sexta-feira, 22 de junho de 2012

NA IGREJA HÁ DIFERENTES NÍVEIS DE CRESCIMENTO ESPIRITUAL



I Jo 2.12-14


OBJETIVO: Ajustar nossa compreensão dos diferentes estágios na maturidade cristã e estimular a tolerância e o estímulo de uns para com os outros.

INTRODUÇÃO: O crente que não cresce rumo à maturidade geralmente pode ser chamado de Crente 3 “S”:
Salvo.
Satisfeito.
Sentado.

CONTEXTO: João escreveu suas cartas para as Igrejas da região da Ásia Menor, instruindo os cristãos a vencerem os desvios doutrinários que se apresentavam a eles através do gnosticismo enquanto cumpriam a tarefa da evangelização.

TRANSIÇÃO: João usa três nomenclaturas para se referir aos crentes: Filhinhos, Jovens e Pais. Quero compartilhar nesta oportunidade o tema: NA IGREJA HÁ DIFERENTES NÍVEIS DE CRESCIMENTO ESPIRITUAL.


I – NÍVEL UM: INFÂNCIA NA FÉ.

a – A primeira fase na caminhada da vida.

1. Após o nascimento a criança experimenta por algum tempo o que se denomina de ‘primeira infância’.

2. Esta é uma fase de muitos cuidados pela família e ao mesmo tempo uma fase de descobertas incríveis por parte da criança.

3. Na Igreja, existem pessoas nos mais diversos níveis de maturidade espiritual: filhinhos, jovens e pais.

4. Os crentes recém convertidos estão nesta fase de descobertas e aprendizado dos primeiros passos.

5. O que não pode acontecer é o retardo no crescimento como aconteceu com cristãos na carta aos Hebreus:
5.1 – Hb. 5.12-14 ‘Vocês já deveriam ser mestres, mas percebo que ainda precisam de alguém que se sente com vocês e ensine de novo os princípios elementares acerca de Deus, desde o início. Estão bebendo leite materno, quando deveriam estar, há muito tempo, ingerindo alimento sólido! O leite é para principiantes, inexperientes nos caminhos de Deus; o alimento sólido é para quem tem maturidade e alguma prática em discernir o que é certo do errado’.
5.2 – I Co. 13.11 ‘Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino’.

b – Filhinhos: convicção dos pecados perdoados.

1. A primeira infância é a fase que a criança, além de aprender os conceitos básicos da vida, aprende a receber o amor dos pais.

2. Nesta fase de nossa espiritualidade tropeçamos e erramos no aprendizado dos princípios da fé.

3. Aprendemos que Deus é perdoador e coisa boa é desfrutar do perdão do Pai.
3.1 – I Jo. 1.9 ‘Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça’.
3.2 – I Jo. 2.12 ‘Filhinhos, os vossos pecados são perdoados por causa do seu nome’.


II – NÍVEL DOIS: JUVENTUDE NA FÉ.

a – A fase das conquistas.

1. Após sair da primeira infância experimenta-se a adolescência e a juventude marcada pelas conquistas e descobertas mais significativas.

2. Mesmo nesta fase nem todos crescem na mesma proporção.

3. Na caminha cristã o processo não é tão diferente. Alguns não cresceram o quanto deveriam crescer.
3.1 – Is 5.4 ‘Parábola da vinha má’.
• Deus deu toda as condições.
• Não houve resposta satisfatória.
• ‘Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito?’.

4. Fatores que influenciam o crescimento: [corpo humano = Igreja é comparada].
Corpo Humano Igreja = Corpo de Cristo
Hormônios, controlados pela glândula cerebral. A Cabeça é Cristo. Não há problema hormonal. Glândula libera hormônio, ele dá condições para nosso crescimento.

Alimentação. Alimentação que todos recebem e tem acesso é a Palavra de Deus. Não apenas nos cultos, mas no quarto fechado.
Resposta que o organismo dá à alimentação recebida. Resposta do Organismo: Como reagimos? Praticamos ou somos ouvintes?

Exercícios praticados. Exercícios: Obediência voluntária aos princípios de Deus ou situações que nos permite passar [escola prática].

b – Jovens: vitória sobre o pecado.

