domingo, 14 de novembro de 2010

SEUS FILHOS PRECISAM SER REFORMADOS?

I Sm. 2.12-17

OBJETIVO: Ensinar que os valores de Deus precisam dominar o coração de nossos filhos para que experimentem a bênção de uma vida sob constante reforma.

INTRODUÇÃO: Não é preciso pesquisar muito para se perceber a desordem social em que vivemos.
• Violências de todos os tipos imagináveis e inimagináveis.
• Assassinatos e mortes.
• Corrupções.
• Drogas.
• Etc.

CONTEXTO: Samuel foi o último dos juízes e o primeiro dos profetas na história de Israel. Viveu por volta do ano 1050 a.C. Nesse tempo Eli era o sacerdote e juiz sobre Israel. Eli não foi um bom pai e seus filhos foram péssimo exemplo de conduta para o povo.

TRANSIÇÃO: Seus filhos recebem influências negativas no meio social em que convivem? Como trabalhar uma constante reforma na vida deles para que desfrutem de vida mais saudável e ajudem a transformar a sociedade?


I – SEUS FILHOS PRECISAM SER REFORMADOS PORQUE VIVEM EM UMA SOCIEDADE COM VALORES DEFORMADOS.

a – Os filhos de Eli e a influência de uma sociedade deformada.

1. Os filhos de Eli, o sacerdote, viviam a vida sacerdotal de maneira corrompida.
1.1 – Verifica-se que era ‘costume’. A corrupção desses jovens se manifestava como algo além do comportamento pessoal, mas era visto como um costume corporativo.
1.2 – Os filhos de Eli foram chamados de filhos de Belial (filhos do mal)?
a) Na demonologia judaica, é reconhecido como um antigo Anjo da Virtude, que após a queda junto com Lúcifer, foi transformado no demônio da arrogância e da loucura, ocupava o posto que agora pertence ao Arcanjo Miguel. É o responsável pela luxúria, e foi por sua causa que as cidades de Sodoma e Gomorra caíram em tentação.
b) Belial quer dizer ‘filhos da indignidade’. (do hebreu Bliyaal בליעל – ‘Sem valia’, ou ‘rebelde’).
c) Em livros antigos dos judeus, as crianças não circuncidadas eram alcunhadas como ‘filhos de Belial ’.
1.3 – O que caracteriza essa vida rebelde, sem valia e cheia de indignidade que os filhos de Eli levavam fica caracterizado na expressão ‘não se importavam com o Senhor’ (vs. 12).

2. Podemos afirmar, segundo as Escrituras que, desde que o ser humano caiu no primeiro pecado, temos experimentado os efeitos disto na vida da sociedade.

3. Dois grandes momentos registrados na Escritura demonstram o grau de corrupção social em que se encontrou a humanidade nos tempos primitivos:
3.1 – A sociedade nos dias de Noé.
3.2 – A sociedade de Sodoma e Gomorra.

4. Mesmo entre o povo de Israel, povo separado pelo Senhor Deus, para experimentar o poder transformador de seus mandamentos, o pecado sempre se mostrou como um mal corrosivo na vida social.

5. Samuel, o último dos juízes de Israel, ainda era um menino se deram os acontecimentos registrados neste capítulo.

b – Vivemos em uma sociedade deformada.

1. Toda a sociedade humana está cheia de deformidades, sendo muitas destas deformidades tradições de longa data no meio social.

2. As perversões sociais vão entrando para a práxis e se tornam costumes que ao longo do tempo se incorporam na cultura.
2.1 – Pais que levavam os filhos homens para os bordéis para sua emancipação sexual.
2.2 – Pais que entregam camisinhas aos seus filhos ao permitirem que se vá a festas libertinas.
2.3 – Mães que levam suas filhas para passar a noite com namorados e as buscam no dia seguinte.
2.4 – Pais e mães que aplaudem seus filhos pré-adolescentes por estarem ‘ficando’.

3. Vivemos em uma sociedade que se deforma a cada dia, onde os filhos muitas vezes não corrigidos entram para a delinquência e em plena adolescência superlotam os órgãos de reabilitação, tipo Febem (Fundação Casa) .

c – Os preceitos de Deus são restringentes do pecado na sociedade.

