terça-feira, 3 de maio de 2016

UMA FAMÍLIA TEMENTE A DEUS EM MEIO AS CRISES



II Re. 4.8-37

OBJETIVO: Ensinar que famílias cristãs podem atravessar crises aterradoras, mas a presença e a intervenção de Deus são consoladoras e restauradoras.

INTRODUÇÃO: Ashbel Green Simonton, o pioneiro do presbiterianismo no Brasil, casou-se em 1963 nos EUA, com Helen Murdoch e voltou para o trabalho missionário já iniciado e frutificando viçosamente em nossa terra.
Pouco depois de comemorarem um ano de casamento, nasce aos 19 de junho de 1964 a filhinha Helen que tinha o mesmo nome da mãe.
Quando a criança contava com nove dias de nascida, a mãe morre e esposa Helen Murdoch.
– ‘Ó Deus, tem misericórdia de mim, pois grandes vagas têm me sobrevindo. Graças a Jesus que morreu e ressuscitou, pela firme convicção de que estes sentimentos naturais, tão rebeldes, acerca daquilo que aconteceu, não expressam a inteira verdade: há um bálsamo poderoso, mesmo para feridas tais como estas. O céu é a minha morada. Tudo que há mais precioso para mim lá está: pai, mãe, irmãs, esposa, Jesus... Tudo está lá’ (oração de Simonton) .

CONTEXTO: O texto faz parte do contexto histórico que engloba o período dos reis de Israel, Jorão (12 anos), Jeú (28 anos), Jeoacás (17 anos) e Jeoás (16 anos), por volta de 850 a 800 a.C.
Nesses cinquenta anos Eliseu foi o profeta de vulto na história de Israel.
Certamente o profeta Eliseu viu situações de guerra e de fome trazer muitas crises para as famílias de Israel.

TRANSIÇÃO: Situações de crises das mais diferentes espécies tem alcançado o povo de Deus no decorrer da história da Igreja.
É possível que você e sua família já tenham experimentado algum tipo de crise.
Quero falar nesta oportunidade sobre UMA FAMÍLIA TEMENTE A DEUS EM MEIO AS CRISES.


I – UMA FAMÍLIA TEMENTE A DEUS.

a – O temor a Deus leva o piedoso a se envolver com outros.

1. Esta família, constituída de uma mulher sunamita, e seu marido, se importaram com alguém que precisava de apoio e ajuda em seu ministério.

2. Reconheceram que Eliseu e seu ministério era algo de Deus para Israel naqueles dias.
2.1 – II Re. 4.9Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus’.

3. O temor a Deus é demonstrado na vida desta família na atenção para com as necessidades básicas do profeta Eliseu.
3.1 – Alimentação.
a) II Re. 4.8O constrangeu a comer pão’.
b) Não apenas pão, mas uma alimentação que supriria Eliseu e seu auxiliar.
c) Ela os tratava sempre com amor e abnegação.
3.2 – Hospedagem.
a) II Re. 4.9Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa, retirar-se-á para ali’.
b) Construiu e mobiliou um quarto para o profeta e seu auxiliar.

4. Uma família temente a Deus abençoa outros em meio as suas crises ou necessidades, estendendo a mão e servindo uns aos outros.

b – Temer ao Senhor leva o cristão a praticar os valores do Reino.

1. Uma simples e completa definição de ‘Temor a Deus’ que já encontrei é a de Jaime Kemp: ‘Temer a Deus é lavar Deus a sério’.

2. Aquele que leva Deus a sério, certamente terá o cuidado de observar a sua Palavra, seus ensinos, princípios e valores e pautar toda a sua vida nestes moldes.

3. Esta vida fará diferença para aqueles que com ela convive. É impossível alguém não perceber a diferença entre uma pessoa que teme a Deus e outra que não teme.

4. A diferença não é meramente espiritual, mas se mostra na prática de vida adotada e formatada pela obediência a valores e verdades que muitas vezes se mostram tão dissonantes com a sociedade que a cerca.


II – CRISES TAMBÉM ASSOLAM UMA FAMÍLIA TEMENTE A DEUS.

a – A ilusão propagada pela ‘confissão positiva’.

1. O que é a confissão positiva?
1.1 – É a crença derivada do deísmo que afirma que Deus estabeleceu certas ‘leis’ para reger o mundo, e que Deus não mais intervém, mas que as tais ‘leis’ são auto-suficientes para fazer acontecer todo o mecanismo para funcionamento correto das coisas .
1.2 – Estas crenças denominadas de ‘confissão positiva’ são propagadas, em sua grande maioria, por cristãos provenientes das correntes pentecostais, e que foram grandemente influenciados por correntes do deísmo.
1.3 – Basta uma afirmação correta, ou a utilização de uma determinada ‘lei’.

2. O que propagam?
2.1 – Como decorrência do deísmo, tais círculos cristãos entendem que basta se ter pensamento positivo ou a afirmação correta de acordo com certa ‘lei’ e as coisas começarão a acontecer para você.
2.2 – Aliam a isto certas verdades declaradas nas Escrituras tais como o poder de Deus, nossa filiação a Deus, o poder da palavra profética nos moldes do Velho Testamento, etc.
2.3 – Verbos como ‘decretar’, ‘ordenar’, ‘determinar’, ‘reivindicar’, ‘exigir’, frequentemente substituem verbos como ‘pedir’, ‘rogar’, ‘suplicar’.
2.4 – Então basta afirmar, declarar, profetizar, amarrar, ordenar ou fazer uma confissão positiva; tais como:
a) ‘Em nome de Jesus não estou doente’.
b) ‘Eu declaro a bênção sobre minha vida e meus bens’.
c) ‘Eu ordeno que o problema não se aproxime de mim’.
2.5 – Em resumo: ‘Há Poder Em Suas Palavras’.

b – A realidade que nos cerca.

