segunda-feira, 27 de abril de 2009

QUE ATITUDES PRECISO ASSUMIR PARA QUE TENHA UM TESTEMUNHO INTENCIONAL?

II Re. 5.1-19


OBJETIVO: Desafiar os membros a envolver-se em relacionamentos intencionais com não cristãos.

INTRODUÇÃO: Anônimos têm mudado a história do mundo.
a) A derrubada dos muros de Berlim.
b) 11 de setembro.

CONTEXTO: Por volta do ano 851-842 reinou em Israel o rei Jorão. Este era o segundo filho de Acabe, visto que o primeiro, filho, o rei Acazias, reinou e morreu sem deixar filhos que o sucedesse. Era um período de um reino enfraquecido, política e militarmente e, por isso sempre oprimido por invasões e dominações dos reinos vizinhos. Aqui temos a história de uma menina anônima que só tem 18 palavras registradas na Bíblia, mas que mudou a história de um general e, conseqüentemente a história do reino da Assíria.

TRANSIÇÃO: Posso também ser um agente de transformação na vida de pessoas ou do mundo? Quero propor respostas através do seguinte tema: QUE ATITUDES PRECISO ASSUMIR PARA QUE TENHA UM TESTEMUNHO INTENCIONAL?



I – EU QUERO SER UMA PESSOA SEM AMARGURA.

a – A menina anônima de Israel tinha tudo para ser amargurada.

1. Ela perdeu.
1.1 – A família.
1.2 – O lar.
1.3 – O nome.
1.4 – A liberdade.
1.5 – A comida.
a) Perder a comida que se gosta e ter que comer outro tipo é terrível.
b) O Rev. Jeremias Pereira esteve na Coréia e lá comeu carne de cachorro. Quando soube quase passou mal.

2. Reclamar não cura o seu coração.
2.1 – A menina aprendeu esta lição certamente na comunhão que possuía com seu Senhor e Deus.
2.2 – Esta é uma lição que precisamos aprender se quisermos ter um testemunho que toca na vida de outros.
2.3 – Fp. 2.14 ‘Fazei tudo sem murmurações nem contendas’.

3. Se fosse algum de nós, ela teria desejado que a lepra pegasse a todos da casa de Naamã.

b – O coração alegre contagia outros.

1. Pr. 15.13 ‘O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate’.

2. Para sermos pessoas de um testemunho intencional precisamos aprender viver de maneira alegre apesar das situações.

II – EU QUERO SER UMA PESSOA CHEIA DE FÉ.

a – A menina anônima era uma pessoa de fé.

1. Mesmo em meio a tribulação, perdas e dominação que a levou a uma condição de escrava e serviçal, aquela menina se mostrou útil aos seus patrões e pôde manifestar sua fé:
1.1 – ‘Tem um Deus em Israel’.
1.2 – Muitos, na tribulação, esquecem-se de Deus e querem morrer.
1.3 – Três pessoas na Bíblia pediram para morrer:
• Moisés.
• Elias acovardado diante de uma rainha.
• Jonas depois que a planta que lhe fazia sombra morreu.
1.4 – Não se esqueça de Deus.

III – EU QUERO SER UMA PESSOA CHEIA DE COMPAIXÃO.

a – Compaixão era uma característica da menina anônima.

1. II Re. 5.3 ‘Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria’.

b – Só pessoas cheias de compaixão evangelizam.

1. Só uma Igreja cheia de compaixão evangeliza.

2. Depois de convertidos e aculturados dentro do padrão da denominação, o crente, em muitos casos se torna insensível para com a condição de perdidos dos outros.

3. Precisamos guardar bem nossas tradições cristãs, mas romper com o tradicionalismo que nos aprisiona a conceitos e práticas que nos impedem de alcançar outros para o Reino de Deus em Cristo Jesus.

IV – EU QUERO SER UMA PESSOA DOADORA.

a – Coração doador é imprescindível para a evangelização.

1. Essa menina anônima deu uma informação que valia uma fortuna.
1.1 – Transformando os valores de lá para cá:
a) 428 Kg de prata = .
b) 85 Kg de ouro = .
c) 10 vestes festivais = R$15.000,00.

b – A que estamos aqui?

1. A Igreja brasileira precisa aprender a ser doadora.
1.1 – Trabalho e dons na Igreja.
1.2 – Dinheiro: ‘Troque o cachorro pelo missionário’.
1.3 – Grupos que mais consomem no Brasil:
• Mulheres.
• Crianças.
• Cachorros.