1. O Velho Testamento está carregado de termos como ‘mandamentos’, ‘preceitos’, ‘juízos’, ‘estatutos’, entre outros para se referir às normatizações de Deus visando o equilíbrio da ética, da moral e da espiritualidade no meio da sociedade humana.

2. Pode-se perceber com o menor esforço o poder restringente dessas normatizações no meio social.
2.1 – Uma leitura no Pentateuco nos fornece material sobejo desse cuidado de Deus em limitar o poder corrosivo do pecado no meio social.
2.2 – As Escrituras apontam desde a seriedade dos pais na correção dos filhos até a pena de morte como fatores restringentes do mal na sociedade.


II – SEUS FILHOS PRECISAM SER REFORMADOS PORQUE TÊM UMA HERANÇA GENÉTICA-ESPIRITUAL DEFORMADA.

a – A origem da deformação está no pecado.

1. É inevitável lermos as Escrituras e não depararmos frontalmente com a questão do pecado na vida humana.

2. A deformidade da raça humana tem sua origem na questão do pecado.

3. Essas deformidades podem ser percebidas na vida dos filhos de Eli.
3.1 – Irreverência e usurpação de direitos sobre os sacrifícios prestados pelo povo (vs. 12-14).
3.2 – Negócio fraudulento: (vs. 15-16).
3.3 – Desprezo para com as coisas santas (vs. 17).
3.4 – Prostituição nos lugares sagrados (vs. 22).
3.5 – Desobediência obstinada ao seu pai (vs. 25b).

b – A disciplina é norma corretiva que não pode ser anulada.

1. O PL 2.654/2003 , a chamada "Lei da Palmada", proposta pela deputada Maria do Rosário (RS), pretende proibir a adoção de castigos moderados.

2. Uma Pesquisa do Datafolha apontou os seguintes índices:
2.1 – 54% são contrários.
2.2 – 36% são a favor.
2.3 – 6% são indiferentes.
2.4 – 4% não sabem opinar.

3. Criar os filhos sob disciplina implica disciplina física?
3.1 – Pv. 13.24 ‘’.
3.2 – Pv. 22.15 ‘’.
3.3 – Pv. 23.14 ‘’.
3.4 – Pv. 26.3 ‘’.
3.5 – Pv. 29. 15 ‘A vara e a Disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe’.
3.6 – Quem está certo: As Escrituras ou o PL 2.654/2003?
3.7 – Podemos afirmar sem medo de errar que a instrução seguida de disciplina poderá trazer uma sociedade melhor.


III – SEUS FILHOS PRECISAM SER REFORMADOS PORQUE FILHOS DEFORMADOS SÃO PASSIVOS DA DISCIPLINA DE DEUS.

a – Os filhos de Eli sofreram a pesada disciplina de Deus.

1. Eli não repreendeu disciplinarmente a seus filhos e no devido tempo a disciplina de Deus veio sobre eles, trazendo a morte e amargura para a família.
1.1 – I Sm. 3.13 – Eli não repreendeu a seus filhos.
1.2 – I Sm. 4.11 – Seus filhos são mortos pelos filisteus.
1.3 – I Sm. 4.18 – Eli cai da cadeira e quebra o pescoço.
1.4 – I Sm. 4.19-22 – Icabode ‘Foi-se a glória de Israel’.

2. As Escrituras apresentam Deus como um Deus zelozo pelos seus filhos e por isso os disciplina.
2.1 – Hb. 12.6-7,11 ‘’.

b – Filhos hoje tem sofrido a pesada disciplina de Deus.

1. Nossa sociedade vive um caos geral, a injustiça campeia solta, e a impunidade se mostra como princípio fortalecedor e legitimador da desordem pública.

2. Centenas de nossos jovens estão morrendo pelas drogas, pela polícia em seu legítimo poder e autoridade, devido a falta de disciplina e correção que devia acontecer a partir do berço.


CONCLUSÃO: Pais! Seus filhos precisam ser reformados.

A fonte da verdadeira reforma é a Palavra de Deus.

Conduza sua vida e a vida de seus filhos sob os ensinos da Palavra de Deus.

Assim terás uma família e uma sociedade melhor.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ONDE ESTÁ, Ó MORTE, A TUA VITÓRIA?

I Co. 15.50-58


OBJETIVO: Apresentar o ensino de que a morte é um inimigo com os dias contados e que o cristão não precisa viver a lamentar seus mortos, antes viver na esperança de um grande reencontro.


