quinta-feira, 28 de maio de 2009

A FAMÍLIA E A OPRESSÃO SOCIAL

Ne. 5.1-12


OBJETIVO: Ensinar que famílias podem passar por processos opressivos, mas cabe ao cristão se envolver pela melhor qualidade de vida.


INTRODUÇÃO: Na década de 60, no século XX, o mundo evangélico tomou conhecimento do trabalho de um pastor americano, David Wilkerson, que mesmo morando numa cidadezinha interiorana, se incomodou com o que as drogas estavam fazendo aos jovens nos grandes centros. Sem conhecimento e experiência na área, foi para Nova Iorque e deu início ao que hoje conhecemos como Casas de Recuperação de Viciados.
Entrou na história de centenas de famílias de jovens que viviam na mais alta forma de opressão e sofrimento nos guetos daquele grande centro americano.


CONTEXTO: O povo judeu passara 70 anos como escravos na Babilônia. Com o domínio medo-persa sobre a Babilônia houve a liberação dos judeus que quisessem voltar para reconstruir Jerusalém e a nação. Cerca de 50.000 judeus voltam em diversos grupos em datas diferentes e começam a reconstrução nacional. Muitos estavam experimentando grande miséria e é neste contexto que surge Neemias, um bem aquinhoado judeu que seria como diplomata no palácio real em Susã, uma das três capitais do império persa (Ler Ne. 1.1-4).


TRANSIÇÃO: Você se angustia e sente dores na alma ao ver quadros de opressão, miséria e sofrimento que afligem famílias a sua volta? Quero falar nesta oportunidade sobre A FAMÍLIA E A OPRESSÃO SOCIAL.

I – A OPRESSÃO SOCIAL É FRUTO DO PECADO.

a – Reconstruindo a história.

1. Neemias foi governador durante doze anos e responsável pela reconstrução dos muros de Jerusalém.
1.1 – Durante esse tempo foi e voltou à Babilônia diversas vezes.
1.2 – Em uma de suas idas, tempo passado lá um bom tempo, quando volta encontra parte do povo sofrendo opressões de seus próprios conterrâneos.
1.3 – Em época de seca e poça produtividade agrária, os mais pobres se viram obrigados a vender suas terras e mesmo seus filhos como escravos, para sobreviver.
1.4 – Os mais ricos emprestavam dinheiro a juros, com usura, explorando assim seus irmãos compatriotas.

b – A opressão social sempre existiu como fruto do pecado.

1. Por conhecer o coração humano, pecaminoso e rebelde, o Senhor Deus de Israel, através de Moisés, havia dado leis que coibissem a prática da opressão.

2. Exemplos de opressão:
2.1 – Opressão econômica (Filme ‘Amor sem fronteiras’).
2.2 – Opressão política (Filme ‘Amor sem fronteiras’).
2.3 – Opressão cultural e racial (Filme ‘A lista de Shindler’).

c – Famílias sofrem sob o peso da opressão.

1. A opressão é objeto de domínio dos fortes sobre os fracos, e são muitas as famílias que ainda hoje vivem sobe o peso da opressão.

2. A opressão pode ser encontrada como canal de fuga para se superar uma limitação; isto é, famílias se colocam sob condições opressivas por não saberem lidar com limites.
2.1 – Pessoas que se submetem às drogas, à prostituição ou mesmo às dívidas, para tentar ultrapassar limites e obstáculos momentâneos.
2.2 – Fugir de determinada limitação para cair nas garras da opressão e escravidão não é mais sábia decisão que uma pessoa pode tomar.
2.3 – Famílias fizeram isto nos dias de Neemias, entregando seus bens aos exploradores, vendendo seus filhos e filhas como escravos para poderem sobreviver.

3. Cuidado para não se colocar ou colocar sua família em situação opressiva, na tentativa de superar seus limites de forma imediatista.


II – A OPRESSÃO SOCIAL PRECISA SER DENUNCIADA.

a – A denúncia da opressão deve ser levada a Deus.

