domingo, 18 de janeiro de 2009

REFAZENDO O PROJETO DE SUA VIDA

Gn. 28.18-22


OBJETIVO: Apresentar ao Senhor a gratidão pelo conquistado até aqui e refazer o projeto para um novo ano.


INTRODUÇÃO: ‘Fechado para balanço’.
Há certas situações em nossa vida que precisamos também parar e fazer um balanço, refazendo nosso projeto de vida.


CONTEXTO: Jacó trapaceou com seu irmão Esaú, trocando sua progenitura por um prato de lentilhas e, mais tarde, trapaceou com seu pai, roubando a bênção que era para seu irmão. Neste contexto, Esaú procura matá-lo e ele foge. Ao fugir, Deus se manifesta a ele. Reconhecido da dependência de Deus, Jacó refaz sua aliança.


TRANSIÇÃO: Como foi para você este ano que se encerrou? Percalços, pecados e fugas? Acertos, bênçãos e um senso de dependência de Deus? Talvez seja a hora de se realinhar com o pacto já feito com o Senhor e refazer seu projeto para servi-lo melhor! Dentro deste prisma, quero lhes falar sobre o seguinte tema: REFAZENDO O PROJETO DE SUA VIDA.


I – REFAZER O PROJETO DE SUA VIDA IMPLICA EM RECONHECER O CAMINHO JÁ ANDADO ATÉ AQUI.

a – A partir do novo nascimento, o cristão já tem história.

1. Jacó teve diversas experiências com Deus, embora tenha tido uma em especial que definiu o rumo de sua vida.

2. Jacó era um negociador. Estava interessado em vantagens. Mal sabia ele que, assumindo a progenitura, estava assumindo um compromisso com a linhagem, pessoa e ministério do próprio Messias, o Senhor Jesus.

3. Cada cristão verdadeiramente convertido também tem sua experiência pessoal com o Senhor, baseado em seu relacionamento com a pessoa de Cristo.

4. Jacó reconheceu que já andara com o Senhor o suficiente para saber que Deus o chamara para ser de seu povo.
4.1 – O sonho da escada até os céus (Gn. 28.12).
4.2 – A palavra de Deus (Gn. 28.13-15).

5. Cada novo convertido já tem história para saber que Deus o chamara para viver na condição de filho e família de Deus.

b – A poderosa presença de Deus é o marco do início de jornada.

1. Jacó teve uma vida pregressa.
1.1 – Jacó trapaceou com seu irmão.
1.2 – Jacó trapaceou com seu pai.
1.3 – Jacó usou a predileção de sua mãe.

2. Deus se manifestou a Jacó apesar de sua vida pregressa.
2.1 – A iniciativa para se ter um projeto de vida que envolva Deus é sempre de Deus.
2.2 – Olhe o exemplo em Adão: ‘Adão, onde estás?’.
2.3 – Olhe o exemplo em Noé: ‘Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens. Faze uma arca...’.
2.4 – Olhe o exemplo em Paulo: ‘Seguindo ele (Paulo) estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor...’.

3. Todos quantos tiveram a experiência do novo nascimento reconhecem que a iniciativa foi de Deus, porque este o amou antes da fundação do mundo.

4. Você reconhece que veio até aqui em sua vida cristã, porque Deus te trouxe? Esta é uma boa base para refazer seu projeto com Deus.


II – REFAZER O PROJETO DE SUA VIDA IMPLICA EM RECONHECER SUA DEPENDÊNCIA DE DEUS.

a – Jacó afirma a dependência na necessidade da presença de Deus.

1. Jacó reconhece que dependia de Deus e precisava de sua constante presença.
1.1 – ‘Se Deus for comigo...’.(Gn. 28.20).
1.2 – O senso da necessidade da presença de Deus é imprescindível para a segurança do indivíduo na caminhada pelo desconhecido.

2. Ilustração: O exemplo em Moisés: ‘Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar’ (Ex. 33.15).

3. Cada cristão tem também a necessidade da presença do Senhor em sua caminhada.

4. O Senhor confiou ao seu povo sua promessa de presença e isso basta ao cristão:
4.1 – Mt. 28.20 ‘Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século’.
4.2 – Hb. 13.5 ‘De amaneira alguma, te deixarei, nunca jamais te abandonarei’.

5. A dependência da necessidade da presença de Deus é uma boa base para refazer seu projeto de vida.

b – Jacó afirma a dependência na necessidade da proteção de Deus.

1. Jacó apela para o cuidado protetor de Deus para renovar seu projeto de vida.
1.1 – Jacó estava viajando sozinho, por uma estrada erma, fugindo da morte representada na perseguição de seu irmão Esaú.
1.2 – ‘Se Deus... me guardar nesta jornada que empreendo’ (Gn. 28.20).

2. Cada cristão também sabe o quanto depende da proteção de Deus nesta caminhada incerta, cheia de perigos e problemas.

3. ‘Mas livra-nos do mal’, é a oração que Jesus ensina seus discípulos a fazer recorrendo ao cuidado protetor do Pai (Mt. 6.13b).