INTRODUÇÃO: Milhões de pessoas vão aos cemitérios para relembrar, lamentar e, de acordo com certas culturas e crenças, até mesmo cultuar seus mortos. Nosso ‘Princípios de Liturgia’, em seu Capítulo X, sobre Funerais, assim ensina: Art. 22 – ‘O corpo humano, mesmo após a morte, deve ser tratado com respeito e decência. Art. 23 – Chegada a hora marcada para o funeral, o corpo será levado com decência para o cemitério e sepultado. Durante essas ocasiões solenes, todos os presentes devem portar-se com gravidade. O oficiante deverá exortá-los a considerar a fragilidade desta vida e a importância de estarem preparados para a morte e para a eternidade’.


CONTEXTO: Paulo, o apóstolo aos gentios, estava nesta parte da carta, respondendo a questões sobre a ressurreição. Não estava interessado na morte, mas com o ensino sobre a ressurreição, oferece consolo sobre os poderes e aflições deixadas pela morte em nossas vidas.

TRANSIÇÃO: Por certo você já ouviu um ditado que diz: ‘Se morrer é descansar, prefiro viver cansado’. Não há porque ter medo da morte. O tema de hoje será: ONDE ESTÁ, Ó MORTE, A TUA VITÓRIA?


I – A MORTE NÃO TEM VITÓRIA PORQUE NÃO FOMOS CRIADOS PARA ESSA REALIDADE.

a – O pecado é o responsável pela entrada da morte no mundo.

1. O apóstolo Paulo realça que o que impulsiona ou motiva a morte é o pecado.
1.1 – I Co. 15.56 (NVI) ‘O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei’.
1.2 – O ‘aguilhão’ é aquilo que ferroa ou impulsiona, gerando uma força ou potencialização.
1.3 – Este mesmo verso na versão Reina Valera tem uma tradução mais enfática: ‘Ya que el aguijón de la muerte es el pecado, y la potencia del pecado, la ley’.
1.4 – Rm. 5.12 (NVI) ‘Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram’.

b – Fomos criados para a vida eterna.

1. O que se depreende das páginas bíblicas é que o homem foi criado para uma qualidade de vida tal que, caso não pecasse, jamais experimentaria o que é a morte.
1.1 – Gn. 2.17 (ARA) ‘De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás’.

2. Mas, nossos primeiros pais, em desobediência a Deus, comeram do fruto proibido, e a partir daí a morte, em todas as suas variações, passou a fazer parte da história humana.

c – A morte dos santos é festa no céu.

1. Ilustração: ‘O céu se alegra com uma reação de maternidade a funerais. Os anjos vêem os enterros dos corpos do mesmo jeito que os avós monitoram as portas das salas de parto. ‘Ele sairá a qualquer minuto!’ Eles mal podem esperar para ver a pessoa que está chegando. Enquanto nós dirigimos carros funerários e vestimos preto, eles estão pendurando fitas rosas e azuis e distribuindo charutos’ (Danilo Sousa).

2. Certamente é com muita alegria que nosso Salvador e os anjos do céu aguardam a chegada dos eleitos.
2.1 – Sl. 116.15 ‘Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos’.
2.2 – Lc. 23:43 ‘Jesus lhe respondeu: Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso’.
2.3 – Ap. 14.13b ‘Bem aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor’.

3. Ilustração: ‘Os três últimos desejos de Alexandre o Grande’: ‘Dizem que estes foram os 3 últimos desejos de Alexandre, o Grande: 1) Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época; 2) Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro, e pedras preciosas; 3) Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos. Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou: 1) Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte; 2) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem; 3) Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos’.


II – A MORTE NÃO TEM VITÓRIA PORQUE JESUS É SENHOR SOBRE ELA.

a – Porque é o Criador de tudo, inclusive da vida.

1. As Escrituras revelam o Senhor Jesus como o eterno Deus, criador de todas as coisas.

2. Jesus é a vida necessária, pois todas as outras formas de vidas foram por Ele criadas e são por Ele sustentadas.

b – Porque Jesus ressuscitou a outros em seu ministério.

1. Jesus provou que tinha o poder sobre a morte quando ressuscitou mortos em seu ministério público.
1.1 – A filha de Jairo.
1.2 – Lázaro.
1.3 – O filho da viúva de Naim (Lc. 7:11-17). Duas grandes multidões se encontram. ‘O solo da morte e o coro da ressurreição’ [Adhemar de Oliveira Godoy].

