segunda-feira, 24 de agosto de 2009

RAPOSINHAS QUE DEVASTAM A VINHA

Ct. 2.15-17


OBJETIVO: Ensinar que a vida do cristão sempre será rodeada de pragas e parasitas do pecado, as quais deve ter o cuidado de eliminar.


INTRODUÇÃO: Parasitas são muito comuns em nossos jardins.
Assim como existem parasitas em jardins, também podem existir parasitas em nossa vida pessoal que podem minar nossas forças e deformar nosso caráter.


CONTEXTO: O Livro de Cantares, segundo o Dr. Campbell Morgan: ‘era, indubitavelmente, um canto de amor terrestre, mas muito puro e muito lindo... Para aqueles que vivem vida simples, estes cânticos são cheios de formosura e expressam a linguagem do amor humano’. Pergunta-se qual a analogia entre a religião e o livro de Cantares de Salomão. Tudo parece demonstrar que seja um cântico erótico de amor sem referência à religião ou fé em Deus. No entanto, foi considerado sagrado como alegoria do relacionamento amoroso entre Israel e o Senhor da aliança; e como tal era lido anualmente pela nação por ocasião da Páscoa, quando o povo comemorava a libertação do Egito e o seu novo relacionamento com Yahweh, o Deus da Aliança. A alegoria muitas vezes é encontrada na narrativa escriturística para transmitir a mensagem do amor e do cuidado de Deus por seu povo.


TRANSIÇÃO: Hábitos não próprios a fé fazem parte de sua vida? Pecados ainda não arrancados pela raiz ainda insistem em te seduzir? Nesta oportunidade quero refletir sobre RAPOSINHAS QUE DEVASTAM A VINHA.

I – CONHECENDO AS ‘RAPOSINHAS’.

a – Raposas: animais ou plantas parasitas.

1. Plantas parasitas:
– ‘Rapozinhas’ é o nome dado a certas plantas que nascem junto da videira, que tem o aspecto semelhante a ela, mas que são altamente danosas e até mortais a plantação de uvas, impedem o crescimento sadio da videira, levando-a à esterilidade.
– Por serem parecidas com a parreira são difíceis de identificar, sendo preciso a ajuda de um viticultor experiente. Se não forem arrancadas infestam toda a plantação, sufocando a videira e acabando com ela!

2. Animais:
– São vários os tipos dessas raposinhas:
a) Raposa Vermelha gera de 4 a 9 filhotes;
b) Raposa Cinzenta tem de 1 a 10 filhotes;
c) Raposa do Artigo pode ter de 5 a 11 filhotes;
d) Raposa-ligeira tem de 3 a 6 filhotes;
e) Raposa-orelhuda, tem de 4 a 7 raposinhas.
f) Raposa-do-Cabo mede de 45 a 61 cm. Tem de 3 a 5 filhotes;
g) Raposa Vulpes mede de 50 a 75 cm. Tem de 4 a 8 crias.

– Características das raposas.
a) A raposa é resistente e com capacidade de adaptação, podendo adaptar-se a novos territórios, desde que estes tenham comida em abundância.
b) O fato de ser um predador muito astuto torna-se também fácil a sua adaptação a qualquer tipo de floresta.
c) A raposa é um animal de hábitos crepusculares e noturnos;
d) Vive em toca abandonada, buracos em tronco de árvore, arbustos densos, cavernas pouco profundas. Se a fêmea não achar um esconderijo, ela cavará um.
e) Por ser muito esperta, só se vê normalmente a sua característica cauda desaparecendo por entre a vegetação. A raposa é esperta, faz de conta que não quer nada. Vai entrando...
f) Consome cerca de 500 gr de alimento por dia. O que não come no próprio dia esconde para consumo posterior. Chega a ter 20 esconderijos de comida, conseguindo facilmente decorar todos eles.
g) Em zonas rurais, às vezes assalta os galinheiros, tendo o hábito de matar em excesso.
h) São perigosas para as plantas porque destroem as raízes. E sem raízes, as plantas morrem.

b – O pecado, essa velha raposa.

