terça-feira, 31 de março de 2009

ATITUDES IMPRESCINDÍVEIS PARA SE OBTER VITÓRIAS

I Sm. 17.41-50a


OBJETIVO: Ensinar que problemas e dificuldades são inevitáveis em nossa vida e que atitudes corretas nos conduzem às vitórias.


INTRODUÇÃO: Problemas são comuns na vida de qualquer pessoa.


CONTEXTO: Israel estava em posição de guerra contra os filisteus.


TRANSIÇÃO: Já enfrentou um problema que parecia ser grande demais para você?


I – ENFRENTOU OS PROBLEMAS EM NOME DE DEUS.

a – O grande problema que Davi tinha a enfrentar.

1. O exército filisteu tinha a vantagem de ter à frente um gigante:
1.1 – Golias tinha 2,92m metros de altura (6 côvados = 45 centímetros = 2,70m + um palmo = 22 centímetros, totalizando 2,92m).
1.2 – Tinha um capacete de bronze na cabeça que dava proteção a parte vital.
1.3 – Tinha um dardo ou uma lanceta de bronze nas costas presa entre os ombros.
1.4 – Tinha caneleiras de bronze para proteger as pernas e coxas de qualquer ataque terrestre, porque ele trabalhava via aérea.
1.5 – Sua couraça de bronze pesava 5000 ciclos = 70kg.
1.6 – Sua lança era como um enorme eixo de tecelão e só a ponta da lança pesava (600 ciclos = 11,424 gr x 600) = 6,650kg.
1.7 – Era assustador olhar para o tamanho e ouvir as ameaças do gigante.

b – Esta pode ser a sua história.

1. Muitos tipos de diferentes problemas rondam a vida de qualquer pessoa em situações diversas.

2. Quais são os problemas que rondam sua vida?

c – Davi enfrentou seus problemas no nome de Deus.

1. Os problemas nos intimidam, afrontam e impingem terror, assim como problemas também passaram intimidação, afronta e terror para Davi.
1.1 – I Sm. 17.42 ‘o desprezou’.
1.2 – I Sm. 17.44 ‘amaldiçoou a Davi’.
1.3 – I Sm. 17.44 ‘darei a tua carne às aves do céu ...’.

2. Davi cria que o Deus de Israel era maior que os deuses do paganismo cananita. Assim como Davi, não podemos perder de vista que Deus é maior que os nossos problemas.

3. Confiante em Deus Davi enfrenta, sem medo, o terrorista filisteu em nome de Deus.
3.1 – I Sm. 17.43-45.

4. É preciso que cada cristão aprenda a enfrentar seus medos, seus traumas, seus problemas ou seus terrores em nome de Deus.

5. É aqui que entra o exercício da fé, renovando o compromisso e a confiança em Deus a cada dia ou diante de cada problema.


II – ENFRENTOU OS PROBLEMAS NA CERTEZA DE QUE DEUS DARIA SOLUÇÃO.

a – A coragem de Davi ao rebater a afronta do filisteu.

1. Davi era um adolescente, às margens de seus 18 anos, sem experiência ou táticas de guerra, pois naquela época o jovem só poderia ir à guerra a partir de seus 20 anos.

2. Davi não tinha experiência militar, mas possuía experiência com Deus e sabia quem era o Deus Todo-Poderoso que já tinha vindo em seu socorro outras vezes.
2.1 – I Sm. 17.34-37a.

3. Foi baseado no conhecimento e experiência com Deus que Davi ousou enfrentar aquele grande problema: uma massa humana de 2,92m pesando seus 150 kg ou mais de músculos e preparo bélico.

4. Davi se mostrou confiante de que Deus lhe daria a solução para aquele problema.
4.1 – I Sm. 17.46a.

b – Olhe para a grandeza e poder de Deus.

1. A vida cristã é um desafio de superação constante.
1.1 – II Co. 4.16-18.

2. Somos chamados a andar não olhando as circunstâncias, mas olhando a grandeza de nosso Deus.
2.1 – Hc. 3.18.
2.2 – ‘O importante não é grande fé, veja o tamanho do seu Deus, e quão grande for, as coisas acontecerão pra você’.

3. Não olhe as circunstâncias, mas olhe para a grandeza de Deus.

4. Quando você olha para as ondas a sua volta poderás ter medo e vacilarás na fé, mas se olhares para o poder de Jesus, Ele te fará andar por sobre as águas.

5. Ilustração: ‘Pedro andando por sobre as águas com Jesus’.


III – ENFRENTOU OS PROBLEMAS VISANDO TORNAR DEUS CONHECIDO.

a – Davi tinha um propósito ao enfrentar o filisteu.

1. Davi tinha percebido logo que chegou ao acampamento de Israel que o filisteu estava afrontando e blasfemando o nome de Deus e que o restante de seu povo não tinha coragem para enfrentá-lo.

2. Davi não queria simplesmente aparecer ou se projetar diante do rei Saul, pois o contraste era gritante em todos os aspectos:
2.1 – O tamanho de Davi versus o tamanho do filisteu.
2.2 – A superioridade bélica do filisteu: cheio de armamento.
2.3 – A superioridade tática do filisteu: experiência de guerra (Pode ser que o filisteu fosse um mercenário de Edon a serviço dos filisteus, pois o nome Golias tem procedência edomita – Bíblia Shedd, I Sm. 17.4).

b – A motivação de Davi era fazer Deus conhecido mais uma vez.

1. Davi deixa claro que em primeiro lugar buscava a honra do nome de Deus.

2. Os filisteus tinham perdido a visão do Deus Todo-Poderoso de Israel, pois o reinado de Saul há muito havia deixado de confiar e de depender de Deus (Bíblia Shedd, I Sm. 17.25).

3. Davi queria tornar o nome de Deus conhecido e reconhecido como nos tempos passados em que as nações desmaiavam só em ouvir dos grandes feitos libertadores de Deus.
3.1 – I Sm. 17.46b.

c – Enfrente seus problemas tendo a honra de Deus acima de tudo.