2. Ele é o Autor e Senhor da vida.
2.1 – II Tm. 1.9b-12 ‘Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos, sendo agora revelada pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus. Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho. Deste evangelho fui constituído pregador, apóstolo e mestre. Por essa causa também sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia’.

c – Porque Jesus previu e efetuou sua própria ressurreição.

1. A ressurreição de Jesus foi anunciada diversas vezes e em diferentes ocasiões aos seus discípulos.

2. Jesus ensinou que Ele tinha poder para entregar a sua vida na morte e também para reavê-la através da ressurreição.
2.1 – Jo. 10.18 (NTLH) ‘Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer’.

d – Porque promete e garante a ressurreição dos eleitos de Deus.

1. A morte, embora nos dilacere a alma, pela dor que provoca, não deve ser motivo de espanto nem de medo para nenhum cristão.

2. A promessa de Jesus é que todos quantos nele crêem serão ressuscitados para a vida eterna.
2.1 – Jo 6:40 ‘Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia’.
2.2 – Jo 6:44 ‘Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia’.

3. O cristão pode sim, conviver com a realidade da morte sem se assombrar, tratando-a com dignidade e respeito.

4. Ilustração: ‘Vem, doce morte’ .

Vem, doce morte, eu sei que não és o mistério
do sem fim, o pavor do escuro cemitério,
não és o vulto mau, a sombra horrenda e esguia
do cutelo fatal e da mão muito fria
cujo afago cruel, implacável, glacial,
causa toda a aflição do momento final...
Pintam-te assim: voraz, a bailar pela estepe
da existência, andrajosa e vestida de crepe,
megera desumana afogada em vinganças,
arrebatando mães e roubando crianças...
E como és diferente!

És um sussurro manso,
um cântico de paz, um hino de descanso.
Vens brilhando, vens clara e majestosa, toda
adornada de luz como a manhã da Boda.
És o encontro, o momento eterno e majestoso
em que a noiva, feliz se aproxima do esposo...
És o dia esperado em que, os filhos da Luz
podem ver, afinal, o rosto de Jesus,
o dia em que Jesus conduz os filhos seus
para a Vida Eternal na Cidade de Deus,
onde não há mais pranto, onde não há mais dor,
onde existe somente a glória do Senhor!

És um caminho bom – o melhor dos caminhos –
macio, leve, azul, sem pedras ou espinhos.
Leva-me pela mão, ó delicada irmã,
ao Jardim multicor da Nova Canaã.
Irei como um menino, alegre, num transporte...
minh’alma te deseja e diz: “Vem, doce morte!”


CONCLUSÃO: Você pode, como Paulo perguntar: ‘Onde está, ó morte, a tua vitória?’.

A certeza da vida eterna preenche seu coração e estabelece confiança e esperança?

Nada pode separar o cristão da vida eterna que lhe está guardada em Cristo Jesus.

Se esta não é a sua condição diante de Cristo, coloque-se em humildade, arrependimento e fé. Só o Senhor pode te dar segurança.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

PORQUE PRECISAMOS DE REFORMA?

II Cr. 34.14-18

OBJETIVO: Ensinar que assim como houve a Reforma nos dias de Josias e a Reforma na Idade Média é preciso considerar que esta é uma tarefa inacabada.

INTRODUÇÃO: Você já fez reforma de casa morando dentro da mesma durante a reforma? É tarefa fácil?

CONTEXTO: Josias reinou em Jerusalém por 30 anos sucedendo a dois dos mais perversos reis daquele país, que foram seu avô e depois seu pai. Precisou reformar a vida da nação. Foi bem sucedido em tudo que realizou. ‘Nem antes nem depois de Josias houve um rei como ele, que se voltasse para o SENHOR de todo o coração, de toda a alma e de todas as suas forças, de acordo com toda a Lei de Moisés’ (II Re. 23.25 – NVI).

TRANSIÇÃO: Será que nosso país precisa de reforma? Será que chegaremos a ter um país melhor, onde a justiça, a correta distribuição dos bens atingirá a todos? Será que a sua vida pessoal precisa de reforma? Ou o seu casamento? Ou a sua família? Quero compartilhar nesta ocasião sobre o tema: PORQUE PRECISAMOS DE REFORMA?