1. Problema de toda sorte e naturezas são realidades na vida de crentes e não crentes.

2. Enfermidades, problemas de ordem social ou relacional são provenientes do estado de pecado no qual a humanidade se encontra.

3. O próprio Senhor Jesus ensinou que teríamos aflições e os apóstolos experimentaram crises das mais variadas naturezas:
3.1 – O apóstolo Paulo tinha uma doença nos olhos que provocava nojo em quem o observasse e nunca foi curado.
3.2 – Paulo foi torturado e afligido por sua fé, passou fome e frio, teve enfermidades e crises existenciais.
3.3 – Outros apóstolos e cristãos passaram por toda sorte de crises e perseguições.
3.4 – Se era só declarar, determinar e ordenar, porque é que os apóstolos não se utilizaram destas leis?

4. Não se pode negar, em nome da fé e de uma perspectiva de perfeição futura, a realidade que nos cerca, mas precisamos compreender a natureza e a origem das crises, enfermidades e problemas como sendo oriundos da pecaminosidade humana.


III – UMA FAMÍLIA TEMENTE A DEUS TEM O SOCORRO DE DEUS EM MEIO AS CRISES.

a – A família da Sunamita atravessou dores e crises.

1. Tinham a impossibilidade de filhos.
1.1 – Era uma família de classe alta:
a) Era uma família rica.
b) Estavam bem estabelecidos socialmente.
c) O marido era velho
d) Não tinham filhos, o que significava que não teriam herdeiros e experimentaram a solução de Deus em lhes dar um filho.
• Nota da Bíblia de Genebra: ‘Um herdeiro se revestia de grande importância, porquanto o nome da família e suas possessões seriam transmitidos aos filhos. Se não houvesse filhos, entretanto, a casa e os bens da família seriam deixados para outros. Dessa forma, viver como viúva, o que se constituía em um futuro bem provável para aquela mulher, tornaria as coisas muito difíceis para ela’ .

2. Experimentaram a doença e a morte do filho.
2.1 – O filho nasce, cresce e se torna um rapaz capaz de ajudar o pai nos trabalhos da fazenda.
a) II Re. 4.18Alguns anos depois, no tempo da colheita, o menino saiu para se encontrar com o pai, que estava no campo com os trabalhadores que faziam a colheita’.
2.2 – O filho apresenta uma doença terrível.
a) II Re. 4.19De repente, ele começou a gritar para o pai: Ai! Que dor de cabeça! Então o pai disse a um dos empregados: Leve o menino para a mãe’.
2.3 – O filho morre.
a) II Re. 4.20O empregado carregou o menino até o lugar onde a mãe estava. Ela ficou com ele no colo até o meio-dia, e então ele morreu’.
2.4 – A dor da morte, a amargura de alma e o sofrimento tomaram conta daquela família.

b – A família da Sunamita experimentou o auxílio de Deus.

1. Aquela mulher buscou a Deus para superar sua dor e atravessar a crise da morte de seu único filho.

2. Deus socorreu e restaurou aquela família através do profeta Eliseu.
2.1 – A mãe busca o profeta.
2.2 – O profeta buscou ao Senhor, que o ressuscitou:
a) II Re. 4.32-33Quando Eliseu chegou, entrou sozinho no quarto e viu o menino morto na cama. Então fechou a porta e orou a Deus, o Senhor’.
2.3 – A mãe teve seu filho de volta.

3. ‘Cortesia do Todo-Poderoso’ .
3.1 – Deus é soberano, e pode, segundo sua vontade fazer milagres portentosos ou nos deixar passar por perdas e dores e ainda assim nos abençoar e nos ensinar seu amor e bondade.

4. As famílias tementes a Deus não estão isentas de passar por crises, mas em passando podem buscar o conforto e o auxílio em Deus que, segundo sua soberana vontade, há de suprir cada uma de nossas necessidades.


CONCLUSÃO: Sua família tem experimentado crises?
Busque ao Senhor!
Cura, restauração ou consolo, Ele tem para te dar.
A solução para nossas crises e dificuldades está em Deus.
Nem sempre Ele fará a nossa vontade, mas fará sempre o melhor.

POR QUE ESTA PERGUNTA NÃO PODE SER DESCARTADA?




Mt. 27.22

OBJETIVO: Apresentar a Igreja o fato de que esta pergunta é pertinente a cada pessoa na História e requer uma decisão.

INTRODUÇÃO: Existem manchetes que se mantêm no ranking por muito tempo.
Absolutamente, a manchete que permaneceu noticiada e repetida por mais tempo na história é a morte e ressurreição de Cristo!
Este certamente é o fato histórico mais comentado no mundo nestes últimos dois mil anos.

CONTEXTO: O capítulo 27 de Mateus traz a narrativa da crucificação e morte de Jesus. Mateus escreve e endereça seu Evangelho ao povo judeu, provando através de suas próprias Escrituras que o Messias que eles aguardavam é Jesus, o Nazareno.
Pilatos, no processo de julgamento e condenação de Jesus, lança uma pergunta retórica: ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.
Pilatos nunca poderia saber que essa sua pergunta ficaria ecoando através dos séculos, e que o mundo inteiro, um dia, teria que enfrentar essa questão.

TRANSIÇÃO: Esta pergunta feita no processo de julgamento de Jesus, apesar do tempo, continua ecoando e buscando a resposta individual e particular de cada habitante do planeta. Quero refletir nesta oportunidade sobre o seguinte tema: ‘POR QUE ESTA PERGUNTA NÃO PODE SER DESCARTADA?’.


