segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O REINO DE DEUS É PRIORIDADE PARA O CRISTÃO

Ag. 1.1-11


OBJETIVO: Ensinar que Deus dá as provisões em abundância àqueles que investem com o coração em sua obra.


INTRODUÇÃO: Numa das cartas do Diabo ao seu aprendiz, escrita em 1942, o tentador diz o seguinte: ‘O que queremos mesmo, o que desejamos muito é fazer com que as pessoas tratem o cristianismo como um meio; de preferência, é claro, como um meio para seu próprio benefício’ .
O grande desafio que as Escrituras nos propõem é o de aprendermos a viver o reino de Deus em primeiro lugar em nossa vida.
Hoje, o povo cristão, tem de fato, investido no Reino de Deus como sendo a coisa prioritária e a mais importante?
Quais são as nossas prioridades?


CONTEXTO: O povo de Israel havia voltado à Jerusalém depois de 70 anos de exílio na Babilônia. Começaram a construir o Templo e depois abandonaram por 25 anos, pois cada um preferiu construir a sua própria casa.


TRANSIÇÃO: Com isto em mente quero refletir nesta ocasião sobre: O REINO DE DEUS É PRIORIDADE PARA O CRISTÃO.


I – QUANDO A PRIORIDADE É O MATERIAL A CASA DE DEUS EXPERIMENTA A RUINA.

a – O desterro babilônico.

1. No ano 586 a. C. os babilônios (caldeus) tinham dominado a Palestina e levado quase toda a nação dos judeus como escravos para o exílio.

2. Jerusalém foi saqueada, seus muros foram derribados.

3. O Templo, magnífico e glorioso, foi derrubado e queimado, sobrando apenas escombros.

4. Do povo, os nobres, os príncipes, os sábios, dos que não foram mortos, foram levados para o desterro, servindo como escravos.

5. Todo trabalhador, guerreiro e pessoa capaz de qualquer produtividade, também foi levado como mercadoria, para venda ou para uso das forças dominantes.

6. Só ficaram em Jerusalém e terras de Judá, o povo extremamente pobre e incapaz, os cegos e deficientes, incapazes de servirem ou de serem vendidos como escravos.

b – A reconstrução nacional.

1. Depois de 70 anos de cativeiro, Ciro, rei da Pérsia, que tinha dominado a Babilônia, deu ordens para que o povo judeu tivesse a liberdade de voltar e reconstruir a cidade e o Templo.
1.1 – Ed. 1.1-3 ‘No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de Jeremias, despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá’.
1.2 – Sl. 126.1-2 ‘Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles’.

2. O povo voltou em diversas levas de pessoal sob a liderança de Neemias, Esdras, Ageu e Zorobabel, entre outros e, puseram mãos à obra no intuito de reconstruir Jerusalém e a vida do povo como nação.

3. Reconstruíram os muros sob a liderança de Neemias; e iniciaram a reconstrução do Templo sob a liderança de Esdras, lançando os fundamentos, embora de um Templo menor que o de Salomão.

4. Dissipou-se o sonho, e na ânsia de reconstruírem a vida, esqueceram-se da Casa de Deus. Vinte e cinco anos se passaram desde os começos de reconstrução do Templo até os dias de Ageu.

5. A prioridade daqueles judeus passou a ser a reconstrução de suas vidas, de suas casas e fazendas, estabelecendo-se em sua ‘nova’ terra.

c – Como é o quadro hoje?

1. Quantos hoje estão construindo suas vidas, constituindo famílias, abrindo seus negócios, e esquecem-se de que tais coisas não devem ser a prioridade em suas vidas.

2. Nada há de errado em construir a vida, mas há de errado em termos o material em primeiro plano, não consagrando ao Senhor nossa vida, nosso tempo, nossos bens e nosso investimento.

3. Quantas e quantas vezes o Evangelho transformador de Jesus Cristo fica em situação de desprezo e inoperante no mundo porque a prioridade do povo que se chama pelo nome de cristão, são a vida e as coisas materiais, e não o Reino de Deus!

4. Somos chamados a investir no bem estar de nossos filhos e famílias, retendo a consciência de que o reino de Deus é a prioridade maior e o referencial de vida e de valores para o povo de Deus.

5. O que vem em primeiro lugar em sua vida: o Reino de Deus ou seus interesses pessoais?

6. Assim como na história do povo judeu, também na nossa história, quando a prioridade é o material, a Casa de Deus experimenta a ruína.


II – QUANDO A PRIORIDADE É O MATERIAL O POVO DE DEUS EXPERIMENTA A RUINA
.

a – A realidade dos dias de Ageu.

1. Nos dias de Ageu o povo investiu mais em si e estava negligenciando o Templo, como referencial do Reino de Deus.

2. Passaram-se cerca de 25 anos entre o tempo do lançamento da reconstrução do Templo nos dias de Esdras e os dias de Ageu.

3. O povo estava mais preocupado em reconstruir casas bem acabadas com estuques e painéis, do que investir na construção do Templo como centro de adoração ao Deus Todo-poderoso.
3.1 – Ag. 1.4 ‘Acaso é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?’

b – As bênçãos de Deus sobre seu povo são condicionais.

1. Vivemos nos dias em que a pregação do Evangelho apresenta Deus quase à semelhança de uma boa fada que, com sua varinha de condão, está a realizar desejos.

2. É preciso, porém lembrar que toda promessa de bênção feita por Deus é atrelada à um mandamento, ou à obediência em geral dos princípios de Deus exarados em sua Palavra.

3. O povo nos dias de Ageu foi infiel e teve as bênçãos retidas por um tempo. Observe as expressões abaixo (Ag. 1. 6, 9-11):
3.1 – Semeais muito recolheis pouco.
3.2 – Comeis mas não saciais.
3.3 – Vestis-vos mas ninguém se aquece.
3.4 – Recebeis salário mas ele some (saco furado).
3.5 – Os céus retém o orvalho.
3.6 – A terra retém os frutos.
3.7 – A seca e a improdutividade estão sobre tudo e todos.

4. Quando nosso tempo precede o tempo de Deus, as bênçãos de Deus não nos alcançam.

III – QUANDO A PRIORIDADE É O REINO DE DEUS HÁ ABASTANÇA E GLÓRIA.

a – A promessa de Deus alcança todos os que obedientes e fiéis.

1. Esta foi a pregação de Ageu e o povo atendeu o desafio de Deus (Ag. 1.14-15).

2. O templo foi reconstruído em seis meses porque o povo colocou o coração na obra e o Reino de Deus se tornou prioridade.

b – Bênçãos abundantes são prometidas e são derramadas.

1. Ag. 2.15-19 ‘O SENHOR Deus diz: Pensem bem em tudo o que aconteceu desde aquele dia. Antes de vocês terem começado a construção do Templo, o que é que acontecia? Se alguém ia até um depósito procurando duzentos quilos de trigo, encontrava só cem quilos; se fosse até o lugar onde se faz vinho querendo cem litros, encontrava somente quarenta. Eu os castiguei com ventos muito quentes, com pragas nas plantas e com chuvas de pedra e assim destruí todas as suas plantações; mas mesmo assim vocês não voltaram para mim. Hoje mesmo, no dia vinte e quatro do nono mês, vocês acabaram de construir o alicerce do Templo. E vejam bem o que vai acontecer daqui em diante. Mesmo que agora não haja trigo nos depósitos, mesmo que as parreiras, as figueiras, as romãzeiras e as oliveiras não tenham produzido nada, de hoje em diante eu os abençoarei’.