1. O princípio bíblico é imutável em qualquer época ou cultura: ‘Aos que me honram, honrarei’.

2. Foi com esta fé que os apóstolos viram milagres e proezas acontecer em seus dias:
2.1 – At. 5.29.
2.2 – At. 12. 23-24.


IV – ENFRENTOU OS PROBLEMAS VISANDO ANUNCIAR QUE DEUS SALVA.

a – A motivação de Davi era tornar conhecida a salvação de Deus.

1. Davi enfrentou este grande problema que se deparara diante dele com o intuito claro de que Deus fosse conhecido como o salvador de seu povo.
1.1 – I Sm. 17. 47.

2. Não seria o aparato bélico militar que receberia as glórias, mas o Senhor Deus dos Exércitos, YHWH Tsabaohth.

3. Essa postura se encontra sempre nos Salmos de Davi.
3.1 – Sl. 20.6-8.
3.2 – Sl. 46.9-11.
3.3 – Sl. 27.1-3.

b – A missão do cristão é anunciar a salvação em Cristo.

1. A missão precípua de todo cristão é anunciar a salvação em Cristo Jesus, e quando assim age, as vitórias são ocorrências normais.

2. I Pe. 2.9.


CONCLUSÃO: Você tem enfrentado problemas ou dificuldades?
Não se assuste!
Confie no nome do Senhor.
Coloque sua honra a frente.
Anuncie sua salvação em Cristo.

Se o mar não se abrir, Deus vai te fazer andar por sobre as águas.

segunda-feira, 23 de março de 2009

VALORES QUE PRESERVAM A FAMÍLIA NUMA SOCIEDADE EM DESINTEGRAÇÃO

Rt. 1.1-22


OBJETIVO: Ensinar que a família precisa se apegar aos valores de Deus para se preservar numa sociedade em desintegração.

INTRODUÇÃO: Existem casais divorciados em sua família?
Existem jovens envolvidos com drogas em sua família?
Existem casos de sexo antes do casamento ou gravidez precoce?
Existem pessoas que preferem andar fora dos caminhos de Deus?
Existem brigas constantes entre os casais?

CONTEXTO: A história que vamos observar nesta oportunidade se encontra inserida dentro do tempo dos Juízes na história de Israel, cerca de 1200 a. C..

TRANSIÇÃO: A família de Elimeleque não foi uma família perfeita. Enfrentou problemas e dificuldades. Problemas estão presentes em todas as famílias.



I – A FAMÍLIA ESTÁ EM DESEINTERAÇÃO.

a – A família de Noemi experimentou a desintegração.

1. A bela família de Noemi.
1.1 – O significado dos nomes da família de Noemi nos dá uma configuração da beleza e graciosidade existente no seio daquela família.
1.2 – Os nomes e seus significados:
a) Elimeleque – ‘Deus é meu Rei’.
b) Noemi – ‘Prazer’, ‘favor’ e ‘bênção’.
c) Malon – ‘Alegria e canção’.
d) Quilion – ‘Perfeição’.
1.3 – A família de Elimeleque em analogia com Israel:
a) Israel era Elimeleque e podia dizer ‘Meu Deus é meu Rei’. Israel estava casado, por assim dizer, com Noemi e tinha ‘Prazer, favor e bênção’; e os filhos eram Malon e Quilion, tendo Israel então: ‘Perfeição’ ‘Alegria’ e ‘canção’.
b) Este é o modelo de família que Deus deseja ver em cada família, onde cada família experimente de fato que ‘Meu Deus é meu Rei’, que tenha e experimente sempre ‘Prazer, favor e bênção’ e que todos a sua volta vejam nela ‘Perfeição’ ‘Alegria’ e ‘canção’.

2. A família foi criada para experimentar da bênção graciosa da comunhão entre os pares, mas também da comunhão perfeita e abençoadora com deus, o Criador.

3. Apesar disto a família de Elimeleque e Noemi experimentou a desintegração.

b – Quando começou a desintegração da família.

1. A desintegração da família não começou na experiência de Elimeleque e Noemi, mas remonta os primórdios da história da humanidade.

2. A primeira família, após o pecado de Adão e Eva, já experimentou a desintegração:
2.1 – Adão se esconde e culpa sua esposa Eva e culpa até mesmo a Deus.
2.2 – Eva também tira o corpo fora e culpa a serpente como sendo a responsável por seu erro.
2.3 – Os filhos são envolvidos em crise de aceitação e ciúme o que culmina com o assassinato de um deles.

3. A desintegração da família tem sua raiz no pecado individual, coletivo ou social.

c – A atualidade da desintegração da família.

1. Nossa sociedade está se desintegrando como aconteceu a família de Noemi, onde tudo teve seu início na busca pela superação de uma grande fome que acometeu a região.

2. Elimeleque tomou suas decisões de mudar para o meio de um povo pagão e não confiou na provisão de Deus.

3. O que aconteceu com o restante da cidade de Belém que ficou? Percebe-se que, mesmo com lutas, superaram a fome.

4. Muitos tipos de fome que desintegram a família podem ser percebidos em nossa sociedade moderna.
4.1 – Fome de crescimento e sucesso material.
4.2 – Fome de satisfação de prazeres (hedonismo).
4.3 – Fome de satisfação do ego.

5. Se sua família passa por casos que trazem desintegração e destruição olhe para cima. Há valores dados por Deus para a restauração da família.


II – A FAMÍLIA COMO CÉLULA BASE DA SOCIEDADE.

a – A família é a Célula base da sociedade.

1. A família é a unidade básica da estrutura social de qualquer povo, e a família está se desintegrando.

2. Mesmo sabendo que a família é a Célula protótipo e base da sociedade, não há o devido cuidado da família pela maioria das pessoas.