I – ESTA PERGUNTA INDECLINÁVEL POIS EXIGE ADMISSÃO DE NOSSA CULPA
.

a – Esta pergunta nos convoca a definir Jesus Cristo
.

1. Olhar para todo o processo da execução de Jesus nos arremete a questão: quem era Jesus?

2. Quem ou o que as pessoas dizem ser Jesus Cristo?

3. Se Jesus é mero homem, então é culpado morrendo por suas próprias culpas e não por culpas alheias.

4. Tendo o homem a culpa pela entrada do pecado no mundo, nada mais justo que o homem pagasse por sua redenção.

5. E só um novo homem, um segundo Adão, poderia ser o Salvador, porque Ele próprio não tinha necessidade alguma de redenção.

6. As Escrituras afirmam que Jesus Cristo é mais que mero homem; antes asseveram que Ele é Deus, pré-existente e Filho do Deus eterno.

7. Se Jesus é de fato Deus, então é Deus morrendo por pecadores que são objetos de seu amor e compaixão.

b – A morte de Jesus nos Evangelhos indicia os pecadores.

1. Não há como negar a pecaminosidade do ser humano, tenha o pecado o nome que se quiser dar.
1.1 – Erro.
1.2 – Pecado.
1.3 – Inaptidão à virtude.
1.4 – Desvio de conduta.
1.5 – Transgressão moral.

2. É fato inamovível que o ser humano é portador de uma síndrome que o leva a um desvirtuamento moral, ético e espiritual; atingindo assim cada setor ou seguimento de sua existência, seja individual, coletivo ou sistêmico.

3. Os Evangelhos indicam a morte de Cristo como sendo um sacrifício de redenção com tom e poderes judiciais em lugar de outros seres humanos culpados por certos delitos.

4. Dizer que se aceita a morte de Cristo é assinar seu atestado de culpa. Somos culpados! Você assume a sua culpa?

5. ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.


II – ESTA PERGUNTA É INDECLINÁVEL POIS EXIGE CRER NA SEVERIDADE DE NOSSA CONDENAÇÃO.

a – A justiça exige a condenação dos culpados.

1. O padrão de justiça, antes de ser uma normatização humana, oriunda dos padrões de comportamento e relacionamento, exarada em escritos tão antigos quanto o Código de Hamurabi, o Decálogo Mosaico ou o Direito Romano, é atributo divino.

2. O ser humano, criado a imagem e semelhança de Deus, traz em si a semelhança também no atributo da justiça.

b – Nossa culpa exige nossa morte.

1. O estabelecido pelo Criador foi que caso o homem pecasse, receberia ele a sentença de morte.

2. A morte sentenciada por Deus tem pelo menos três aspectos distintos.
2.1 – Morte espiritual – ocorrida no ato da Queda.
2.2 – Morte física – ocorrida na existência pós Queda.
2.3 – Morte eterna – Retardada (sustada) para o pós-morte física.

3. Dependendo da resposta que você der a pergunta que permanece indeclinável na História: ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’, a severidade da sua condenação é desviada ou não.

4. ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.


III – ESTA PERGUNTA É INDECLINÁVEL POIS EXIGE A RENDIÇÃO OU REJEIÇÃO AO SENHOR JESUS COMO SALVADOR.

a – O sacrifício de Jesus tem um valor de substituição.

1. O homem que peca é incapaz de pagar seu próprio pecado e assim, livre da culpa, continuar a existir dentro do propósito de Deus.

2. A penalidade imposta é a morte eterna, isto é a eterna separação do homem da presença e da comunhão com Deus.

3. Jesus, como homem sofre a condenação do homem; e como Deus pode sofrer toda a intensidade da condenação e assim, voltar à vida, aniquilando a pena para aqueles por quem sofreu.

b – Essa pergunta não pode calar.

1. Todo indivíduo, eventualmente, fica no lugar de Pilatos, perguntando a si mesmo: ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.

2. Portanto, em sentido real, esta pergunta: ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’, é a mais importante indagação que se pode fazer, e em última análise todos terão de enfrentá-la.

3. Reconhece a Jesus como o Cristo, como aquele que veio lhe trazer a proposta e a possibilidade do perdão eterno de Deus?

4. ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.


CONCLUSÃO: ♫ ‘Is. 53’ Diante do Trono.
‘Cristo levou sobre Si’ David Sacer.

COMPROMISSO COM A EVANGELIZAÇÃO E DISCIPULADO DA PRÓXIMA GERAÇÃO



Sl. 78.1-8


OBJETIVO: Ensinar que somos os responsáveis para que a próxima geração seja evangelizada.

INTRODUÇÃO: Se você conheceu o Evangelho da graça salvadora em Cristo Jesus e hoje desfruta da segurança da salvação e das bênçãos da vida cristã, é um eterno devedor às gerações anteriores que anunciaram a Palavra de Deus.

TRANSIÇÃO: Qual será o futuro espiritual de nossos filhos e netos, no que depender de cada um de nós?
Qual será o futuro espiritual dos jovens e adolescentes de nossa Igreja se depender de cada um de nós?
Quero compartilhar nesta oportunidade sobre COMPROMISSO COM A EVANGELIZAÇÃO E DISCIPULADO DA PRÓXIMA GERAÇÃO.


I – RESPONSABILIDADE COM A PRÓXIMA GERAÇÃO.

a – A percepção de Asafe para com as gerações futuras.

1. Asafe, o salmista compositor desta poesia, era um dos responsáveis pelo ministério de Adoração do templo nos dias de Davi.