1. A Bíblia registra muitos exemplos de opressão que foram levados ao conhecimento de Deus suplicando sua intervenção.
2.4 – Ex. 3. 7-9 ‘Disse o SENHOR: “De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, tenho escutado o seu clamor, por causa dos seus feitores, e sei quanto eles estão sofrendo. Por isso desci para livrá-los das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta, onde manam leite e mel: a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. Pois agora o clamor dos israelitas chegou a mim, e tenho visto como os egípcios os oprimem’.
2.5 – Tg. 5. 1-6 ‘Ouçam agora vocês, ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista a desgraça que lhes sobrevirá. A riqueza de vocês apodreceu, e as traças corroeram as suas roupas. O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias. Vejam, o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que vocês retiveram com fraude, está clamando contra vocês. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Vocês viveram luxuosamente na terra, desfrutando prazeres, e fartaram-se de comida em dia de abate. Vocês têm condenado e matado o justo, sem que ele ofereça resistência’.

2. Deus é o Deus que intervém, e é nessa certeza que o cristão pode clamar a Ele nos momentos de crise e opressão, seja a opressão de que natureza for.

b – A denúncia da opressão deve ser levada às autoridades.

1. Toda autoridade é instituída por Deus e é seu ministro para exercer a justiça para que haja maior equidade entre a humanidade.

2. Sendo a autoridade ministro de Deus para o bem da sociedade, é preciso que levantemos nossa voz a favor dos que estão em opressão.
2.1 – Pr. 31. 8-9 ‘Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e dos necessitados’.

3. Neemias era a autoridade de governo em Jerusalém e como autoridade foi procurado e buscou alternativas de solução.
3.1 – Ne. 5. 6-9 ‘Quando ouvi a reclamação e essas acusações, fiquei furioso. Fiz uma avaliação de tudo e então repreendi os nobres e os oficiais, dizendo-lhes: “Vocês estão cobrando juros dos seus compatriotas!” Por isso convoquei uma grande reunião contra eles e disse: Na medida do possível nós compramos de volta nossos irmãos judeus que haviam sido vendidos aos outros povos. Agora vocês estão até vendendo os seus irmãos! Assim eles terão que ser vendidos a nós de novo! Eles ficaram em silêncio, pois não tinham resposta. Por isso prossegui: O que vocês estão fazendo não está certo. Vocês devem andar no temor do nosso Deus para evitar a zombaria dos outros povos, os nossos inimigos’.

4. Famílias podem passar por processos opressivos, mas cabe ao cristão se envolver pela melhor qualidade de vida.


III – A OPRESSÃO SOCIAL PODE SER DEBELADA.

a – A opressão pode ser debelada por Deus.

1. Como dito antes, a opressão deve ser levada a Deus; porque em último grau Deus é o maior interventor na questão da justiça.

2. Deus está interessado em debelar e exterminar toda forma de sofrimento e opressão que exaure as famílias como criaturas suas.

b – A maior opressão a ser debelada é o pecado.

1. O sofrimento humano teve sua origem na Queda, pois a entrada do pecado no mundo trouxe com ele todo tipo de mal e corrupção que destrói o prazer e o sentido da vida.

2. Desde o começo da história Deus está trabalhando para debelar o pecado da vida do ser humano criado para sua glória.

c – A opressão pode ser debelada pela prática do Evangelho.

1. Os atos de Deus estão presentes em toda a história, onde preparou o mundo para que, na plenitude dos tempos, seu Filho Jesus Cristo.

2. Jesus ao se encarnar pode, no momento certo, sofrer o castigo que seria o antídoto contra o mal do pecado na vida do indivíduo, na família e na sociedade.

3. O Evangelho de Jesus é libertador, desde a raiz do pecado até seus ramos mais diversos; isto é, o sangue de Jesus Cristo quebra a condenação do pecado para aquele que nele crê, mas também oferece princípios e orientações para se vencer as conseqüências e efeitos funestos do pecado em nossa vida, família ou sociedade.

4. Mais que nunca este Evangelho precisa ser anunciado visando o bem das pessoas a nossa volta.

5. Mais que nunca esse Evangelho precisa ser vivido e praticado pelo cristão para que experimente cada vez mais o poder libertador prometido por nosso Senhor Jesus: ‘E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’ (Jo. 8.32).