2. A liderança da Igreja deve ser a primeira a ter um coração doador, se quisermos que a Igreja aprenda a fazer o mesmo.

3. ‘Quando a liderança vai na frente as águas se abrem’ (Rev. Jeremias Pereira).

4. Se a Igreja tem líderes que não colocam o compromisso com a causa de Cristo em primeiro lugar sempre correremos o risco de sermos uma Igreja fria e sem paixão.

V – EU QUERO SER UMA PESSOA INFLUENCIADORA.

a – Assumindo uma atitude de influência intencional.

1. A menina influenciou intencionalmente.

2. Depois de um certo tempo de observação e de reconhecimento do terreno daquela casa, que a menina se dispôs a causar influência.

3. Ela poderia ter ficado calada toda a vida, mas, conhecendo o seu Deus e sabendo do seu amor e compaixão, não se conteve e, intencionalmente abriu sua boca para falar de seu Deus.
3.1 – II Re. 5.3 ‘Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria’.

b – Não podemos nos dar ao luxo de não influenciar.

1. É importante o testemunho verbal para com os não cristãos?

2. ‘Eu só vivo e não falo’ – O máximo que pode acontecer é os amigos acharem que você é um espírita.

3. Já pensou em se aproximar de vizinhos ou pessoas próximas no trabalho ou escola com intenções evangelísticas?

4. Você tem tido essa experiência?

VI – EU QUERO SER UMA PESSOA MISSIONÁRIA.

1. A maior lepra da vida é o pecado. Deus ainda pode curar esse mal?

2. Como Deus faz isso?

3. Como posso participar do processo de cura na vida de outros?


CONCLUSÃO:

Você deseja estar numa Igreja evangelizadora?
Você deseja estar numa Igreja viva, dinâmica?
Você deseja estar numa Igreja que faz diferença para a cidade ou sociedade onde está inserida?
A Igreja começa a mudar quando cada crente muda!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

RISCOS E COMPROMISSOS COM O SUSTENTO DA CAUSA DE DEUS.

I Re. 17.8-16


OBJETIVO: Levar os cristãos à compreensão de que o Reino de Deus é prioridade sobre qualquer investimento humano e que o cristão deve ser fiel.


INTRODUÇÃO: Igrejas em nossos dias se tornaram um excelente meio de comércio e de levantamento de fortunas. Se tornaram comum a respeito das Igrejas brincadeiras jocosas como: ‘Pequenas Igrejas, grandes negócios’ ou ‘Jesus é o caminho, as Igrejas são pedágios’.
Apesar da dificuldade que o tema propõe, o cristão precisa ter clareza do porque contribuir para o Reino de Deus. A necessidade do Evangelho no mundo justifica o meu desprendimento e exige de minha Igreja o investimento em ações que redundem em evangelização eficiente e transformadora.


CONTEXTO: Contexto de Elias confrontando-se com Acabe, um rei que desviara os filhos de Israel para adorarem a Baal.
Elias fora chamado para pregar arrependimento e vida em YHWH.


TRANSIÇÃO: Qual a relação desta história com a questão do sustento da obra de Deus? Quero vos falar nesta oportunidade, utilizando-me de pontos análogos da história desta viúva, sobre RISCOS E COMPROMISSOS COM O SUSTENTO DA CAUSA DE DEUS.




I – A QUESTÃO DA CONTRIBUIÇÃO É ORDEM DE DEUS PARA O SEU POVO.

a – Onde está a ponta da meada?

1. Onde a Bíblia começa a falar da prática do sustento para com a obra de Deus?

2. O assunto é introduzido de modo tão natural na história de Abrão (Gn. 14.20) como se fosse uma prática muito antiga entre os que temiam a Deus.

3. É possível que remonte a tempos edênicos onde Deus, certamente deu algumas prescrições de culto e liturgia à Adão e sua família. Senão, onde Abel e Caim aprenderam sobre cultos e sacrifícios?

4. Encontraremos muitas outras religiões da antiguidade com prática semelhante para sustento de seus cultos.

b – É ordem de Deus.

1. Deus comissiona Elias para sair de onde estava e ir para Sarepta, um povoado que ficava às margens do Mediterrâneo, entre as cidades de Tiro e Sidom, afirmando que ali haveria quem o sustentaria.
1.1 – I Re. 17.9 ‘... ordenei ... que te sustentes ...’.

