quinta-feira, 30 de junho de 2011

COMPROMISSO COM A EVANGELIZAÇÃO E DISCIPULADO DA PRÓXIMA GERAÇÃO

COMPROMISSO COM A EVANGELIZAÇÃO E DISCIPULADO DA PRÓXIMA GERAÇÃO

Sl. 78.1-8


OBJETIVO: Ensinar que somos os responsáveis para que a próxima geração seja evangelizada.

INTRODUÇÃO: Se você conheceu o Evangelho da graça salvadora em Cristo Jesus e hoje desfruta da segurança da salvação e das bênçãos da vida cristã, é um eterno devedor às gerações anteriores que anunciaram a Palavra de Deus.

TRANSIÇÃO: Qual será o futuro espiritual de nossos filhos e netos, no que depender de cada um de nós?
Qual será o futuro espiritual dos jovens e adolescentes de nossa Igreja se depender de cada um de nós?
Quero compartilhar nesta oportunidade sobre COMPROMISSO COM A EVANGELIZAÇÃO E DISCIPULADO DA PRÓXIMA GERAÇÃO.


I – RESPONSABILIDADE COM A PRÓXIMA GERAÇÃO.

a – A percepção de Asafe para com as gerações futuras.

1. Asafe, o salmista compositor desta poesia, era um dos responsáveis pelo ministério de Adoração do templo nos dias de Davi.

2. Com sua experiência na orquestração não só instrumental e musical do grande coral, que se compunha de 288 vozes, mas da orquestração da formação de novos músicos, cantores e compositores, Asafe sabia da importância de se formar as próximas gerações com os valores doutrinais da Palavra de Deus.

3. A composição deste salmo se volta para a proclamação dos feitos poderosos de Deus desde a saída do Egito até a entronização de Davi como rei de Israel.

4. Asafe declara na abertura de sua poesia a necessidade de se contar às gerações vindouras acerca de Deus para que estas o conheçam e o obedeçam.
4.1 – Sl. 78. 4 (ARA) ‘Não os esconderemos de nossos filhos...’.

b – A responsabilidade de nossa geração para com a próxima.

1. À semelhança de Asafe, cada geração tem responsabilidade de transmitir os valores de Deus para a próxima.

2. Daphne Kirk: ‘Quando nos mantemos calados, coisas permanecem escondidas da próxima geração’ .

3. Ilustração: ‘Os maoris, da Austrália, ainda é uma tribo que guarda sua tradição de forma oral. Separam tempo para contarem às crianças as histórias de eu povo. A sua herança estará a salvo enquanto eles se lembrarem de fazer isso’ .

4. Isso é o que devemos fazer também se queremos ver a próxima geração com o Evangelho transformador.

5. Asafe entende o poder da transmissão dos feitos de Deus à próxima geração para esta o sirva e também transmita às outras que viriam depois dela.
5.1 – Sl. 78.4 (ARA) ‘Contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez’.

6. Asafe entende e estende a nós no registro bíblico que não é uma opção, mas uma ordem. Não repassar o conhecimento e os valores de Deus às próximas gerações é desobediência a Deus.
6.1 – Sl. 78.5 (ARA) ‘Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos’.


II – A MISSÃO DE SE ALCANÇAR AS GERAÇÕES.

a – Nossa geração é devedora às gerações do passado e do futuro.

1. O apóstolo Paulo, ao escrever a carta aos Romanos afirma que se reconhecia devedor aos outros que estava à sua frente.
1.1 – Rm. 1.14 (ARA) ‘Pois sou devedor tanto a gregos quanto a bárbaros, tanto a sábios quanto à ignorantes’.

2. Recebemos o Evangelho da Graça de graça e temos o dever de transmiti-lo às próximas gerações, e para isto não basta apenas você crer, é preciso transmitir a fé aos que estão vindo.

3. O vazio e a ausência de valores tem produzido uma geração manipulada pelo poder corruptor do pecado.

4. Qual o caminho que nossos filhos estarão seguindo nos anos por vir se não os conduzirmos nos caminhos do Senhor?

5. É comum ouvirmos, mesmo no meio evangélico, que estamos criando nossos filhos para o mundo quando deveríamos criá-los para Deus.

6. O Senhor está chamando esta geração para assumir a sua posição como pais e mães espirituais para os filhos que estão crescendo em meio a uma sociedade pervertida e corrupta.

b – Necessita-se de gerações conectadas umas às outras.