2. Com sua experiência na orquestração não só instrumental e musical do grande coral, que se compunha de 288 vozes, mas da orquestração da formação de novos músicos, cantores e compositores, Asafe sabia da importância de se formar as próximas gerações com os valores doutrinais da Palavra de Deus.

3. A composição deste salmo se volta para a proclamação dos feitos poderosos de Deus desde a saída do Egito até a entronização de Davi como rei de Israel.

4. Asafe declara na abertura de sua poesia a necessidade de se contar às gerações vindouras acerca de Deus para que estas o conheçam e o obedeçam.
4.1 – Sl. 78. 4 (ARA) ‘Não os esconderemos de nossos filhos...’.

b – A responsabilidade de nossa geração para com a próxima.

1. À semelhança de Asafe, cada geração tem responsabilidade de transmitir os valores de Deus para a próxima.

2. Daphne Kirk: ‘Quando nos mantemos calados, coisas permanecem escondidas da próxima geração’ .

3. Ilustração: ‘Os maoris, da Austrália, ainda é uma tribo que guarda sua tradição de forma oral. Separam tempo para contarem às crianças as histórias de eu povo. A sua herança estará a salvo enquanto eles se lembrarem de fazer isso’ .

4. Isso é o que devemos fazer também se queremos ver a próxima geração com o Evangelho transformador.

5. Asafe entende o poder da transmissão dos feitos de Deus à próxima geração para esta o sirva e também transmita às outras que viriam depois dela.
5.1 – Sl. 78.4 (ARA) ‘Contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez’.

6. Asafe entende e estende a nós no registro bíblico que não é uma opção, mas uma ordem. Não repassar o conhecimento e os valores de Deus às próximas gerações é desobediência a Deus.
6.1 – Sl. 78.5 (ARA) ‘Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos’.


II – A MISSÃO DE SE ALCANÇAR AS GERAÇÕES.

a – Nossa geração é devedora às gerações do passado e do futuro.

1. O apóstolo Paulo, ao escrever a carta aos Romanos afirma que se reconhecia devedor aos outros que estava à sua frente.
1.1 – Rm. 1.14 (ARA) ‘Pois sou devedor tanto a gregos quanto a bárbaros, tanto a sábios quanto à ignorantes’.

2. Recebemos o Evangelho da Graça de graça e temos o dever de transmiti-lo às próximas gerações, e para isto não basta apenas você crer, é preciso transmitir a fé aos que estão vindo.

3. O vazio e a ausência de valores tem produzido uma geração manipulada pelo poder corruptor do pecado.

4. Qual o caminho que nossos filhos estarão seguindo nos anos por vir se não os conduzirmos nos caminhos do Senhor?

5. É comum ouvirmos, mesmo no meio evangélico, que estamos criando nossos filhos para o mundo quando deveríamos criá-los para Deus.

6. O Senhor está chamando esta geração para assumir a sua posição como pais e mães espirituais para os filhos que estão crescendo em meio a uma sociedade pervertida e corrupta.

b – Necessita-se de gerações conectadas umas às outras.

1. Asafe viu que existe certa conectividade entre uma geração e outra e que precisava se valer deste mecanismo para que o nome e os feitos poderosos e graciosos de Deus alcançassem as gerações vindouras.
1.1 – Sl. 78.5-6 (ARA).
a) ‘nossos pais...
b) ‘a seus filhos...’.
c) ‘a nova geração...’.
d) ‘filhos que ainda hão de nascer...’.
e) ‘aos seus descendentes...
1.2 – Sl. 145.4 (ARA) ‘Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos’.
1.3 – Ex. 3.15 (NVI) ‘Disse também Deus a Moisés: Diga aos israelitas: O Senhor, o Deus dos seus ante¬passados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, enviou-me a vocês. Esse é o meu nome para sempre, nome pelo qual serei lembrado de geração em geração’.
1.4 – A conectividade entre as gerações é sempre nomeada nas Escrituras:
a) Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
b) Três gerações conectadas.

2. Há uma conectividade natural entre as gerações.
2.1 – As gerações estão ligadas umas às outras por elos genéticos, por elos afetivos, por elos culturais.
2.2 – Precisamos também ligar as gerações por elos espirituais que resguardam os valores e o conhecimento dos feitos de Deus, especialmente o maior feito: o feito salvador realizado em Cristo Jesus.
2.3 – É preciso restabelecer esta corrente entre as gerações.
a) Dt. 4.7-9 (NVI) ‘Pois, que grande nação tem um Deus tão próximo como o Senhor, o nosso Deus, sempre que o invocamos? Ou, que grande nação tem decretos e preceitos tão justos como esta lei que estou apresentando a vocês hoje? Apenas tenham cuidado! Tenham muito cuidado para que vocês nunca se esqueçam das coisas que os seus olhos viram; conservem-nas por toda a sua vida na memória. Contem-nas a seus filhos e a seus netos’.

3. A mensagem do Evangelho não pode parecer uma fábula aos nossos adolescentes e jovens, mas deve ser vivida e comunicada de tal maneira que estes queiram conhecer de perto o Deus de seus pais e avós.

4. Nossas crianças, adolescentes e jovens precisam de nossa aceitação amorosa, de nossa presença no sucesso e no fracasso, amando-os continuamente e respeitando-os como indivíduos que irão décadas à nossa frente levando a mensagem da salvação.

