domingo, 24 de janeiro de 2010

PARA QUEM IREMOS, SENÃO A JESUS?
Jo. 6. 66-71.
(Pregação proferida pelo seminarista Ailton Lemes)

Introdução: Este nosso texto está intimamente ligado a parte anterior, pois ele se inicia dizendo: a vista disto.
Mas seria a vista de quê?
Toda esta celeuma eu acabamos de ler se inicia no versículo 22 do capítulo 6, onde Jesus diz ser o pão da vida. O pão, na alimentação é importante para nos dar energia.
Mas eles não estavam se importando muito com as calorias, o grande problema estava em Jesus dizer que para se ter a vida eterna era necessário comer a sua carne e beber o seu sangue.

E isto para os judeus era um sacrilégio para suas leis, pois uma vez que um judeu encostasse em um cadáver ele estaria impuro, e muitos dos discípulos que seguiam a Jesus disseram: “como é duro este discurso, quem o pode escutar”. E por causa disto o deixaram, voltando para suas vidas.
Assim chegamos a nossa passagem, onde muitos dos que seguiam, abandonaram a Jesus, então Jesus se volta para os doze e diz: e vocês também querem ir? E a resposta de Pedro é o nosso tema desta noite.
PARA QUEM IREMOS, SENÃO A JESUS?

Todos sabemos que o nosso mundo está cada vez mais louco, vimos isto nos jornais, revistas e televisão e a cada dia que passa vemos novos pensamentos surgirem, novas religiões, novos gurus, novos profetas que dizem ter uma solução infalível para os problemas das pessoas, basta segui-los.
Mas como eles surgem, qual o motivo?
Eles surgem porquê as pessoas estão sem rumo na vida, não sabem para onde ir, estão perdidas espiritualmente. Tornam-se seguidoras de homens e coisas e não de algo que realmente lhes darão sentido à vida, mas ser um seguidor de Jesus não é tão fácil, pois é necessário mudar de vida.
E estes gurus com suas palavras razas não exigem muito de ninguém, basta que vc deposite tanto na conta que sua vida vai mudar, basta dar uma oferta gorda que sua bênção vai chegar, basta fazer o trabalho tal que seu amor vai chegar, são coisas fáceis de se fazer pois não exigem muito.
As palavras destes homens são fracas e nunca irão preencher o nosso vazio interior que as vezes se aloja em nós e nunca nos levarão à vida eterna.

Através deste texto vemos que Jesus é o único que possui as palavras de vida eterna.
Jesus tentou mostrar aquelas pessoas que ele era o único caminho para se ter a vida eterna, mas para isto era necessário que eles deixassem de viver pela lei que os afastava de Deus e começassem a realmente viver para Deus.
Eles não entendias que o discurso de Jesus não era contrário a lei, mas era a forma real e completa de se cumprir a lei e amar a Deus.
Todos os ensinos de Jesus nos levam a Deus, os seus ensinamentos não são palavras ao vento, pois quem vive realmente seus ensinos, ainda que ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal nenhum, pois ainda que morra viverá.
Viverá, não pelos bens que possui nesta vida, ou pelas obras que efetuou, mas somente por Jesus.
Não existe outro capaz de nos levar a vida eterna, nem maia, nem santo algum, pois são homens que fizeram suas obras, mas morreram e já não podem efetuar mais nada neste mundo. Nem buda que de tempos em tempos em tempos surge um novo chamado dalai lama, eles não tem palavras de vida eterna.
Nem o espiritismo pode te dar a vida eterna, pois toda vez que você morre, você reencarna, uma vez que você não está totalmente pronto para se tornar uma alma pura e com isto a vida eterna fica cada vez mais longe.
Somente Jesus morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou e vive e reina até hoje e reinará pelos séculos tem as palavras de vida eterna, pois ele é o caminho, a verdade e a vida.
Existem vário caminhos, várias verdades, mas só Jesus é o próprio caminho a própria verdade e a própria vida.