4. A dependência da necessidade da proteção de Deus é uma boa base para refazer seu projeto de vida

c – Jacó afirma a dependência na necessidade da provisão de Deus.

1. Jacó, viajando sozinho, fugindo da morte, numa terra inóspita, se coloca diante de Deus para revalidar sua dependência da provisão de Deus para com suas necessidades pessoais.
1.1 – ‘Se Deus... me der o pão para comer e roupa que me vista...’ (Gn. 28. 20).
1.2 – Saber que Deus é a suficiente para suprir as necessidades pessoais é regra básica para qualquer pessoa que estabelece nEle seu projeto de vida, e Jacó sabia disto, pelo exemplo de provisão já visto em seu pai Isaque e seu avô Abrão.

2. Cada cristão também sabe que depende de Deus para sua sobrevivência básica.

3. ‘O pão nosso de cada dia dá-nos hoje’, faz parte da oração que Jesus ensina seus discípulos a fazer recorrendo ao cuidado protetor do Pai (Mt. 6.11).

4. A dependência da necessidade da provisão de Deus é uma boa base para refazer seu projeto de vida.


III – REFAZER O PROJETO DE SUA VIDA IMPLICA EM RECONHECER SUAS RESPONSABILIDADES.

a – Jacó afirma sua responsabilidade assumindo a aliança com Deus.

1. Em correspondência direta para com a dependência de Deus em cada uma das áreas propostas, Jacó assinala sua confissão de que não teria outro no lugar de Deus.

2. ‘O Senhor será o meu Deus’ (Gn. 28.21).
2.1 – Especificar quem seria o seu Deus implica no conhecimento da revelação do Nome do próprio Deus.
2.2 – YHWH já tinha se revelado a Abraão como o único Deus do universo.

3. A profissão de fé de que o Senhor é Deus acompanha sempre o seu povo.
3.1 – Sl. 100. 3 ‘Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio’.
3.2 – Sl. 118.27 ‘O SENHOR é Deus, ele é a nossa luz; adornai a festa com ramos até às pontas do altar’.

4. Confessar ao Senhor como seu Deus é um grande privilégio, mas também uma grande responsabilidade, pois se tem sobre si o maior dos nomes a zelar.

b – Jacó afirma sua responsabilidade assumindo comunhão com Deus.

1. Jacó afirma que teria um local como referência da Casa de Deus.
1.1 – Gn. 28.21 ‘A pedra que erigi por coluna será a Casa de Deus’.
1.2 – Aquele lugar passou a se chamar Betel, que significa: Casa de Deus.
1.3 – Gn. 28.17 ‘Quão temível é este lugar! É a Casa de Deus, a porta dos céus’.

2. As Escrituras nos ensinam que Deus não pode ser contido num local restrito, pois Ele é imenso e nada pode contê-lo.

3. Estas mesmas Escrituras nos ensinam a buscar a comunhão com o Senhor e com seu povo em lugar específico.
3.1 – Hb. 10.25 ‘Não descuidemos de nossos deveres na Igreja, nem as suas reuniões, como algumas pessoas fazem’.

4. A comunhão com Deus é imprescindível no projeto de vida de qualquer pessoa que professe a fé em Cristo Jesus, e você não pode ficar de fora.

c – Jacó afirma sua responsabilidade assumindo fidelidade a Deus.

1. Jacó afirma que seria fiel ao Senhor também na manutenção de sua obra, dando de tudo o seu dízimo.
1.1 – Gn. 28. 22b ‘... e de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo’.
1.2 – O dízimo é uma das mais antigas instituições do culto, seja no culto ao Deus Altíssimo ou em diversas outras culturas pagãs.

2. Há nas Escrituras diversas alusões ao princípio de conceder a Deus a décima parte do que Ele provê para o sustento daqueles que O servem.
2.1 – Pr. 3.9 ‘Dê honra ao Senhor, oferecendo a Ele a primeira parte de tudo o que você ganha’.
2.2 – Ml. 3.8-10 ‘Tragam todos os dízimos aos depósitos do Templo, para haver alimento suficiente em minha casa. Se vocês fizerem isto, abrirei as janelas do céu e derramarei uma bênção tão grande que não terão lugar onde guardá-la’.

3. ‘Entregar o dízimo é reconhecer que todas as coisas pertencem a Deus e que estamos submissos a sua vontade declarada nas Escrituras, sabendo que Ele proverá todo o sustento necessário para seu povo’ Rev. Emiliano.

4. O cristão não apenas a responsabilidade e dever de contribuir com a causa do Evangelho que tão graciosamente o alcançou, através da contribuição de outros; mas também tem o privilégio de cultuar a Deus através de sua obediência.


CONCLUSÃO: Refazer o projeto de sua vida para este ano que se inicia é se colocar diante de Deus no reconhecimento do que Deus já te fez até aqui; no reconhecimento de sua dependência para com Deus e de suas responsabilidades para com Ele.

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