1. Asafe viu que existe certa conectividade entre uma geração e outra e que precisava se valer deste mecanismo para que o nome e os feitos poderosos e graciosos de Deus alcançassem as gerações vindouras.
1.1 – Sl. 78.5-6 (ARA).
a) ‘nossos pais...’
b) ‘a seus filhos...’.
c) ‘a nova geração...’.
d) ‘filhos que ainda hão de nascer...’.
e) ‘aos seus descendentes...’
1.2 – Sl. 145.4 (ARA) ‘Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos’.
1.3 – Ex. 3.15 (NVI) ‘Disse também Deus a Moisés: Diga aos israelitas: O Senhor, o Deus dos seus ante¬passados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, enviou-me a vocês. Esse é o meu nome para sempre, nome pelo qual serei lembrado de geração em geração’.
1.4 – A conectividade entre as gerações é sempre nomeada nas Escrituras:
a) Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
b) Três gerações conectadas.

2. Há uma conectividade natural entre as gerações.
2.1 – As gerações estão ligadas umas às outras por elos genéticos, por elos afetivos, por elos culturais.
2.2 – Precisamos também ligar as gerações por elos espirituais que resguardam os valores e o conhecimento dos feitos de Deus, especialmente o maior feito: o feito salvador realizado em Cristo Jesus.
2.3 – É preciso restabelecer esta corrente entre as gerações.
a) Dt. 4.7-9 (NVI) ‘Pois, que grande nação tem um Deus tão próximo como o Senhor, o nosso Deus, sempre que o invocamos? Ou, que grande nação tem decretos e preceitos tão justos como esta lei que estou apresentando a vocês hoje? Apenas tenham cuidado! Tenham muito cuidado para que vocês nunca se esqueçam das coisas que os seus olhos viram; conservem-nas por toda a sua vida na memória. Contem-nas a seus filhos e a seus netos’.

3. A mensagem do Evangelho não pode parecer uma fábula aos nossos adolescentes e jovens, mas deve ser vivida e comunicada de tal maneira que estes queiram conhecer de perto o Deus de seus pais e avós.

4. Nossas crianças, adolescentes e jovens precisam de nossa aceitação amorosa, de nossa presença no sucesso e no fracasso, amando-os continuamente e respeitando-os como indivíduos que irão décadas à nossa frente levando a mensagem da salvação.

5. Eles precisam de todos os heróis da fé que puderem encontrar nas páginas bíblicas e nos bancos de nossas Igrejas.

6. Sl. 127.3-4 (NVI) ‘Os filhos são um presente do Senhor; uma grande recompensa dada por Ele. Os filhos que o homem tem durante a sua mocidade são como flechas de um soldado valente, afiadas e prontas para a defesa’.
6.1 – Daphne Kirk: ‘Os pais tem uma herança em seus filhos; eles são dados como uma recompensa. Eles são os eu prêmio, sua alegria e sua posse mais preciosa. Uma geração assume o seu papel como guerreira do Reino quando toma essas flechas (nossos filhos) e as aponta na direção correta, de modo que, quando chegar o dia de liberá-los, eles irão voar diretamente para o alvo, conquistando as nações e vencendo batalhas contra os poderes da escuridão, porque estavam apontados na direção correta nas mãos de seus pais’ .


III – O NÃO CUMPRIMENTO DA MISSÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS.

a – Seremos tidos por culpados.

1. Cada cristão é responsável pelos que estão nas gerações à frente. ‘Ai de mim se não anunciar o Evangelho – I Co. 9.16’.

2. Ilustração: ‘Quatro leprosos, vivendo do lado de fora dos muros de Samaria. A cidade estava cercada pelos assírios ... Mães já estavam comendo seus bebezinhos assados, para não morrerem de fome. Os quatro leprosos se dirigem ao acampamento dos assírios ... e ao chegar ali, não encontram ninguém. Apropriam-se de comida, roupa e riquezas. Escondem tudo em lugar seguro. E caem em si: Se não transmitirmos essa boa notícia seremos tidos por culpados’.

b – Porque estamos aqui?

1. À medida que o Evangelho alcança cada um de nós, Deus poderia ir nos transportando para seu Reino, mas não o faz. Porque?

2. Ilustração: Et. 4.14 (NVI) ‘Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?’.

3. Foi também para um momento como este que Deus te conservou até aqui.

4. Vivemos num tempo que urge de cada cristão o compromisso com a evangelização e o discipulado de nossos filhos e da próxima geração.
4.1 – Jz. 2.10 (NVI) ‘Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel’.
4.2 – Jl. 1.3 (NVI) ‘Contem aos seus filhos o que aconteceu, e eles aos seus netos, e os seus netos, à geração seguinte’.

