade de alma de seu irmão Abel?’. A opressão começou em um dado momento anterior ao fato que seria cabal e desumanamente consumado. A opressão começou no coração de Caim; e Deus, no seu cuidado e interesse de que o homem aprendesse a vencer as forças opositoras e corrosivas do pecado, que a partir da Queda existia em seu interior, procura Caim e lhe diz ‘eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo’ .
A história humana é uma história de opressão. Segundo Marx, citado por Rubem Alves , o homem sobrevive pela incorporação da natureza a si mesmo. Dela se alimenta para sua sobrevivência. Até aí não haveria problema, se o homem, em sua ânsia pela sobrevivência não se alimentasse da vida de seu igual.
Jesus Cristo, como nosso Redentor e Salvador, vem redirecionar a vida do homem que a Ele se entrega de tal forma que o amor e não a opressão seja o comburente que instigue a vida e a sobrevivência. Ser cristão é olhar para o próximo numa atitude de reconstruir o que o pecado destruiu. Olhe a sua volta e assuma o compromisso de socorrer o oprimido.
Rev. Emiliano
ASSUMINDO O COMPROMISSO PARA COM OS OPRIMIDOS

Lc. 10.25-37


OBJETIVO: Ensinar que o cristão precisa ter um coração amável e pronto a socorrer aos que estão em situações de necessidade, como se fosse o próprio Senhor.

INTRODUÇÃO
: Existem várias perguntas sem resposta nas Escrituras. Certamente elas teriam suas respostas; mas por razões de retóricas ou da inspiração, foram deixadas como pontos abertos para que o cristão pense um pouco mais.
– Jesus: ‘Deus meu, Deus meu. Porque me desamparaste?’.
– Paulo: ‘Que diremos pois? É a Lei, pecado?’.
– Caim: ‘Acaso sou eu tutor de meu irmão?’.
Se Deus tivesse que oferecer uma resposta a pergunta de Caim, qual seria a resposta? A resposta à pergunta de Caim certamente seria: ‘Sim, você é’. Isto porque nem o cristão como indivíduo, nem a Igreja como coletividade, estão no vácuo, mas inseridos em um contexto social onde temos laços de solidariedade uns com os outros.
O que é solidariedade? Solidariedade é o sentimento de quem compartilha do sofrimento alheio, ou se propõe a aliviá-lo. Ser solidário refere-se a um laço ou vínculo entre pessoas, nações e grupos sociais, demonstrando apoio, interesse e ajuda em momentos que requerem ações de socorro.

CONTEXTO: O Senhor Jesus, sendo questionado sobre o cumprimento da Lei, leva seus inquiridores a entender que o amor ao próximo é o mandamento que cumpre a Lei.

TRANSIÇÃO: ‘A menor das boas ações é melhor do que a maior das boas intenções’. Jesus ensinou através da parábola do Bom Samaritano o exercício da solidariedade. Quero refletir nesta parábola sob o tema: ASSUMINDO O COMPROMISSO PARA COM OS OPRIMIDOS.

I – OBSTÁCULOS À DEMONSTRAÇÃO DA SOLIDARIEDADE.

a – A hipocrisia religiosa.

1. Os personagens da história: Um homem assaltado, um sacerdote, um levita, um samaritano.

2. Uma releitura: Uma pessoa necessitada, um pastor, um diácono, um descrente.

3. Dr. Russel Shedd: ‘Religiosidade não significa, automaticamente bondade’.

4. Os religiosos daqueles dias foram hipócritas: a solidariedade não foi manifestada.

5. Jesus sempre foi contra a hipocrisia:
5.1 – Mt. 23.27 ‘Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície’.
5.2 – Mt. 23.3 ‘Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam’.

6. A verdadeira religião:
6.1 – Tg. 1.27 ‘A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo’.

b – Preconceitos.