3. Estamos cercados de exemplos dessa displicência:
3.1 – Pais que não colocam limites em seus filhos, nas mínimas coisas, como:
a) Horário para se chegar em casa.
b) Tipos de amigos os filhos cultivam.
c) Idade para se iniciar um namoro.
d) Comportamento ou liberdade no namoro.
e) Se bebe, se fuma, se usa drogas ou não.
3.2 – O próprio governo que deveria ser um dos guardiões da família a submete a fatores de desintegração:
a) Libertinagem na TV.
b) Promoção de eventos libertinos como carnaval e outros.
c) Distribuição de ‘camisinha’, ‘pílula do dia seguinte’ e outras formas de ‘preservativos’ sem a devida informação ou formação através de um sério programa de educação sexual nas escolas e meios de comunicação.

4. Com displicências dessa natureza se está matando a Célula principal da sociedade e civilização humana.

b – A família ainda é o sonho de realização do ser humano.

1. Estatísticas demonstram que o compromisso do casamento se tornou difícil, porém a afeição pela instituição do casamento permanece intensa.

2. Uma pesquisa de 1990 realizada entre universitários levantou que 96% deles desejam se casar ou já são casados, e 97% concordam com a afirmação "ter relacionamentos familiares fortes é a chave para felicidade"


III – VALAORES QUE PODEM PRESERVAR A FAMÍLIA.

a – Valores de Deus versus valores corrompidos pelo pecado.

1. Os valores que podem sustentar a família não são os valores de uma sociedade corrompida pelo pecado, mas os valores de Deus que é santo e cheio de amor pelas suas criaturas.

b – Valores de Deus presentes na história de Rute e Noemi.

1. A família de Elimeleque e Noemi, certamente era uma família muito piedosa e devota a Deus.

2. Rute assimilou os valores de Deus pela convivência com sua sogra Noemi e na hora de permitir a completa desintegração e dispersão da família ela se firmou nesses valores.

3. Valores de Rute:
3.1 – Respeito e consideração.
a) Rt. 1.9 aponta para o sentimento de consideração, carinho e respeito das noras para com a sogra.
b) Esses valores não são natos no ser humano, mas precisam ser ensinados e desenvolvidos.
3.2 – Solidariedade.
a) Rt. 1.10 aponta para a solidariedade das noras em acompanhar a sogra nesse momento de amargura e dor.
b) A dor da separação apontava para a desagregação da família.
c) Nem mesmo a Lei do Levirato poderia trazer soluções para o caos que cercava aquela família.
d) Quanto se torna necessário a solidariedade e comprometimento entre os membros de uma família em nossos dias.
e) Ilustração: Mulher desamparada pela família morava num ponto de ônibus coberto com uma lona plástica em pleno centro de São Paulo.
3.3 – Companhia.
a) Rt. 1.16a enfoca essa companheira de todas as horas que se tornou em relação a sogra Noemi.
b) Rt. 1.16a ‘Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu’.
3.4 – Cumplicidade familiar.
a) Rt. 1.16b aponta para essa cumplicidade onde os laços de família são mais importantes.
b) Rt. 1.16b ‘o teu povo é o meu povo’.
c) Mais do que nunca em época tão carregada de desamor, onde pais matam filhos, filhos matam pais, e o ser humano mais se assemelha a brutos irracionais, precisamos renovar os laços de sentimento e cumplicidade familiar.
3.5 – Professar a mesma fé.
a) A fé em Deus é um dos elos mais fortes entre as pessoas.
b) Rt. 1.16c aponta para essa disposição de se professar a mesma fé no Deus todo poderoso de Israel.
c) Rt. 1.16c ‘o seu Deus é o meu Deus’.

4. A família de Noemi foi preservada com o cumprimento deste pacto familiar. Sua família também pode ser preservada ou restaurada se os valores que a conduzirem forem os valores dados pela Palavra de Deus.

5. Você já fez declarações assim em relação a Deus?


CONCLUSÃO: Talvez esta seja uma oportunidade que Deus está nos dando de refletir sobre esse tema família para resgatar ou reafirmar valores que podem sustentar ou trazer transformação em nossas famílias.

Talvez Deus tenha trazido você aqui com o propósito de mudar sua vida e família.

Esta é uma hora de tomada de posição diante do que Deus declara e entre o que a sociedade caída lhe apresenta.

terça-feira, 17 de março de 2009

AUSÊNCIA DE VALORES

Jz. 21.25


OBJETIVO: Ensinar que Deus deu princípios para nortearem a vida do cristão e que viver em uma ausência de valores implica em não ser aceito por Deus.

INTRODUÇÃO: Os tempos mudam! Os conceitos mudam! A sociedade muda! As mudanças tem sido para melhor ou para pior?

CONTEXTO: O povo de Israel havia saído da escravidão do Egito. Passaram 40 anos andando pelo deserto para terem uma mudança de paradigmas e aprender que os valores de Deus são superiores aos valores de um mundo caído. Foram exortados que não deveriam assimilar a vida pagã dos povos que estariam a volta deles. O período dos juízes em Israel atravessou cerca de 300 anos. Nesse período Israel viveu um círculo vicioso onde a questão básica sempre tocava na mesma questão: obediência ou desobediência aos valores de Deus.

TRANSIÇÃO: Quais os valores básicos que norteiam sua vida?


I – AUSÊNCIA DE VALORES RESULTA EM DESORDEM E CAOS.

a – Ausência de valores na história de Israel nos dias dos juízes.

1. Israel havia entrado na terra prometida nos dias de Josué, e com o decurso dos anos começou a assimilar os traços culturais paganizados das nações que estavam a sua volta, nações estas que deveria aniquilar.