2. Antes experimentaram a escassez e a ruína, mas depois de proporem a obediência, Deus os estava abençoando.

3. Primeiro o Reino, depois as demais coisas seriam acrescentadas (Mt. 6.33).

c – O padrão de Deus é o mesmo em todos os tempos.

1. A proposta de Deus ao seu povo continua a mesma em toda a Escritura: sem obediência não há bênçãos, sejam elas espirituais, físicas, materiais ou existenciais de qualquer espécie.
1.1 – Mt. 6.33 ‘Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’.
1.2 – Pr. 3.9.10 ‘Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares’.
1.3 – Ml. 3.9-10 ‘Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.’

2. ‘É preciso fazer as coisas de Deus pelos métodos de Deus, para se receber as bênçãos de Deus’ (Rev. Roberto Brasileiro).


CONCLUSÃO: Você tem o coração e a vida toda centrada no Reino de Deus?

O que é periférico em sua vida:
– As coisas materiais?
– O Reino de Deus?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

“A Doce Presença de Deus no Meio do Seu Povo”

Sf. 3. 14-20.

Introdução: História do pedreiro que ia a igreja orar na hora do almoço.

Página 1.
Sofonias foi profeta em Israel em um tempo muito difícil, pois o povo mais uma vez havia se perdido dos caminhos do Senhor.
E Sofonias é encarregado por Deus de anunciar ao povo de Jerusalém e Judá a destruição que viria, pois o Senhor já estava farto das imundícies do povo.
Sf: 1.2-6.
O povo daquela época estava perdido com as coisas do seu tempo, eles adoravam a Deus e aos outros deuses e nos versos 5 e 6, vemos a adoração a Baal, e a Milcom ou Moloque, deus amonita, para quem se ofertava a vida de crianças.
Eles adoravam as estrelas e ao que tudo indica edificaram altares em cima dos seus telhados.
Os senhores eram maus com os seus servos e agiam com violência e engano.
Sf. 3. 1-4.
Todas as esferas do povo estavam corrompidas e todos os povos que habitavam ao redor e que traziam estas imundícies seriam destruídos e sentiriam a ira do Senhor.
Este povo estava longe do Senhor e já não sentia a sua doce presença.

Página 2
Quando falamos daquele tempo, podemos até dizer: “Ufa, ainda bem que foi naquele tempo e o Senhor falava direto aos profetas, que bom que este tempo já acabou”.
Ledo engano meus amados, pois hoje o povo de Deus não está diferente daqueles dias não, infelizmente vivemos em uma sociedade corrupta e idólatra. Os poderosos oprimem os seus empregados, e até os que se dizem crentes fazem isto, nos jornais o que vemos é somente propina para lá e para cá, isto em todas as esferas dos poderes.
Com relação a idolatria estamos presenciando uma enxurrada de novos ídolos a cada dia, sempre surge um santo novo capaz de curas milagrosas, desfazer causas impossíveis e desatar os nós que atravancam sua vida.
Os pastores que deviam guiar o povo nos caminhos de Deus, hoje misturam misticismos e amuletos, e afirmam que isto está na Palavra de Deus. Até mesmo em nossa igreja vemos que alguns adoram mais a Calvino que ao próprio Deus.
As pessoas adoram a lua, moldam sua vida e dias pelos astros, se o planeta júpiter estiver alinhado com a décima casa de urano é melhor não sair de casa.
E até sacrifícios de crianças acontecem em nossos dias para se cumprir rituais de macumba e feitiçaria.
Estamos com o coração parecido com os israelitas do tempo de Sofonias, duro e insensível à presença do Senhor, já não sentimos sua doce presença em nosso meio, devido às dores que passamos, aos problemas e as injustiças.
Mas Deus, apesar de anunciar o juízo, o que Ele que na verdade é fazer com que o povo se converta novamente à ele, e sintam a sua doce presença em seu meio.

Página 3
Sf. 3. 8-13.
Deus, apesar do juízo ao povo de Israel, fará justiça aos que são fiéis a Ele e restaurará a comunhão com eles, nos versos 15 e 17 podemos ver esta promessa quando lemos: Deus está no meio de ti.
Quando falamos em profecia, esta profecia pode se cumprir logo ou no futuro, pois o profeta somente obedece a Deus e fala o que Ele manda, assim Israel foi destruída e espalhada, assim como os povos que o Senhor falou, mas após um período de quatrocentos anos antes de Cristo, o povo Judeu foi ajuntado e se ergueu até que se cumpriu a promessa com o nascimento de Jesus, onde o próprio Deus, feito homem, esteve no meio daquele povo, ajuntando os necessitados, recuperando a visão aos cegos, curando os que coxeiam, e dando a oportunidade de receberem um nome e um louvor – Cristãos.

Página 4
Segunda parte da história.
A doce presença de Deus nos faz vencer os obstáculos, Jesus se fez homem e habitou entre nós e após morrer por cada um de nós que está aqui esta noite, ele ressuscitou e subiu aos céus, mas não sem nos deixar um consolador, que é o Espírito Santo de Deus que nos impulsiona a viver em santidade, e estar diante de Deus.
Assim, a profecia não se cumpriu integralmente ainda, pois Deus está em nosso meio, mas o fim ainda não chegou.
Todas as injustiças serão cobradas “naquele dia”, por isso não fiquemos desanimados com tantas injustiças ou problemas, mas sejamos fiéis ao nosso Deus.
O apocalipse está se cumprindo, ainda é tempo de graça, ainda dá tempo de você se converter de todo coração ao Senhor Jesus, pois é somente por ele que podemos sentir a doce presença de Deus, assim como o apóstolo Paulo nos mostra em Hebreus 10. 19-25.
Hoje temos total acesso à Deus, por meio de Jesus e assim como no texto de Paulo devemos nos manter firmes, pois o que fez a promessa é fiel.
Não abandone sua fé por causa das pessoas que te magoaram, não abandone a presença de Deus por causa das injustiças, das doenças, das crises no seu casamento, por causa do desemprego. Jesus disse que estaria sempre conosco, mas que passaríamos por aflições.

Conclusão: Seja fiel, não murmure, mas ore.
Pois maior prova de fidelidade é glorificar o nome de Deus ainda que tudo pareça contrário, pois em tudo dai graças.

domingo, 15 de novembro de 2009

UM DEUS BONDOSO, PORÉM IRADO

Na. 1. 1-15

OBJETIVO: Ensinar que Deus é compassivo e perdoador, mas não deixa o pecado impune.