1. O pecado age na vida do cristão sempre se maneira muito sorrateira e sutil, como um parasita ou como um predador, analogizado no conceito das raposinhas, sejam plantas ou animais.

2. O pecado não pertence à nova natureza do cristão, pois o mesmo nasceu de novo, contudo o pecado continua rondando e assediando cada cristão, tirando-lhe o viço e a beleza da nova vida em Cristo.
– II Co. 5.17 ‘E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas’.

3. Como as raposinhas que devastam e destroem o viço e a beleza das vinhas, o pecado traiçoeiramente também destrói a vida do cristão que não se cuida em sua santificação.


II – CONHECENDO SOBRE A ‘VINHA’.

a – A vinha é o povo de Deus.

1. O V. T. apresenta o povo de Israel como a vinha do Senhor.
1.1 – Is. 5.1-7 ‘’.
1.2 – Is. 27.2 ‘’.
1.3 – Sl. 80.14 ‘’.

2. O N. T. apresenta a Igreja substituindo o Israel nação.
2.1 – Rm. 9.6,8 ‘’.
2.2 – I Pe. 2.9-10 ‘’.

b – Cada cristão faz parte desta vinha.

1. As Escrituras falam fartamente que somos lavoura de Deus, somos sua possessão, e Ele como o viticultor cuida de sua vinha.

2. A mais bela das figuras desta vinha está em João 15 onde o Senhor Jesus ensina que o Pai é o viticultor que cuida de sua vinha, onde todos estamos implantados.


III – APANHE AS RAPOSINHAS EM SUA ‘VINHA’
.

a – Raposinhas são qualquer espécie de pecado parasita.

1. Essas raposas e raposinhas para nós, hoje, são um símbolo de tudo o que vem para nos roubar a comunhão com o amado de nossas almas, Jesus Cristo!

2. As raposinhas são um símbolo daquilo que parece inofensivo, bonitinho, mas que no futuro nos trarão desgostos.

3. Ilustração: Quando uma raposa, adulta ou filhote, adentrava a uma vinha em flor, os prejuízos eram certos. As flores precedem os frutos. O alvo das raposas é a raiz das vinhas.

4. Salomão sabia das coisas. Por observação e informação, sabia que o grande inimigo de um vinhedo não era grande: era pequeno.

5. Quando enveredamos por uma vida de coisas erradas, raramente começamos por cometer um grande erro. Na maioria das vezes, vícios e dependência encontram seu início em desvios bem sutis, sem grandes estardalhaços. As raposas fazem estragos, porque são pequenas.

b – Cuide de sua vida pessoal como vinha preciosa do Senhor.

1. Sua vinha está em flor e há um potencial tremendo de frutos gloriosos para Deus que poderão ser produzidos em sua vida!

2. Porém, as raposas do mundo estão à espreita. É possível que agora mesmo algumas delas estejam roendo as raízes da sua vinha.
– Elas representam a nossa conformidade com os sistemas deste mundo, com os valores mundanos e profanos, especialmente na vida do cristão que, passado o primeiro amor, torna-se mais acomodado, complacente.
– São os resquícios de antigos pensamentos e desejos pecaminosos.
– São as buscas de prazeres fúteis e vazios.
– São os pequenos desvios da verdade ou quaisquer outras coisas “inofensivas” mas que nos roubam a comunhão com Jesus.


CONCLUSÃO: Em sua vida há pecados de estimação, parasitas que se recusam a serem depostos de seus lugares de mando e domínio?

É hora de vir aos pés da cruz e buscar novo momento de consagração.

4 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Deus abençoe Pastor. Excelente estudo.

Unknown disse...

boa tarde eu me chamo Ricardo e gostaria de solicitar se posso usar este ensino em minhas ministrações.


obrigado, fico no aguardo

Summer disse...

Amém!!!!