CONCLUSÃO: Você tem experimentado alguma forma de opressão do pecado em sua vida ou família?

Venha aos pés de Jesus, pois Ele é quem pode trazer libertação.

terça-feira, 12 de maio de 2009

UMA FAMÍLIA COM A PALAVRA DE DEUS

II Cr. 34.19-28


OBJETIVO: Ensinar que a família cristã comprometida com o Reino conhece e ensina a Palavra de Deus aos que pedem razão da fé.


INTRODUÇÃO: Qual foi a última vez que você falou da Palavra de Deus a um não cristão?


CONTEXTO: Josias era rei sobre Jerusalém a partir do ano 659 a.C. Registra-se que Josias fez o que era bom e reto aos olhos do Senhor. Tivera maus exemplos, contudo corrigiu o caminho de duas gerações antes dele: a) Seu avô Manassés reinou 55 anos sobre Jerusalém e fez o que era mau aos olhos do Senhor Deus, a ponto de matar seus próprios filhos no fogo em adoração a deuses da idolatria pagã. b) Seu pai Amom reinou apenas dois anos e foi morto numa conspiração entre seus súditos. Andou nos mesmos caminhos de Manasses e serviu toda a idolatria pagã.
Josias foi colocado no trono aos oito anos de idade, depois de quase 60 anos de maus resultados da influência religiosa pagã para a nação, a corte real abandonou a idolatria. Não se registra o nome dos mentores de Josias, mas sabe-se que aos oito anos era rei apenas de nome. Possivelmente um dos sacerdotes fiéis ao Senhor o instruiu e conduziu seu reinado nos primeiros anos. Aos dezesseis anos de idade, ele já começara a impor sua vontade e ordena a reforma do Templo. Nessa reforma do Templo é encontrado o Livro da Lei, que compunha-se dos cinco livros de Moisés.


TRANSIÇÃO
: Quero compartilhar nesta oportunidade sobre o tema: UMA FAMÍLIA COM A PALAVRA DE DEUS.






I – UMA FAMÍLIA COM A PALAVRA DE DEUS É UMA FAMÍILIA PROCURADA EM MOMENTOS DE CRISE
.

a – Uma crise assolava o povo de Deus.

1. A missão de Josias era reconstruir a espiritualidade do povo de Deus em dias de apostasia e abandono dos princípios e valores de Deus.

2. A ausência dos valores da Palavra de Deus na vida de um povo é a maior crise que esse povo pode sofrer.

3. Encontrado o Livro da Lei em meio aos escombros do Templo, o mesmo é lido para o rei, que manda buscar orientação profética para que se colocasse em prática a Palavra de Deus.

4. Os parâmetros para conduzir a vida e a nação de maneira reta aos olhos do Senhor estavam ali guardados, porém esquecidos das gerações de seus pais.

5. Tinha Josias diante de si um grande problema: ‘Como conduzir o povo na prática da Palavra de Deus!’

6. Mas como já se registrou em nossa literatura brasileira: ‘Para toda problemática existe uma solucionática’.

b – Ter a Palavra na família é saber e aplicar princípios de Deus.

1. O rei envia seus correspondentes à uma família que vivia sob o temor da Palavra de Deus.

2. Hulda, esposa de Salum, o guarda roupa do rei, era uma mulher piedosa e respeitada profetisa em Jerusalém.

3. Percebe-se que esta família tinha compromisso com Deus e com sua Palavra, visto que nesses dias, os profetas Jeremias e Sofonias, conhecidíssimos e respeitados como homens de Deus pastoreavam Jerusalém; mas a despeito disto foram procurar esta profetiza.

4. Hulda (uma mulher) era uma profetiza em Jerusalém não porque faltassem homens profetas, mas porque era dedicada em conhecer a Palavra de Deus.


II – UMA FAMÍLIA COM A PALAVRA DE DEUS É UMA FAMÍILIA KERIGMÁTICA, DIDÁTICA E CONSOLADORA.

a – Uma família com a Palavra de Deus é família kerigmática.