A segunda coisa que vemos nesta passagem é que: “Jesus se deixa conhecer realmente”.
Jesus não se escondeu em mosteiros, cavernas ou ficava o tempo todo no templo, ele andava no meio do povo, conversava com todos, ficava com as crianças, curava e comia com eles.
Ele é o próprio Deus, mas que se fez homem para nos exemplificar o que fazer e como agir nesta vida a fim de irmos para a vida eterna.
E os doze viram isto, tanto que reconheceram que Jesus é o Santo de Deus, isto aconteceu porque Jesus se mostrou verdadeiramente como era, comeu com eles, teve comunhão com eles.
Jesus era o Senhor, mas também era o amigo deles e os ensinava tudo o que precisavam saber, ele era um amigo fiel.
Foi ele quem os chamou, os separou para a sua obra, eles apenas o seguiram e o conheceram de um modo como nenhuma outra pessoa conheceu e foi isto que fez com que Pedro desse esta resposta.
Estes deuses são apenas um pedaço de barro a imagem de homens ou animais, mas Jesus é verdadeiro e vivo e está à porta e bate, se você abrir ele entrará e ceará com você, ele se mostrará verdadeiramente à você e fará com que você creia nele e o conheça de forma inteira e este conhecimento te levará a vida eterna.
Para ser um discípulo de Jesus é necessário intimidade com ele, os doze tinham intimidade e por isso sabiam que Jesus era o Santo de Deus.
E quando se tem intimidade com Jesus, fica impossível não se dizer que ele é o seu Senhor e Salvador, pois você o conhecerá por inteiro.
E assim você sairá do banco da igreja e começará a trabalhar em sua obra, não por força ou por voluntarismo, mas por amor à Deus, pois quem ama a Deus ama a sua obra e tem certeza da vida eterna.

Busque destas outras filosofias e religiões e veja se algum deste outros deuses foi capaz de dar seu único e precioso filho em favor de uma humanidade caída e perdida, e veja se algum outro deus foi capaz de entregar sua vida para pagar nossos pecados.
E termino este sermão fazendo a mesma pergunta que Jesus fez aos doze, mas agora para cada um de vocês: “POR VENTURA, QUEREIS TAMBÉM VÓS OUTROS RETIRARVOS?”.
UMA FAMÍLIA SERVINDO AO SENHOR

Mc. 1.29-31


OBJETIVO: Ensinar que a família que serve ao Senhor é sempre acolhedora, portadora de problemas e disposta a servir.

INTRODUÇÃO: ‘Mulheres sem nome’ é o título de um livro que versa sobre a vida de mulheres de pastores que, muitas vezes, desempenham grande trabalho na obra ao lado de seus maridos. Aqui encontramos uma dessas mulheres sem nome, conhecida apenas como ‘a sogra de Pedro’.

CONTEXTO
: O Senhor Jesus estava aqui iniciando seu ministério público, ensinando na região norte da Palestina, na cidade de Cafarnaum, próxima ao Mar da Galiléia.

TRANSIÇÃO: De que maneira sua família serve ao Senhor? Quero compartilhar sobre o tema: UMA FAMÍLIA SERVINDO AO SENHOR.



I – A FAMÍLIA QUE SERVE AO SENHOR É FAMÍLIA ACOLHEDORA.

a – A casa de Pedro estava de portas abertas.

1. Percebe-se na leitura dos Evangelhos que Jesus tinha uma residência na cidade de Cafarnaum, onde mantinha seu QG na região norte da Palestina.

2. Neste momento, o ministério de Jesus estava se iniciando e bem pode ser que ainda não tinha uma casa para alojamento de seus discípulos; então o Senhor Jesus se dirige para a casa de Pedro, que era o discípulo mais desprendido e extrovertido.

3. A naturalidade da narrativa do verso 29 nos deixa perceber que a família de Pedro era receptiva e acolhedora.
3.1 – Mc. 1.29 ‘E, saindo eles da sinagoga, foram com Tiago e João, diretamente para a casa de Simão e de André’.

b – A casa dos cristãos primitivos estava de portas abertas.

