segunda-feira, 18 de outubro de 2010

RAZÕES PELAS QUAIS JESUS MORREU

Jo. 3.16; 11.51-52; Rm. 14.9


OBJETIVO: Apresentar a mensagem da salvação e do compromisso com Jesus Cristo como o maior valor a ser alcançado na vida.


INTRODUÇÃO: Jesus é um enigma na história. Sua vida, seus milagres, sua mensagem, seus ensinos, seus exemplos... tudo isso é analisado constantemente por milhões de pessoas ao redor do mundo.
Qual a razão de sua morte? Foi ele um mero idealista? Foi um visionário? Foi mal compreendido? A Bíblia apresenta algumas razões muito objetivas pelas quais Jesus morreu.


CONTEXTO: João escreve aos gentios com o intuito de demonstrar que Jesus é o Filho de Deus. Vamos encontrar Senhor Jesus na entrevista com Nicodemos, anunciando a este o grande amor de Deus. No segundo texto vamos encontrar os líderes da religião judaica procurando o momento certo para a prisão e execução de Jesus. No terceiro texto vamos encontrar o apóstolo Paulo demonstrando aos romanos que a vida do cristão em todos os seus aspectos pertence Cristo, pois é Ele o Senhor sobre todos.


TRANSIÇÃO: Quero compartilhar nesta oportunidade algumas RAZÕES PELAS QUAIS JESUS MORREU.


I – CRISTO MORREU POR CAUSA DO GRANDE AMOR DE DEUS.

a – A Bíblia revela Deus com seu Ser cheio de amor.

1. Muitos na história, não lendo a Bíblia com coerência e honestidade, acusa o VT de revelar um Deus cheio de ira enquanto o NT de revelar um Deus bondoso.

2. Toda a Bíblia revela Deus como sendo misericordioso, compassivo e cheio de amor por suas criaturas.
2.1 – Êx. 34:6 ‘’.
2.2 – Nm. 14:18 ‘’.
2.3 – Dt. 4:31 ‘’.
2.4 – Ne. 9:17 ‘’.
2.5 – Sl. 86:5 ‘’.
2.6 – Sl. 86:15 ‘’.
2.7 – Sl. 108:4 ‘’.
2.8 – Sl. 145:8 ‘’.
2.9 – Jl. 2:13 ‘’.

3. Quando Adão e Eva pecam, Deus os expulsa de sua perfeita presença, não por manifestação de ira, mas de seu imenso amor, como que preservando-os para a salvação que haveria de ser providenciada em Cristo Jesus.

b – O amor de Deus não exclui a justiça.

1. O texto de João 3.16 aponta para a maior manifestação do amor de Deus, quando entregou seu único Filho para morrer em lugar dos pecadores.

2. Este mesmo texto revela a justiça de Deus. O pecado não poderia ficar sem punição, por isso Deus entregou Jesus em lugar dos pecadores.
2.1 – Rm. 5.9-10 ‘Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. ’.

c – O amor de Deus alcança e transforma o pecador.

1. ‘... para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’.

2. O mesmo Evangelho de João nos ensina que todos quantos recebem a Jesus como seu salvador passam por transformações profundas, definitivas e eternas:
1.1 – São transformados em filhos de Deus.
1.2 – Passam da morte para a vida.

3. O amor de Deus alcança e transforma o pecador!


II – CRISTO MORREU PARA REUNIR A FAMÍLIA DE DEUS.

a – Deus criou a humanidade para ser sua família.

1. Nas Escrituras se percebe com clareza que Deus criou a raça humana para pertencer a Ele e com Ele conviver de forma muito especial.

2. Por razões próprias Deus dotou o homem com a liberdade de permanecer em casa ou experimentar a vida longe de Sua santa presença.

3. O plano de Deus para a humanidade perdura e Ele haverá de ter sua família reunida.

4. Caifás profetiza que a morte de Jesus era o ponto de convergência dos filhos de Deus que estão dispersos pelo mundo.
4.1 – Jo. 11.51-52 ‘’.

b – A família de Deus será reunida.