I – PRECISAMOS DE REFORMA PORQUE O PECADO DEFORMOU A VIDA E A HISTÓRIA HUMANA.

a – A entrada e deformação causada pelo pecado na História.

1. As Escrituras são fartas de textos que demonstram a criação de todas as coisas em estado de perfeição e santidade.

2. Logo nas primeiras páginas da Bíblia se tem a revelação da entrada do pecado na história.

3. O pecado é um estado de corrupção que afetou o ser humano em todas as áreas de seu ser e existência. É por isso que nós, reformados, cremos na total depravação do homem.

b – Vislumbres da deformação causada pelo pecado no povo judeu nos dias de Josias.

1. Josias foi rei de Judá entre os anos 639 e 609 antes de Cristo.

2. Na realidade, ao assumir o trono, Josias recebeu uma herança maldita dos governantes anteriores. Seus antecessores no trono foram seu avô Manassés e seu pai Amom.
2.1 – II Cr. 33.1-6 ‘(Manassés)’.
2.2 – II Re. 21.21 ‘(Amom) Fez o que era mau perante o senhor, como fizera Manassés, seu pai. Andou em todos os caminhos em que andara seu pai, serviu aos ídolos que ele servira e os adorou’.

3. O reino de Judá estava envolvido em toda sorte de desvio e perversão espiritual:
3.1 – Adoração aos baalins.
3.2 – Adoração ao poste ídolo = Neustã.
3.3 – Adoração a todo o exército do céu.
3.4 – Sacrifícios de filhos queimados a deuses.
3.5 – A presença de médiuns.
3.6 – A presença de feiticeiros.
3.7 – A presença de adivinhos.
3.8 – Idolatria pagã em geral.

4. A perversão espiritual conduz a perversões morais, éticas e sociais na vida de um povo.

5. Josias empreendeu um grande movimento de reforma de valores e princípios na nação de Judá. Ao reparar o Templo foi encontrado o Livro da Lei, e a partir do conhecimento e ensino da vontade de Deus, a reforma aconteceu.
5.1 – A reforma incluiu uma renovação do pacto do povo de Judá com Deus. Josias, pessoalmente, fez uma aliança com Deus, prometendo que todos iriam fazer a vontade do Senhor, com todo o coração e com toda a alma.
5.2 – II Cr. 34.29-33 (NVI) ‘Em face disso, o rei convocou todas as autoridades de Judá e de Jerusalém. Depois subiu ao templo do SENHOR acompanhado por todos os homens de Judá, todo o povo de Jerusalém, os sacerdotes e os levitas: todo o povo, dos mais simples aos mais importantes. Para todos o rei leu em alta voz todas as palavras do Livro da Aliança, que havia sido encontrado no templo do SENHOR. Ele tomou o seu lugar e, na presença do SENHOR, fez uma aliança, comprometendo-se a seguir o SENHOR e obedecer de todo o coração e de toda a alma aos seus mandamentos, aos seus testemunhos e aos seus decretos, cumprindo as palavras da aliança escritas naquele livro. Depois fez com que todos em Jerusalém e em Benjamim se comprometessem com a aliança; os habitantes de Jerusalém passaram a cumprir a aliança de Deus, o Deus dos seus antepassados. Josias retirou todos os ídolos detestáveis de todo o território dos israelitas e obrigou todos os que estavam em Israel a servirem ao SENHOR, o seu Deus. E enquanto ele viveu, o povo não deixou de seguir o SENHOR, o Deus dos seus antepassados’.

c – Vislumbres da deformação causada pelo pecado hoje.

1. Basta alguns minutos diante dos noticiários para ver os estragos que o pecado causa em nossa sociedade.
1.1 – Na moral.
1.2 – Na ética.
1.3 – Corrupções financeiras.
1.4 – Drogas, assassinatos, brigas.
1.5 – Vivemos em um mundo destruído e em destruição...


II – PRECISAMOS DE REFORMA PORQUE O MUNDO, A CARNE E O DIABO CONTINUAM ATIVOS NA VIDA E NA HISTÓRIA HUMANA
.

a – Essa é a tríade mantenedora do pecado.

1. O pecado é uma doença.
1.1 – Que destrói o ser humano em todos os seguimentos de sua vida e existência.
1.2 – É uma doença hereditária.
1.3 – Já existe vacina para quem contraiu a doença.