INTRODUÇÃO: Em 08 de Julho de 1741, na cidade de Enfield, Connecticut, EUA, Jonathan Edwards pregou o sermão: ‘Pecadores nas Mãos de um Deus Irado’. O povo, ao entrar para o culto, mostrava um espírito leviano e mesmo de desrespeito, diante dos cinco pregadores que estavam presentes. Jônatas Edwards foi escolhido para pregar. Era homem de dois metros de altura; seu rosto tinha aspecto quase feminino, e o corpo magro de jejuar e orar. Sem quaisquer gestos, encostado num braço sobre a tribuna, segurando o manuscrito na outra mão, falava com voz monótona. Discursou sobre o texto de Dt. 32:35: “Ao tempo em que resvalar o seu pé”. Prosseguiu, então, aplicando o texto ao auditório: ‘Aí está o inferno com a boca aberta. Não existe coisa alguma sobre a qual vós vos possais firmar e segurar. Entre vós e o inferno existe apenas a atmosfera... Há, atualmente, nuvens negras da ira de Deus pairando sobre vossas cabeças, predizendo tempestades espantosas, com grandes trovões. Se não existisse a vontade soberana de Deus, que é a única coisa para evitar o ímpeto do vento até agora, seríeis destruídos e vos tornaríeis como a palha da eira... O Deus que vos segura na mão, sobre o abismo do inferno, mais ou menos como o homem segura uma aranha ou outro inseto nojento sobre o fogo, durante um momento, para deixá-lo cair depois, está sendo provocado em extremo... Não há que admirar, se alguns de vós com saúde e calmamente sentados aí nos bancos, passarem para lá antes de amanhã...’.
O resultado do sermão foi como se Deus arrancasse um véu dos olhos da multidão para contemplar a realidade e o horror da posição em que estavam. Nessa altura, o sermão foi interrompido pelos gemidos dos homens e gritos das mulheres, quase todos ficaram de pé ou caídos no chão. Foi como se um furacão soprasse e destruísse uma floresta. Durante a noite inteira a cidade de Enfiled ficou como uma fortaleza sitiada. Ouvia-se, em quase todas as casas, o clamor das almas que, até àquela hora, confiavam na sua própria justiça.

CONTEXTO: O Império assírio existiu no período de 1700 a 610 a.C. Neste período organizaram-se em uma sociedade extremamente militarizada e expansionista, ficando famosos pelos métodos extremamente cruéis de fazer a guerra. Realizaram diversas conquistas e estenderam seu domínio além da Mesopotâmia, chegando ao Egito. Naum é levado a pregar sobre a queda deste grande império por volta do ano 600, cerca de 100 anos depois de Jonas que também pregou a este povo.

TRANSIÇÃO: Você já experimentou o perdão de Deus por algum delito que lhe pesou a consciência? Deus é perdoador, mas também é o mesmo que trará vingança e punição sobre os que não se arrependerem. Quero compartilhar nesta oportunidade sobre o tema: UM DEUS BONDOSO, PORÉM IRADO.


I – DEUS É IRADO CONTRA O PECADO E PECADORES.

a – A ira de Deus contra Nínive.

1. Os assírios era um povo pagão e idólatra. Não bastasse isso era também um povo extremamente cruel.

2. Tivera vários embates e dominações opressivas sobre Israel, o povo de Deus.

3. YHWH, o Deus de Israel, teve paciência, mas chegou o tempo em que sua ira seria despejada sobre esta nação cruel e sanguinária.

b – Pregação incomum.

1. O apóstolo Paulo fala que ‘a ira de Deus se revela dos céus contra toda impiedade e perversão dos homens que detém a verdade pela justiça’ .

2. De Gênesis a Apocalipse, vemos um Deus irado contra o pecado e contra os pecadores.
2.1 – Pode-se ver Deus irado contra Adão, expulsando-o do Éden por causa do pecado.
2.2 – Pode-se ver Deus irado contra a humanidade, chegando a destruí-la por meio de um dilúvio universal.
2.3 – Pode-se ver Deus irado contra a nova sociedade pós-noética, confundindo as línguas e dividindo os povos, devido a desobediência estabelecida.
2.4 – Pode-se ver Deus irado contra cidades como Sodoma e Gomorra, Admá e Zeboim, reduzindo-as a cinzas, devido sua pecaminosidade e maldade.
2.5 – Pode-se ver Deus irado contra o Egito, arruinando aquela grande potência com as dez pragas.
2.6 – Pode-se ver Deus irado contra os povos cananeus ordenando a matança de todos, desde os mais velhos até as crianças de colo.
2.7 – Pode-se ver Deus irado no meio da própria história de Israel, trazendo juízo e disciplina contra o seu povo ou contra outras nações.
2.8 – O Novo Testamento não é diferente:
a) Rm. 2. 5-9 ‘Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se revelará o seu justo julgamento. Deus retribuirá a cada um conforme o seu procedimento. Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade. Mas haverá ira e indignação para os que são egoístas, que rejeitam a verdade e seguem a injustiça. Haverá tribulação e angústia para todo ser humano que pratica o mal: primeiro para o judeu, depois para o grego’.
b) II Ts. 1.7b-9 ‘Isso acontecerá quando o Senhor Jesus for revelado lá dos céus, com os seus anjos poderosos, em meio a chamas flamejantes. Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder’.
c) II Pe. 2.9-12 ‘Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade. Insolentes e arrogantes, tais homens não têm medo de difamar os seres celestiais; contudo, nem os anjos, embora sendo maiores em força e poder, fazem acusações injuriosas contra aqueles seres na presença do Senhor. Eles difamam o que desconhecem e são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto, nascidas para serem capturadas e destruídas; serão corrompidos pela sua própria corrupção!’.
d) Jd. 14b-15 ‘Vejam, o Senhor vem com milhares de milhares de seus santos, para julgar a todos e convencer todos os ímpios a respeito de todos os atos de impiedade que eles cometeram impiamente e acerca de todas as palavras insolentes que os pecadores ímpios falaram contra ele’.
e) Ap. 20.11-15 ‘Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles. Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo’.
f) Ap. 21.8 ‘Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte’.

3. O capítulo 6 de João registra que o Senhor Jesus pregou de forma dura e firme contra um evangelho fácil que só visava coisas materiais.
3.1 – Os seus próprios discípulos se levantaram dizendo ‘Duro é este discurso; quem o pode ouvir?’ (Jo. 6.60).

b – Reducionismos podem ser perigosos.

1. A mensagem das Escrituras é o que está escrito.
1.1 – Desviar da mensagem das Escrituras pode ser perigoso.
1.2 – A redução do ser e caráter de Deus à apenas ao atributo da bondade, que se desdobra em amor, misericórdia e graça, é não ser honesto nem com o próprio Deus nem com sua Palavra revelada.
1.3 – Quando se pratica o reducionismo quanto aos postulados da Palavra de Deus se produz cristãos fracos e automaticamente uma Igreja fraca.

2. John Piper, pregador reformado americano, afirma que ‘produzir cristãos fracos é tarefa muito fácil. É só dizer o que eles querem ouvir, abraçá-los sempre e receber o seu dinheiro ’.

3. A Bíblia apresenta Deus como santo e o pecado é um insulto a sua santidade; de modo tal que todos os pecadores que não passaram pela redenção em Cristo sofrerão sua ira.

4. Em Jo. 3.36 o Senhor Jesus fala que a ira de Deus permanece sobre o pecador não arrependido.

c – A ira de Deus se manifesta contra a impiedade dos homens.