1. Uma das mais significativas conquistas da juventude espiritual é quando o cristão aprende a fazer uso da Palavra de Deus e vence as ciladas do diabo, obtendo vitória sobre o pecado.
1.1 – I Jo. 2.14 ‘Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno’.

2. Você já passou do primeiro para o segundo nível de crescimento na caminhada cristã?


III – NÍVEL TRÊS: PATERNIDADE ESPIRITUAL.

a – A multiplicação da espécie marca o terceiro nível.

1. Para a maioria das pessoas é natural o sonho de se constituir uma família e ter filhos.

2. Uma das marcas da maturidade do indivíduo está no desenvolvimento de um relacionamento de maior intimidade.
2.1 – Acontece aqui a multiplicação da família.
2.2 – Aqui acontece o cuidado responsável pelo crescer e desenvolver dos filhos.

b – Pais: conhecem mais a Deus e levam outros a Cristo.

1. Na vida da Igreja não é diferente da vida familiar.

2. Somos desafiados a crescer.
2.1 – II Pe. 3.18 ‘Mas cresçam em força espiritual e conheçam melhor ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja toda glória e honra sublime, tanto agora como eternamente. Adeus. Pedro’.
2.2 – O desejo de Deus é que TODOS alcancem a maturidade.
2.3 – Ef 4.11-13 ‘E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo’.

3. Nós somos responsáveis pelo crescimento uns dos outros e por isso não podemos nos isolar e nem isolar o nosso próximo.

4. O que indica o crescimento espiritual do cristão não é o nível de seu conhecimento bíblico teológico, mas a capacidade de um relacionamento mais íntimo com Deus e a geração de filhos espirituais.


CONCLUSÃO
: Você tem crescido?
Maturidade não está relacionada ao tempo que você frequenta a Igreja.
Quem é você:
Filhinho?
Jovem?
Pai?

COMO SERVOS DE DEUS SOMOS TAMBÉM MORDOMOS



I Co. 4.1-5


OBJETIVO: Impingir na Igreja o valor de se aplicar a mordomia para com a família de Deus.


INTRODUÇÃO: Se você pudesse escolher, qual lugar gostaria de ocupar? O Lugar de Barack Obama, com todo poder nas mãos sobre o destino de nações; ou, o lugar de Madre Tereza de Calcutá, sem muito conforto gastando sua vida a cuidar de pobres e maltrapilhos num lugar se expressão?


CONTEXTO: Paulo está tratando com uma Igreja que tinha dificuldade de ajudar os menos favorecidos. Havia grupinhos, panelinhas e partidos dentro daquela Igreja.
Paulo demonstra em toda a carta que o grande privilégio de termos sido feitos filhos de Deus também nos delegou a incumbência de sermos servos uns dos outros no intuito de alcançarmos outros para a família de Deus.


TRANSIÇÃO: Com base neste texto e no contexto mais amplo da Escritura quero falar nesta oportunidade que COMO SERVOS DE DEUS SOMOS TAMBÉM MORDOMOS.


I – TODOS SOMOS SERVOS.

a – A ideia da salvação.

1. Visão míope da salvação.
1.1 – Para muitos, ser salvo, é sinônimo de ir para o céu.
1.2 – Para outros, ser salvo, é sinônimo de se tornar filho de Deus.
1.3 – Para outros ainda, ser salvo, sinônimo de ter privilégios especiais, que os outros simples pecadores não têem.
1.4 – Esta visão da salvação se mostra por demais utilitarista, se preocupando apenas com o que se pode desfrutar da salvação, não se importando com a vida aqui, com seus problemas e suas responsabilidades.

2. Visão integral da salvação.
2.1 – Tudo isso exposto anteriormente é verdade:
a) Ser salvo é sinônimo de ir para o céu.
b) Ser salvo é sinônimo de se tornar filho de Deus.
c) Ser salvo é sinônimo de ter privilégios especiais.
2.2 – A salvação traz outras implicações:
a) Ser salvo é ser servo.
b) Ser salvo é dar a vida em serviço a Deus e ao próximo.
c) Ser salvo é viver como Cristo viveu.