2. Moisés e Josué exortaram Israel para não se misturar com os povos cananeus.
2.1 – Dt. 7.1-6 ‘Quando o SENHOR, o seu Deus, os fizer entrar na terra, para a qual vocês estão indo para dela tomarem posse, ele expulsará de diante de vocês muitas nações: os hititas, os girgaseus, os amorreus, os cananeus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. São sete nações maiores e mais fortes do que vocês; e quando o SENHOR, o seu Deus, as tiver dado a vocês, e vocês as tiverem derrotado, então vocês as destruirão totalmente. Não façam com elas tratado algum, e não tenham piedade delas. Não se casem com pessoas de lá. Não dêem suas filhas aos filhos delas, nem tomem as filhas delas para os seus filhos, pois elas desviariam seus filhos de seguir-me para servir a outros deuses e, por causa disso, a ira do SENHOR se acenderia contra vocês e rapidamente os destruiria. Assim vocês tratarão essas nações: derrubem os seus altares, quebrem as suas colunas sagradas, cortem os seus postes sagrados e queimem os seus ídolos. Pois vocês são um povo santo para o SENHOR, o seu Deus. O SENHOR, o seu Deus, os escolheu dentre todos os povos da face da terra para ser o seu povo, o seu tesouro pessoal’.
2.2 – Dt. 20.16-18 ‘Contudo, nas cidades das nações que o SENHOR, o seu Deus, lhes dá por herança, não deixem vivo nenhum ser que respira. Conforme a ordem do SENHOR, o seu Deus, destruam totalmente os hititas, os amorreus, os cananeus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. Se não, eles os ensinarão a praticar todas as coisas repugnantes que fazem quando adoram os seus deuses, e vocês pecarão contra o SENHOR, o seu Deus’.
2.3 – Js. 23.7 ‘Não se associem com essas nações que restam no meio de vocês. Não invoquem os nomes dos seus deuses nem jurem por eles. Não lhes prestem culto nem se incli­nem perante eles’.

3. Permanecer com os cananeus foi um erro crasso que levou Israel a perdas constantes.
3.1 – Jz. 1.27-33 ‘Manassés, porém, não expulsou o povo de Bete-Seã, o de Taanaque, o de Dor, o de Ibleã, o de Megido, nem tampouco o dos povoados ao redor dessas cidades, pois os cananeus estavam decididos a permanecer naquela terra. Quando Israel se tornou forte, impôs trabalhos forçados aos cananeus, mas não os expulsou completamente. Efraim também não expulsou os cananeus que viviam em Gezer, mas os cananeus continuaram a viver entre eles. Nem Zebulom expulsou os cananeus que viviam em Quitrom e em Naalol, mas estes permaneceram entre eles, e foram submetidos a trabalhos forçados. Nem Aser expulsou os que viviam em Aco, Sidom, Alabe, Aczibe, Helba, Afeque e Reobe, e, por esse motivo, o povo de Aser vivia entre os cananeus que habitavam naquela terra. Nem Naftali expulsou os que viviam em Bete-Semes e em Bete-Anate; mas o povo de Naftali também vivia entre os cananeus que habitavam a terra, e aqueles que viviam em Bete-Semes e em Bete-Anate passaram a fazer trabalhos forçados para eles’.

4. A assimilação de comportamentos e práticas do paganismo cananeu levou Israel a afastar-se do Senhor e com isso a vida deteriorou até o ponto em que Deus trouxe pesada disciplina e destruição sobre a nação.

5. Alguns rompimentos de Israel com os valores de Deus:
5.1 – Idolatria (Dias de Gideão, Jz. 6.25).
5.2 – Casamentos mistos (Sansão, Jz. 14).
5.3 – Assimilação da cultura pagã (O levita e sua concumbina, Jz. 19.22).

6. A ausência de valores definidos leva a comportamentos contraditórios e danosos.
6.1 – Jz. 17.6 ‘Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo’.
6.2 – Jz. 21.25 ‘Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo’.

b – Ausência de valores na sociedade atual.

1. Porque temos tido uma sociedade tão cheia de violências e abusos?

2. Falta princípios e valores desde os primeiros dias na vida da criança: ‘É, em grande parte, no seio das famílias que se prepara o destino das nações’ – Gioacchino Pecci (2 de março de 1810 – 20 de julho de 1903) foi o Papa (Leão XIII) de 1878 a 1903.

3. Sensualidade e pornografia se misturam em nossa sociedade e agir de forma contrária é se tornar careta.

4. Sexo antes ou fora do casamento é prática normal em nossa cultura.

5. Suborno, propina e corrupção são práticas necessárias em muitos casos. É preciso ‘molhar a mão’ do funcionário ara que a fila ande.

6. Má distribuição de renda, onde o trabalhador comum ganha um ou dois salários e outros funcionários públicos ganham milhares de reais acumulando riquezas alarmantes.

7. Dois pesos e duas medidas são comuns no dia a dia de nossa sociedade: ‘Uma pessoa pode acreditar que a estrela da manhã é um planeta e não acreditar que a estrela da tarde é um planeta, por exemplo. Uma pessoa pode assim, racional e consistentemente, ter crenças (atitudes) diferentes quanto ao mesmo objeto’. Ana Teresa Marques Gonçalves, Educadora.

c – Ausência de valores na vida individual.

1. Muitas vezes o cristão entra num processo de cananização, apartando-se dos valores do Reino de Deus que contrastam com os valores deste mundo corrompido, paganizado e demonizado.

2. Não é sem razão que o apóstolo Paulo traz a exortação que diferenciaria o cristão.
2.1 – Rm. 12.2 ‘Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus’.

3. ‘Não podemos pretender que as coisas mudem, se continuamos a fazer sempre o mesmo’ Albert Einstein.


II – ONDE ENCONTRAR VALORES GERADORES DE QUALIDADE DE VIDA.

a – A receita dada ao povo de Israel.

1. Os valores de Deus já haviam sido dados a Israel e esperava-se que Israel cumpriria sua parte, não fazendo parcerias com o povo ímpio.
1.1 – Dt. 7.1-6.
6.3 – Dt. 20.16-18 ‘Se não, eles os ensinarão a praticar todas as coisas repugnantes que fazem quando adoram os seus deuses, e vocês pecarão contra o SENHOR, o seu Deus’.
6.4 – Js. 23.7 ‘Não se associem com essas nações que restam no meio de vocês. Não invoquem os nomes dos seus deuses nem jurem por eles. Não lhes prestem culto nem se incli­nem perante eles’.

2. Não se cuidar e se tornar um camaleão aderindo o tom e as cores de cada situação poderão levar o cristão a uma vida sem qualidade.

b – A Palavra de Deus é extemporânea.