5. Eles precisam de todos os heróis da fé que puderem encontrar nas páginas bíblicas e nos bancos de nossas Igrejas.

6. Sl. 127.3-4 (NVI) ‘Os filhos são um presente do Senhor; uma grande recompensa dada por Ele. Os filhos que o homem tem durante a sua mocidade são como flechas de um soldado valente, afiadas e prontas para a defesa’.
6.1 – Daphne Kirk: ‘Os pais têm uma herança em seus filhos; eles são dados como uma recompensa. Eles são o seu prêmio, sua alegria e sua posse mais preciosa. Uma geração assume o seu papel como guerreira do Reino quando toma essas flechas (nossos filhos) e as aponta na direção correta, de modo que, quando chegar o dia de liberá-los, eles irão voar diretamente para o alvo, conquistando as nações e vencendo batalhas contra os poderes da escuridão, porque estavam apontados na direção correta nas mãos de seus pais’ .


III – O NÃO CUMPRIMENTO DA MISSÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS.

a – Seremos tidos por culpados.

1. Cada cristão é responsável pelos que estão nas gerações à frente. ‘Ai de mim se não anunciar o Evangelho – I Co. 9.16’.

2. Ilustração: ‘Quatro leprosos, vivendo do lado de fora dos muros de Samaria. A cidade estava cercada pelos assírios ... Mães já estavam comendo seus bebezinhos assados, para não morrerem de fome. Os quatro leprosos se dirigem ao acampamento dos assírios ... e ao chegar ali, não encontram ninguém. Apropriam-se de comida, roupa e riquezas. Escondem tudo em lugar seguro. E caem em si: Se não transmitirmos essa boa notícia seremos tidos por culpados’.

b – Porque estamos aqui?

1. À medida que o Evangelho alcança cada um de nós, Deus poderia ir nos transportando para seu Reino, mas não o faz. Porque?

2. Ilustração: Et. 4.14 (NVI) ‘Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?’.

3. Foi também para um momento como este que Deus te conservou até aqui.

4. Vivemos num tempo que urge de cada cristão o compromisso com a evangelização e o discipulado de nossos filhos e da próxima geração.
4.1 – Jz. 2.10 (NVI) ‘Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel’.
4.2 – Jl. 1.3 (NVI) ‘Contem aos seus filhos o que aconteceu, e eles aos seus netos, e os seus netos, à geração seguinte’.
4.3 – Numa pesquisa na Nova Zelândia descobriu-se que 80% das crianças que cresceram em famílias cristãs não estavam mais na Igreja.
4.4 – No Brasil afirma-se que cerca de 40% dos adolescentes que passam pela Fundação Casa (FEBEM) são de famílias evangélicas.


CONCLUSÃO: Ilustração: D. L. Moody não deixava as crianças de famílias cristãs irem a Escola Dominical. Ele dizia que isso faria com que os pais parassem de discipular os filhos deixando-os sob a responsabilidade da Igreja. Foi o que aconteceu. É ainda o que acontece em grande número de famílias.

FAMÍLIA QUE TEME AO SENHOR



Sl. 127


OBJETIVO: Ensinar que uma família que teme ao Senhor constrói sobre os valores de sua Palavra.

INTRODUÇÃO: Se Cristo estiver em sua casa, os vizinhos logo perceberão; mas se não estiver, perceberão mais rápido ainda. (D. L. Moody).

CONTEXTO: Os Cânticos de Romagem, ou como tratam outras versões, Cânticos dos Degraus, eram cânticos cantados enquanto os levitas subiam os quinze (15) degraus que separavam o Átrio das Mulheres do Átrio dos Israelitas, por isso são quinze salmos que compõem essa seção.

TRANSIÇÃO: Nestes salmos de romagem percebe-se o cuidado de Deus pelo seu povo, nas mais diferentes situações ou áreas da vida e a vida em família certamente é uma das áreas em que a realidade da vida cristã se torna mais evidente, pois é ali que caem todas as máscaras ou limites de intimidade, por isso o tema deste momento: FAMÍLIA QUE TEME AO SENHOR.


I – FAMÍLIA QUE TEME AO SENHOR EDIFICA SUA CASA EM ALICERCES DURÁVEIS.

1. ‘Se o Senhor não edificar a casa em vão trabalham os que a edificam’ (Sl. 127.1).
1.1 – O Senhor Jesus falou em edificar a casa sobre a rocha e isto está relacionado ao ouvir a praticar sua Palavra.
a) Mt. 7.28.

2. Edificar a casa, é construir o lar moldado nos princípios da Palavra de Deus.
2.1 – A família temente a Deus se pauta nos valores e princípios éticos, morais, sociais e espirituais exarados nas Escrituras como padrão modelador.
2.2 – Observar as Escrituras como o Manual do Fabricante da família ou do indivíduo, facultará a este ou àquela os resultados benéficos de um Deus que criou a família de modo que viu que isto era bom.

II – FAMÍLIA QUE TEME AO SENHOR É SEGURA EM MEIO AS TURBULÊNCIAS DA VIDA.

1. ‘Se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela’ (Sl. 127.1).

2. Vivemos numa sociedade onde a insegurança se torna cada vez mais presente.
2.1 – Sl. 121.1De onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra’.
2.2 – A família tem suas defesas, não em si mesma, mas pela proteção do Senhor.

III – FAMÍLIA QUE QUE TEME AO SENHOR, DEUS A SUSTENTA.

1. Foi o próprio Deus quem estabeleceu para o homem que ‘do suor do seu rosto comerás o seu pão’.

2. Foi o próprio Deus quem estabeleceu o trabalho.
2.1 – Mesmo antes de o homem pecar, Deus já havia estabelecido que o homem seria administrador e mordomo de sua criação.
2.2 – O trabalho valoriza e dignifica o ser humano, e estará debaixo da bênção de Deus.