1. O NT apresenta o acolhimento dos cristãos em suas casas uns aos outros dentro de um clima de naturalidade e espontaneidade.
1.1 – At. 2.46 ‘... partiam o pão de casa em casa....’.

2. Famílias de portas abertas:
2.1 – Lídia (At. 16).
2.2 – Rm. 16.5 ‘Saúdem também a igreja que se reúne na casa deles’.
2.3 – I Co. 16 19 ‘As igrejas da província da Ásia enviam-lhes saudações. Áqüila e Priscila os saúdam afetuosamente no Senhor, e também a igreja que se reúne na casa deles’.
2.4 – Fp. 4.22 ‘Todos os santos lhes enviam saudações, especialmente os da casa de César’.
2.5 – Cl. 4.15 ‘Saúdem os irmãos de Laodicéia, bem como Ninfa e a igreja que se reúne em sua casa’.
2.6 – Fm. 1,2 ‘Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, a você, Filemom, nosso amado cooperador, à irmã Áfia, a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que se reúne com você em sua casa’.

3. Essas características podem e devem ser percebidas nas famílias cristãs hoje.
3.1 – A presença de Jesus se torna manifesta na família do cristão trazendo paz, serenidade, amor, comunhão...
3.2 – Adaptação do HNC 110.
A presença de Jesus
Enche o meu lar de luz!
Mui preciosa fica,
E também mais rica
Minha casa com Jesus
3.3 – A sua casa está de portas abertas?


II – A FAMÍLIA QUE SERVE AO SENHOR PASSA POR PROBLEMAS REAIS.

a – Problemas são contingências naturais da vida.

1. De pronto se vê aqui no texto uma situação de enfermidade, onde a sogra de Pedro estava ardendo em febre.

2. Famílias cristãs vivenciam problemas e os tais não podem ser superestimados como algo incomum, pois as mesmas vivem dentro de um mundo real como todas as outras.

3. Percebe-se na família de Pedro situações sociais que poderiam ser ou trazer problemas:
3.1 – Pedro morava com a sogra em casa.
3.2 – Pedro morava na casa conjunta com seu irmão ou com seus pais, caso André fosse solteiro, e nesse caso as duas sogras estavam juntas, o que aumentaria a possibilidade de problemas.

4. Não importam quais sejam os problemas que se tenha que passar, o importante é se o lar tem a presença de Jesus.

b – Jesus resolve nossos problemas.

1. O Senhor Jesus, ao chegar na casa de Pedro, é informado da enfermidade da sogra de Pedro.

2. Marcos e Mateus se limitam a dizer que Jesus a tomou pela mão; enquanto que Lucas (médico) dá mais detalhes da cura (inclinando-se, repreendeu a febre).

3. Ilustração: Jesus e ‘seus’ problemas (Wadislau M. Gomes).

4. Não importam quais sejam os problemas que se tenha que passar, pois Jesus é poderoso para resolvê-los.

5. O Senhor Jesus tem resolvido problemas em sua vida ou em sua família?


III – A FAMÍLIA QUE SERVE AO SENHOR SE DISPÕE À OBRA.

a – A disponibilidade é fator indicativo de amor a causa de Cristo.

1. O cristão que ama o Senhor Jesus e sua causa, sempre encontrará tempo para oferecer-se em serviço, seja em atividades no Templo, seja em atividades com pessoas e ministérios, seja em atividades de serviço ao próximo.

2. Vê-se de pronto a sogra de Pedro, uma vez curada, se dispondo a servir ao Senhor e aos outros que estavam envolvidos em seu ministério.
2.1 – Mc. 1.31b ‘A febre a deixou e ela se pôs a serví-los’ (BJ).

b – As famílias são instrumentos na obra de Deus.

1. A trajetória da Igreja na história é composta de famílias que se deram a servir o Reino de Deus nas mais diferentes situações dentro das mais diversas condições.

2. Algumas perguntas para inquietar:
2.1 – Sua família tem servido a causa do Mestre?
2.2 – Você tem se disponibilizado a servir ou espera apenas ser servido?
2.3 – Você já foi curado por Jesus de alguma forma (física, social ou espiritualmente)?
2.4 – Como você tem manifestado seu amor e gratidão para com o Senhor Jesus?