1. Os ensinamentos da Palavra de Deus não estão restritos a um tempo ou a uma forma, mas a Palavra de Deus é extemporânea, isto é, se aplica a todos os povos, culturas em todas as épocas.

2. As Escrituras não passarão nunca e as verdades de Deus servem para todas as gerações:
2.1 – Is. 40. 6-8 ‘Uma voz ordena: Clame. E eu pergunto: O que clamarei? Que toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória como as flores do campo. A relva murcha e cai a sua flor, quando o vento do Senhor sopra sobre eles; o povo não passa de relva. A relva murcha, e as flores caem, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre’.
2.2 – Sl. 1.1-2 ‘Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite’.

c – A obediência aos valores de Deus gera vida.

1. ‘É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais’.
Henrique Maximiano Coelho Neto. 21-02-1864/28-11-1934 foi escritor e jornalista; fundador da cadeira número dois da Academia Brasileira de Letras, e também seu presidente em 1926.

2. Vida com qualidade em todos os âmbitos só é possível na observação dos valores de Deus.


CONCLUSÃO: Quais são os valores que governam sua vida?

Será que não é hora de mudar seus valores pelos da Palavra de Deus e desfrutar de uma vida melhor, ao mesmo tempo que coopera para uma sociedade mais justa e transformada?

segunda-feira, 9 de março de 2009

A RECEITA DO SUCESSO E PROSPERIDADE

Js. 1.1-9


OBJETIVO: Ensinar que o verdadeiro sucesso e prosperidade estão no relacionamento correto com Deus e sua Palavra e não em coisas ou posições que se alcançam nesta vida.

INTRODUÇÃO: O Século XX foi o palco para o surgimento das chamadas ‘Teologias de genitivo’, termo este derivado das declinações gramaticais do grego, declinação esta (genitivo) que aponta para a posse a alguém ou a alguma coisa. Assim surgiram a ‘Teologia do Processo’; ‘Teologia da Esperança’; ‘Teologia da Morte de Deus’; ‘Teologia da Libertação’, entre outras. Essas Teologias se tornam objeto de opção pessoal e não denotam o fruto de uma exegese sadia, contextual e profunda à luz da Bíblia.

CONTEXTO: Moisés morrera. Deus estava chamando de modo pessoal a Josué, para continuar o trabalho de conduzir o povo para dentro da Terra Prometida. Promessas e relações pactuais são renovadas entre Deus e Josué.

TRANSIÇÃO: As promessas de sucesso e prosperidade dadas a Josué são também promessas transferíveis para o povo de Deus, individual ou coletivamente, em qualquer época e situação?


I – PROMESSAS ESTÃO INSERIDAS DENTRO DO CONTEXTO BÍBLICO.

a – Texto fora de seu contexto gera pretexto.

1. Como dito na Introdução, muitas teologias pontuais tem surgido nas últimas décadas, voltadas para um determinado público alvo, sendo manobrados conforme o interesse de seus pregadores.

2. Surgiram também o ‘Movimento Palavra da Fé’, ‘Teologia da Confissão Positiva’ ou ‘Teologia da Prosperidade’, onde, nestes ventos doutrinários o cristão é levado a se firmar sobre algumas afirmações bíblicas isoladas, com sustentáculo para sair de crises pessoais, enfermidades ou financeiras.
2.1 – ‘O cristão é filho do Rei’.
2.2 – ‘Mal nenhum chegará a tua tenda’.
2.3 – ‘Ele levou sobre si as nossas enfermidades’.

3. As verdades bíblicas estão guardadas dentro de um contexto próprio e se não interpretadas dentro da história e gramática corretas poderão criar um sem fim de interpretações variadas dependendo do gosto pessoal.

4. Ilustração: ‘Judas foi e enforcou-se’ ou ‘ O bom samaritano dentro da alegoria’.

b – Toda e qualquer promessa é um conceito transferível?

1. Poderíamos tomar apenas a primeira promessa constante neste texto e testá-la a luz deste princípio.
1.1 – Js. 1.3 ‘Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés’.
1.2 – O cristão pode se apropriar desta promessa e sair mundo afora grilando terras e invadindo propriedade privada, pois a promessa é clara: ‘Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado’.

2. Muitas outras promessas dadas dentro de um contexto específico nas Escrituras são partes dos processos da história da vida civil, social e política de Israel e não podem ser transferidas diretamente ao cristão hoje, mas sobressai o princípio.

3. O princípio é eterno, embora o invólucro contextual possa ser outro.
3.1 – Deus mandou Moisés bater na rocha com o cajado e sairia água para dessedentar a sede do povo.
3.2 – Quando você estiver com sede, basta apenas então bater com uma vara numa rocha e terá água fresca em abundância imediatamente?
3.3 – Princípio subjacente do evento: Deus é poderoso para suprir suas necessidades.


II – A RECEITA DO SUCESSO E DA PROSPERIDADE BASEADA EM PROMESSAS PONTUAIS SÃO BÍBLICAS?

a – Homens prósperos fizeram parte da história bíblica.

1. Jó foi homem prospero e riquíssimo e possuidor de uma fé inabalável.

2. Abraão foi riquíssimo e próspero.

3. José do Egito chegou ao cargo de vice-imperador do maior império da antiguidade.

4. Salomão foi o detentor maior riqueza da história de Israel.

5. O Novo Testamento também aponta para diversos personagens que desfrutaram de grande riqueza.

b– Homens consagrados tiveram vida de opressão e miséria.

1. O Senhor Jesus, não viveu em opulência e riqueza mesmo sendo o verdadeiro ‘Filho do Rei’.

2. Os apóstolos tiveram vida de opressão e perseguição e todos, com exceção de João tiveram morte vergonhosa e estúpida: apedrejados, flechados, decapitados, crucificados, etc...
2.1 – I Co. 4.9-13 (NVI) ‘Porque me parece que Deus nos colocou a nós, os apóstolos, em último lugar, como condenados à morte. Viemos a ser um espetáculo para o mundo, tanto diante de anjos como de homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, mas vocês são sensatos em Cristo! Nós somos fracos, mas vocês são fortes! Vocês são respeitados, mas nós somos desprezados! Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos. Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, respondemos amavelmente. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo’.
2.2 – II Co. 11. 24-27 (NVI) ‘Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites. Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar. Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos. Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez’.