1. O judeu não mantinha amizade ou relacionamentos com os samaritanos.

2. O preconceito sempre é uma barreira à prática da solidariedade.

3. O texto enfatiza a prática da solidariedade independentemente da raça, religião, etc...

4. Deus não faz acepção de pessoas e cada cristão é chamado a ser imitador de Deus.

c – Indiferentismo.

1. O sacerdote e o levita no texto foram insensíveis ao sofrimento alheio e passaram de largo.

2. Cada oportunidade deve ser aproveitada para fazer o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.
2.1 – Gl. 6.10 ‘Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé’.
2.2 – Cl. 4.5 ‘Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades’.

3. Muitos são insensíveis e indiferentes, alegando que a responsabilidade de socorro é das autoridades constituídas.

4. É o argumento da ‘lei do menor esforço’.

d – Egoísmo.

1. Na parábola podem-se perceber pelo menos três filosofias:
Filosofia dos salteadores O que é teu é meu; vou tomá-lo.
Filosofia dos religiosos O que é meu é só meu; vou guardá-lo.
Filosofia do samaritano O que é meu é teu; vou repartí-lo.

2. Com certeza, o egoísmo tem dificultado o exercício da solidariedade.

3. Enquanto existir egoísmo, o sofrimento continuará existindo e aumentando no mundo.

4. Os cristãos são desafiados a proceder altruisticamente.


II – ATITUDES QUE PROMOVEM A SOLIDARIEDADE.

a – Responsabilidade.

1. O samaritano entendeu que tinha a responsabilidade de ajudar o outro, como ser humano.

2. A responsabilidade de fazer o bem não é do cristão – é de todo ser humano. Somos uma mesma raça.

3. O Evangelho estimula o cumprimento responsável do dever.

4. Jesus exigiu de seus seguidores essa responsabilidade (Mt. 25.31-46).

b – Renúncia.

1. Só um espírito de renúncia pode se aplicar a fazer o bem aos outros.

2. O samaritano estava imbuído deste espírito:
2.1 – Ele interrompeu a sua viagem.
2.2 – Investiu tempo.
2.3 – Investiu dedicação.
2.4 – Investiu dinheiro.

3. A renúncia não é a anulação de si mesmo, mas uma atitude misericordiosa que procura ajudar o semelhante, com as próprias habilidades e recursos individuais.

c – Sacrifício.

1. O samaritano assumiu o auto-sacrifício para prestar solidariedade.
1.1 – Colocou o assaltado, sujo e ensangüentado, em seu próprio animal.
1.2 – Conduziu-o a uma hospedaria (pensão).
1.3 – Gastou de seus bens.

2. Faríamos isso?
2.1 – Você colocaria o assaltado, sujo e ensangüentado, em seu carro limpo?
2.2 – Você colocaria um drogado ou um bêbado em seu carro para socorro em uma clínica?
2.3 – Você pagaria o hospital ou a Clínica até que o indigente fosse recuperado?

d – Liberalidade.

1. O samaritano demonstrou liberalidade em relação ao assaltado.
1.1 – Seus bens.
1.2 – Seus recursos.

2. É necessário que a Igreja de Cristo assuma o compromisso de agir conforme os princípios do Evangelho.

3. O Pacto de Lausane foi um pacto feito em nome de todos os evangélicos numa reunião ocorrida em 1974, com lideranças evangélicas de todo o mundo buscando a reorientação para a Igreja.

‘Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela reconciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de toda forma de opressão. Sendo o ser humano feito à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade, possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser servida e respeitada, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos, as vezes, considerado a evangelização e a ação social mutuamente incompatíveis. Embora a reconciliação do homem com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos partes de nosso dever cristão. Ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, do nosso amor para com o próximo e da nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também em uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando alguém recebe a Cristo, nasce de novo no seu Reino e, conseqüentemente, deve buscar não somente manifestar como também divulgar a sua justiça em meio a um mundo ímpio. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.’


CONCLUSÃO: Você conhece situações que carecem de um tratamento solidário?
O que você pode fazer de início?