3. O Senhor Jesus conta algumas parábolas para ensinar que o importante não é apenas dizer que se crê nele, mas sim que se possui uma fé que te leva a produção de frutos e obras.


CONCLUSÃO: Dedique-se ao serviço do Senhor.
Dedique sua casa e família a servir ao Senhor.
ONDE CONSTRUIR A VIDA NESTE NOVO ANO?

Mt. 7.24-27


OBJETIVO: Ensinar que neste novo ano cada membro deve continuar sua construção sobre a Rocha inabalável, o Senhor Jesus e sua Palavra.


INTRODUÇÃO: Um velho marceneiro, achando que estava na hora de se aposentar, informou ao patrão os seus planos de largar o emprego e desfrutar mais da vida com a esposa. O patrão, sentido em perder um empregado tão bom, pediu ao marceneiro que, por consideração, trabalhasse na construção de só mais uma casa. A resposta foi positiva, mas em breve ficou óbvio que ele não estava trabalhando de coração. Estava sendo relaxado e utilizando matéria-prima de má qualidade. Foi uma maneira infeliz de encerrar uma carreira de dedicação.
A obra já concluída, o empregador foi inspecionar a casa, e ali entregou ao marceneiro as chaves da moradia, dizendo: ‘Esta casa é para você. É um presente meu’.
O marceneiro ficou estupefato! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo a sua própria casa, teria trabalhado de forma bem diferente.


CONTEXTO: O Senhor Jesus estava encerrando uma série de pregações que recebeu o nome de Sermão do Monte. Neste sermão o Senhor nos apresenta os fundamentos para a vida no Reino de Deus.


TRANSIÇÃO: A nossa vida é edificada ano a ano, dia por dia, um momento de cada vez. Agora é uma boa oportunidade para avaliarmos o ritmo e a qualidade de nossa construção.



I – FATO COMUM: ‘CHUVAS, ENXURRADAS E VENTOS’.

a – Os fenômenos são comuns a todos nesta vida.

1. Fenômenos naturais como tempestades, inundações e ventos procelosos são conhecidos da humanidade em todos os lugares, em maior ou menor intensidade.

2. Dois grupos de pessoas são de fácil definição neste texto:
2.1 – Os que constroem sobre a areia.
2.2 – Os que constroem sobre a rocha.

3. Esses dois grupos de pessoas possuem coisas em comum descritas aqui num único verbo: eles ouvem as palavras do Senhor Jesus.

4. Há também coisas que esses dois grupos não têm em comum:
4.1 – Um não pratica o que se ouviu das palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e é comparado a um homem tolo.
4.2 – O outro pratica o que se ouviu das palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e é comparado a um homem sábio.

b – Se prepare para os fenômenos.

1. Assim como há fenômenos naturais como os descritos nesta analogia de Jesus (chuvas, enchentes e fortes ventos), assim também a vida humana é cercada de fenômenos que testam a fibra de nosso caráter e de nossa fé.
1.1 – Praticamente todas as famílias, mais cedo ou mais tarde enfrentam crises; sejam enfermidades; sejam acidentes; sejam mortes; sejam desajustes com filhos (drogas, homossexualismo, rebeldias...); sejam problemas financeiros.

2. Crises e problemas vão alcançar sua vida em algum lugar do seu percurso. Onde está construída sua casa?


II – TERRENO ARENOSO: ‘O MERO OUVIR’.

a – A instabilidade de um terreno arenoso.

1. Não é necessário nenhum curso de engenharia civil para se descobrir que a areia é um terreno flácido, movediço e sem condições de suportar uma estrutura e ao mesmo tempo sofrer a ação demolidora de uma tempestade.

2. O Senhor Jesus neste texto estava aplicando o fato à realidade humana, onde pessoas querem construir suas vidas sobre fundamentos que não se sustentam.
2.1 – Mt. 7.26 ‘... aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica...’.

b – O mero ‘ouvir’ não é terreno onde se construa a vida.