3. Assim, ser salvo é manifesto na prática do Evangelho.

b – Libertos do pecado e escravos (servos) de Cristo.

1. Somos privilegiados em sermos membros da família de Deus.

2. Todo aquele que se converte ao Evangelho de Jesus, esses são aproximados de Deus e são feitos filhos de Deus, mas também são tornados em seus servos.
2.1 – A frase usada por Paulo para servo aqui neste texto é: ώς ύπηρέτας Χριστού καί όικόνομους μιστηρίων Θεού.
2.2 – Na frase ‘ώς ύπηρέτας Χριστού’, a palavra ύπηρέτας aponta para o mais baixo nível de escravidão (remadores nas galés // termo galera).

3. Na qualidade de servos não podemos esquecer de que nossa dignidade não é nossa mesma. Somos ύπηρέτας.


II – TODOS SOMOS MORDOMOS.

a – Temos a chave da despensa.

1. Na família do Senhor seus servos verdadeiros são seus mordomos.

2. O termo ‘despenseiros’ indica o mordomo (Ơικόνομους) que administra a casa de seu senhor.
2.1 – Ơικος → casa + Νεμος → arrumar = mordomo.
2.2 – Um mordomo é um administrador de uma casa ou do estado.

3. Ơικόνομους – oikónomos – de onde vem a palavra ‘economia’) – é aquele que cuida das economias (distribuições) de uma casa.

4. Não somos meramente alijados como escravos (ύπηρέτας), mas colocados como despenseiros e administradores das bênçãos de Deus a favor de outros.

b – O que temos tirado de lá?

1. Um mordomo tem no seu mestre uma fonte e distribui o que seu mestre supre para o resto da casa.
1.1 – Como podemos ministrar sobre a vida uns dos outros?
1.2 – Você tem entrado na despensa de Deus e retirado dali alimento para você, ou se conforma com as migalhas que caem da alimentação de outros?
1.3 – Alimento para os outros são somente palavras do evangelho?

2. Como mordomos de Deus somos parceiros na administração e distribuição dos bens do Evangelho.
2.1 – Paulo diz que o cristão é όικόνομους μιστηρίων Θεού, isto é: ‘mordomo dos mistérios de Deus’.
2.2 – Levando aos outros o Evangelho em forma de conhecimento da graça salvadora de Deus em Cristo.
2.3 – Levando aos outros o Evangelho em forma de amor em ação, que socorre as pessoas em suas necessidades.
2.4 – Levando aos outros o Evangelho em forma de consolo e ajuda em momentos de aflição.

3. Só podemos dar daquilo que recebemos.
3.1 – ‘Na qualidade de filhos de Deus, ou de servos, somos chamados a viver em estreito relacionamento com o Senhor, e assim, podermos alimentar outros que necessitam’.
3.2 – Caso não tenhamos recebido nada de Deus, como poderemos dar?
3.3 – Só podemos dar daquilo que recebemos.


III – TODOS TÊM O DESAFIO DE SER FIÉIS.

a – O chamado é para ser mordomo fiel.

1. A figura do mordomo tem sido explorada de diversos ângulos:
1.1 – Servo fiel e prestativo como a figura de Alfred, mordomo de Bruce Wine (Batman).
1.2 – Servos corruptos e desleais que roubam e administram mal os bens de seu senhor.
1.3 – ‘O assassino é o mordomo’.

2. Como mordomos somos chamados a sermos fiéis: prontos a servir uns aos outros, como despenseiros da bênçãos de Deus.
2.1 – I Pe. 4.10 ‘Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus’.

b – Onde se mostra nossa fidelidade na mordomia?

1. No relacionamento com Deus.
1.1 – Nossa fidelidade para com Deus se expressa através de um relacionamento pessoal e real como Senhor através da leitura da Palavra, da oração e da obediência.
1.2 – Não existe relacionamento com Deus baseado apenas na nossa relação religiosa com a Igreja.