1. A palavra kerygma (κήρυγμα) significa ‘proclamação’ e se origina do verbo kéryxô (κήρυξω), que significa ‘pregar’.

2. Ser kerigmático significa ser proclamador, e todo cristão é chamado para ser um proclamador da boa nova do Evangelho.

3. A família de Hulda, a profetiza, era uma família que proclamava a Lei de Deus, e para tanto, quando se precisou de alguém que conhecia a Escritura, buscou-se apoio nesta família.

4. As Escrituras enfatizam o dever de se conhecer a Palavra para melhor responder quando procurados.
4.1 – I Pe. 3.15 ‘Estejam sempre preparados para responder a qualquer um que pedir razão da esperança que há em vocês’.
4.2 – Sua família é kerigmática?

b – Uma família com a Palavra de Deus é família didática.

1. O termo didaquê (διδαχή) significa ‘ensino’, de onde se origina nossa palavra ‘didática’.

2. Possuir didática é possuir aptidão, ferramentas e habilidades para o ensino.

3. Quando se procurou alguém que soubesse demonstrar o significado das palavras constantes no Livro da Lei, foi-se procurar a casa de Hulda.

4. Assim eram os cristãos da Igreja primitiva em Jerusalém:
4.1 – At. 5.42 ‘E todos os dias, no Templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo’.
4.2 – O modelo é no Templo e de casa em casa. Vá para uma Célula! Lá você vai aprender a se soltar no ensino e comunicação da Palavra de Deus.

5. A família de Hulda era esta família ensinadora. A sua casa tem sido auxílio na transmissão do ensino da Palavra de Deus a outros que precisam?

c – Uma família com a Palavra de Deus é família nooutética.

1. Esse termo, ‘nooutética’, meio desconhecido é utilizado na psicologia para tratar da habilidade do aconselhamento e do consolo.

2. A família de Hulda se mostra profética, apontando para o rei que coisas terríveis aconteceriam no reino de Judá.
2.1 – II Cr. 34.24-25 ‘Assim diz o Senhor: Eu vou trazer uma desgraça sobre este lugar e sobre os seus habitantes; todas as maldições escritas no Livro que foi lido na presença do rei de Judá. Porque me abandonaram e queimaram incenso a outros deuses, provocando a minha ira por meio de todos os ídolos que as mãos deles têm feito, minha ira arderá neste lugar e não será apagada’.

3. Contudo, Hulda foi nooutética, e o rei foi consolado na afirmativa de que tais coisas não acometeriam a ele ou os seus em seus dias.
3.1 – II Cr. 34.27-28 ‘Já que o seu coração se abriu e você se humilhou diante de Deus quando ouviu o que Ele falou contra este lugar e contra os seus habitantes, e você se humilhou diante de mim, rasgou as suas vestes e chorou na minha presença, eu o ouvi, declara o Senhor. Portanto, eu o reunirei aos seus antepassados, e você será sepultado em paz. Seus olhos não verão a desgraça que trarei sobre este lugar e sobre os seus habitantes’.

4. Nossas famílias também são chamadas a anunciar o juízo, mas também o consolo da Palavra de Deus.


CONCLUSÃO: Sua família é uma família com a Palavra de Deus?
Semeie a Palavra a todo tempo dentro e fora de sua casa (Ec. 11.6).

terça-feira, 5 de maio de 2009

SUA FAMÍLIA ESTÁ DEIXANDO MARCAS SAUDÁVEIS NA HISTÓRIA?


I Cr. 1.1-4


OBJETIVO: Ensinar que a família é uma criação de Deus e deve ser construída e edificada à luz dos princípios de sua Palavra..


INTRODUÇÃO: Salomão, o sábio rei de Israel, em suas reflexões sobre a vida no livro de Eclesiastes fala sobre a sucessão constante das gerações:
Geração vai e geração vem; mas a terra permanece para sempre.
Há alguma coisa que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não Já foram nos séculos que já foram antes de nós (Ec. 1,9).

O sábio está considerando a incansável substituição das gerações e do ciclo comum da vida. De nada adianta apenas vermos a incansável rotina se não tirarmos disto tudo lições que possam tornar mais significativa a nossa vida em sua incansável rotina.