Você estaria disposto(a) a ser solidário com os menos favorecidos?

domingo, 5 de outubro de 2008

Estará Deus interessado na miséria do mundo?

Tg. 5.1-6
A resposta é sim!
Deus e importa com tudo o que acontece aqui na terra, e com certeza, tem olhado e visto como as pessoas ricas deste mundo tem oprimido os seus irmãos mais pobres.
O dinheiro hoje é o maior mal da sociedade moderna, o dinheiro domina as casas, os palácios, os governos e o judiciário.
O dinheiro é o maior deus do mundo. Por ele as pessoas roubam, mentem, corrompem, casam-se, divorciam-se, matam e morrem.
O problema não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele. Não é pecado ser rico. A riqueza é uma bênção. Em 1Cr 29.12, Davi diz que riquezas e glórias vem do Senhor.
O problema é colocar o coração na riqueza.
A nossa sociedade globalizada não aceita mais os pobres, os valores não estão mais em quem você é no que você tem.
No texto de Tiago ele faz um alerta aos ricos do seu tempo e mostra que:
Deus condena o acúmulo desnecessário de riqueza.
Ler versículo 1,2,3
Naquele tempo se acumulava dinheiro, ouro, prata, mas também terras e quanto mais terras mais produção.
As pessoas ricas daquele tempo estavam pensando em acumular tudo o que fosse possível e Tiago os exorta quanto a ganância que enchia os seus corações, eles só queriam ter, acumular cada vez mais, quanto mais melhor.
Tiago exorta estes ricos a perceberem que, tudo isto que eles estão acumulando, não irá servir para nada, a não ser para sua própria condenação, pois eles estão ligados somente ao dinheiro e desligados de Deus.




Aplicação

Hoje as pessoas estão diferentes, os crentes de hoje, tem outros pensamentos, não é?
Infelizmente a resposta é não, vemos hoje a desigualdade social imperando em nosso mundo, as pessoas só pensam em acumular bens, dinheiro, pois dizem: eu não sei o que vai acontecer no futuro.
Só para vocês terem uma idéia existem empresas mais ricas que países inteiros
A GM é mais rica que a Dinamarca;
A Toyota é mais rica que a África do Sul;
A Ford é mais rica que a Noruega;
O Wal-Mart é mais rico que 161 países;
Bill Gates no ano 2000, teve uma renda líquida de 400 milhões e dólares por semana.
No tempo de Tiago as pessoas acumulavam ouro, jóias, terras e roupas.
Hoje existem pessoas que compram uma roupa só porque está na moda, mas nem se quer irá usar, mas tem que ter.
Pessoas que tem mais de cem ternos no guarda roupa e não usa nem a metade, o consumismo impera no mundo de hoje.
Enquanto pessoas passam fome, não tem onde morar, o que comer ou o que vestir.
Existem pessoa que tem empregada e tudo quanto é resto de comida dão à coitada, no natal pagam o 13° com tristeza e dizem; é a situação está feia se este ano não melhorar eu não sei não. Acabou de comprar um carro novinho, a vista.
Amados, ser rico não é problema, é bênção de Deus, mas o amor a riqueza é.
Deus está interessado na miséria do mundo?
Com certeza, tanto que:

Deus condena a riqueza adquirida ilicitamente
No versículo 4 Tiago condena os ricos que não estavam pagando corretamente o salário dos trabalhadores, eles estavam roubando o salário dos trabalhadores. Os empregados naquela época ou eram escravos ou eram diaristas, ao final de cada jornada de trabalho eles deveriam ser pagos. A família destes trabalhadores dependia da renda diária, atraso no pagamento significava não ter comida na mesa.
O fim da colheita era motivo de alegria e Tiago diz que os campos estão clamando, em vez de alegria, tristeza e ira.
Mas isso foi há muito tempo atrás, hoje é diferente, não é?