3. A Escritura afirma que Deus faz provisão para os seus, isto é, para os que temem o seu nome, como cuidado protetor de Deus.
3.1 – Sl. 127.2Aos seus amados ele o dá...’.
3.2 – Mt. 6.24-26Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?’.

IV – FAMÍLIA QUE TEME AO SENHOR TEM SEUS FILHOS COMO DÁDIVAS.

1. Filhos devem ser recebidos como bênçãos e herança do Senhor.
1.1 – Sl. 127.3Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre o seu galardão’.
1.2 – Quem recebe uma herança tem o dever de perpetuar o nome e os bens do que concedeu o legado.

2. Os pais têm a responsabilidade de educar os filhos nos caminhos de Deus.
2.1 – Pr. 22.6Ensina a criança, no caminho em que deve andar’.
2.2 – Dt. 6.6-9Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas’.

3. Filhos são como flechas.
3.1 – São preparadas.
3.2 – São direcionadas.
3.3 – São atiradas.

CONCLUSÃO: Sua família é uma família que teme ao Senhor?

COISAS COMUNS NAS PARÁBOLAS DAS COISAS PERDIDAS



Lc. 15.1-32


OBJETIVO: Mostrar o terno amor de Jesus e seu empenho para realizar aquilo que aos homens lhes era impossível: a salvação mediante seus próprios recursos.

INTRODUÇÃO: A religiosidade humana em geral, aponta para a possibilidade de o ser humano agradar aos seus deuses. Todo tipo de ritual então é válido para, ou aplacar a ira de um suposto deus ou conseguir, um favor da referida divindade.
Os judeus foram agraciados com a revelação de que Deus propõe salvar o homem de sua condição de perdido e assoreado pela força destruidora do pecado.
Os judeus foram influenciados pelas religiões pagãs dos povos que os rodeavam e não conseguiu captar esse enunciado na revelação de Deus. Nos dias de Jesus o judeu ainda confiava que era possível ao homem a aproximação de Deus mediante seus próprios esforços.

CONTEXTO: O Senhor Jesus apresentava o Evangelho como boa nova de Deus. Era a boa notícia de que Deus faria a salvação uma realidade a partir da vida e obra do Messias que era o próprio Cristo. Na perspectiva de Jesus o homem estava perdido e, Ele, Jesus, viera ao mundo para salvar o perdido.

TRANSIÇÃO: Quero vos apresentar breve reflexão nesta oportunidade versando sobre COISAS COMUNS NAS PARÁBOLAS DAS COISAS PERDIDAS.


I – A PROCURA OU A ESPERA PELO PERDIDO.

1. As três parábolas apresentam três coisas perdidas:
1.1 – A ovelha perdida.
a) A ovelha apresenta uma condição singular de fragilidade e dependência de alguém que dela cuide.
b) Um rebanho de ovelhas poderia ser fatalmente atacado por uma alcatéia de lobos ou um bando de leões famintos.
c) A ovelha poderia se desviar do bando e perder-se pelos desfiladeiros, cair num penhasco, entrar numa caverna ou gruta comuns nas regiões montanhosas, ou ser dilacerada por um animal feroz.
d) Faltou uma ovelha no final do dia.

1.2 – A dracma perdida.
a) A dracma era de valor monetário ou sentimental:
• ‘... A escassez de dinheiro na mão do povo faz com que a perda de uma moeda seja um acontecimento triste ...’ (Rihbany – The Syrian Crist).
• As moedas faziam parte do dote de uma mulher e eram usadas penduradas em um colar.
b) Uma moeda poderia ter caído e rolado para traz ou para debaixo de um móvel, cair numa fresta do assoalho ou num buraco do piso (chão batido).
c) Faltou uma dracma na contagem daquela senhora.

1.3 – O filho perdido.
a) O filho apresentara seu desprezo pela família na pessoa do pai.
• Bornkman, um comentarista bíblico, diz a respeito do pródigo, que ‘ele pede a sua parte dos bens, e trata o pai como se estivesse já morto’.
• No ambiente do Oriente Médio esperava-se que o pai explodisse e disciplinasse o rapaz por causa das cruéis implicações de seu pedido, mas uma coisa já estava clara para o pai: O relacionamento com seu filho chegara às raias da morte. De nada adiantaria insistir ou obrigar o filho a permanecer em casa.
b) O filho de fato estava perdido.

2. As três coisas perdidas são análogas à condição do ser humano em estar perdido por causa do pecado.
a) As Escrituras são explícitas quanto ao que o pecado representa na relação entre o homem e Deus.
b) O pecado é tido como uma doença imunda que impede a convivência.
c) O pecado é tido como inimizade deliberada entre o homem e Deus.

3. As três coisas perdidas tinham suas limitações para voltar à posição ou condição anteriores.
a) Nem a ovelha perdida, nem a moeda perdida nem o filho perdido tinham condições ou direitos de voltarem à posição anterior.
b) Precisavam ser procurados, aceitos e trazidos de volta ao seu lugar original.
c) Essa é a perfeita analogia no caso do homem.
• Ef. 2.1 ‘Estando vós mortos em delitos e pecados...
d) Caso Deus não buscasse o pecador através da vida e do sacrifício de Cristo ninguém poderia ser salvo por sua própria iniciativa ou esforços.

4. O valor relativo das coisas perdidas vai se acentuando na descrição das parábolas:
4.1 – A ovelha perdida é uma entre cem.
4.2 – A moeda perdida é uma entre dez.
4.3 – O filho perdido é um entre dois.
a) O homem é de grande valor para Deus.
b) O Senhor Jesus diz que uma alma vale mais que o mundo inteiro.