5. Numa pesquisa na Nova Zelândia descobriu-se que 80% das crianças que cresceram em famílias cristãs não estavam mais na Igreja. No Brasil afirma-se que cerca de 40% dos adolescentes que passam pela Fundação Casa (FEBEM) são de famílias evangélicas.


CONCLUSÃO: Ilustração: D. L. Moody não deixava as crianças de famílias cristãs irem a Escola Dominical. Ele dizia que isso faria com que os pais parassem de discipular os filhos deixando-os sob a responsabilidade da Igreja. Foi o que aconteceu. É ainda o que acontece em grande número de famílias.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

EM QUE REPOUSA A ESTABILIDADE DO CASAMENTO?

Gn. 2.18-25


OBJETIVO: Fortalecer o ensino de que se o lar foi criado por Deus então os alicerces do lar também foram dados por Ele.

INTRODUÇÃO: Para muitos o casamento é uma tremenda bolha de sabão. Pode estourar e acabar a qualquer momento. No Brasil, de 1984 a 2007 a taxa cresce mais de 200%. Foi isso que Deus planejou? Para que isso não aconteça, é imprescindível que sejam observados alguns pilares de sustentação da família.

CONTEXTO: Neste contexto ainda é o lar como Deus o criara no princípio. Quero convidá-lo a entrar comigo no Jardim do Éden e fazer uma visita ao lar de Adão. Se o lar de Adão foi criado por Deus, então os alicerces e fundamentos do lar também foram dados por Ele.

TRANSIÇÃO: Caminhe pelo lar de Adão e observe comigo EM QUE REPOUSA A ESTABILIDADE DO CASAMENTO?

I – A ESTABILIDADE DO CASAMENTO REPOUSA NO DESFRUTE DE VERDADEIRO COMPANHEIRISMO.

a – Homem e mulher necessitam de companheirismo.

1. Viu Deus que não era bom que o homem esteja só.
1.1 – Gn. 2.18 ‘Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só’.
1.2 – O homem é carente de uma companhia, da presença estável de uma mulher que esteja ao seu lado, livrando-o da terrível sensação de solidão.
1.3 – Desde o princípio isso foi constatado por Deus.
1.4 – A mulher, no entanto, é movida por afeto, que é o mais nutritivo alimento do seu coração.

2. Quando elege o seu cônjuge, ela espera receber dele afeto, em forma de palavras, de toques e de atitudes.

3. As relações conjugais lhes são sinônimos de relações afetivas.
3.1 – A mulher cobra constantemente do homem esse tipo de convivência e um ambiente onde haja compreensão e um nível de confiança baseado no compromisso da fidelidade.

4. Adão sentiu falta de uma companheira.
4.1 – Fomos criados como seres sociais, viver em isolamento geralmente provoca tristeza, depressão, angústia e, em casos extremos, o suicídio.

II – A ESTABILIDADE DO CASAMENTO REPOUSA NA NECESSIDADE DE TRANSPARÊNCIA.

a – Transparência é coluna de estabilidade da família.

1. Como você vê a transparência no texto?
1.1 – Gn. 2.25 ‘Estavam nus’.
1.2 – Não havia nada a esconderem um do outro.
1.3 – Esta é uma figura do que deve acontecer também no âmbito da família.

2. A transparência nos relacionamentos familiares deve ser tão comum que se sintam a vontade uns com os outros pelo fato de saberem que todos se conhecem tão bem.

b – É fácil ser transparente?

1. Quando somos criados num ambiente de transparência, não há dificuldade em deixar que os outros nos vejam como somos e conviver com os outros assim como são.

2. Muitos de nós temos que aprender a arte da transparência.

3. A transparência é um exercício que todos devem fazer para que a família possa alcançar esse nível de vida onde nada haja para se esconder um do outro.

4. Se hipocrisia ou segredos fazem parte da vida familiar, esta família está correndo risco de um desastre iminente.

III – A ESTABILIDADE DO CASAMENTO REPOUSA NO EXPERIMENTAR DE ABSOLUTA.

a – Unidade absoluta é coluna de estabilidade do lar cristão.

1. Você o percebe?
1.1 – Gn 2. 24 ‘E serão os dois uma só carne’.
1.2 – Mais que uma união de carne e prazeres físicos, a unidade na vida familiar fala de uma unidade de alma e de propósitos.

2. A verdadeira unidade da família só é alcançada se sua base for a pessoa e o relacionamento com Deus através de Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.
2.1 – Sl. 127.1 ‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam’.
2.2 – A Profissão de Fé de Josué deve ser a mesma de nossas famílias: ‘Eu e minha casa serviremos ao Senhor’.