1. O apóstolo Paulo afirma aos efésios que Cristo convergirá todas as coisas do céu e da terra.
1.1 – Ef. 1. 10 ‘de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra’.

2. Nenhum dos filhos arrolados como pertencentes à família de Deus ficará de fora ou se perderá, antes, todos serão alcançados com a salvação e terão a vida eterna.
2.1 – Jo. 6.39 ‘E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia’.
2.2 – Jo. 10.28-29 ‘Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar’.

3. O Decreto de Deus é certo e imutável, porque ele tem por base a eterna e imutável da vontade de Deus, e por isso, há uma certeza do número de eleitos e réprobos conhecidos somente por Deus, os quais não é possível ser aumentado, nem diminuído (Jo 13:18; II Tm 2:19) .


III – CRISTO MORREU PARA SER SENHOR.

a – Com o pecado o homem proclamou seu senhorio.

1. A experiência do pecado na história humana não foi outra coisa que a tentativa do homem em ser o seu próprio senhor.

2. Ilustração: ‘Toda vez que a sua vontade cruza com a vontade de Deus, e você escolhe a sua vontade contra a vontade de Deus, aí você está tentando ser senhor sobre sua vida’.

3. A experiência do pecado continua sendo a mesma a cada queda que temos e expressamos a mesma vontade de Adão e Eva: ‘Eu quero!’.

b – A morte de Cristo traz à tona a submissão voluntária.

1. O contexto de Paulo neste capítulo da epístola aos Romanos aponta para a decisão pessoal do cristão em assumir o senhorio do Senhor sobre sua vida.

2. Paulo não está aqui tratando do senhorio absoluto de Cristo como soberano do universo.

3. Está tratando da disposição do cristão em abrir mão de coisas que até mesmo poderia fazer em função de agradar ao Senhor Jesus como o Senhor de sua vida.
3.1 – Rm. 14.9 ‘’.

4. Ilustração: ‘Toda vez que a sua vontade cruza com a vontade de Deus, e você escolhe a vontade de Deus contra a sua vontade, aí Deus está sendo Senhor sobre sua vida’.

c – A morte de Cristo garante o senhorio final.

1. O senhorio de Cristo é algo que os convertidos experimentam de modo terno e voluntário em suas vidas (e quanta bênção e prazer há nisto!), porém o não convertido vai experimentar de modo visível e final na Sua volta.

2. Pela morte de Cristo lhe foi dado o direito de estar na condição de Juíz e Senhor no destino do universo.
2.1 – Fp. 2.11 ‘’.

3. Ilustração: Tomé, depois de poder checar o fato da ressurreição de Jesus, cai de joelhos aos pés do Senhor dizendo: ‘Senhor meu, e Deus meu’. Jesus, olhando firmemente para Tomé lhe exorta: ‘Bem aventurados os que não viram e creram’. É melhor e mais proveitoso para esta vida e para a vida na eternidade, se dobrar diante do Senhor e receber seu senhorio agora, mesmo não O vendo, do que rejeitá-lo nesta presente vida e no último dia experimentar de forma dura, reprovativa e justa este mesmo senhorio, nas palavras: ‘Apartai-vos de mim malditos’.


CONCLUSÃO: As razões pelas quais Cristo morreu poderiam ser desdobradas em muitas outras expressões.

As razões pelas quais Cristo morreu já alcançaram sua vida?
• O grande e imensurável amor de Deus.
• Ser parte da família de Deus.
• Estar sob o fato de que Jesus é o Senhor.

Creia que a morte de Jesus foi por você.
Receba-o como seu Salvador e Senhor.

domingo, 10 de outubro de 2010

COMO TRABALHAR A PRESERVAÇÃO DA FAMÍLIA?

Js. 24.14-16


OBJETIVO: Ensinar que a família será preservada na medida em que a mesma aprender a viver na adoração, na comunhão e na realização da missão ao Senhor.

INTRODUÇÃO: Como construir famílias fortes em meio a uma sociedade corrompida? Preservar a família é um desafio para a cristandade de nosso tempo. Preservar o lar implica em vincular a família nos princípios de Deus. A igreja é fator preponderante nesse vínculo.