Aplicação

Infelizmente não.
Muitas pessoas sofrem com a injustiça de seus patrões, recebem bem menos do que o justo.
No nosso país, vemos este problema estampado nos jornais e telejornais que denunciam o trabalho escravo de crianças e adultos.
Só em 2003 foram libertas 10.700 pessoas, que viviam em regime de escravidão.
Mais ou menos 5,5 milhões de crianças entre 5 e 17 anos que trabalham no país.
Não precisamos ir longe para vermos o problema da pobreza e escravidão, com certeza você vê pessoas pedindo na rua, crianças sozinhas na rua.
Os ricos querem ficar cada vez mais ricos, de qualquer forma, a qualquer preço.





Deus está interessado na miséria do mundo?
Sim, tanto que:

Deus condena a riqueza só para os prazeres e luxúria.

Tiago alerta aos ricos de sua época do perigo de viverem só para os prazeres, depois de aumentarem a riqueza, roubar o assalariado e encherem seus cofres, os ricos podem agora esbanjar seu dinheiro e viver uma vida cheia de prazeres.
Tiago os compara a animais domésticos, não cachorros ou gatos, mais animais que engordamos como as aves e o gado, pois eles comem tudo, mas não sabem o seu fim.
E ele condena os ricos que estão condenando e matando o justo, pois naquela época eles compravam o parecer do juiz e matavam os que se colocavam em seu caminho. Eles manipulavam tudo e todos por causa do seu poder e riqueza.


Aplicação

Mas hoje é diferente não é?
Não, as pessoas em nome e amor ao dinheiro matam qualquer um que esteja em seu caminho, que atrapalhe seus planos de se tornarem mais ricos, vivem somente para os prazeres, vivem como se nunca fossem morrer.
Hoje existe um novo roteiro mundial para os milionários, Dubai, onde se encontra o Burj AL Arab, o maior arranha céus do mundo, hoje.
Foi usado ouro suficiente para cobrir um campo de futebol oficial.
A diária custa 2.000 dólares e a suíte presidencial 13.600 dólares, o traslado do aeroporto até o hotel é feito de helicóptero ou de Rolls-royce, as suítes mais apertadas tem 170m² e um menu de escolha de 13 tipos de travesseiro.
Você acha que mora mal?
Imagine ele que nem tem casa.
Você reclama com seus pais, só porque não deu pra comprar ultimo lançamento da Nike.
Imagine ele que nem tem sapatos.
Você reclama, só porque seus pais te fazem comer legumes, ou porque só tem bife outra vez pra comer.
Imagine ele que morreu após esta foto, porque não tinha o que comer, não havia mais o que fazer quando o fotógrafo chegou, e o seu corpo só serviria para refeição do abutre.
Como eu disse desde o inicio da pregação, ser rico não é problema, o problema é o amor ao dinheiro.
Por isso Jesus disse que era mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, que um rico entrar no reino dos céus.
Busque crescer, Deus nos deu inteligência para estudarmos, trabalharmos, mas cuidado com a ganância.
Se você é empresário, se cuide, seja no mínimo justo com seus funcionários, pague um salário justo, ajude seus funcionários, não seja um mau pagador, pague suas contas em dia.
Se você é assalariado, cuidado com a ganância que corrompe a alma do homem e o faz desejar aquilo que não é seu.
O amor ao dinheiro te afasta de Deus, te afasta de sua família, dos amigos.
Não pense que isto só serve para os ricos, Deus irá nos cobrar por todas as oportunidades que ele nos deu, se você é rico ele vai te cobrar o que você fez com seu dinheiro, se você é pobre ele irá te cobrar o que você fez com as oportunidades que ele te deu.
Se você tem a oportunidade de só estudar, aproveite bem, pois muitos não sabem se quer escrever o próprio nome.
Tudo o que Deus nos deu, bens, família, amigos e dinheiro, são para vivermos melhor e para ajudarmos a quem precisa.
Como você tem cuidado do seu dinheiro
Das suas finanças;
Da sua família;
Você tem confiado mais na sua provisão ou no Deus da providência, o Deus provedor.