CONTEXTO: De acordo com Bill T. Arnold e Bryan E. Beyer em Descobrindo o Antigo Testamento, o livro de Crônicas tem por propósito apresentar uma declaração de fé de que as promessas de Deus são verdadeiras, apontando sempre para a salvação daqueles que andam nos princípios revelacionais do Criador; remontando as genealogias até Adão, sempre mostrando uma linhagem temente a Deus.


TRANSIÇÃO: Gerações e gerações já se passaram na história. Há famílias que marcaram a história com sulcos muito profundos que mesmo muitas gerações à frente ainda temos reflexo da passagem de tal família no mundo. É por isso que gostaria de compartilhar nesta oportunidade sobre o tema: SUA FAMÍLIA ESTÁ DEIXANDO MARCAS SAUDÁVEIS NA HISTÓRIA?

I – A FAMÍLIA QUE DEIXA MARCAS SAUDÁVEIS NA HISTÓRIA É PAUTADA PELA FÉ.

a – A fé é produto da revelação de Deus.

1. Caso se averigúe as famílias representadas nestes cabeças de famílias, chega-se a conclusão de que tiveram um contato revelacional de Deus, seja direta ou indiretamente.
1.1 – Adão andou com Deus no paraíso e recebeu de Deus as primeiras revelações especiais, ouvindo diretamente a voz do Senhor.
1.2 – Sete, filho da juventude de Adão (130 anos), foi o substituto de Abel: conforme a imagem e semelhança de Adão. Até Sete a relação de adoração era muito informal e pessoal. A partir desta família é que se inicia a adoração em forma de culto público, fruto de um despertamento quanto a religião verdadeira.
1.3 – Enos nasce neste período de despertamento e avivamento do culto.
1.4 – Apesar de o pecado estar se multiplicando na terra, a verdadeira adoração continua as existir.
1.5 – A linhagem prossegue e chega-se a Enoque, que de tal maneira andou com deus que não há referência a sua morte, mas sim que ‘Deus o tomou para si’.
1.6 – Mesmo em meio a pecaminosidade sempre crescente Deus olha e vê Noé como alguém que andava na obediência da revelação dada. A revelação continua com ele e sua família.

2. Uma linhagem de famílias que foram cuidadosas na preservação da revelação de Deus.
2.1 – Porque estas famílias não perderam a fé como centenas de milhares perderam, a ponto de Deus dizer que já não tinha prazer na existência humana?
2.2 – Porque se apegaram a revelação dada por Deus.

3. Hoje é possível conhecer famílias que há duas ou três gerações atrás eram fiéis a revelação de Deus, à Bíblia e entre seus descendentes não se encontra mais ninguém que ande nos princípios de Deus. Deixaram de andar a luz da revelação.

b – A fé é produto da relação com Deus.

1. Isto aponta para o fato de que não basta apenas a religião, mas é preciso uma relação com Deus.

2. Caso não haja uma verdadeira relação com Deus, isto é, uma comunhão viva e pessoal com o Senhor através da Palavra, da oração e de um culto vivo e transmitido aos descendentes, não haverá continuação da fé.

3. As famílias são exortadas na Bíblia a transmitir a fé:
3.1 – Dt. 6.6-9 ‘Guardem sempre no coração as leis que lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Amarrem essas leis nos braços e na testa para não as esquecerem; e as escrevam nos batentes das portas das suas casas e nos seus portões’.
3.2 – Sl. 78.3-7 ‘As coisas que ouvimos e aprendemos, coisas que os nossos antepassados nos contaram, não as esconderemos dos nossos filhos, mas falaremos aos nossos descendentes a respeito do poder de Deus, o Senhor; dos seus feitos poderosos e das coisas maravilhosas que ele fez. O Senhor deu leis ao povo de Israel e mandamentos aos descendentes de Jacó. Ordenou aos nossos antepassados que ensinassem essas leis aos seus filhos para que os seus descendentes as aprendessem, e eles por sua vez, as ensinassem aos seus filhos. Assim eles também porão a sua confiança em deus; não esquecerão o que ele fez e obedecerão sempre aos seus mandamentos’.
3.3 – Pr. 22.6 ‘Ensine a criança no caminho que deve andar, e mesmo quando for velho, não se desviará dele’.