1. Ouvir é ponto em comum entre os dois tipos de pessoas descritos aqui pelo Senhor Jesus; contudo um apenas ouve enquanto o outro ouve e pratica.

2. Construir sua casa sobre a areia está relacionado à pessoa que ouve, e até sabe teoricamente os ensinos de Cristo, mas não os põem em prática em sua vida.
2.1 – Há duas palavras para a negativa no grego:
a) Sentido relativo: ού, ούκ, ούχ → ‘não’.
Ex: ‘Deus ‘não’ perdoa o pecador até que ele ore’.
Ex: ‘Eu não como carne de rato’.
b) Sentido absoluto: μή → ‘jamais’.
Ex: ‘Deus ‘não’ perdoa o pecador mesmo que ore’.
Ex: ‘Eu não como concreto’.
2.2 – O Senhor Jesus usou a negativa que expressa o absoluto: μή → ‘jamais’.

3. O termo ‘obedecer’ no grego é derivado do termo ‘ouvir’ naquela mesma língua:
3.1 – Ouvir = Άκούω → audição.
3.2 – Obedecer = Ύπακούω → ouvir e praticar.
3.3 – ‘Não basta ouvir, é preciso obedecer’.

4. O Senhor Jesus estabelece aqui a diferença entre aquele que meramente ouve seus ensinos e aqueles que os ouve e os põe em prática.

c – A iminência de uma ‘grande ruína’.

1. Assim como um terreno arenoso está para a ruína de uma casa ali construída, assim será a ruína daquele que se contenta com o mero ouvir dos ensinos de Jesus.

2. O Senhor Jesus aponta aqui para a ruína eterna.
2.1 – ‘O que ouve a palavra de Jesus e não a pratica, é como um insensato que constrói a casa de sua vida sobre os alicerces humanos do dinheiro, da cultura, dos títulos, da popularidade, os quais como a areia não resistem à ação demolidora do juízo final’ (Bíblia Shedd, in locco).


III – TERRENO ROCHOSO: ‘OUVIR E PRATICAR’.

a – A solidez de um terreno rochoso.

1. O terreno rochoso oferece alicerce suficiente para uma construção suportar a força dos ventos, das chuvas e enxurradas, sem ser derrubada.

2. O Senhor Jesus chama aqui de prudente o homem que edifica sua vida sobre fundamento sólido, onde tentações e dificuldades do presente, e mesmo o juízo do último dia não sejam suficientes para derrubá-lo.

b – A vida se constrói sobre o ouvir e praticar a Palavra de Deus.

1. A solidez da vida, no ensino de Jesus está ligada ao crer e obedecer as suas palavras.

2. Construir a casa sobre a rocha está para a segurança temporal do mesmo modo que construir a vida sobre o obedecer da palavra de Cristo está para a segurança eterna.
2.1 – Mt. 16.18 ‘Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela’.
2.2 – Ef. 2.20 ‘... edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular’.
2.3 – I Pe. 2.4-5 ‘Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus, eleita e preciosa’.

c – A estabilidade de uma casa à prova de intempéries.

1. Ilustrações: A Bíblia nos dá exemplos de ‘casas’ que caíram por não estarem construídas na Rocha.
1.1 – Os que ouviram a pregação de Noé.
1.2 – Judas, o apóstolo (Jo. 17. 12).
1.3 – Himineu e Alexandre (I Tm. 1.20).

2. Seja com as intempéries presentes em nossa vida, seja com o juízo final, uma vida construída fora do alicerce sólido que é Cristo, está na iminência de uma grande ruína.


CONCLUSÃO: Sua vida está sobre a Rocha? A única prova visível de seu SIM é uma vida de obediência à Palavra de Jesus.

Ainda há chances para quem está com a casa sobre a areia.
Mesmo que os valores nos quais está construindo a sua vida não sejam os de nosso Senhor Jesus Cristo, você pode recomeçar!
Entregue sua vida a Cristo e experimentarás a diferença de uma nova casa aqui e na eternidade.
OLHANDO EM RETROSPECTIVA E EM PROSPECTIVA

Fp. 2.12-18


OBJETIVO: Ensinar que precisamos ter um olhar retrospectivo de gratidão pelo ano que se encerra e prospectivo repensando nossos propósitos para o ano que se aproxima.