3. Como as centenas de milhares de cristãos perseguidos e mortos no período do Império romano, poderiam reivindicar de Deus o cumprimento de promessas pontuais dadas ao povo de Israel?
3.1 – Hb. 11.35b-38 (NVI) ‘Uns foram torturados e recusaram ser libertados, para poderem alcançar uma ressurreição superior; outros enfrentaram zombaria e açoites; outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados. O mundo não era digno deles. Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas’.

c – Interpretação incorreta pode trazer resultados danosos.

1. Grande quantidade de cristãos frustrados toma conta do cenário evangélico brasileiro.
1.1 – Muitos vivem decepcionados com a Palavra de Deus.
1.2 – Muitos assumem uma postura de ascetismo e dúvida.
1.3 – Muitos outros perderam a segurança e confiança nos ensinos da Palavra de Deus.

2. Muitos pregadores com o alvo de encherem suas Igrejas usam de tais ‘Teologias’ maltratando assim das ovelhas psicológica, emocional e espiritualmente.


III – A RECEITA DO SUCESSO E DA PROSPERIDADE É BÍBLICA DENTRO DA PERSPECTIVA DO REINO.

a – A perspectiva do Reino aponta para o ‘Já’ e ‘Ainda Não’.

1. O cristão ‘Já’ foi liberto do poder do pecado, mas ‘Ainda Não’ da presença e dos efeitos do pecado.

2. O cristão ‘Já’ pertence ao reino dos Céus, mas ‘Ainda Não’ vive na plenitude do reino.

3. O cristão ‘Já’ possui uma nova natureza, mas ‘Ainda Não’ foi despido da velha natureza.

4. O cristão ‘Já’ é súdito do Céu, ‘Ainda Não’ está vivendo na glória eterna.

5. O cristão ‘Já’ possui a promessa de um mundo perfeito, mas ‘Ainda Não’ vive neste mundo perfeito, antes vive num mundo onde as imperfeições do pecado e da Queda são reais.

b – Na perspectiva do Reino a vida é por fé e não pelo que se vê.

1. O cristão precisa olhar para as promessas das Escrituras como algo a se realizar no plano da salvação e não apenas no campo do prazer da vida física sem problemas, dores e enfermidades.

2. O cristão é chamado para viver por fé independente de sucessos materiais, físicos ou temporais.
2.1 – II Co. 4.16-18 ‘Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno’.

3. O verdadeiro sucesso e prosperidade estão guardados como tesouros e heranças para aqueles que experimentarão a vida plena do reino de Deus.

c – A promessa de sucesso e prosperidade liga-se à Palavra.

1. O sucesso e a prosperidade estão ligados a andar dentro dos princípios da Palavra de Deus.

2. Dentro do caminhar na Palavra o cristão tem a garantia de ser bem sucedido na perspectiva de uma vida de santificação em direção ao Reino.
2.1 – Js. 1.7-8 ‘Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que andar. Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido’.

3. Viva uma vida real num mundo real. Deus prometeu uma viagem segura para o seu Reino não uma viagem confortável. ‘Neste mundo tereis aflições’.


CONCLUSÃO: Busque na Palavra de Deus as orientações para uma vida de sucesso e prosperidade na proposta de Deus, de uma vida santificada e transformada em seu dia a dia.
Mesmo com lutas e tristezas, tenha fé que Deus está te guiando para o seu Reino de Glória.

sexta-feira, 6 de março de 2009

ESCOLHAS SEMRE INTERFEREM NO FUTURO PRÓXIMO OU DISTANTE

Dt. 30.15-20


OBJETIVO: Ensinar que nossas escolhas devem ser orientadas por valores e princípios corretos.


INTRODUÇÃO: ‘Multidões. Multidões no Vale da Decisão’ (Jl. 3.14a). Embora esta frase exclamativa tenha um sentido primariamente escatológico, também aponta para uma realidade existência: Todos os dias, multidões estão tomando decisões sobre suas vidas, o que afetará profundamente o seu futuro próximo ou distante.


CONTEXTO: O povo de Israel estava terminando o período de peregrinação no deserto e Moisés os adverte a escolherem os princípios de Deus, que traria qualidade de vida.


TRANSIÇÃO: Já fez alguma escolha que tenha interferido em sua qualidade de vida para melhor ou para pior?


I – NA ÓTICA DE DEUS ESCOLHAS DANOSAS SÃO POSSÍVEIS.

1. Alternativas se colocam em nosso caminho todos os dias, todas as horas e em todas as circunstâncias.

2. Deus também propõe o risco de más escolhas que poderão ser danosas a vida humana aqui e na eternidade.

3. Causas de uma má escolha:
3.1 – ‘Se o teu coração se desviar’.
3.2 – ‘Se não quiseres dar ouvidos’.
3.3 – ‘Se fores seduzido’.
3.4 – ‘Se te inclinares para outros deuses’.
3.5 – ‘Se servires outros deuses’.

4. Conseqüências de uma escolha danosa.
4.1 – Dt. 30.18a ‘Perecerás’.
4.2 – Dt. 30.18b ‘Não permanecerás longo tempo na terra’.
4.3 – Experimentarás a vida com sabor de morte.

5. Quantas vezes você já ouviu o texto: ‘De que adianta ganhar o mundo e perder a sua alma’?
5.1 – Pensa-se em primeira mão que ‘perder a alma’ é perder a vida na eternidade com Deus. Tem este sentido.
5.2 – Também pode ter o sentido de perder o sabor da vida. Já ouviu a expressão ‘o vinho tem alma’; ou ‘a poesia tem alma’?
5.3 – Perder a alma bem pode apontar para a qualidade de vida que as pessoas perdem por correr meramente atrás das coisas, sem valorizar a vida.