II – O ENCONTRO OU O RETORNO DO PERDIDO.

a – As três coisas perdidas são encontradas.

1. Há uma procura ou uma espera paciente pelo encontrar das coisas perdidas:
1.1 – O pastor busca a ovelha perdida.
1.2 – A mulher procura a moeda perdida.
1.3 – O pai espera o filho perdido.

2. Isto é uma analogia ao cuidado de Deus pelo pecador:
2.1 – Deus busca o pecador perdido. Como a ovelha, este não teria a iniciativa nem a capacidade de encontrar o caminho de volta, visto que o caminho de volta seria resolver o problema do pecado.
2.2 – Deus procura o pecador perdido. Como a moeda, inanimada, o pecador também é morto e sem vida própria para se encontrar.
2.3 – Deus espera pelo pecador perdido. Como o pai esperava pelo filho, Deus também espera o momento do arrependimento acontecer na vida do pecador como resultado da operação do próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo.

3. Ilustração: ‘Filho brigado com o pai, sai de casa. Anos sem comunicação. Numa situação de doença e fragilidade, o filho escreve para o pai e lhe diz que se o pai o aceitasse de novo em casa, que ele passaria de trem em frente a casa, que ficava próximo à linha férrea, e que na laranjeira em frente da casa que tivesse ali um lenço branco. No dia determinado o rapaz é surpreendido quando ao olhar para a laranjeira, não um lenço branco, mas centenas de lenços e bandeirolas por toda a região lhe acenando as boas vidas e toda a família de braços abertos na estação’.

4. Lc. 15.20 ‘E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou’.

5. ♫ ‘A porta está aberta, só depende de você! À festa que o pai fará por sua volta! A porta está aberta, só depende de você! Volta ao seu lar! Vem o pai espera por ti! A porta está aberta, só depende de você!’ ♫


III – A ALEGRIA PELO ENCONTRO DO PERDIDO.

a – A alegria do reencontro é indizível a ambos os lados.

1. Tanto o pastor, quanto a mulher, quanto o pai, fizeram festa para celebrar o encontro do perdido.
1.1 – A alegria do pastor:
a) Lc. 15.5 ‘Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida’.
1.2 – A alegria da mulher:
a) Lc. 15.9 ‘E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido’.
1.3 – A alegria do pai:
a) Lc. 15. 22-24 ‘O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se’.
b) Lc. 15.32 ‘Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado’.
2. Há júbilo na presença de Deus por um pecador que se arrepende.
2.1 – Lc. 15.7 ‘Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento’.
2.2 – Lc. 15.10 ‘Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende’.

3. Deus está com o coração alegre pela recepção de cada irmão, não meramente pela entrada e acolhida na membresia de uma Igreja, mas porque já aconteceu, em algum tempo atrás na vida de cada um, esse reencontro, esse achar e essa volta ao lar.

4. Deus continua procurando, continua buscando, continua esperando, por você que, quem sabe ainda não teve sua vida resolvida com Deus. Jesus não morreu em vão. Jesus morreu por você.


CONCLUSÃO: Abra o seu coração para contemplar o amor de Deus em lhe prover oportunidade para um reencontro.
Entregue-se totalmente a esse amor.
Receba de Deus o perdão.
Receba Jesus.

IPJ 13-03-2005

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

PORQUE PODEMOS CONFIAR EM DEUS EM MEIO AS CRISES?


Hc. 3.1-19


OBJETIVO: Despertar a confiança em Deus mesmo em meio as maiores crises e dificuldades.

INTRODUÇÃO: Mais importante que compreender a Deus é confiar nele.

CONTEXTO: O profeta Habacuque é chamado de o profeta filósofo, e questionava a fraqueza ética do povo de Israel, e ao mesmo tempo a relutante demora de Deus em julgar o povo (Hc. 1.2-4). Deus respondeu a Habacuque que ele não teria de esperar por muito tempo para receber a resposta: os ferozes e violentos caldeus (babilônios) seriam a vara que Deus usaria para castigar e açoitar seu povo (Hc. 1.5-6). Ao invés de atenuar a mente inquiridora do profeta, trouxe-lhe um segundo problema mais complicado ainda: ‘Como é que Deus, cujos olhos são por demais puros para contemplar o erro, ficaria impassível enquanto uma nação ímpia e sedenta de sangue engolfaria um povo mais justo que ela?’ O livro começa com uma pergunta e termina com uma exclamação: ‘Que Deus tremendo. Posso confiar nEle em tudo!’.

TRANSIÇÃO
: Um grande e terrível problema inquietava o profeta Habacuque. Outro não menor pode estar te inquietando. Quero, então, compartilhar sobre o seguinte tema: PORQUE PODEMOS CONFIAR EM DEUS EM MEIO AS CRISES?


I – PORQUE DEUS É O ÚNICO SOBERANO ABSOLUTO.

a – O profeta questionava porque Deus permite o mal.

1. Hc. 1.3Porque me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão?

2. O mal sempre foi uma presença destruidora no meio da humanidade, não há como não vê-lo!

3. É só olharmos para os noticiários de nossos dias e veremos o mundo chorando e lamentando a presença do mal.
3.1 – Insegurança assola nosso país.
3.2 – Vidas inocentes são ceifadas a cada dia.
3.3 – Um policial morre a trabalho cada dia no RJ.

4. Este tem sido o clamor dos crentes em todas as épocas. Os que clamam por justiça sempre se inquietarão e sofrerão com a presença da maldade a sua volta.

b – Nada acontece fora do domínio de Deus.