2. No relacionamento com os irmãos.
2.1 – Nossa fidelidade na mordomia para com os irmãos se expressa por um relacionamento pessoal e real.
2.2 – Não existe relacionamento com os irmãos baseado apenas na nossa relação religiosa com a Igreja.

3. No relacionamento com o mundo.
3.1 – Nossa fidelidade na mordomia para com o mundo se expressa através da administração da criação.
3.2 – Não existe mordomia correta se não administramos bem a criação e aquilo que Deus colocou em nossas mãos.


CONCLUSÃO: Na qualidade de mordomo como você está servindo a Deus?
Servir pessoas a sua volta é tocá-las em suas necessidades e sensibilizar seus corações para o evangelho de Jesus.
Amor prático. Amor em ação. Cristo encarnado em você. Assim é que pessoas se converterão a Jesus.

COMO FILHOS DE DEUS, SOMOS TAMBÉM SEUS SERVOS



Mc. 10.35-45


OBJETIVO: Conscientizar os cristãos de que ser filho de Deus é grande privilégio que implica em serviço para alcançar outros com a salvação.


INTRODUÇÃO: Onde você prefere estar: na mesa do banquete ou na cozinha como garçom?


CONTEXTO: O texto se encontra dentro da ‘Narrativa de Viagem’, ou seja, dentro dos registros dos últimos dias de Jesus, quando ele saiu da região norte para se dirigir a Jerusalém onde seria sacrificado.
Jesus estava ensinando aos discípulos que ser povo de Deus implica em serviço. No caminho encontram-se com certo homem rico, de alta posição na sociedade que o interpela sobre a vida eterna dizendo que havia aprendido a guardar toda a lei desde seus dias de infância e juventude. Jesus afirma que deveria servir ao próximo com os seus bens: ‘Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu...’ (Mc. 10.21).
Mais à frente, ao falar de seu sacrifício que se daria dentro de poucos dias em Jerusalém, dois de seus discípulos lhe pedem um lugar de honra no Reino e, o Senhor Jesus lhes ministra o ensino de que, embora sendo filhos do reino, o lugar que devemos ocupar não é o trono, mas o lugar do serviço, para abençoarmos uns aos outros.


TRANSIÇÃO: Estamos aqui apenas para desfrutarmos das bênçãos do Reino de Deus? Devemos mesmo reivindicar o posto de ‘Filhos do Rei’ como alguns proclamam? Podemos exigir de Deus que nos coloque sempre em lugar de destaque e honra aqui neste mundo? Com base no contexto e nestas inquirições, quero vos falar nesta ocasião que COMO FILHOS DE DEUS, SOMOS TAMBÉM SEUS SERVOS.


I – TEMOS A HONRA DE SER FILHOS DE DEUS.

a – Jesus é o eterno Filho de Deus.

1. Desde os primeiros tempos da Igreja levantou-se questionamentos se Jesus era de fato Filho de Deus.
1.1 – Chegou a ser tema de discussão de reuniões conciliares que envolveu representantes da Igreja de todo o mundo daquela época.
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2. A afirmação da Igreja em todos os tempos é que Jesus é o Eterno Filho de Deus.
2.1 – Credo Apostólico: ‘Creio em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria...’
2.2 – Credo Atanasiano (Documento escrito entre o 2° e 6° século, possivelmente no norte da África): ‘O Pai por ninguém foi feito, nem criado, nem gerado. O Filho provém apenas do Pai, não foi feito, nem criado, mas gerado. O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado pelo Pai ou pelo Filho, mas deles procede.’

3. Jesus veio à terra como Filho, mas para ser servo de seu Pai.
3.1 – Jesus sabia de sua posição e de sua relação com o Pai, na qualidade de Filho eterno.
3.2 – Mc. 1.11 (BV) ‘Uma voz do céu disse: Você é meu Filho amado; Você é minha alegria’.
3.3 – Sabia que estava aqui não para se vangloriar de sua posição.
3.4 – Sabia que aqui viera para dar sua vida em serviço, para a salvação dos pecadores.

b – É maravilhoso nos ver como filhos de Deus.