IV – A ESTABILIDADE DO CASAMENTO REPOUSA NO CULTIVO DA PRESENÇA DE DEUS.

a – A presença de Deus é coluna de estabilidade do lar cristão.

1. Como podia ser vista a presença Deus no lar de Adão?
1.1 – Deus andava no jardim com Adão.
1.2 – Embora a transcendência seja um atributo imutável de Deus, a Sua imanência era a experiência natural na vida de nossos primeiros pais.
1.3 – Deus se manifestava Deus presente no lar e na vida de Adão e Eva.
1.4 – Deus caminhava com Adão pelo Jardim paradisíaco todos os dias.
1.5 – Sua presença era percebida e experimentada.

2. Essa coluna de estabilidade do lar pode ser dispensado?
2.1 – A presença de Deus é uma coluna e um sustentáculo indispensável para a sobrevivência da família nesses dias tão difíceis.
2.2 – Não é apenas aquela fé ou assentimento místico e impessoal que muitas pessoas abrigam como que dizendo: ‘Deus está em minha casa’.
2.3 – Mas sim a realidade de uma pessoa que se relaciona no dia a dia com a família através de sua Palavra, da oração e do seu Espírito Santo.

b – Como este sustentáculo pode ser experimentado no lar?

1. Através da integração e da comunhão da família com a Igreja de forma que seja extensão uma da outra.

2. Através do cultivo da Palavra de Deus na vida de cada membro do lar.
2.1 – Os membros da família não devem ver a Bíblia como material didático para ser usado apenas na Igreja, mas como manual a ser conhecido e consultado para todas as áreas da vida.

3. Através do exercício da oração.
3.1 – Que lugar tem a oração na vida da família.

4. Através do andar no Espírito.
4.1 – A consciência da presença constante e o relacionamento com o Espírito Santo é uma experiência que seu lar desfruta?


CONCLUSÃO: Estes quatro pilares de sustentação do lar de Adão podem ser também as bases para a sustentação de sua família.
O que garante que o seu lar não se somará à cifra de divórcios de nosso país, é a seriedade com que os princípios e valores da Palavra de Deus são vividos na esfera de seu lar.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ESVAZIANDO-NOS PARA SERVIR

Fp. 2.5-11

OBJETIVO: Ensinar que o cristão é chamado para servir como o Senhor, e para isso é preciso se esvaziar conforme o modelo de Jesus.


INTRODUÇÃO: Como reconhecer a grandeza de uma pessoa dentro dos padrões de nossa sociedade?

CONTEXTO: O apóstolo Paulo escreve esta carta aos Filipenses a partir de uma prisão e incentiva os mesmos a assumirem uma postura de simplicidade e serviço, demonstrando que este foi o estilo de vida do próprio Senhor Jesus Cristo.


TRANSIÇÃO: Alguém cheio de si mesmo e que busque glórias pessoais e holofotes teria a disposição de se dar a e servir ao próximo? Quero compartilhar nesta oportunidade sobre o tema: ESVAZIANDO-SE PARA SERVIR.


I – ESVAZIANDO PARA SERVIR A DEUS.

a – Jesus se esvaziou de privilégios pessoais para salvar outros.

1. Há uma forte interrogação acerca deste texto quanto a que Jesus teria se esvaziado.
1.1 – Teria Ele se esvaziado de sua divindade?
1.2 – Teria ele se esvaziado de seus poderes?
1.3 – Teria Ele se esvaziado de seus atributos?

2. O kénosis de Jesus.
2.1 – Esse termo ‘kénosis’ origina-se na palavra grega usada por Paulo neste texto: κενόω.

2.2 – Esse termo se refere ao esvaziamento de Paulo aponta no verso 7.
a) Fp. 2.7 ‘mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens’.
2.3 – Isso implica numa auto-limitação não no Logos Divino, o eterno Filho de Deus, mas no Homem Jesus, quando Ele pôs de lado o uso prático de alguns de seus atributos divinos.
2.4 – Há uma distinção entre atributos absolutos e essenciais de Deus, tais como o poder absoluto, a santidade, a verdade e o amor; e os atributos relativos que não são essenciais à soberania da divindade, tais como a onipotência, a onipresença e a onisciência.
2.5 – Essa limitação explica o fato de que Jesus nunca usou de sua Onipotência ou Onisciência de modo pleno em seu ministério terreno.
2.6 – Era a renúncia de Si mesmo para seus próprios interesses a fim de cumprir a missão de resgatar o homem pecador.