1. Mais uma vez citando o apóstolo Paulo, vemos que ‘a ira de Deus se revela dos céus contra toda impiedade e perversão dos homens que detém a verdade pela justiça’
1.1 – O apóstolo não fala desta manifestação da ira de Deus como algo futuro, mas usa os tempos verbais do presente.
1.2 – Aprende-se no estudo das Escrituras que Deus usa eventos e fenômenos extraordinários da natureza para punir a própria pecaminosidade da raça humana.

2. Apresentar um Deus que pune pecadores não é uma mensagem muito aceita em nossos dias, e nomear os tipos de pecadores já pode gerar até cadeia para quem o fizer mesmo em nosso país, sob pena de preconceito.

3. Satanás incutiu na religiosidade universal o conceito de um deus bonzinho que nunca pune suas criaturas. Há daqueles que dizem que no final da história até o próprio Satanás será melhorado. Este não é o Deus da Bíblia.


II – DEUS OFERECE SUA GRAÇA AOS QUE O TEMEM.

a – ‘O Senhor é tardio em irar-se’ (Na. 1. 3).

1. Um dos atributos de Deus é sua paciência.
1.1 – Rm. 2.4 ‘Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?’.

2. No caso dos ninivitas, a medida da paciência de Deus já havia se enchido nos dias do profeta Jonas e, quando Jonas adverte a cidade e se arrependem, Deus susta o castigo.

3. Por um espaço de cem anos Deus se conteve sobre a pecaminosidade de Nínive. Agora nos dias de Naum, a sentença é aplicada e Nínive é destruída.

4. Em 612 a.C. Nínive foi tomada por uma coligação de medos e caldeus em uma dinastia independente chamada "Neobabilônia". Seu fundador, o general caldeu Nabopolassar conquistou e destruiu Nínive para sempre.

b – O Senhor é bom e acolhedor (Na. 1.7).

1. Dentre os atributos morais de Deus encontramos sua bondade.
1.1 – Deus é bom em si mesmo e também é bom para suas criaturas.
1.2 – Ele é a fonte de todo bem.
1.3 – Dentro do estudo dos atributos de Deus sua bondade se desdobra em:
a) Seu infinito amor por suas criaturas.
b) Sua graça, que é a imerecida bondade estendida aos que perderam o direito a ela.
c) Sua misericórdia, que é sua bondade demonstrada para com os que se acham na miséria, independente de seus méritos.
d) Sua longanimidade, que é sua bondade em virtude da qual tolera os rebeldes e maus a despeito de sua prolongada desobediência.

2. O profeta destaca que Deus é bom e acolhedor, no sentido de ser um refúgio para aqueles que reconhecem seus pecados, rebeldias e fraquezas e nele buscam amparo.

c – O arrependimento é o que aplaca a ira de Deus (Na. 1.15a).

1. Esta era a mensagem dos profetas do Velho Testamento.
1.1 – Is. 55.6-7 ‘Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. Que o ímpio abandone o seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele dá de bom grado o seu perdão’.
1.2 – Am. 5.4 ‘Assim diz o SENHOR à nação de Israel: Busquem-me e terão vida’.
1.3 – Jl. 2.13 ‘Rasguem o coração, e não as vestes. Voltem-se para o Senhor, o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça’.

2. Esta era a mensagem de João Batista.
2.1 – Mt. 3.1-2 ‘Naqueles dias surgiu João Batista, pregando no deserto da Judéia. Ele dizia: Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo’.
2.2 – Mt. 3.7-8 ‘Quando viu que muitos fariseus e saduceus vinham para onde ele estava batizando, disse-lhes: Raça de víboras! Quem lhes deu a idéia de fugir da ira que se aproxima? Dêem fruto que mostre o arrependimento!’.

3. Esta era a mensagem de Jesus.
3.1 – Mc. 1.15 ‘O tempo é chegado, dizia ele. O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!’.

4. Esta era a mensagem apostólica.
4.1 – At. 17.30 ‘No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam’.

5. Esta deve ser a mensagem da Igreja.


CONCLUSÃO: Enquanto Jo. 3.16 mostra o amor de Deus pelo pecador, Jo. 3.36 fala que sua ira permanece sobre o pecador não arrependido.

Deus está pronto a perdoar os que se arrependem e se humilham diante de sua santidade, mas dará sua ira e indignação aos que se mantiverem rebeldes.

‘Missões se fazem com os pés dos que vão, com os joelhos dos que ficam e com as mãos dos que contribuem’.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

FAMÍLIA COM FÉ PROVADA E APROVADA

Hc. 3.17-19


OBJETIVO: Ensinar que apesar das dificuldades que podem assolar a família, a esperança e segurança da mesma sempre estará em Deus.


INTRODUÇÃO: Há uma sensação de que a sociedade está a cada dia pior, no entanto, quando é observada a luz das Escrituras, percebe-se que desde os dias edênicos, com a entrada do pecado no mundo, a vida humana se tornou um caos.
Vê-se nos dias de Noé que o próprio Criador avisa que esgotou sua medida de paciência e que destruiria a humanidade criada.
A família que é a célula máter da sociedade também se encontra enferma. Desde o Éden se encontra uma família dividida, e todo tipo de corrupção e desordem vai se instalando.


CONTEXTO: Habacuque foi contemporâneo de Jeremias (627-582 a.C.). Ambos profetizaram em Jerusalém, no reino do Sul. O contexto social, político e religioso de ambos foram o mesmo, portanto. Habacuque não foi apenas contemporâneo de Jeremias, mas também seu companheiro de ministério. Eles lutaram contra a opressão social. A época é caracterizada pelo perverso reinado de Jeoaquim. A época de Habacuque caracteriza-se pela ascensão da Babilônia como nação imperialista, nas proximidades do ano 600 a.C.


TRANSIÇÃO: Numa simples leitura do texto percebe-se que era uma época de crises e problemas e que certamente dificultava a vida em família dentro de um ambiente estável. Seguir a Deus num ambiente assim era um grande desafio e a família deveria suportar e vencer muitas provas. Quero compartilhar, portanto, sobre o tema: FAMÍLIA COM FÉ PROVADA E APROVADA.

I – A FAMÍLIA CRISTÃ EM UMA SOCIEDADE CORROMPIDA.

a – A inquietação de Habacuque ante à corrupção da sociedade.

1. Habacuque foi contemporâneo do profeta Jeremias, pregando à nação de Judá por volta do ano 605-597.
1.1 – Jeremias chorava para que o povo se arrependesse e mudasse seus caminhos voltando-se para o Senhor.
1.2 – Habacuque se inquietava com a demora de Deus em permitir o povo transitar na contra-mão de sua Palavra.

2. A sociedade dos dias de Habacuque estava corrompida.
2.1 – Uma sociedade carregada de violência (vs. 2).
2.2 – Uma sociedade cheia de iniquidade (vs. 3a).
2.3 – Uma sociedade repleta de opressão (vs. 3b).
2.4 – Uma sociedade que experimenta a destruição (vs. 3c).
2.5 – Uma sociedade cheia de contendas (vs. 3d).
2.6 – Uma sociedade que experimenta disputas (vs. 3e).
2.7 – Uma sociedade onde a lei se afrouxa (vs. 3f).
2.8 – Uma sociedade onde o perverso cerca o justo (vs. 4c).
2.9 – Uma sociedade onde a justiça é torcida (vs. 4d).