CONTEXTO: Josué estava ciente que sua missão de conquistar e distribuir a terra prometida ao povo de Israel chegara ao fim.
Josué estava ciente também que o povo de Israel teria diante de si muitos desafios, mas principalmente o de construir uma sociedade temente ao Senhor.
Josué estava ainda ciente de que para tal proeza, a tarefa teria que ser iniciada e levada a frente a partir da base da sociedade, que é a família.
Famílias tementes ao Senhor, somaria uma nação temente ao Senhor.

TRANSIÇÃO: Quero falar nesta oportunidade sobre o tema: COMO TRABALHAR A PRESERVAÇÃO DA FAMÍLIA?



I – A PRESERVAÇÃO DA FAMÍLIA ACONTECE QUANDO ESTA É INTEGRADA NA PRÁTICA DA VERDADEIRA ADORAÇÃO.

a – A universidade da relação família-Igreja.

1. Todas as raças vivem e se desenvolvem em torno desses dois elementos: família e igreja, ou família e religião.

2. Segundo a Antropologia e outras ciências que estudam o comportamento humano, não se encontrou ainda um povo que fosse totalmente a-religioso ou que vivesse sem a presença da família.

3. Como bem expresso naquela tão conhecida máxima social: ‘A família é a célula-máter da sociedade’.

4. Família e Igreja sempre andaram de mãos dadas na História da Humanidade.

b – Uma sociedade temente a Deus tem sua origem na família.

1. Josué havia aprendido o valor do temor do Senhor.
1.1 – Josué se originava de uma família temente ao Senhor.
1.2 – Aprendeu através da mentoria de Moisés.
1.3 – Aprendeu através dos exemplos da história de Israel.

2. A tripla alternativa oferecida por Josué.
2.1 – Josué propõe uma tripla alternativa ao povo de Israel.
a) Olhem para os deuses aos quais serviram vossos pais.
b) Olhem para os deuses dos amorreus, no presente.
c) Olhem para o Deus de Israel.
2.2 – Josué coloca-se na dianteira do exemplo.
a) ‘Eu e minha casa serviremos ao Senhor’.
b) Coloque-se também na dianteira do exemplo.

3. Pode-se comprovar a adoração em família na tradição judaica.
3.1 – Desde Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e tantos outros personagens bíblicos, vão encontrar a família toda em busca do conhecimento e da adoração a Deus.
3.2 – Dt. 6.6-7 ‘Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas’.
3.3 – Sl. 78.5-7 (NTLH) ‘O SENHOR deu leis ao povo de Israel e mandamentos aos descendentes de Jacó. Ordenou aos nossos antepassados que ensinassem essas leis aos seus filhos para que os seus descendentes as aprendessem, e eles, por sua vez, as ensinassem aos seus filhos. Assim eles também porão a sua confiança em Deus; não esquecerão o que ele fez e obedecerão sempre aos seus mandamentos’.


II – A PRESERVAÇÃO DA FAMÍLIA ACONTECE QUANDO ESTA É INTEGRADA NA PRÁTICA DA COMUNHÃO.

a – Comunhão é íntima participação na vida uns dos outros.

1. Josué sabia o valor da vivência de uma família sadia e sólida, que vivencia uma verdadeira comunhão onde a participação da vida de um com o outro fortalece os laços e possibilita forta amparo.
1.1 – ‘Eu e minha casa’.

2. A vivência numa família saudável é uma escola de comunhão.
2.1 – Que melhor lugar para se aprender a repartir uns com os outros que na família?
2.2 – Que melhor lugar para se aprender a suportar uns aos outros que na família?
2.3 – Que melhor lugar para se aprender a perdoar uns aos outros que na família?
2.4 – Que melhor lugar para se aprender a amar uns aos outros que na família?
2.5 – Que melhor lugar para aprender a se abrir uns com os outros que na família?