1. Deus está reinando absoluto apesar do pecado manifesto: Esta é a lição que Deus estava ensinando ao profeta e ao seu povo.
1.1 – Hc. 1.12Tu sempre exististe, ó Senhor. Ó meu Santo Deus, tu és imortal. Tu és o nosso protetor. Ó Senhor, tu escolheste os babilônios e lhes deste forças para castigar’.
1.2 – Sl. 115.3No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada’.

2. Abraam Kuyper: ‘Não existe nenhum recato em todo o universo, mesmo do tamanho de uma polegada do qual Deus não possa dizer: É meu!’.

3. Todas as nações e fatos que ocorrem em nosso dia a dia são apenas instrumentos nas mãos do Deus soberano e Ele controla cada evento conforme o seu querer.


II – PORQUE DEUS SAI PARA LIVRAR SEU POVO.

a – A promessa para Habacuque é que Deus lutaria por seu povo.

1. Esta promessa é cantada na bela poesia apresentada no capítulo três.
1.1 – Habacuque cita nomes e lugares de vitórias de Deus na história de Israel no período de Moisés.
a) Hc. 3.3Deus vem de Temã’.
b) Hc. 3.3do monte de Parã’.
c) Hc. 3.7Vejo as tendas de Cusã’.
d) Hc. 3.7os acampamentos da terra de Midiã’.
1.2 – Habacuque apresenta Deus em postura de guerreiro pronto para o combate.
a) Hc. 3.9Tiras a descoberto o seu arco, e farta está a tua aljava de flechas’.
b) Hc. 3.12Na tua indignação marchas pela terra, na tua ira, calcas aos pés as nações’.
c) Hc. 3.14Transpassas as cabeças dos guerreiros do inimigo com as suas próprias lanças...’.
d) Hc. 3.13Tu sais para salvamento do teu povo, para salvar o teu ungido’.

2. Deus sairia para vencer os inimigos de seu povo.
2.1 – Não cabe ao povo de Deus a soberba ou a ufania
2.2 – Cabe aqui um coração quebrantado, humilde e confiante no poder e amor de Deus.
2.3 – Rm. 8.37-39Em todas estas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso, por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor’.

b – Os olhos do Senhor estão sempre sobre o seu povo.

1. Habacuque perdeu de vista essa verdade já ensinada ao povo de Deus.

2. A Bíblia é repleta de exemplos do cuidado protetor de Deus para com o seu povo, mesmo em situações que parecem não ter mais volta.

3. Trazendo à memória o que pode dar esperança:
3.1 – Que dizer do cuidado de Deus na vida de Abraão?
3.2 – Que dizer do cuidado de Deus na vida de José?
3.3 – Que dizer do cuidado de Deus na vida de Jó?
3.4 – Que dizer do cuidado de Deus na vida de Noemi?
3.5 – Que dizer do cuidado de Deus na vida de Ester?
3.6 – E na vida de Pedro (At 12)?
3.7 – E na vida de Paulo?

4. Mesmo que dores e angústias possam se fazer presentes em sua vida, a Palavra de Deus assegura que Deus está pronto a oferecer seu socorro e cuidado.
4.1 – Sl. 34.7O Anjo do Senhor fica em volta daqueles que o temem e os protege do perigo’.

c – Mesmo nas crises a presença protetora de Deus é real.

1. Habacuque antevia um tempo de muitas dores, mortes e sofrimento para o seu povo Israel, porém a presença de Deus lhes era assegurada.

2. Sl. 23.4Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum’.


III – PORQUE COM DEUS AS CRISES NADA SÃO.

a – ‘Ainda que’ aponta para possibilidades destrutivas.

1. O profeta Habacuque aprendeu a confiar no Senhor, mesmo que situações destrutivas se apresentassem em sua vida.
1.1 – Hc. 3.17Ainda que a figueira não floresça’.
1.2 – Hb. 3.17Ainda que não haja fruto na vide’.
1.3 – Hc. 3.17Ainda que o produto da oliveira minta’.
1.4 – Hc. 3.17Ainda que os campos não produzam mantimentos’.
1.5 – Hc. 3.17Ainda que as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco’.
1.6 – Hc. 3.17Ainda que nos currais não haja gado’.

2. Embora livre da condenação do pecado, o cristão não está livre da presença e da influência do pecado, por isso, erros, falhas e prejuízos de muitos tipos ocorrem.

3. O cristão ainda está rodeado pela maldade do pecado em um mundo caído, onde existe o mal sistêmico arraigado na cultura e na estrutura da sociedade humana.

b – O profeta Habacuque aprendeu a andar acima dos problemas.

1. Apesar de possibilidades destrutivas fazerem parte da caminhada daquele que teme ao Senhor, é possível andar acima dos problemas.

2. Is. 40.27Por que, pois, dizes, ó Jacó, e falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu direito passa despercebido ao meu Deus?’.

c – Apesar das dores o cristão confia em Deus.

1. A Bíblia nunca isentou problemas na vida dos que temem ao Senhor, mas sempre apontou para o Deus providente que traz alívio em meio a dor, conforto em meio as lágrimas e soluções em meio aos problemas.

2. A confiança de Habacuque precisa ser a confiança de cada cristão:
2.1 – Hc. 3.18Ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação’.
2.2 – Hc. 3.19O Senhor, o soberano, é a minha força, Ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos’.


CONCLUSÃO: Se a sua experiência tem sido de dores, tristezas e lágrimas, então é hora de voltar seu olhar para Deus e refazer suas forças.
Se a tribulação se parece com um grande fardo sobre seus ombros é hora de aliviar a carga aos pés da cruz.
Venha trazer seu fardo, suas lágrimas e dores diante do Senhor.