3. Naquela época as famílias tementes a Deus encontravam dificuldades para viverem seus princípios assim como também encontram as famílias dos nossos dias.

4. Qualquer semelhança com o tempo presente não é mera coincidência. A humanidade é a mesma: só muda o endereço.

b – A corrupção da sociedade obstaculariza a família cristã.

1. A relativização dos conceitos é um produto ‘eisteniano’ resultante do pós-guerra e com forte impacto em todo o procedimento de nossa sociedade.

2. Contudo, pode-se perceber que mesmo nos dias bíblicos mais antigos, a humanidade já dava um jeitinho, como os brasileiros, de afrouxarem as leis para poder quebrá-las sem que a consciência apertasse demais.

3. Numa sociedade onde não se encontram padrões absolutos a família cristã encontrará muitos obstáculos para vivenciar a fé.


II – A FAMÍLIA COM FÉ PROVADA.

a – O tempo de Habacuque foi de provação ao caráter teocêntrico.

1. Ser integro aos princípios revelados de Deus sempre foi um desafio aos que lhe temem.

2. Vê-se na simples leitura de Habacuque que o mesmo se contorcia diante das distorções éticas e morais da sociedade de seus dias.

3. Habacuque não conseguia ficar de boca fechada diante de Deus diante destas dificuldades, mas clamava e reclamava: ‘Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?’ (Hb. 1.2 – ARA).

b – O caráter teocêntrico da família cristã é provado.

1. A família cristã de hoje também sofre muitas inquietações no desejo de seguir os princípios de Deus, numa sociedade corrompida e perversa.

2. Certamente você que me ouve tem experimentado também suas dificuldades pessoais ou em família e muitas provações em meio a essa sociedade perversa na qual vivemos.

3. Certamente muitos dos conceitos aceitos na sociedade te afligem o coração e a alma devido o temor do Senhor que permeia sua vida.

c – A família cristã viverá pela fé.

1. Em qualquer época a família cristã sempre recorrerá ao recurso da fé, uma vez que os postulados de uma sociedade sem Deus sempre oferecerão confronto.

2. A Bíblia nos oferece muitos exemplos:
2.1 – A família de Noé: (II Pe. 2.5 - NVI) ‘Ele não poupou o mundo antigo quando trouxe o Dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas’.
2.2 – A família de Ló: (II Pe. 2.7-8 - NVI) ‘Também condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, tornando-as exemplo do que acontecerá aos ímpios; mas livrou Ló, homem justo, que se afligia com o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais’. (... atormentava a sua alma... ARA).

3. Para viver num mundo assim é preciso ter fé e viver pela fidelidade a Deus e aos princípios de sua Palavra.
3.1 – Hc. 2.4 (NVI) ‘Escreva: O ímpio está envaidecido; seus desejos não são bons; mas o justo viverá pela sua fidelidade’.


III – FAMÍLIA COM FÉ APROVADA.

a – Um conceito de aprovação além dos parâmetros educacionais.

1. Há escolas que não utilizam notas para mensurar o aprendizado de seus alunos, mas se utilizam de conceitos: A = Excelente; B = Ótimo; C = Bom; D = Regular; E = Insuficiente.

2. A Escola de Deus também utiliza conceitos de modo que o conceito máximo não é o A, mas o F. Na escala de Deus o cristão precisa de F = fidelidade.

3. Hc. 2.4 (NVI) ‘Escreva: O ímpio está envaidecido; seus desejos não são bons; mas o justo viverá pela sua fidelidade’.

b – Deus honra a fé dos que lhe temem.

1. O profeta Habacuque, depois de perceber toda a situação crítica que o cercava, bem como a sua família e seu povo, destaca o contraste entre ‘ainda que’ e ‘ainda assim’.
1.1 – Hc. 3.17 ‘Ainda que a figueira não floresça, e não haja uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos...’ (paráfrase minha).
1.2 – Hc. 3.18 ‘ainda assim eu exultarei no SENHOR e me alegrarei no Deus da minha salvação’ (NVI).

2. Mesmo que tudo dê errado, a disposição do que teme ao Senhor é de permanecer na fé, sabendo que Deus honra a fé dos que o temem.

3. Mesmo que tudo dê errado em sua família, estando você no caminho da obediência, Deus honrará a sua fé.

c – A família aprovada colherá frutos excelentes.

1. A confiança em Deus é uma atitude constante na sua vida ou em sua família?

2. ‘Andar altaneiramente’ (3.19 ARA) é estar seguro com o Senhor.


CONCLUSÃO: Mantenha sua família segura no Senhor.

Refaça sua fé e sua fidelidade ao Senhor e à sua família.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

É PRECISO PAGAR O PREÇO PARA TRANSFORMAR VIDAS

(Mensagem pregada por ocasião do Dia dos Professores em 18-10-2009)

Jn. 3.1-10

OBJETIVO: Apresentar o princípio de que a atividade do ensino pode transformar vidas e impactar toda uma cultura.

INTRODUÇÃO: Professor que nota você daria a si mesmo?

CONTEXTO: Jonas profetizou Assíria, nação inimiga e opressora de Israel, por volta do ano 760 a.C.

TRANSIÇÃO: Todos somos professores e alunos ao mesmo tempo: estamos sempre ensinando e aprendendo. Quero falar nesta oportunidade sobre o tema: É PRECISO PAGAR O PREÇO PARA TRANSFORMAR VIDAS.


I – PROFETAS FORAM PROFESSORES E PROFESSORES SÃO PROFETAS.

a – Conhecendo Jonas e sua origem mais de perto.

1. Jonas, da Tribo de Zebulon, filho de Amitai.
1.1 – O nome ‘Jonas’, (יוֹנָה) → yõnãh, significa ‘Pomba’.
1.2 – Jonas era natural de Gate-Hefer (hoje: Meshed) que se localiza cerca de 7 km ao norte de Nazaré.
1.3 – Há um monumento em Meshed em memória de Jonas.

2. A profecia de Jonas se dirige à Assíria, o povo dominante sobre Israel na época de Jonas.

3. Nínive, a capital, era cidade importante no cenário mundial da época, com cerca de 100 mil habitantes.
3.1 – O nome Nínive significa bela.
3.2 – Nínive ficava na margem ocidental do rio Tigre.
3.3 – Cidade muito antiga, remontando aos primórdios da humanidade.
3.4 – Era uma fortaleza cercada por um muro de cerca de 30 metros de altura, e tão largo que dois carros de guerra podiam correr juntos sobre o mesmo.

b – A função do profeta como ensinador.

1. O profeta nos tempos bíblicos era muito mais que um adivinhador ou um lunático que saía prognosticando e vaticinando o futuro, como muitos entendem e tentam imitar ainda hoje.

2. O profeta era denominado por diversos termos na língua hebraica, mas pode-se dizer de modo sumário, que o profeta era o portador da Palavra de Deus com a responsabilidade de ensiná-la.