3. Viveu sua humanidade plena sem que sua divindade interferisse a ponto de não ser visto e reconhecido como homem.
3.1 – Fp. 2. 7 ‘antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana’.

4. Assim como Cristo renunciou a Si mesmo, o cristão também é chamado a uma vida de renúncia de privilégios.
4.1 – Mt. 16.24 ‘Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me’.

b – Jesus serviu a Deus até mesmo com a sua própria morte.

1. O esvaziamento de Jesus o levou à obediência até a morte sacrificial e substitutiva em lugar do pecador.

2. A morte de Jesus serviu a Deus no que respeita ao pagamento e satisfação de nossa dívida diante do Senhor do Universo.
2.1 – Cl. 2.13-15 (NVI) ‘Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz’.

3. O propósito de Deus, sendo ele Justo, era salvar o pecador de modo que a justiça fosse satisfeita, e para isto ofereceu seu próprio Filho como pagamento de nossa dívida.
3.1 – Rm. 3.25-26 (NVI) ‘Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus’.

4. A morte de Jesus trouxe a plena satisfação da Justiça de Deus e desta forma o sacrifício de Cristo em prol dos pecadores foi um serviço a Deus.


II – ESVAZIANDO PARA SERVIR AO PRÓXIMO.

a – Jesus serviu ao próximo em vida.

1. A essência do Evangelho é o serviço a Deus e ao próximo. Não há vida cristã divorciada do serviço. O próprio Senhor Jesus apontou para esta essência quando falou de Si mesmo:
1.1 – Mc. 10.45 (NVI) ‘Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos’.

2. O ministério de Jesus foi curto, mas carregado de serviço ao próximo.
2.1 – Jo. 20.30-31 ‘Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais milagrosos, que não estão registrados neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome’.
2.2 – At. 10.38 ‘como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele’.

3. Assim como Jesus, cada cristão é chamado a esvaziar-se de si mesmo e servir ao próximo.
3.1 – I Jo. 3.18 ‘Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos’.

4. Nosso Mestre e Senhor ensinou que servir é o posto mais alto na carreira do discípulo.
4.1 – Lc. 22.25 ‘Jesus lhes disse: Os reis das nações dominam sobre elas; e os que exercem autoridade sobre elas são chamados benfeitores. Mas, vocês não serão assim. Ao contrário, o maior entre vocês deverá ser como o mais jovem, e aquele que governa, como o que serve. Pois quem é maior: o que está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa? Mas eu estou entre vocês como quem serve’.
4.2 – Jo. 13.15-17 ‘Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz. Digo-lhes verdadeiramente que nenhum escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do que aquele que o enviou. Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem’.

5. A vida cristã é a repetição da vida de Cristo em cada cristão numa vida de serviço a Deus e ao próximo.

b – Jesus serviu ao próximo na morte.

1. Sua vida foi serviço ao próximo e sua morte coroou todo este propósito.

2. Deus sua vida em resgate pelos pecadores.

3. O sacrifício substitutivo de Cristo em lugar dos pecadores eleitos foi o maior serviço prestado a humanidade.

4. Isto não resultou apenas em melhorias das condições de saúde ou meras transformações materiais na vida dos beneficiados, mas resultou em mudança de vida em todos os sentidos e por toda a eternidade.
4.1 – Is. 53.10-12a (BV) ‘Apesar disso, o plano perfeito do Senhor exigia sua morte e seu sofrimento. Mas depois de dar a sua vida como oferta pelo pecado, Ele vai ressuscitar, verá os muitos filhos que ganhou através da fé, Ele cumprirá com sucesso a vontade do Senhor. E, quando Ele puder ver o resultado do seu terrível sofrimento, ficará muito satisfeito. Através de tudo o que passou, o meu Servo, o Justo, fará muitas pessoas se tornarem justas diante de Mim, porque Ele mesmo levará sobre Si os pecados delas’.

5. Pelo cumprimento de sua missão Cristo foi exaltado e reconhecido como Senhor.
5.1 – Fp. 3.9-11 ‘Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai’.
5.2 – Is. 53.12a ‘Por causa disso Eu darei a Ele grandes honras e muito poder, porque Ele entregou sua vida a ponto de ir até à morte’.

6. O cristão deve exercer sua vida de serviço a Deus e ao próximo, e a promessa de Deus aponta para recompensa dos fiéis.


CONCLUSÃO: Dizer-se cristão e não ser servo é contradizer a fé afirmada.
Se conhece o verdadeiro cristão não pelo holofotes que lhe são dirigidos, mas ao serviço prestado mesmo sem ser visto ou reconhecido.
Disponha-se a servir a Deus e ao próximo.