3. É ali na convivência familiar que os princípios mais elementares do evangelho podem se tornar práticas de vida, procedimentos e comportamentos que adornarão a doutrina e a Igreja de Deus.

b – A verdadeira comunhão é fruto da verdadeira adoração.

1. A família que adora e cresce em seus relacionamentos em torno da Palavra e da Casa de Deus, é família capaz de abrir e se dar em comunhão com outros irmãos.

2. O amor de Cristo quebra as barreiras e nos faz um só povo e uma só família.


III – A PRESERVAÇÃO DA FAMÍLIA ACONTECE QUANDO ESTA É INTEGRADA NA PRÁTICA DE MISSÕES.

a – Família missionária.

1. Grande bênção é ter famílias que são missionárias onde quer que estejam.
1.1 – Abrem seus lares para iniciar trabalhos pioneiros de evangelização.
1.2 – São pessoas que se dispõem a convidar amigos e vizinhos para ouvirem da fé em Jesus.
1.3 – São fontes de bênção no crescimento da Igreja.

2. Sua família é uma família missionária?

b – Família de missionários.

1. Sempre que se fala em missões, lembra-se de pronto de uma pessoa ou uma família que se dispôs e saiu para uma terra distante.

2. Normalmente foram para um povo de outra cultura, com a finalidade de evangeliza-los e falar-lhes do amor salvador de Cristo.

3. Foram inúmeras as famílias que se dispuseram a fazer tal investida. Temos um bom número delas.
3.1 – Nas próprias páginas das Escrituras.
a) Abraão e Sara, de Ur dos Caldeus para Canaã.
b) Áquila e Priscila, de Roma para Corinto, para Éfeso.
c) Apóstolo Pedro e família, da Palestina para Roma.
d) Apóstolo João e família (Maria, mãe de Jesus), da Palestina para a Ásia (Éfeso).
3.2 – Nas páginas da História da Igreja.
a) Conde Nicolaus Ludwig Von Zinzendorf, depois de fundar Herrnhut, uma comunidade de refugiados cristãos na Morávia, enviou missionários, e ele mesmo se dispôs a ir.
b) William Carey (O Pai das Missões Modernas), da Inglaterra para a Índia.
c) Adoniran Judson, dos EUA para a Índia.
d) David Linvingstone, da Escócia para o coração da África.
e) John Willians (O Apóstolo dos Mares do Sul), comido por índios antropófagos, na Ilha de Erromango, no Pacífico Sul.
f) Amy Carmichael, do Reino Unido para a Índia.
g) Áshbel Green Simonton, dos EUA para o Brasil.

c – Propósito de Jesus para seu povo como Igreja e família.

1. Fomos alcançados pelo e para o Evangelho com um propósito bem definido. Temos uma missão!
1.1 – I Pe. 2.9-10 ‘Mas vocês são a raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz. Antes, vocês não eram o povo de Deus, mas agora são o seu povo; antes, não conheciam a misericórdia de Deus, mas agora já receberam a sua misericórdia’.

2. Pais evangelizem seus filhos!
2.1 – Desde a mais tenra idade, contem-lhes as histórias magníficas do nosso Deus e do seu santo Livro.
2.2 – Ensine-os sobre a necessidade da salvação.
2.3 – Leve-os a se entregarem a Cristo recebendo-O como seu Salvador.

3. Filhos evangelizem seus pais!
3.1 – Filhos que têm pais ainda não convertidos devem apresentá-los em oração incessante a Deus.
3.2 – Devem clamar pela misericórdia de Deus para que se convertam.
3.3 – Aproveitem cada oportunidade para testemunhar, para lhes falar do amor de Cristo por eles.

4. Uma família evangelizada será fundamento e alicerce firme para se ter uma sociedade transformada.


CONCLUSÃO: ‘Eu e minha casa serviremos ao Senhor’.
Só através de um forte vínculo com a Palavra de Deus poderemos restaurar nossas famílias e, através delas, restaurar nossa sociedade.

Adoração! Comunhão! Missão! Esses três pilares são vínculos fortes entre família e Deus.

Decida sua vida e a vida de sua família com Jesus e faça parte da família de Deus, uma nova sociedade.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PORQUE NÃO ANDAR ANSIOSOS?