3. O profeta, numa época onde não havia escolas dentro dos moldes modernamente conhecidos, eram os portadores de conhecimento, nato, adquirido ou revelado e o colocava a disposição do povo, educando e conduzindo o povo por bons caminhos.

4. Cada professor é um profeta no sentido de que anuncia um conhecimento transformador.


II – O PREÇO PAGO POR JONAS PARA VER VIDAS TRANSFORMADAS.

a – Jonas era um militante patriótico.

1. A Assíria naquela época era a nação dominante, que subjugara a nação de Israel cobrando alta tributação e levando sua rentabilidade e riqueza.

2. Deus dera a Jonas a tarefa de avisar a seus opressores assírios que se não mudassem seus caminhos seriam então subvertidos pelo juízo de Deus.
2.1 – Jn. 1. 1-2 ‘A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai, com esta ordem: “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”’.

3. Jonas viu nisto a chance de ver seus opressores punidos e mais que depressa pensou em deixá-los na mais completa ignorância, pois assim seriam destruídos.
3.1 – Jn. 1. 3 ‘Mas Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para Társis. Desceu à cidade de Jope, onde encontrou um navio que se desti­nava àquele porto. Depois de pagar a passagem, embarcou para Társis, para fugir do Senhor’.

4. Jonas queria ver o seu povo livre do opressor e não o opressor livre do juízo de Deus.

b – Jonas aprendeu que não estava valorizando seu público alvo.

1. O público alvo de Jonas naquele contexto não era o seu povo em particular, mas o povo de Nínive, o povo opressor.

2. Muitas vezes o aluno se mostra como o opressor e inimigo do professor. Nem sempre é fácil você tratar seus alunos com amor apesar do que eles são.
2.1 – ‘O professor tem o dever de amar seus alunos e demonstrar um vivo interesse pelo bem-estar deles’ (Marcus Tuller).

3. Foi preciso ser jogado ao mar, engolido por um grande peixe, vomitado na praia, banhar-se, fazer uma longa e sofrida viagem, para poder tratar seus alunos com o devido valor e consideração, olhando-os do ponto de vista de Deus.


III – PROFESSOR: PAGUE O PREÇO E O FUTURO LHE AGRADECERÁ.

a – O professor profeta está sempre aprendendo.

1. Jonas ainda teria outra lição dada por Deus.
1.1 – Mesmo os ninivitas tendo-se arrependido, Jonas ainda esperava sua ruína.
1.2 – Assentou-se sob uma enramada (Jn. 4.5) e ficou aguardando o juízo de Deus sobre os ninivitas.
1.3 – Deus fez crescer uma planta para dar sombra a Jonas e no dia seguinte fez a planta morrer e Jonas se irritou.
1.4 – Deus argumentou com ele, ensinando-o que pessoas são mais importantes que qualquer outro bem.

2. ‘O autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem “donos do saber”, é humilde e está sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos’ (Marcus Tuller).

3. O professor precisa também aprender com os alunos e demonstrar-lhes o processo de aprender.

4. Conforme disse Sêneca: ‘Homines, dum docent, discent’, isto é, ‘Os homens, enquanto ensinam, aprendem’.

5. ‘A diferença entre professor e aluno é que o professor e um aluno para toda a vida’ (Vítor da Fonseca, educador).

b – O resultado do ensino do professor Jonas.

1. Qual o resultado do ensino do professor e profeta Jonas?
1.1 – O resultado imediato foi que a cidade se arrependeu diante de Deus e Deus mudou a sorte daquele povo.
1.2 – O resultado foi tão promissor que só 100 anos à frente é que o povo se desviou dos caminhos de Deus novamente, a ponto de Deus trazer a punição anunciada por Jonas.

2. Quando o ensino correto é semeado com amor altruísta certamente vai se colher os frutos através de uma sociedade transformada.

c – O resultado de seu ensino, professor.

1. Professor: Não espere aprender com os sofrimentos e dificuldades.

2. Valorize seus alunos.
2.1 – ‘Seja simples e direto na maneira de ensinar, porém, sempre com entusiasmo’ (Marcus Tuller).
2.2 – O professor entusiasmado é aquele que possui exaltação criadora; dedica-se ardentemente em tudo que faz e sempre fala com veemência, vigor e paixão, pois entusiasmo verdadeiro contagia os alunos.

3. Ao preparar suas lições, faça com satisfação e alegria. Sinta-se feliz todas as vezes que sua classe estiver reunida para a aula. Não seja um reclamador e negativista como foi Jonas.


CONCLUSÃO: Não desista de ensinar.

Na vida todos somos mestres e todos somos alunos.
Todos somos aprendizes e todos somos ensináveis.

O maior ensino é aquele que está aliado às verdades de Deus e que produz resultados permanentes na vida do indivíduo.

CARACTERÍSTICAS DE UMA SOCIEDADE SEM DEUS

Am. 5.1-20


OBJETIVO: Ensinar que quando se vive fora dos padrões de Deus há degeneração na vida política, ética e social da nação.


INTRODUÇÃO: Qual a palavra define melhor, de modo negativo, nosso escalão político? Pode-se trazer aqui um sem número de palavras, contudo, algumas são mais comuns à fala dos cidadãos: ‘Sem ética’, ‘Colarinhos brancos’, ‘ladrões’; contudo, a que mais se usa é: ‘Corruptos’.


CONTEXTO: Amós foi um pastor sobre o povo de Israel e Judá em dias de muita prosperidade material daqueles reinos. ‘Por debaixo da película de prosperidade material, Amós desvenda a massa decadente de formalismo religioso e de corrupção espiritual’ . A desconsideração para com os direitos humanos era evidente naqueles dias. A deterioração da moralidade e da justiça social era prevalente nos dias deste profeta. A classe dos que governava não se sensibilizava com o sofrimento dos pobres que eram achatados pelos ricos.

TRANSIÇÃO: Apesar de se dizer uma nação temente a YHWH, a religiosidade não trazia mudança no comportamento ético e moral das pessoas. Qualquer semelhança com nossos dias não é mera coincidência. Portanto, quero refletir nesta oportunidade sobre o tema: CARACTERÍSTICAS DE UMA SOCIEDADE SEM DEUS.




I – UMA SOCIEDADE SEM DEUS MANTÉM RELIGIOSIDADE APARENTE.

a – Israel era uma nação religiosa.

1. O conhecimento revelacional e empírico da realidade espiritual era parte integrante da nação judaica nos dias de Amós.

2. O culto a YHWH com todos os rituais estabelecidos para comunicar seus valores e glória era praticado nos mínimos detalhes, contudo, a vida do povo era de mero formalismo e carregada de hipocrisia.