6. Quantas pessoas hoje vivem com o amargo da morte, não tendo alegria, sem alma e se arrastando com uma vidinha miserável.

7. Jesus pode transformar o amargo em doce.


II – NA ÓTICA DE DEUS ESCOLHAS SAUDÁVEIS SÃO POSSÍVEIS.

1. Cada pessoa é uma obra da poesia do Criador.
1.1 – Ef. 2.10 ‘pois somos feitura dele...’.
1.2 – ‘Feitura’ é uma palavra derivada do verbo Poieo (Ποιήω), que no grego é ‘poema’.

2. O Criador não deseja ver suas criaturas, seus poemas, experimentando uma vida amarga e sem qualidade.
2.1 – ‘Não criei a terra para que seja um caos’.
2.2 – Ele não se agrada com a degradação que o pecado provoca na vida da humanidade.

3. Deus propõe ao homem a possibilidades de escolher caminhos que lhe trarão a vida com sentido e realização.
3.1 – ‘Ames o Senhor teu Deus’.
3.2 – ‘Andes nos seus caminhos’.
3.3 – ‘Guardes os seus mandamentos’
3.4 – ‘Guardes os seus estatutos’.
3.5 – ‘Guardes os seus juízos’.

4. Como alguém está na dúvida entre o que é melhor, e outro mais experiente lhe dá uma dica, assim também Deus se dirige ao povo de Israel.
4.1 – Dt. 30.19 ‘Escolhe, pois, a vida’.
4.2 – Para aqueles que não sabem a alternativa correta, Deus está passando a ‘cola’.

5. Nessa prova, só não passa quem não quer.


III – NA ÓTICA DE DEUS AS ESCOLHAS SÃO PARA TODOS.

1. A história de Israel em sua saída do Egito, sua caminhada pelo deserto e sua entrada numa terra abençoada, é uma forma análoga de se contar a história da peregrinação da humanidade e da salvação, que se consuma na pessoa de Cristo.

2. Escolhas feitas sob o prisma dos princípios de Deus afetarão para bem qualquer pessoa, seja ele cristão ou não.
2.1 – Exemplos:
• Se um não cristão escolhe perdoar alguém que o magoou e o ofendeu, estará trazendo sobre si saúde e bem estar, a renovação de relacionamentos e a paz com o próximo.
• Se um não cristão escolhe tratar de seu corpo evitando excessos ou vícios danosos, estará experimentando a vida de forma muito mais saudável, prazerosa e aceitável aos olhos de Deus

3. Escolhas feitas sem considerar os princípios de Deus afetarão para o mal qualquer pessoa, seja ele cristão ou não.
3.1 – Exemplos:
• Se um cristão escolhe não perdoar alguém que o magoou e o ofendeu, estará trazendo sobre si angústias, dores e enfermidades na alma e no físico, além de se privar da comunhão e relacionamentos saudáveis.
• Se um cristão escolhe maltratar de seu corpo com excessos ou vícios danosos estará trazendo para sua vida situações de desprazer, desconforto e amarguras como doenças e dores.

4. Todos participam de decisões que podem afetar sua vida para pior ou para melhor para um futuro próximo ou para o futuro distante.

5. A maior e melhor das decisões que alguém pode tomar em sua vida é abraçar a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, pois nele está a verdadeira vida.
5.1 – Como alguém está na dúvida entre o que é melhor, e outro mais experiente lhe dá uma dica, assim também Deus se dirige a você nesta oportunidade.
5.2 – Dt. 30.19 ‘Escolhe, pois, a vida’.
5.3 – Para aqueles que não sabem a alternativa correta, Deus está passando a ‘cola’.

6. Escolha Jesus como seu Salvador e com Ele certamente todas as outras boas escolhas se tornarão mais claras.


CONCLUSÃO: Não se esqueça que as escolhas são para todos e isto inclui você.
Não se esqueça que suas escolhas podem trazer bons ou maus resultados.
Siga a dica de Deus: ‘Escolhe, pois, a vida’ (Dt. 30.19).

TABERÁ OU QUIBROTE-HATAAVÁ?

Nm. 11.1-9, 31-35


OBJETIVO: Ensinar que nossas concupiscências devem permanecer sepultadas em Cristo, enquanto prosseguimos rumo a santificação, olhando firmemente para o Senhor.


INTRODUÇÃO: Você sabe o que são recidivas? Mesmo sem saber a maioria das pessoas sofrem com as recidivas. Aquela gripe mal curada que volta é uma recidiva. Uma sinusite que, volta e meia retorna com todos os seus incômodos é uma recidiva. Herpes que vai e vem... Tuberculose... Câncer...


CONTEXTO: O povo de Israel em sua peregrinação rumo a Canaã, teve algumas recaídas e não foram poucas as vezes que pressionaram Moisés para fazer o caminho de volta ao Egito. Este texto aponta para uma destas reações de Israel.


TRANSIÇÃO: Você já teve uma recaída em algum pecado? Quem não tem pecado que atire a primeira pedra!



I – A MURMURAÇÃO DENOTA INCONFORMIDADE.

a – A proposta de salvação implica na transformação do pecador.

1. A história de Israel em sua saída do Egito, sua caminhada pelo deserto e sua entrada numa terra abençoada, é uma forma análoga de se contar a história da salvação, que se consuma na pessoa de Cristo.

2. A proposta da salvação implica na transformação do pecador, pois no Reino de Deus não entra o pecado. Para a entrada do pecador ali, ele passa por um processo de transformação.

3. Observe o paralelo entre a analogia e a realidade em Cristo:
Analogia em Israel Realidade em Cristo

Israel escravizado. Pecador escravizado.
Morre um cordeiro. Morre o Cordeiro de Deus.
Israel peregrina. Pecador peregrina.
Israel abandona valores. Pecador abandona valores.
Israel entra em Canaã. Pecador entra no Reino.