Mt 6.25-34


OBJETIVO: Ensinar que o cristão precisa se livrar de ansiedades rotineiras, e aprender a confiar no Senhor.


INTROD: Alguém aqui nunca experimentou ansiedade? Esta é uma experiência comum entre os humanos, especialmente dentre os adultos. A Bíblia nos aponta para vários personagens que vivenciaram processos de ansiedade.


CONTEXTO: Jesus estava pregando um de seus mais belos sermões, se não o mais belo. Conhecido como ‘Sermão do Monte’, ele abrange muitas questões práticas que interferem diretamente com as situações diárias da vida de qualquer pessoa. O Senhor Jesus estava tratando com pessoas que, na sua maioria, possivelmente, não teria o que comer no dia seguinte. Vivam debaixo de uma carga tributária injusta e opressora. Não havia trabalho e ganho, e a miséria rondava solta no meio do povo. ‘Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?’ – estas eram questões cruciais para qualquer cidadão palestino naquela época.


TRANSIÇÃO: As questões que te afligem hoje talvez não sejam comida ou vestuário, mas certamente, outras preocupações podem minar suas forças e causar profunda ansiedade. Jesus nos ensina a não andarmos ansiosos. Quero refletir com vocês nesta oportunidade sobre: PORQUE NÃO ANDAR ANSIOSOS?




I – PORQUE A ANSIEDADE EXCLUI A DEPENDÊNCIA DE DEUS.

a – A ansiedade busca solução no próprio indivíduo.

1. A ansiedade é um processo psicológico que se desenvolve diante de uma situação de incertezas e apreensões.

2. A ansiedade traz implicações em muitos outros segmentos da vida, seja na área física, mental, emocional e mesmo espiritual, as vezes trazendo conseqüências irreparáveis.

3. Ilustração: ‘Abrão e Sara tiveram a promessa de que seriam pais de muitas nações. Passaram-se os anos e nada de Deus cumprir a promessa. Sara inicia o processo de ansiedade e, com o jeitinho de mulher, influencia seu esposo. Induz Abraão a se deitar com Hagar, sua serva e, para que se começasse a ‘grande nação’, já que Deus estava demorando ou quem sabe, havia se esquecido. A partir desta antecipação surgiram problemas posteriores na vida do casal, envolvendo a concubina, seu filho, e problemas que atravessam milênios na história’.

4. Não é a toa que o Senhor Jesus ensina seus discípulos a a não serem ansiosos por nada. Você é um discípulo? Esse ensino é para você!

5. Toda vez que se entra no processo de ansiedade passa-se a buscar uma solução imediata baseada no próprio indivíduo que, geralmente está sob pressão e sem a devida visão e compreensão do todo naquelas circunstâncias de sua vida.

b – A ansiedade busca solução no que é material.

1. O Senhor Jesus ensinava pessoas que, na sua maioria, possivelmente, não teria o que comer no dia seguinte.

2. Mt. 6.25 ‘Por isso vos digo, não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais que as vestes?’

3. O Senhor Jesus passa a lhes dar exemplos de confiança no Deus criador e providente que, certamente haveria de cuidar de cada um deles, mesmo diante da opressão e da dominação de outro povo.

4. Não é fácil não ser ansioso quanto ao que comer ou vestir:
2.1 – Diante da instabilidade do trabalho.
2.2 – Diante da insuficiência de um salário mínimo que não te oferece poder de compra.
2.3 – Diante de situações inesperadas que surgem e parecem que irão te devorar.

c – A ansiedade exclui a dependência de Deus.

1. O Senhor Jesus baseia seu ensino na providência de Deus:
1.1 – Leva seus ouvintes a observar a beleza das flores, que têm a melhor vestimenta com o mínimo esforço.
1.2 – Orienta-os a ver a tranquilidade das aves, que recebem o melhor alimento sem grandes realizações.
1.3 – Mt. 6.31 ‘Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?’.