2. A questão da contribuição para a causa do Reino de Deus insurge-se numa determinação do próprio Deus.

c – Um relance sobre a questão ao longo da Bíblia.

1. No período patriarcal.
1.1 – Abrão dava o dízimo (Gn. 14).
1.2 – Jacó se compromete a dar o dízimo (Gn. 28.22).

2. No período mosaico e monarquia.
2.1 – Lv. 27.30 ‘Todos os dízimos do campo, do fruto das árvores, ..., são do Senhor, são santos ao Senhor’.
2.2 – Pr. 3.9 ‘Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda’.

3. No período pós-exílico.
3.1 – Ml. 3.10 ‘Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa’.

4. No NT em geral.
4.1 – O NT não traz um tratado elaborado sobre dízimos e sustento visto já ser matéria ensinada no VT.
4.2 – O cristão maduro, ciente dos desafios do Reino de Deus, investe no sustento do trabalho cristão, no afã de ver a glória de Deus no progresso da pregação do Evangelho e da expansão do Reino de Deus através da conversão de não crentes e na transformação da sociedade através dos valores e princípios de Cristo no mundo.
4.3 – O cristão maduro sabe que a questão da contribuição não é ponto facultativo ou opcional, mas sim ordem de Deus para o sustento e avanço de seu Reino.

5. Deus ordenou àquela viúva que sustentasse ao profeta Elias como o representante imediato de seu Reino.


II – O REINO É PRIORIDADE NO PLANO DE DEUS PARA O CRISTÃO.

a – De volta à história.

1. Elias se aproxima da viúva, pede água, depois alimento e insiste: ‘primeiro para mim’.
1.1 – I Re. 17.10-11 ‘Então, ele se levantou e foi à Sarepta; chegando à porta da cidade, estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, uma vasilha de água para eu beber. Indo ela a buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me um bocado de pão na tua mão’.

2. Mt. 6.33 ‘Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu Reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’.

3. Ter o Reino de Deus como prioridade é ter visão da amplitude e urgência da obra que dele decorre.

4. A sinceridade de nosso amor a Deus manifesta-se na realidade do desprendimento de nossa vida e de nossos haveres em função de sua causa.

5. Ou o nosso coração é todo de Deus ou não é de Deus.


III – O CRISTÃO EM SI ESTÁ NUM PLANO SECUNDÁRIO.

a – De volta à história.

1. A mulher reluta em obedecer (ler vs. 12).

2. Elias conversa com a viúva e a convence de que a prioridade deveria ser para o Reino de Deus.
2.1 – I Re. 17.13 ‘... depois farás para ti mesma e teu filho...’.

3. De acordo com Jesus:
3.1 – Mt. 22.37-40 ‘Amarás o Senhor teu Deus, ... o próximo... como a ti mesmo’.
3.2 – Lc. 9.57-60
a) ‘Permite-me primeiro sepultar meu pai ...’
b) ‘Deixa-me primeiro despedir-me dos de casa...’
3.3 – Mt. 6.33 ‘Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu Reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’.

4. Dada a amplitude e a urgência da obra precisamos considerar que a nossa posição é secundária, somos apenas servos inúteis que buscam primeiramente o interesse de seu Senhor.

5. O momento aqui não é o de buscarmos em primeiro lugar os nossos interesses ou nossa riqueza, mas o Reino de Deus através de uma vida de compromisso, sustento e fidelidade.


IV – DEUS SUPRIRÁ TODAS AS NECESSIDADES DO SEU POVO.

a – De volta à história.

1. I Re. 17.14 ‘Porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite de tua botija não faltará, até o dia em que o Senhor fizer chover sobre a terra’.

2. O desafio proposto era o da obediência e da fé que Deus supriria cada uma das necessidades daquela casa.

b – A promessa do sustento.

1. As Escrituras nos trazem muitas promessas nesta mesma ordem: ‘Sustente a obra de Deus que Deus dará sustento à sua vida’.

2. Ml. 3.10-12 ‘Tragam todos os dízimos aos depósitos do Templo, para haver alimento suficiente em minha casa. Se vocês fizerem, isso, abrirei as janelas do céu e derramarei uma bênção tão grande que vocês não terão lugar onde guardá-la. Experimentem! Dêem-me uma oportunidade de provar que isso é verdade! Suas colheitas serão formidáveis porque eu as protegerei dos bichos e das pragas. As uvas não murcharão antes de amadurecer, diz o Senhor do Universo. Todas as nações dirão que vocês são abençoados porque a sua terra vibrará de alegria. Estas são as promessas do Senhor do Universo.