2. Ilustração: As bactérias necessitam de um ambiente próprio para que possam desenvolver-se. Caso haja assepsia e a erradicação daquilo que seria acultura apropriada para o seu desenvolvimento elas não terão subsistência. O mundo, a carne e o diabo são os elementos que apresentam as condições ideais para a cultura do pecado.

3. O NT apresenta esta tríade mantenedora do pecado.
3.1 – Rm. 8.5 (NVI) ‘Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja’.
3.2 – Gl. 6.14 (NVI) ‘Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo’.
3.3 – I Pe. 5.8 (NVI) ‘Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar’.

b – A vitória do cristão sobre essa tríade está em Cristo.

1. Como dito anteriormente, já existe vacina que cura esta doença.

2. A obra redentora de Jesus é o antídoto necessário para vencer o poder destruidor do pecado.
2.1 – Hb. 2.14 (NVI) ‘Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo’.
2.2 – Gl. 5.24 (NVI) ‘Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos’.


III – PRECISAMOS DE REFORMA PORQUE A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO CONTÍNUO.

a – A santificação começa com sua entrega pessoal a Cristo.

1. Quando se recebe o Senhor Jesus como seu único Salvador, dá-se o início da reforma de nossas vidas.

2. O apóstolo Paulo ensina que uma nova vida nasce naquele que verdadeiramente encontra-se com Cristo.
2.1 – II Co. 5.17 (ARA) ‘Assim, se alguém está em cristo nova criatura é; as coisas antigas já passaram, eis que tudo se fez novo’.
2.2 – Você já teve o início de uma reforma em sua vida?

3. Muitos foram os movimentos de reforma na história da Igreja. No século XVI a Igreja passou pelo movimento eclodido com as 95 de Martinho Lutero, o que ficou conhecido como Reforma Protestante.

4. De lá para cá muitos outros movimentos de reforma e avivamento passaram pela Igreja, e mesmo sendo reconduzida ao cerne do Evangelho, a Igreja cai em novos desvios.

5. Será que a Igreja precisa de reforma hoje?
5.1 – O grande problema é que se espera uma reforma da Igreja enquanto instituição e não se busca uma reforma do indivíduo.
5.2 – Para uma Igreja reformada necessita-se de um indivíduo reformado.
5.3 – Para uma sociedade reformada necessita-se de um indivíduo reformado.

b – A reforma de Josias foi uma reforma que não funcionou.

1. Foi uma reforma efêmera!
1.1 – Em pouco tempo, desapareceu, sem deixar marcas no povo de Judá!
1.2 – O próprio texto bíblico que nós lemos insinua isso. O último versículo do texto lido para a nossa edificação termina dizendo assim: ‘Enquanto Josias viveu, o povo não deixou de obedecer ao Senhor, o Deus dos seus antepassados’ (II Cr. 34.33c).
1.3 – O primeiro problema é porque foi a reforma de Josias.
a) Em outras palavras, não foi uma reforma do povo de Judá, mas ao contrário, foi uma reforma do rei.
b) Foi uma reforma decidida pelo rei e promovida pelo rei, mas não chegou a ser uma reforma abraçada pelo povo e levada a efeito pelo povo.
c) Foi por isso que a reforma só durou enquanto durou o rei.
d) Bastou o rei morrer para a reforma terminar.
e) Esse é o problema de todas as reformas impostas de cima para baixo.
1.4 – O segundo problema da reforma de Josias foi que ela acabou se tornando uma simples reforma litúrgica.
a) A liturgia é importante.
b) O culto é fundamental.
c) Mas a liturgia não é tudo.
d) E o culto não tem nenhum valor se não for acompanhado pela transformação da vida.

2. A santificação é uma obra inconclusa nesta vida, por isso sempre se terá necessidade de recomeçar a cada dia a reforma na vida de cada cristão.
2.1 – ‘Ecclesia reformata et semper reformanda este’ – ‘Igreja reformada sempre se reformando’.
2.2 – ‘O crente reformado deve estar sempre se reformando’.

3. Há necessidade de reforma em sua vida espiritual ainda?


CONCLUSÃO: Não pare a obre de Deus em sua vida.
Não pare a obra de santificação que é realizada em parceria com o Espírito Santo de Deus.
Continue orando, participando por uma Igreja cada vez mais reformada.
Interceda e viva por um Brasil melhor.