INTRODUÇÃO: Geralmente no findar de mais um ano se reflete sobre o que fazer no próximo.

CONTEXTO: Em sua Segunda Viagem Missionária, estando em Trôade, uma cidade antiga grega situada no mar Egeu perto da ponta norte da costa da Turquia, Paulo tem uma visão: ‘De noite apareceu a Paulo esta visão: estava ali em pé um homem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos’ (At. 16:9). Em cumprimento a este chamado o apóstolo visita pela primeira vez esta cidade e plantou ali a Igreja. A igreja em Filipos cresceu e se fortaleceu e trouxe muitas alegrias ao coração do apóstolo. Esta é a mais "alegre" carta do Novo Testamento. Do início ao final a alegria é a nota dominante. A palavra Alegria (CHARA) e o verbo ‘regozijar’ (CHAIREIN) aparecem 16 vezes na carta.

TRANSIÇÃO: A verdadeira alegria é fruto da obra de Deus em reconstruir nossas vidas. Sua vida está sendo reconstruída?




I – A AGENDA DE DEUS INCLUI NOSSA TRANSFORMAÇÃO TENDO CRISTO COMO MODELO.

a – Deus começou uma boa obra em seu coração?

1. Paulo lembra aos crentes filipenses de que a alegria da vida cristã está no fato de que Deus começou uma obra na vida de cada um deles.
1.1 – Fp. 1.6 ‘Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus’.

2. Esta obra visa a transformação de cada cristão para ser conforme a imagem de seu Filho Jesus Cristo.

b – Esta boa obra passa por suas ações responsáveis como cristão.

1. A obra que Deus iniciou na vida do cristão não o exima de suas obrigações, antes o torna responsável pelo modo de viver.
1.1 – Fp. 1.27 ‘Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo’.

2. Verbos no imperativo apontam para atitudes responsáveis do indivíduo:
2.1 – Completai ... (2.2).
2.2 – Penseis ... (2.2).
2.3 – Tenhais ... (2.2).
2.4 – Sejais ... (2.2).
2.5 – Nada façais ... (2.3).
2.6 – Mas (façais - subentendido) ... (2.3).

3. O cristão é responsável pela santidade de sua nova vida.

c – Esta boa obra passa pela sua identificação com Cristo.

1. Fp. 2.5 (NVI) ‘Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus’.

2. O cristão é chamado a ser um imitador de Cristo.


II – UM OLHAR RETROSPECTIVO INCLUI VERIFICAR O QUE DEUS JÁ FEZ ATÉ AQUI.

a – Desenvolver a vossa salvação é parte da boa obra de Deus.

1. ‘Assim...’ (2.12) implica que o cristão deve agir do mesmo modo que Cristo Jesus.

2. Cada cristão é responsável para continuar a obra da santificação como um parceiro e cooperador com Deus.

3. Sua agenda para o próximo ano não pode descartar sua responsabilidade diante de Deus.

b – Se estás em Cristo é porque Deus te trouxe a esta posição.

1. Deus é quem começou esta nova agenda em sua vida e deve sempre lembrar que o poder para realizá-la também vem dele.

2. Fp. 2.13 ‘... porque Deus é quem realiza em vós, tanto o querer como o realizar’.

c – A agenda inclui transformação e reconstrução até o último dia.

1. ‘Em construção’.

2. Ilustração: (BLOG CALVINISMO NA REDE) Raniere Maciel Menezes, 39 anos, designer em Pernambuco, estudante de design da UFPE. Protestante por consciência calvinista e zuingliana, teísta cristão por absoluta graça do Soberano Senhor da História. Protestante reformado, calvinista, pós-milenista bíblico, preterista parcial, reconstrucionista, teonomista (dominionista), pressuposicionalista, supralapsariano, tudo em desenvolvimento; reformar sempre reformando.