3. Pr. 3.9-10 ‘Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares’.

4. Não cabe aqui a apologia da miséria ou o voto de pobreza como em outras épocas da História da Igreja, mas cabe considerar a urgência do Reino e da salvação eterna de vidas em contraste com nossa transitoriedade.

5. Não cabe também aqui a apologia da prosperidade como em voga em nosso tempo, mas cabe ressaltar que Deus prospera o caminho de todos aqueles que lhe são fiéis, com toda sorte de bênçãos, não se restringindo apenas à questão material e financeira.

c – O cumprimento da promessa do sustento.

1. A viúva, mesmo não tendo nada, correu o risco de ser fiel e oferecer o sustento para o homem de Deus.

2. Deus sustentou a viúva e a Elias cumprindo fielmente sua promessa.
2.1 – I Re. 17.16 ‘Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou, segundo a palavra do Senhor’.
2.2 – Fp. 4.19 ‘E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades’.


CONCLUSÃO: É na proporção de nosso interesse pelo Reino de Deus que Deus nos abençoa.
Comprometa-se com o sustento de sua causa.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

RESSURREIÇÃO DE CRISTO, AMBIENTE PARA RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA.

Lc. 24.13-35


OBJETIVO: Apresentar a realidade da ressurreição de Jesus Cristo como fator e renovação da esperança do cristão.


INTRODUÇÃO: É possível vales de lágrimas aconteçam na vida de cristãos e por isso muitas vezes, a esperança se torna enfraquecida e nublada.


CONTEXTO: Jesus havia morrido e com ele foram sepultados todos os sonhos dos discípulos e do povo judeu: o sonho de uma nação livre, forte e poderosa, onde o próprio Deus, através do Messias os apascentaria e e os abençoaria como seu povo.
No amanhecer do terceiro dia (domingo), amanhece também uma nova esperança, trazendo um clima de renovação para aqueles que estavam frustrados e deprimidos.


TRANSIÇÃO: Já experimentou situações de desânimo, tendo sua esperança renovada? Quero compartilhar nesta oportunidade sobre RESSURREIÇÃO DE CRISTO, AMBIENTE PARA RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA.







I – RENOVAÇÃO PSICOLÓGICA.

a – Tristeza e depressão para os discípulos.

1. Esperança frustrada: ‘Esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel, mas...’ (Lc. 24.21).

2. O Messias estava morto: ‘Já é este o terceiro dia...’ (Lc. 24.21).

3. Estavam preocupados e tristes (Lc. 24.17).
3.1 – Tempo empregado em seguir a Jesus.
3.2 – Esforço empregado em seguir a Jesus.
a) ‘Deixamos casas, trabalho, família, bens’.
3.3 – Confiança.
a) ‘Cremos que ele era o Messias’.

4. Tudo perdido! Tudo acabado. Só restou frustração.

b – Cristãos desanimados espiritualmente, hoje.

1. Existem muitos cristãos frustrados com Jesus.

2. Possivelmente por não conhecerem as Escrituras criam uma expectativa diferente acerca de Jesus.
2.1 – Pessoas que acreditaram que Jesus tinha a obrigação de curar, ou de resolver o seu problema.
2.2 – Pessoas que desanimaram de orar porque Jesus não respondeu da maneira ou tempo que esperavam.

c – Jesus na ressurreição restaura a esperança dos discípulos.

1. Torna real a Escritura.
1.1 – Lc. 24.27 (NVI) ‘E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras’.

2. Estabelece nova comunhão.
2.1 – Fica com eles.
a) Lc. 24.28-29 (NVI) ‘Ao se aproximarem do povoado para o qual estavam indo, Jesus fez como quem ia mais adiante. Mas eles insistiram muito com ele: “Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando”. Então, ele entrou para ficar com eles’.
2.2 – Come pão.
a) Lc. 24.30 (NVI) ‘Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles’.

3. Abre os olhos aos discípulos.
3.1 – Lc. 24.31 (NVI) ‘Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram, e ele desapareceu da vista deles’.

d – Jesus na ressurreição quer restaurar a sua esperança.

1. Como essa experiência de tornar real a Escritura é necessária na vida dos cristãos de hoje.
2.1 – Há muitos cristãos apenas acostumados com a Escritura. Para eles a Bíblia é um livro religioso, mas já não exerce mais fascínio.
2.2 – Há muitos acomodados que já nem lêem mais as Escrituras como a carta do Amado de sua alma.
2.3 – Há muitos crentes nominais que apenas vão às Igrejas e muitos nem mesmo levam mais a Bíblia.