2. Jesus ensina que a ansiedade exclui a dependência de Deus, em outras palavras, gera incredulidade no cristão e o leva a querer resolver os problemas sem considerar Deus ou seus valores e princípios.

3. Jesus afirma que essa atitude é coisa de ‘gentio’.
3.1 – Mt. 6.32 ‘Porque os gentios é que procuram todas estas coisas’.
3.2 – ‘Gentio’ era um termo designativo usado pelo judeu para todas as gentes, de todas as nações, que não os judeus. Assim como no decorrer da história surgiu o termo ‘pagão’ para designar todos os que não eram cristãos.

4. Cultive uma vida de confiança constante em Deus. Quando lhe vier dúvidas, incredulidades e ansiedades, volte-se para a fé.


II – PORQUE A ANSIENDADE EXCLUI A REALIDADE DO REINO DE DEUS.

a – Duas realidades em conflito.

1. Vivemos entre duas realidades com referência ao Reino de Deus: o ‘Já’ e o ‘Ainda não’.
O ‘Já’ O ‘Ainda Não’

O Reino de Deus ‘já’ veio. O Reino de Deus ‘ainda não’ veio em sua plenitude
Nós ‘já’ estamos salvos. Nós ‘ainda não’ estamos salvos na plenitude do plano de Deus.
Nós ‘já’ temos a libertação do poder do pecado. Nós ‘ainda não’ vivemos livres da presença do pecado.
Nós ‘já’ vivemos a vida eterna. Nós ‘ainda não’ estamos livres da morte.
Nós ‘já’ somos novas criaturas. Nós ‘ainda não’ vivemos livres da nossa velha criatura, nosso velho homem com sua genética pecaminosa.
Nós ‘já’ somos santos. Nós ‘ainda não’ estamos experimentando a santidade plena.
Nós ‘já’ desfrutamos da glória de Deus. Nós ‘ainda não’ estamos na glória plena com Deus.

2. Há cristãos que querem exigir para o momento presente, a realidade última do Reino de Deus, que se dará na consumação da história.

3. Não perca a verdade das afirmações bíblicas, pois do contrário gravíssimos problemas virão à lume.
3.1 – Uma pessoa que para de tomar seus medicamentos, acreditando que Jesus já levou suas enfermidades, está se antecipando para viver uma realidade que ainda será futura.

b – Viva a realidade presente do Reino de Deus.

1. Mt. 6.33 ‘Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu Reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas’.

2. A caminhada com Deus é segura e garante ao cristão a provisão para cada circunstância que tiver que atravessar, mesmo que essa circunstância seja a dor, a enfermidade, a perda ou mesmo a morte.

3. ‘Todas estas coisas vos serão acrescentadas’ indica todos os suprimentos necessários para a caminhada dentro da sua realidade e da realidade do Reino de Deus.


III – PORQUE A ANSIEDADE EXCLUI A POSSIBILIDADE DE VIVER BEM CADA DIA.

a – Viver o amanhã é sofrer por antecipação.

1. Não sofra duas ou mais vezes pelo mesmo problema. Viver o amanhã é sofrer por antecipação.

2. O Senhor Jesus é enfático: ‘Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã’ (Mt. 6.34).

b – Basta ao dia o seu próprio mal.

1. Jesus não foi um visionário alienado que não considerava as dificuldades naturais da existência humana, antes era certo e consciente da sobrecarga que é viver sob pressão de problemas que ainda estão por vir.

2. Viver ansioso por um problema que ainda não se configurou na tela da vida é deixar de viver bem o momento de hoje.

3. O fardo do dia de hoje com suas preocupações, com seus problemas, com suas dificuldades, já é demasiadamente pesado para se carregar. Deixe o fardo de amanhã para amanhã.

4. Mt. 6.34 ‘O amanhã trará os seus cuidados’.
4.1 – Problemas no dia de amanhã, são líquidos e certos.
4.2 – Cada dia carrega seus males próprios.
4.3 – Solucione um problema de cada vez.
4.4 – Resolva os de hoje.


CONCLUSÃO: Jesus quer que o cristão viva bem, confiante no poder e presença de Deus conosco.