3. Nem pense em parar de participar nesta agenda de Deus em sua vida. Parte do que você será na eternidade é responsabilidade sua.

III – UM OLHAR PROSPECTIVO INCLUI SE FIRMAR NO QUE DEUS QUER FAZER.

a – Viva cheio de gratidão resignada.

1. Fp. 2.14 ‘Fazei tudo sem murmurações nem contendas’.

2. Viva todos os processos que Deus colocar em sua vida como sendo instrumentos de transformação de seu caráter para que você chegue a se parecer mais com o caráter modelo: Jesus.

3. Não reclame ou murmure pelo que se passa em sua vida, como se Deus estivesse alheio ao que lhe acontece, mas olhe para cada situação como ferramentas de modelagem que Ele está usando para talhar sua vida.

4. Ilustração: ‘Na Academia de Florença, na Itália, existem alguns blocos brutos de mármore, nos quais Michelângelo havia trabalhado, embora nunca tivesse terminado sua escultura. Podem ser distinguidas formas humanas em esboço, embora tenham sido deixadas aprisionadas na massa de mármore. Se o grande escultor tivesse continuado o seu trabalho, o mundo contaria com mais uma de suas obras primas. No reino espiritual, por igual modo, o grande Mestre está trabalhando em blocos toscos’ .

b – Viva com propósito de se revelar e revelar Deus.

1. Fp. 2.15 ‘Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus... no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo’.

2. Não se exima da responsabilidade e do privilégio de deixar que o mundo o conheça como luz do mundo, identificado com a verdadeira Luz.

c – Viva arraigado na Palavra de Deus.

1. Só apegado à Palavra da Vida, a Palavra que transforma e santifica a vida, o cristão poderá cumprir a agenda de Deus para este novo ano.


CONCLUSÃO: Não perca de vista seu chamado.
Não perca de vista o que Deus já fez em sua vida.
Não perca de vista o que Deus quer fazer em e através de sua vida.

EXORTAÇÕES AO ARREPENDIMENTO



Zc. 1.1-6

OBJETIVO: Ensinar que Deus está pronto a perdoar a abençoar aqueles que reconhecem seus pecados e deles se arrependem.

INTRODUÇÃO: Charles Wesley fazia uma viagem de navio para a américa. Estando no saguão do navio foi surpreendido por uma discussão onde o capitão do navio punia duramente um subalterno que havia bebido de seu whisky. O capitão mandou que prendesse o subalterno até o fim da viagem, de algumas semanas. O Pr. Wesley, se achegou ao capitão, a quem já vinha evangelizando, e o exortou que perdoasse o marinheiro, ao que respondeu o capitão:
– ‘Eu nunca perdôo’.
Prontamente respondeu Wesley:
– ‘Espero que o senhor nunca peque’.

CONTEXTO: Estamos aqui nesta leitura, no mês de novembro do ano 520 a. C. O povo que havia voltado do exílio na Babilônia, estava agora na luta pela reconstrução de Jerusalém e do Templo. Preocupados com o próprio bem estar, deixam de lado a construção do Templo pelo espaço de 25 anos. Os judeus são exortados pelo profeta Ageu e, reanimados reiniciam as obras de construção do Templo. É neste contexto que encontramos o profeta Zacarias iniciando seu ministério, incentivando também o povo a arrepender-se e voltar-se de todo coração para o Senhor Deus.

TRANSIÇÃO: Arrependimento é mudança de pensamento e comportamento, e todos nós sabemos que esta não é tarefa fácil. Quero compartilhar nesta oportunidade sobre EXORTAÇÕES AO ARREPENDIMENTO.


I – A EXORTAÇÃO AO ARREPENDIMENTO APONTA PARA A IRA DE DEUS CONTRA O PECADO.

a – Deus se irou contra o pecado do povo judeu.

1. Especialmente Jeremias pregou pouco antes do cativeiro babilônico. Este profeta é chamado de profeta chorão, pois o mesmo chorava convulsivamente pelos pecados do seu povo.