2. Ilustração: ‘Tô contigo e num abro’.

3. Você precisa ler as Escrituras com o anseio sincero de que Jesus a torne real para você.

4. A fé nas Escrituras surge através de uma sincera busca:
4.1 – Rm. 10.17 ‘A fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo ’.
4.2 – Ap. 1.3 ‘Bem aventurados os que lêem, os que ouvem e os que guardam as palavras deste livro’.

4.3 Jesus quer estabelecer com você uma nova e mais profunda comunhão: ‘Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo’ (NVI) (Ap. 3.20).


II – RENOVAÇÃO ESPIRITUAL.

a – A espiritualidade dos discípulos se mostrava nublada.

1. O desequilíbrio psicológico (mental e emocional) devido as pressões e depressões nublaram a visão dos discípulos acerca de Jesus Cristo como o Deus verdadeiro, encarnado para cumprir a missão de Salvador.

2. A experiência de comprovar a ressurreição de Jesus na vida dos discípulos lhes devolveu a esperança e a Fé.

b – Sem esperança nossa espiritualidade se mostra nublada.

1. O desequilíbrio psicológico (mental e emocional) devido as pressões e depressões também pode nublar nossa fé e nossa espiritualidade.

2. A ressurreição nos devolve a fé no Messias.

3. A ressurreição nos devolve o sentido da vida com Deus.

4. A ressurreição nos acorda para a realidade de que Deus é o Senhor da vida e da História.

5. A ressurreição nos acorda para o fato de que ‘o choro pode durar uma noite’, mas sempre haverá um amanhecer e uma nova alegria.


III – RENOVAÇÃO ESCATOLÓGICA.

a – Perderam a visão do novo mundo.

1. Com Jesus esses discípulos aprenderam a acreditar na implantação do Reino de Deus onde uma realidade com novos valores e uma nova ordem seria experimentada.

2. Perderam a expectativa da vinda do Filho do Homem, tema de muitos ensinos de Jesus.

3. O Messias morrera e só restou desesperança e caos.

b – A ressurreição os acordou.

1. A ressurreição aponta para uma vitória ainda maior.
1.1 – ‘Aquele dia... no Reino de meu Pai’ (Mt. 26.29).
1.2 – ‘Até que ele venha’ (I Co. 11.26).

2. A ressurreição nos redireciona para uma nova espiritualidade, e para a perspectiva de um novo mundo onde existirão justiça e felicidade eternas.


CONCLUSÃO: Jesus quer renovar nosso coração e nossa vida.
Jesus quer nos dar de novo a esperança quanto a vida presente através de uma relacionamento pessoal e diário com o Espírito Santo.
Jesus quer te dar de novo a expectativa de seu retorno glorioso e do mundo novo que há vir com Ele.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

TENHA UM LUGAR À MESA DO REI

II Sm. 9.1-13


OBJETIVO: Ensinar que Deus está interessado em restaurar o pecador e sua posição de miséria e lhe conferir lugar junto a sua mesa.

INTRODUÇÃO: O salmista declara que o Senhor levanta miseráveis para os assentar ao lado de príncipes (Sl. 113.7-8).

CONTEXTO: Davi rinha uma aliança com Jônatas, onde cada um se compromete em cuidar da família do que morresse primeiro.

TRANSIÇÃO: Já se sentiu privilegiado por alguém?


I – A TRISTE CONDIÇÃO DO PECADOR.

a – A triste condição de Mefibosete.

1. Desventuras em série acontecem na vida de Mefibosete.
1.1 – Seu pai e seu avô foram mortos em guerra quando tinha cerca de seus cinco anos.
1.2 – Ao receber a família a notícia que Jônatas fora morto, a ama que cuidava do pequeno Mefibosete, quis fugir para salvar a vida do menino e deixou-o cair, batendo fortemente com os pezinhos no chão o que o tornou aleijado de ambos os pés.
1.3 – II Sm. 4.4 ‘Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Ele tinha cinco anos de idade quando chegou a notícia de Jezreel de que Saul e Jônatas haviam morrido. Sua ama o apanhou e fugiu, mas, na pressa, ela o deixou cair, e ele ficou manco. Seu nome era Mefibosete’.
1.4 – Mefibosete foi criado pela família de Ziba, um dos servos de Jônatas, numa cidade chamada Lo-Debar ou Debir.
1.5 – Aleijado, sem família, desamparado, cheio de traumas e ódio. Essa era a vida de Mefibosete.