1. As Escrituras declaram que aquele que crê e que recebe Jesus como seu salvador e Senhor, recebe o poder de ser transformado em filho de Deus (Jo. 1.12).

c – A posição a qual fomos alçados é posição de honra.

1. É maravilhoso saber que aquele que entregou sua vida a Jesus é adotado como filho e colocado na relação e na posição de filho de Deus.


II – RECEBEMOS A POSIÇÃO DE SERVOS DE DEUS.

a – Esse foi o caminho de Jesus (Fp. 2.7).

1. Embora sendo o próprio Deus, o Senhor Jesus veio na condição e na posição de servo.

2. Nosso texto básico oferece grande clareza essa afirmação: ‘Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos’ (Mc. 10.45).

b – No reino de Deus o caminho para cima é para baixo.

1. Paradoxos do Evangelho:
1.1 – Não há coroa de glória sem coroa de espinhos.
1.2 – Não há vitórias sem lutas.
1.3 – Não há vida sem morte.
1.4 – Não há glória sem cruz.
1.5 – No reino de Deus o caminho para cima é para baixo.
a) Mt. 20.26 (NVI) ‘Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo’.

2. O apóstolo Paulo afirma aos Filipenses que depois de ter padecido, o Senhor Jesus foi exaltado (Fp. 2.7-11).

c – Embora sendo filhos, somos chamados a servir.

1. O lugar de honra no mundo é dado aos mais capazes, mais sábios, mais produtivos ou àqueles que têm maior poder de controle sobre outros.
1.1 – O lugar de honra no Reino é com a toalha e bacia à mão, pronto a servir om próximo.
1.2 – Nosso serviço é prova de gratidão a Deus.
1.3 – Nosso serviço é prova de amor a Deus.
1.4 – Nosso serviço é prova de amor ao próximo.

2. Na Igreja de Cristo não pode existir ‘crente almofadinha’; que só quer desfrutar dos privilégios da cruz, como filho de Deus, sem se dispor ao serviço.
2.1 – Fp. 2.5 ‘Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus...’.
2.2 – ‘O cristão que não é comprometido com um grupo de outros cristãos para orar, compartilhar e servir, para ser conhecido e conhecer outros, não é um cristão obediente. Não está fazendo a vontade de Deus. Conquanto possa ter uma boa teologia, ele não está obedecendo ao Senhor’ (Dr. Ray Ortland).


III – SERVIÇO É OPORTUNIDADE DE BÊNÇÃO.

a – Nossa missão é continuar a missão de Jesus.

1. Ele veio proclamar a graça salvadora de Deus, nós também estamos aqui para isso.

2. Ele veio para se misturar com pecadores e alcançá-los com o conhecimento de Deus, nós também temos esta missão.

3. Ele veio para servir e ser uma bênção ao mundo, nós também devemos imitá-lo.

4. Ele veio dar a sua vida a favor dos outros, devemos também dar a nossa vida em prol de outros. Podemos dar nossa vida em vida, isto é podemos desgastar nossa vida em favor de outras vidas. Isso é serviço.


b – Essa é uma das chaves poderosas do Reino de Deus.

1. Essa chave abre corações ao Evangelho.

2. Ao servirmos pessoas seremos capazes de ganhá-las.

2.1 – I Co. 9.19-23 ‘Pois, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos para ganhar o maior número possível: Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse eu debaixo da lei (embora debaixo da lei não esteja), para ganhar os que estão debaixo da lei; para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me co-participante’.

3. Nosso serviço a Deus será recompensado.
3.1 – Cl. 3.24 ‘Tudo quando fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo.’

4. Servir é fonte de bênção ao próximo e à nós mesmos.
4.1 – Pessoas serão alcançadas com a graça de Deus através de atitudes simples de nossa parte em servir os outros.
4.2 – Nós também seremos abençoados por Deus como recompensa, ou aqui ou na eternidade.


CONCLUSÃO: Não está na hora de servir a Deus servindo aos outros, levando-lhes a salvação?
Disponha-se a servir!
Não se vanglorie da posição de filho, mas tome a toalha de servo e repita o gesto do legítimo Filho de Deus.
Pequenos gestos podem gerar grandes impactos.