2. Jeremias avisou que Deus estava irado e puniria o seu povo por seus pecados.
2.1 – Jr. 2.13 ‘’.
2.2 – Jr. 2.19 ‘’.
2.3 – Jr. 9. 1-6 ‘’.

3. A ira de Deus chegou sobre o povo judeu que foi quase varrido de seu país.
3.1 – No ano 586 a. C. os babilônios dominaram a Palestina e levaram a nação dos judeus como escravos para o exílio.

4. Nos dias de Zacarias, mesmo depois de 70 anos de castigo, o povo ainda estava deixando os caminhos do Senhor, e por isso eram exortados a se arrependerem e não seguir o caminho de seus antepassados.
4.1 – Zc. 1.4 ‘’.

b – Deus se ira contra o pecado da raça humana.

1. Deus é mais conhecido como um Deus de amor, mas nunca como um Deus irado.

2. Através das páginas das Escrituras pode-se ver que Deus não aceita de forma alguma a pecaminosidade da humanidade, pois isto é uma afronta à sua santidade.


II – A EXORTAÇÃO AO ARREPENDIMENTO APONTA PARA UM CONVITE DA GRAÇA AO PECADOR.

a – Deus espera o arrependimento do pecador.

1. A pregação dos profetas sempre foi na direção de provocar mudança de mente e de comportamento no povo de Israel.
1.1 – Jr. 4.1 ‘’.
1.2 – Jr. 22.29 ‘’.

2. Zacarias continua com o mesmo desafio de arrependimento para o povo de seus dias.
2.1 – Zc. 1.3 ‘’.

b – Todos são notificados para se arrepender.

1. A mensagem de arrependimento é para todas as gerações; pois todos pecaram e estão fora da vontade de Deus.
1.1 – At. 17.30 ‘’.

2. Jesus sofreu a ira de Deus para que o pecador pudesse desfrutar do seu amor.
2.1 – Jo. 3.16 ‘’.
2.2 – Rm. 5.8-10 ‘’.

c – Só se arrepende quem tem consciência do seu pecado.

1. A mensagem de arrependimento permeia todas as Escrituras, demonstrando assim o desejo de Deus de que o homem chegue a plena consciência de seus pecados e se volte para Deus.

2. Jesus e os profetas tiveram a mensagem sobre o arrependimento em lugar de destaque.

3. É impossível dizer crer em Deus e amá-lo e não ter uma vida de arrependimento.


III – A EXORTAÇÃO AO ARRPENDIMENTO APONTA PARA UM FUTURO DE GLÓRIA AOS QUE CRÊEM.

a – Deus é compassivo e perdoador.

1. Os profetas sempre pregaram sobre o caráter de Deus apontando para seus atributos de amor e graça.

2. As Escrituras apontam para Deus como sendo compassivo e perdoador.
2.1 – Sl. 32.5 ‘’.
2.2 – Sl. 103.9-12 ‘’.

3. Mesmo convertido podemos errar e incorrer na disciplina do Senhor; e precisamos sempre buscar seu perdão.
3.1 – Pr. 28.13 ‘’.

b – O arrependimento resulta em perdão.

1. Quando o pecador de fato se arrepende, Deus que sonda os corações, o perdoa e o purifica de todo pecado.
1.1 – I Jo. 1.5 ‘’.

c – O perdão resulta em reconciliação e vida eterna.

1. Todos quantos foram perdoados são também reconciliados para uma vida de paz com Deus.
1.1 – Rm 5.1 ‘’.

2. Só através de Jesus se pode receber o perdão de Deus.
2.1 – At. 4.12 ‘’.

3. Todos quantos receberem o perdão dos pecados através do sacrifício de Jesus terão a vida eterna no Reino de Deus.


CONCLUSÃO: Assim como Deus estendeu o perdão ao povo de Judá nos dias de Zacarias, e corretamente houve arrependimento e volta para Deus, assim também hoje o perdão está estendido.

Ilustração: ‘O perdão recusado’.

Não espere o Senhor como Juiz.
Receba-O como seu advogado hoje.