4. Deus propõe libertação e salvação ao pecador, culminando com sua entrada eterna no Reino de Deus.

b – O pecador não se predispõe abrir mão das concupiscências.

1. O exemplo análogo é demonstrado neste episódio da saída de Israel do Egito.

2. Juntamente com Israel saíram muitos outros povos menores que também estavam escravizados no Egito. Este ‘populacho’ era composto de ‘minorias perseguidas ou outros escravos. Certamente também egípcios que se casaram com israelitas e até mesmo egípcios tementes a Deus’ (Bíblia de Genebra, Comentário de Ex. 12.38).

3. A natureza pecaminosa é arraigada de tal maneira que o pecador não possui condições próprias para vencer o pecado por sua própria disposição e capacidade.
3.1 – Rm. 8.3 ‘Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado’.


II – A INCONFORMIDADE NASCE DA CARNALIDADE.

a – A natureza do pecador é carnal.

1. ‘Todos pecaram’, nos ensinam as Escrituras.
1.1 – Rm. 3.23 (NTLH) ‘Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus’.
1.2 – Rm. 5.12 (NTLH) ‘O pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana, porque todos pecaram’.
1.3 – I Re. 8.46 (ARA) ‘Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares às mãos do inimigo, a fim de que os leve cativos à terra inimiga, longe ou perto esteja...’.

2. O pecado deformou de tal maneira a natureza humana que todos os âmbitos de nossa existência foram afetados pela força corruptora do pecado.

3. Dentre as formas de expressar sua fé, o calvinismo o faz através do acróstico TULIP, se assevera a Total Depravação da raça humana.
3.1 – Rm. 7.14-15 ‘Eu sou carnal, vendido a escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto’.
3.2 – Sl. 51.5 ‘Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe’.

4. Dado a essa natureza pecaminosa e carnal o ser humano não se conforma à vontade santa e perfeita de Deus, desejando antes, sempre satisfazer seus instintos pecaminosos.

5. Estamos no momento da maior liberação moral de nossa cultura. Somos impactados e saturados via meios de comunicação com propagandas carnavalescas.
5.1 – De onde surgiu o carnaval? Alguns etmólogos propõem como origem o baixo latim "Carnelevamem", modificado mais tarde em "carne, vale!", que significa: "adeus carne!" e se aplicava originariamente à terça feira gorda, a partir de quando a Igreja Católica proibia o consumo de carne.
5.2 – "Carnelevamem", pode ser interpretado como "carnis levamem", "prazer da carne", antes das tristezas e continências que marcam o período da quaresma. É a libertação de todos os impulsos e prazeres, pois o tempo da restrição chegou.
5.3 – Na Quarta-feira de cinzas há confissão e abstinência por quarenta dias, se preparando para a Páscoa. Mero ritual pagão e licencioso.
5.4 – O apóstolo Paulo afirma que não pode haver comunhão da luz com as trevas, nem harmonia entre Cristo e o maligno. (II Co. 6:14-15).
5.5 – O mesmo apóstolo, escrevendo para uma Igreja que saíra do paganismo, e para nós exorta: “... revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13:14).

b – A carnalidade sempre lutará contra a ação de Deus.

1. O ser humano possui em si mesmo os códigos da vontade de Deus instalados em sua consciência, mas o pecado, seja o individual, coletivo ou cultural, degenera a consciência de tal modo que passa a fazer o que não agrada a Deus e causa mal a si mesmo.

2. O apóstolo Paulo fala desse desequilíbrio da natureza humana, colocando-se como exemplo:
2.1 – Rm. 7.22-24 ‘Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?’.

3. Esta luta do pecado contra Deus durará toda a vida do pecador. O fato que nos dá segurança de vitória é a vitória de Cristo na cruz, esmagando a cabeça da serpente e pagando com seu sacrifício uma nova vida para o pecador penitente.


III – A CARNALIDADE PRECISA ESTAR SEPULTADA.

a – Para a carnalidade ser sepultada o pecador morre com ela.

1. Na história de Israel, o povo experimentou uma situação de juízo de Deus no qual se deu a etiologia que marcou a história denominando o lugar com o nome de Quibrote-Hataavá (Sepulcros da concupiscência).
1.1 – O populacho teve desejo por carne e desejo de estar de volta no Egito.
1.2 – Numa demonstração análoga dos desejos de partilhar da vida de um mundo fora dos padrões de Deus.
1.3 – Para acabar com essa revolta contra Deus os tais foram mortos.

2. Isso se dá também com o pecador, que, para finalizar a questão do pecado e da revolta teriam que ser penalizados com o que a Escritura chama de morte eterna.

b – Para a carnalidade ser sepultada Cristo morreu pelo pecador.

1. Mas Deus, em seu grande amor para conosco e, querendo a salvação dos pecadores, ofereceu o seu único Filho à morte para pagar nossas culpas.

2. Jesus morre e com Ele, nossos pecados e culpas.

3. Jesus é sepultado e com Ele também são sepultados nossos pecados e culpas.

4. Jesus ressuscita e com Ele também recebe o poder da ressurreição os que o recebem como seu Senhor e Salvador


CONCLUSÃO: Interessante é notar que na relação de nomes dos lugares por onde Israel passou em sua caminhada rumo a terra prometida (Nm. 33), não se menciona Taberá (Lugar de fogo), mas menciona Quibrote-Hataavá (Sepulcros da concupiscência). Isto é profético e escatológico: isto é, para aquele que adentrar na Nova Terra, não haverá lugar para Taberá (Lugar de fogo), mas sempre haverá a lembrança e a gratidão de Quibrote-Hataavá (Sepulcros da concupiscência).

Na sua vida o predomina ainda é o Taberá (Lugar de fogo)?

Ou predomina em sua vida o Quibrote-Hataavá (Sepulcros da concupiscência)?

Em Cristo podemos ter nosso Quibrote-Hataavá (Sepulcros da concupiscência) ainda nesta caminhada. Sepulte as concupiscências. ‘Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos, pela renovação da vossa mente’ (Rm. 12.2).