3. Os profetas que viveram nesta época confrontaram essa realidade de forma incisiva:
3.1 – Is. 1.11-15 ‘“Para que me oferecem tantos sacrifícios?”, pergunta o Senhor. “Para mim, chega de holocaustos de carneiros e da gordura de novilhos gordos. Não tenho nenhum prazer no sangue de novilhos, de cordeiros e de bodes! Quando vocês vêm à minha presença, quem lhes pediu que pusessem os pés em meus átrios? Parem de trazer ofertas inúteis! O incenso de vocês é repugnante para mim. Luas novas, sábados e reuniões! Não consigo suportar suas assembléias cheias de iniqüidade. Suas festas da lua nova e suas festas fixas, eu as odeio. Tornaram-se um fardo para mim; não as suporto mais! Quando vocês estenderem as mãos em oração, esconderei de vocês os meus olhos; mesmo que multipliquem as suas orações, não as escutarei! As suas mãos estão cheias de sangue!’.
3.2 – Is. 58.1-4 ‘Grite alto, não se contenha! Levante a voz como trombeta. Anuncie ao meu povo a rebelião dele, e à comunidade de Jacó, os seus pecados. Pois dia a dia me procuram; parecem desejosos de conhecer os meus caminhos, como se fossem uma nação que faz o que é direito e que não abandonou os mandamentos do seu Deus. Pedem-me decisões justas e parecem desejosos de que Deus se aproxime deles. ‘Por que jejuamos’, dizem, ‘e não o viste? Por que nos humilhamos, e não reparaste?’ Contudo, no dia do seu jejum vocês fazem o que é do agrado de vocês, e exploram os seus empregados. Seu jejum termina em discussão e rixa, e em brigas de socos brutais. Vocês não podem jejuar como fazem hoje e esperar que a sua voz seja ouvida no alto’.
3.3 – Am. 5.21-24 ‘“Eu odeio e desprezo as suas festas religiosas; não suporto as suas assembléias solenes. Mesmo que vocês me tragam holocaustos e ofertas de cereal, isso não me agradará. Mesmo que me tragam as melhores ofertas de comunhão, não darei a menor atenção a elas. Afastem de mim o som das suas canções e a música das suas liras. Em vez disso, corra a retidão como um rio, a justiça como um ribeiro perene!”’.

4. Buscar as cidades citadas no verso 5 (Betel, Gilgal, Berseba) era buscar apenas o lugar religioso, mas apenas buscar os centros de religião, dissociados de uma vida de rendição a Deus e aos seus princípios e valores para reger e nortear a vida, de nada vale.

5. Nosso país tem muitos lugares religiosos?

6. Quem deveria ser buscado acima dos lugares religiosos deveria ser YHWH, o Deus poderoso de Israel, porque só através dele e de seus princípios poderia existir a verdadeira vida para a nação.
6.1 – Am 5. 4, 6, 8 ‘Assim diz o SENHOR à nação de Israel: “Busquem-me e terão vida; Busquem o SENHOR e terão vida, do contrário, ele irromperá como um fogo entre os descendentes de José, e devastará a cidade de Betel, e não haverá ninguém ali para apagá-lo. (aquele que fez as Plêiades e o Órion, que faz da escuridão, alvorada e do dia, noite escura, que chama as águas do mar e as espalha sobre a face da terra; SENHOR é o seu nome’.

b – A religiosidade é inerente ao ser humano.

1. Deus é um ser espiritual e como nos criou à sua imagem e semelhança, também somos espirituais, de forma que o ser humano se realiza no exercício de sua espiritualidade.

2. Conforme as ciências que estudam o comportamento humano, não existe nenhuma cultura que seja atéia por natureza.

3. O fato de uma nação ser religiosa não implica necessariamente em qualidade de vida ética, moral ou espiritual.
3.1 – Ilustração: O exemplo que temos é a realidade de nosso próprio país: Cresce assustadoramente o número dos que se dizem evangélicos, e em contrapartida, a ética e a moral do país deteriora a olhos vistos, inclusive entre os evangélicos.


II – UMA SOCIEDADE SEM DEUS VIVENCIA CORRUPÇÃO SOCIAL.

a – A corrupção é inerente ao ser humano.

1. Não existe povo que não tenha experimentado a corrupção do pecado e de tal monta é esta realidade que onde estiver um ser humano, alí estará também o pecado com sua força corruptora.
1.1 – Rm. 3.23 ‘pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus’.
1.2 – Rm. 5.12 ‘Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram’.

2. Mesmo os chamados países de primeiro mundo experimentam o poder da corrupção seja na vida do indivíduo ou na sociedade; por isso, escândalos, miséria, arrombos e crimes das mais diversas ordens se processam por todos os cantos do planeta.

b – A realidade nos dias de Amós.

1. Embora a nação judaica estivesse em desenvolvimento e em pleno crescimento nos dias de Amós, a vida moral e ética apontava para um distanciamento de Deus.

2. A falta de justiça era a característica dominante na sociedade dos dias de Amós.
2.1 – ‘Na justiça está o resumo de todas as virtudes’ Theogenis (pensador grego).

3. O que caracterizava que o povo de Israel estava sem Deus era exatamente a ausência de valores sadios e a prática corrompida no dia a dia.
3.1 – Juízo convertido em alosna (vs. 7).
3.2 – Justiça deitada por terra (vs. 7).
3.3 – Aborrece a correção (vs. 10).
3.4 – Pisar e explorar o pobre (vs. 11).
3.5 – Afligir o justo (vs. 12).
3.6 – Suborno (vs. 12).
3.7 – Rejeitar o necessitado (vs. 12).

c – Nossa sociedade é uma sociedade sem Deus?

1. Males como os constantes nos dias de Amós também existem em nossa sociedade brasileira?

2. A religiosidade é presente em nossa sociedade, e, mormente a religiosidade cristã, mas que diferença faz?

3. O que pode indicar que uma nação está verdadeiramente sendo cristianizada não pode ser o número de evangélicos ou de Igrejas, mas a prática dos verdadeiros valores de Deus na vida deste povo.


III – UMA SOCIEDADE SEM DEUS EXPERIMENTARÁ GRAÇA OU JUIZO.

a – Amós apontava duas possibilidades para os judeus.

1. Amós apontava o caminho do andar com Deus.
1.1 – Am. 5.4 ‘Assim diz o SENHOR à nação de Israel: “Busquem-me e terão vida’.
1.2 – Am. 5.6a ‘Busquem o SENHOR e terão vida’.
1.3 – Am. 5.14 ‘Busquem o bem, não o mal, para que tenham vida. Então o SENHOR, o Deus dos Exércitos, estará com vocês, conforme vocês afirmam’.

2. Amós apontava o caminho do juízo de Deus.
2.1 – Am. 5.6b ‘ele irromperá como um fogo entre os descendentes de José, e devastará a cidade de Betel, e não haverá ninguém ali para apagá-lo’.
2.2 – Am. 5.16 ‘Portanto, assim diz o SENHOR, o Deus dos Exércitos, o Soberano: “Haverá lamentação em todas as praças e gritos de angústia em todas as ruas. Os lavradores serão convocados para chorar e os pranteadores para se lamentar’.
2.3 – Am. 5.18 ‘Ai de vocês que anseiam pelo dia do SENHOR! O que pensam vocês do dia do SENHOR? Será dia de trevas, não de luz’.

3. Deus sempre tratou com Israel na base de um relacionamento que conduzisse a nação para um caminho de desenvolvimento, bênçãos e prosperidade; contudo o que tornava realidade era Israel trilhar o caminho da obediência ao Senhor.

b – A proposta de Deus para a nação ou para o indivíduo continua.