2. A triste condição em Lodebar.
2.1 – Lo-Debar também conhecida como Debir, era uma cidade que se situava próximo ao rio Jordão, na região do norte.
2.2 – O nome pode significar ‘nulidade’. Com esse significado podemos ainda observar a condição que estava Mefibosete.
2.3 – Mefibosete estava vivendo num lugar que era uma nulidade.
2.4 – Ele mesmo se sentia uma nulidade, diminuído e cheio de complexos, deixando transparecer seu estado psíquico, abalado pela morte de toda sua família, e sabedor de uma aliança entre Davi e Jônatas, seu pai.
2.5 – Quando apresentado a Davi, que o mandara chamar, Mefibosete expõe a amargura de seu coração: ‘Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?’ (II Sm. 9.8).
2.6 – Ilustração: ♫ ‘Adeus a Lo-Debar’ – Eliã de Oliveira.

b – A triste condição de o pecador.

1. Este é um quadro análogo da condição do ser humano enquanto pecador.

2. Criado para viver a melhor qualidade de vida por toda a eternidade experimenta também uma queda e fica aleijado.

3. Com o pecado, o homem ficou impossibilitado de morar com o Rei, que o próprio Deus.

4. Agora, fora do palácio do Rei, o homem experimenta o significado de Lo-Debar: nulidade. É isto que o ser humano em seu estado de pecado vive – uma nulidade, uma vida vazia, desprovida de significado e esperança futura.

5. Amargura, complexo, instabilidade e incertezas são comuns na vida do ser humano. Uma grande buraco! Um grande vazio! Uma grande Lo-Debar!



II – DEUS E A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DO PECADO.

a – A iniciativa de Davi para restaurar Mefibosete.

1. O rei Davi, depois de conseguir a estabilidade de seu reino, lembra-se de que fizera uma promessa a Jônatas de que cuidaria de sua família.

2. Investiga e descobre através de Ziba, servo da família de Saul, que havia um filho de Jônatas, aleijado, morando num cantão das tribos do norte.

3. Davi manda buscar o jovem, que chegando diante do rei, se prostra com o rosto em terra, com medo, complexado e temendo uma atitude punitiva por parte de Davi.

4. Davi apresenta a ele sua proposta:
4.1 – II Sm. 9.7 ‘Não tenha medo, disse-lhe Davi, pois é certo que eu o tratarei com bondade por causa de minha amizade com Jônatas, seu pai. Vou devolver-lhe todas as terras que pertenciam a seu avô Saul, e você comerá sempre à minha mesa’.

5. Para alguém que se arrastava, abandonado, complexado, sem esperanças, agora, com um futuro garantido, podendo se assentar a mesa do rei... Que coisa maravilhosa! Que soerguimento!

b – A iniciativa do Rei para restaurar o pecador.

1. Esta atitude de Davi é uma tremenda analogia do amor de Deus para com o pecador.

2. O pecador caído e impossibilitado de andar na presença de Deus é buscado pelo próprio Deus que lhe paga sua culpa através do sacrifício de Jesus Cristo e lhe oferece de volta um lugar à mesa.

3. Assim como Mefibosete, o pecador pode de novo, sentar-se à mesa do Rei.

4. O pecador que reconhece seus pecados, se arrepende e se converte a Jesus Cristo, recebendo-o como seu único e suficiente Salvador é colocado de volta à mesa do Rei.
4.1 – Recebe o perdão de seus pecados e a quitação de suas dívidas e culpas diante de Deus.
4.2 – Recebe um novo coração, com novos afetos e uma nova inclinação.
4.3 – Recebe a dádiva da adoção onde não é tratado nem mesmo como um simples servo, mas adotado como filho amado do Rei.
4.4 – Recebe o selo e a habitação do Espírito Santo que lhe conduz em uma nova qualidade de vida num processo de santificação.

5. Ilustração: ‘Atitude do Pai do Filho pródigo: Manda lhe colocar as melhores roupas, um anel no dedo, sandálias nos pés e o coloca à mesa como convidado principal de uma grande festa’.

CONCLUSÃO: O Rei manda te chamar, meu irmão! É hora de atender o chamado do Rei.
Receba a oferta do Rei.
Entregue-se ao Senhor e Salvador Jesus.