segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

DOS MAGOS DO ORIENTE PODEMOS SEGUIR O EXEMPLO DA DILIGÊNCIA

Mt. 2.1-12


OBJETIVO: Nortear a perspectiva bíblica do Natal na mente dos cristãos, com exemplos a serem seguidos.

INTRODUÇÃO: Vivemos num mundo que dá muito valor aos magos.
Paulo Coelho é um dos mais famosos, e é campeão de vendas no Brasil e no exterior.
O que estes magos têm a nos ensinar não é digno de ser praticado. Eles não são nada inofensivos. Mas há alguns magos que eu recomendo que vocês imitem. A história está registrada no Evangelho de Mateus. Ouçam a sua história: (Mt. 2.1-12).

CONTEXTO: Mateus é o evangelista que apresenta Jesus como o Rei dos Judeus. Procura dar todo o embasamento do cumprimento profético das Escrituras judaicas (o VT), enquanto demonstra a linhagem real de Jesus. A genealogia que apresenta aponta para o fato de Jesus descender da família real, a Davídica.

TRANSIÇÃO: Quem eram esses magos do Oriente? O que é digno de nota no comportamento desses magos? Que exemplos de vida eles nos dão? Podemos seguí-los? Em nossa reflexão de hoje apresento o seguinte tema: SEGUINDO O EXEMPLO DA DILIGÊNCIA.


I – CONHECENDO OS MAGOS MAIS DE PERTO.

a – Quem, exatamente eram os magos?

1. Os magos eram astrólogos ou mágicos.
1.1 – O termo incluía também o trabalho de outras ciências como a astronomia, matemática, engenharia, alquimia e religião.
1.2 – Incluía também muita superstição, magia, fraudes e impostura.
1.3 – Com freqüência eram conselheiros de cortes reais.
1.4 – A delimitação do campo da astronomia em relação a astrologia se deu a partir de 1760 aproximadamente, portanto até esta época todo astrólogo era um pouco astrônomo e vive-versa.
1.5 – Sl. 72.10-11 ‘Paguem-lhe tributos os reis de Társis e das ilhas; os reis de Sabá e de Sebá lhe ofereçam presentes. E todos os reis se prostrem perante ele; todas as nações o sirvam’.

2. Quantos eram os magos?
2.1 – Quantos eram os magos? Comumente se fala em três, mas a Bíblia nada diz.
2.2 – Os cristãos orientais têm uma tradição de doze sábios.
2.3 – Alguns antigos mosaicos mostram apenas dois magos.
2.4 – Outras pinturas antigas mostram sete ou doze sábios.
2.5 – O número onze teve apoiadores especiais, porquanto diz que o número onze é um número ‘espiritual’, podendo predizer o número de discípulos fiéis a Cristo.
2.6 – Entretanto, desde o século VI d.C. a Igreja ocidental estabeleceu o número de magos como três que representariam as três raças principais ou a Trindade.
2.7 – Lendas populares atribuíram nomes a estes magos, (Gaspar, Melchior e Baltazar) fazendo deles três reis orientais, levando em consideração o número de presentes.

3. De onde exatamente os magos saíram?
3.1 – O texto bíblico se restringe a dizer que eram do Oriente.
3.2 – Pode significar a Arábia, a Pérsia, a Caldéia, a Partia ou qualquer outro lugar oriental.

b – Os magos e a estrela do Natal.

1. Geralmente o aparecimento de um cometa ou o surgimento de uma nova, era traduzido pelos magos como o nascimento de um novo rei ou governante importante.

2. A constelação de Peixes era a que, segundo a astrologia da época, apontava para a região da Palestina onde se encontrava a nação de Israel e povos vizinhos.

3. Havia uma tradição dos astrólogos judaicos que dizia que o Messias viria por ocasião de uma conjunção de Saturno e Júpiter na constelação de Peixes, segundo anotações do Rabino Abarbanel.

4. A partir das anotações de Abarbanel, o matemático imperial e astrônomo Johannes Kepler, no dia 17 de dezembro de 1603, observou a repetição deste fenômeno: a conjunção de Saturno e Júpiter na constelação de Peixes.

5. Kepler fez e refez os cálculos e chegou a conclusão que o evento também se dera no ano 6 antes de Cristo, estipulando esta a data para o nascimento do Messias.


II – OS MAGOS FORAM DILIGENTES EM PROCURAR O MESSIAS.

a – A empreitada dos magos à procura do novo Rei.

1. Os magos desejosos de conhecer o novo Rei ou Governante que nasceria na região de Israel saem a procura do mesmo, seguindo a direção da estrela.