1. Uma das grandes exortações de Deus aos homens é o que se registra no verso 15 deste capítulo de Amós:
1.1 – Am. 5.15 ‘Odeiem o mal, amem o bem; estabeleçam a justiça nos tribunais. Talvez o SENHOR, o Deus dos Exércitos, tenha misericórdia do remanescente de José.’.

2. O que pode mudar a cara de nosso país diante de Deus?
2.1 – Certamente não é a multiplicação da religiosidade.
2.2 – Certamente não é o crescimento dos evangélicos.
2.3 – "Qualquer conceito de graça que nos faz sentir mais confortáveis pecando, não é bíblico. A graça de Deus nunca nos encoraja a viver no pecado, pelo contrário, ela nos capacita a dizer não ao pecado e sim para a verdade" (Randy Alcorn).
2.4 – O que precisa acontecer é um verdadeiro avivamento, o que caracterizaria uma volta radical aos princípios de Deus.


CONCLUSÃO: ‘Buscai a Deus e vivei!’.

SORRIA! VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO

Dn. 5.1-12; 24-31


OBJETIVO: Ensinar que Deus sonda e conhece cada uma de nossas ações e a Ele prestaremos contas.


INTRODUÇÃO: David Wikerson ‘UM CHAMADO PARA A ANGÚSTIA’ (Parar em 1’30”).


CONTEXTO: Daniel estava com o povo judeu na escravidão sob o domínio da Babilônia no final do sétimo século antes de Cristo. Sinalizara àquele reino e aos seus déspotas o poder majestoso e soberano de Deus. No final de sua vida ainda pode ser instrumento de Deus para interpretar uma visão misteriosa dada por Deus ao rei Belsazar, na mesma noite em que o império babilônico caiu e foi tomado pelo crescente império medo-persa.


TRANSIÇÃO: Você já se viu pego de surpresa ou em flagrante em algo que te deixou envergonhado? Quero falar nesta oportunidade sobre o tema: SORRIA! VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO.













I – A VIDA É UM REALITY SHOW.

a – Vivemos diante das lentes do Criador.

1. As Escrituras desnudam a verdade de que estamos sob a mira dos olhos do Criador e que nada lhe passa desapercebido.
1.1 – Pr. 15.3 ‘Os olhos do Senhor estão em toda parte, observando atentamente os maus e os bons’.
1.2 – Hb. 4.13 ‘Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas’.

2. O que se tem nesta narrativa histórica em Daniel, é mais uma vez, o Criador abrindo janelas para a criatura perceber o Criador.

3. Os versos 2-5 apresenta um carnaval do antigo paganismo (bebida + homens + mulheres + paganismo = bacanal).
3.1 – De repente o bacanal está sendo filmado.
3.2 – O grande telão se abre e percebe-se que não estavam fazendo o bacanal que faziam, de forma oculta, mas Alguém estava vendo e acompanhando.

4. Todos nós estamos sendo observados e filmados como num Reality Show Global, onde ninguém escapa aos olhos observadores do Senhor do Universo.

b – Estamos sendo observados em cada ação a cada momento.

1. Queiramos ou não, estamos diante das lentes do criador.
1.1 – Desde o Éden se tem esta sensação de que estamos diante da onisciência daquele que nos criou.
1.2 – Adão experimentou isto cada momento no Éden e fora do Éden.

2. Se é assim, como esconder coisas das pessoas se não se pode esconder nada de Deus?


II – É IMPOSSÍVEL FUGIR DAS CÂMERAS.

a – A Onisciência nos cerca.

1. O Sl. 139 expressa de modo poético e profundo a verdade sobre as lentes do Altíssimo.
1.1 – Sl. 139.1-5 ‘Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos. Sabes muito bem quando trabalho e quando descanso; todos os meus caminhos são bem conhecidos por ti. Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor. Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim’.

2. Diante desta inegável presença o salmista se humilha diante do Criador e pede a graça de poder andar no caminho de santidade.
2.1 – Sl. 139. 23-24 ‘Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno’.

b – Não há como desligar as câmeras.

1. Escapa à consciência humana esta realidade da onisciência do Criador; e por isso vemos quadros como este narrado em Daniel.

2. Quando menos se esperou o Criador entra em cena para dizer de forma dramática que Ele continuava vendo o mundo dos humanos e que os destinos de todos continuavam em suas mãos.

3. Através de palavras escritas na parede resumiu-se a vida do rei Belsazar.
3.1 – MENE, MENE = ‘Estás sendo avaliado’.
3.2 – TEQUEL = ‘Está pesado’.
3.3 – PARSIM (plural de Peres) = ‘Dividido’ ou ‘Persas’.

4. Não se esqueça de que sua vida também está sendo decodificada e filmada pelo Onipotente e Todo-Poderoso Deus e que o mesmo pode resumir sua vida em poucas palavras.


III – HAVERÁ UM PRÊMIO NO FINAL.

a – Haverá remuneração honrosa.

1. O reino da Babilônia caiu porque não temeu a Deus apesar de ter tido provas incontestáveis do poder e da pessoa de Deus.
1.1 – Os feitos de Daniel e seus amigos.
1.2 – O incidente disciplinador na vida de Nabucodonozor.

2. Certamente ninguém se sentiria muito a vontade se de repente seus pensamentos e atos fossem projetados num telão para outros verem; pois melhor qualidade de vida moral, ética e espiritual que se possa ter, ainda a cada um perduram situações indesejáveis e não dignas de serem mostradas a outros.

3. A grande maioria dos cristãos, comodamente, pensa que será pesado e avaliado no fim da vida; esquecendo-se que Deus trata com cada um individualmente também no processo de nossa caminhada terrena.

4. Mas não se esqueça de que no final da história você estará diante do grande Trono, e então já não haverá tribunal superior para quem apelar. A decisão será definitiva!
4.1 – Rm. 14.10b-13a ‘Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus. Porque está escrito: “ ‘Por mim mesmo jurei’, diz o Senhor, ‘diante de mim todo joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus’ ”. Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus. Portanto, deixemos de julgar uns aos outros’.

b – Como você está se comportando?

1. Belsazar foi exortado a viver corretamente diante de Deus, mas viveu displicentemente a vida, e quando menos esperou, foi julgado e cortado de sua existência.

2. Como você está vivendo? Não espere ser cortado, para, quem sabe, no último minuto se arrepender de tudo o que poderia ter sido e feito, dentro dos princípios de Deus.

3. Ilustração:
3.1 – Vídeo ‘EU QUERIA MAIS TEMPO!’ (Iniciar em 1”02” ss).
3.2 – II Co. 5.10 ‘Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más’.
3.3 – Hb. 10.30b-31 ‘O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo’.


CONCLUSÃO: Ouçam o que nos diz o apóstolo Pedro, e enquanto se canta o último cântico coloque-se diante de Deus, consagrando sua vida a Ele:

I Pe. 1. 13-17 ‘Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir; estejam alertas e coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado. Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância. Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: “Sejam santos, porque eu sou santo”. Uma vez que vocês chamam Pai aquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês’.