4. Sua família vive em relação com Deus ou apenas vive formalidade da religião?

5. Será que Deus está interessado em famílias que o amem e transmitem a fé.


II – A FAMÍLIA QUE DEIXA MARCAS SAUDÁVEIS NA HISTÓRIA É PAUTADA PELA OBEDIÊNCIA.

a – Fé que não produz obediência é mera religião.

1. Como saber se a fé de sua família é uma fé verdadeira e pura?

2. O teste é simples e está nas sábias palavras de Jesus:
2.1 – Mt. 7.16-17 ‘Vocês os conhecerão pelo que eles faze. Os espinheiros não dão uvas, e os pés de urtiga não dão figos.toda árvore boa dá frutas boas, e a árvore que não presta dá frutas ruins’.

b – A Fé é vista nos princípios que regem a família.

1. Pode se aferir a realidade da fé na família por alguns questionamentos breves e simples:
1.1 – Os casamentos dos descendentes seguem os padrões da Palavra de Deus?
1.2 – O casamento é ainda visto como uma instituição importante que deve ser mantida?
1.3 – Você acredita em casamentos tão longos quanto os que tiveram estas famílias?
1.4 – Ilustração: Quantos casamentos teria tido Matusalém se vivesse nos valores da sociedade atual? Só pra lembrar, Matusalém viveu 969 anos.

2. Que nota você dá para a transmissão da fé em sua família de forma a ser obedecida e vivenciada na vida das próximas gerações?

3. Caso você queira ver sua família deixando marcas saudáveis na História você precisa pagar o preço de conduzi-la nos fundamentos da fé.


III – A FAMÍLIA QUE DEIXA MARCAS SAUDÁVEIS NA HISTÓRIA É PAUTADA PELA PERSEVERANÇA.

a – A perseverança é um princípio a ser ensinado dentro da família.

1. Há um velho Hino em nossa hinódia com curiosa construção em sua poesia:
Quantos que corriam bem,
De Ti longe agora vão!
Outros seguem, mas, também,
Sem fervor vivendo estão.
1.1 – Este hino preconiza a síndrome de famílias que não desenvolveram a perseverança, estando muitos já longe do caminho e, outros, sem fervor trilhando a senda do esfriamento e distanciamento.
1.2 – Caso não seja transmitido o fervor aos seus descendentes, o amor a Deus logo se esfriará.
1.3 – A transmissão do fervor se dá por uma vida de fervor.
1.4 – Você é fervoroso em sua vida cristã ou és um mero assistente aos cultos? Reproduzirás o que és!

2. O apóstolo Paulo fala de uma inclinação natural do homem de se afastar do Senhor. Só em dependência constante do Espírito Santo de Deus a perseverança em sua casa pode se tornar realidade.

b – Deixar marcas saudáveis na História denota o temor da família.

1. Esta linhagem descrita foi uma linhagem fiel e temente a Deus.

2. Para que a História seja marcada de forma saudável e indelével por sua família é imprescindível que o temor do Senhor seja imprimido através de palavras e obras na vida de cada pessoa da família.

3. De que maneira sua linhagem tem sido ensinada a ser temente ao Senhor, de modo que a Fé, a Obediência e a Perseverança sejam princípios demarcadores na sua História?

4. Observe a longevidade de cada representante destas famílias:
4.1 – Adão, 930 anos.
4.2 – Sete, 912 anos.
4.3 – Enos, 905 anos.
4.4 – Cainã, 910 anos.
4.5 – Maalalel, 895 anos.
4.6 – Jarede, 962 anos.
4.7 – Enoque, 365 anos.
4.8 – Metusalém, 969 anos.
4.9 – Lameque, 777 anos.
4.10 – Noé, 650 anos.
4.11 – Sem, 600 anos.
4.12 – Cam, ?
4.13 – Jafé, ?

5. Casamentos que duraram tanto assim só podem ter sido construído à base de um compromisso verdadeiro com Deus e um com o outro.

6. O compromisso de manter a Aliança entre os casais tem sido superficial, por isso o casamento pode se desfazer sob qualquer pretexto.


CONCLUSÃO: Sua família está deixando marcas na História como estas que foram registradas?

O que você tem feito para construir uma família temente a Deus?