2. O tempo gasto numa viagem desta natureza era imprevisto, assim como seriam imprevistos os perigos que cercava uma viagem desta monta.

3. O tempo gasto nesta viagem, as condições precárias e os perigos a que se expunham quem quer que viaje, não foram empecilhos para esses magos.

4. O desejo de conhecer a Jesus os tornou diligentes e determinados a superar as dificuldades e obstáculos.

b – Podemos seguir o exemplo dos magos?

1. Acreditaram que sua busca e procura não seria em vão e por isto não viram dificuldades grandes demais para obstar a viagem.

2. Eles são um exemplo para nós.
2.1 – A nossa religião não vale nada se não nos custa nada.
2.2 – Tudo o que é valioso requer de nós uma boa dose de comprometimento, envolvimento de e de renúncia.

3. Você está disposto a assumir o custo de seguir a Jesus?


III – OS MAGOS FORAM DILIGENTES EM PROCLAMAR O MESSIAS.

a – Coragem para ser diferente.

1. É fácil usar uma etiqueta ou rótulo de cristão até que você tenha que assumir de público sua fé.

2. A religião islâmica ou muçulmana exige que seus fiéis estejam prontos a dar a própria vida pela religião de Alá.
2.1 – Você acha um absurdo esse voto?
2.2 – E ainda assim se diz ser cristão?
2.3 – Se você acha absurdo esse voto, é porque ainda não entendeu nada.

3. O Senhor Jesus disse aos seus discípulos e a nós que se alguém não estiver disposto a morrer por Ele não serve para ser seu discípulo.
3.1 – A diferença é que o Senhor Jesus não pede para ninguém se suicidar por Ele.
3.2 – Não pede para ninguém fazer atos terroristas em seu nome.
3.3 – O Rei Jesus exige que seus discípulos dêem sua vida em vida; isto é, que gastem suas vidas por Ele enquanto vivem e obedecem a sua Palavra.
a) Lc. 9:62 ‘Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus’.
b) Mt. 10:37-38 ‘Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim’.
3.4 – Estas expressões apontam para uma decisão e um compromisso total.

b – Coragem para assumir a relação com Cristo.

1. Quando interpelados sobre o que ou quem procuravam não se omitiram, mas foram prontos em afirmar que procuravam o novo Rei dos Judeus.

2. Mateus afirma que Herodes e toda Jerusalém se alarmou com a notícia:
2.1 – Mt. 2.2-3 ‘E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém’.

3. Herodes se enfureceu com a notícia.
3.1 – A Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Fislosofia, no verbete ‘Magos’, afirma que:
a) No séc. IV a imperatriz Helena, mãe do Imperador Constantino, interessou-se sobre o debate acerca da identidade dos magos.
b) Em meio a muitas descobertas, encontrou-se três esqueletos que seriam dos três magos, que teriam sido assassinados por Herodes, no caminho de volta para sua terra.
3.2 – Não se encontra tal narrativa nas Escrituras, contudo a fúria de Herodes é notória a ponto de mandar matar os inocentes no intuito de extinguir assim o menino nascido para ser o Rei dos Judeus.

4. Eles são um exemplo para nós?
4.1 – A coragem dos magos de anunciar a que vieram é exemplo para todos os cristãos.
4.2 – Quantos cristãos não tem tido a coragem de dizer a que vieram!

5. Ilustração: Na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, havia um professor de filosofia que era um ateu convicto. Sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existe. Os estudantes tinham medo de argüi-lo por causa da sua lógica impecável. Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam. No final de cada semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:
- Se alguém aqui ainda acredita em Jesus, que fique de pé! Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse. Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
Em 20 anos ninguém ousou levantar-se. E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços. E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a DEMONSTRAÇÃO. A maioria dos alunos pensavam que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tinham medo de ficar de pé. Porém, há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo a Deus que lhe desse coragem de levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé, ao menos era sua oração. Finalmente o dia chegou. O professor disse:
- Se há alguém aqui que acredita em Jesus, que fique de pé! O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala. O professor gritou:
- Você é um TOLO! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre! E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar. O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz. Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça, encarou o jovem e saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmemente para frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre Seu poder através de Jesus. EU ESTOU DE PÉ! Alguém me acompanha?’.


CONCLUSÃO: Os magos do Oriente são um exemplo para nós: Eles foram diligentes em procurar o Menino Rei, foram diligentes em adorá-lo e foram diligentes em proclamá-lo.
Você já se dispôs a procurar o menino Rei?
Você está disposto a assumir o compromisso sério e definitivo com o Rei dos Reis?
Você nunca será decepcionado.