segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CASOS DE FAMÍLIA

Os. 2. 2-22


OBJETIVO: Ensinar que a família é instituída por Deus, corrompida pelo pecado e resgatada através dos valores redentivos do sacrifício de Cristo Jesus e do poder santificador do Espírito Santo.

INTRODUÇÃO: Cada família é única. Existem famílias de todo tipo. Por mais que possamos ter algo em comum, cada uma é única.

CONTEXTO: Oséias foi um profeta que pastoreou Israel por cerca de 40 anos. Deus o chamou para se casar com uma mulher que lhe seria infiel, e através disto simbolizar a infidelidade do povo de Israel para com Deus.

TRANSIÇÃO: Quero compartilhar sob o tema ‘CASOS DE FAMÍLIA’ uma reflexão breve sobre a necessidade de manter nossas famílias dentro dos princípios de Deus.




I – O CASAMENTO DEVE SER VIGIADO E PRESERVADO.

a – O casamento de Oséias é uma parábola.

1. O casamento de Oséias era uma parábola aplicada ao relacionamento de Deus com o povo de Israel.

2. Deus estava ensinando ao seu povo no passado que Ele haveria de vigiar sobre o relacionamento entre eles.
2.1 – Neste relacionamento haveria de ter fidelidade e não apenas utilitarismo.
2.2 – Deus não é apenas um poder para ser usado, mas uma pessoa para ser amada e desfrutada em verdadeira comunhão e relacionamento íntimo.

3. Deus vigiava seu relacionamento com o povo de Israel, e assim devia Oséias vigiar o seu casamento com Gômer, corrigindo suas infidelidades e trazendo-a para si.

b – O casamento deve ser vigiado e preservado.

1. Vivemos na pós-modernidade onde a individualidade sobrepõe-se aos relacionamentos.

2. Torna-se comum em nossos dias os membros de uma família, possuírem seus Celulares, e-mails, e outros mecanismos de comunicação, e os demais não terem acesso.
2.1 – É esposo que não pode verificar as ligações que a esposa recebe em seu Celular, sob o risco de ser acusado de invadir a privacidade, e vice e versa.
2.2 – É a esposa que não pode olhar a caixa de e-mails do esposo, pois esta é uma área confidencial.
2.3 – Há casais onde nem mesmo a carteira de um ou de outro não pode ser sequer aberta pelo outro.

3. Casamentos desta monta estão fadados ao fracasso e o adultério, fornicações e o divórcio estão estacionados na porta de entrada esperando o momento para serem atendidos.

4. As Escrituras nos arremetem a um grau de intimidade onde nenhum recanto de nosso corpo ou de nossa vida possa ficar excluído do relacionamento um do outro.
4.1 – Gn. 31.49 ‘Que o SENHOR nos vigie, a mim e a você, quando estivermos separados um do outro’ (esse deve ser um bom lema para todo casal cristão).
4.2 – Gn. 2.24 ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne’.
4.3 – Tornar-se uma só carne é mais que estar na cama juntos, mas é estarem as duas almas em um só corpo e os dois corpos em uma só alma.

5. Este casamento apresentado no texto era um casamento cheio de problemas e se encontrava totalmente destruído, onde a amargura e o ressentimento eram os sentimentos dominantes.

6. O que pode curar uma família cheia de amargura?
6.1 – Você se lembra o que significa a figura de linguagem ‘vale de Acor’, no verso 15?
6.2 – Por mais amargo que possa ser a sua experiência o Senhor Deus pode transformá-la e torná-la aprazível, desde que se traga diante dEle corações arrependidos e quebrantados.


II – OS FILHOS DEVEM SER FORTALECIDOS E ABENÇOADOS.

a – Um lar destruído gerando filhos amargurados.

1. Do casamento de Oséias, nasceram três filhos:
1.1 – Jezreel – ‘Deus semeia’, aplicado à vingança que Deus semearia sobre o povo de Israel.
1.2 – Lô Ruamah – ‘Desfavorecida’.
1.3 – Lô-Amy – ‘Não meu povo’.

2. Os filhos deste texto de Oséias eram filhos de um lar destroçado e que carregavam todo tipo de problema, traumas e frustrações.
2.1 – Filhos que viam uma conduta imoral na mãe e um pai desautorizado e humilhado.
2.2 – Filhos não amados.
2.3 – Filhos rejeitados.
2.4 – Filhos amargurados.

b – Casamentos destruídos, filhos complexados e problemáticos.

1. A mídia de hoje, especialmente através de novelas, filmes e programas talk show, apresenta uma fantasia inversa da realidade, onde lares se desfazem, onde cada cônjuge encontra um novo parceiro e os filhos seguem felizes como se os pais apenas tivessem trocado de roupa ou no máximo de emprego.

2. É comum se ter famílias com filhos carregados de traumas dos mais simples aos mais complexos, onde reina a amargura e a infelicidade.

3. Filhos traumatizados e amargurados certamente serão filhos que não reproduzirão lares felizes, além de carregarem e espalharem a amargura em sua vida pessoal, em seu ambiente de trabalho e demais relacionamentos.

c – Disponha-se a fortalecer seus filhos nos valores de Deus.

1. Seus filhos são expostos a diferentes valores. Eles aprendem um enorme código de valores através da televisão, amigos, escola, e de você.

2. Algumas vezes os valores são identificados por uma simples palavra, como honestidade, ou descritas por uma característica de personalidade, como fidedigna.

3. Ensine valores fundamentados em histórias bíblicas:
3.1 – Porque eles aprenderão mais sobre valores.
3.2 – Porque aumentará o conhecimento e a compreensão deles através da Palavra de Deus.

4. Decida ser modelo e de ser o melhor no que você fizer:
4.1 – Você está satisfeito com o que você é?
4.2 – Você explora o seu potencial?
4.3 – Seu filho lhe vê como uma pessoa que está crescendo, trabalhadora e esforçada?

5. Deus lhe deu a responsabilidade de desenvolver o potencial de seus filhos de maneira plena:
5.1 – Incentive-os a serem os melhores.
5.2 – Anime- os quando estiverem desencorajados.
5.3 – Insista para que os trabalhos de escola sejam feitos da melhor maneira possível.

6. Apesar de terem nomes que identificavam traumas e complexos, os filhos de Oséias tiveram sua auto-estima fortalecida pelas promessas de Deus:
6.1 – Os. 1.10 ‘No lugar onde se dizia a eles: ‘Vocês não são meu povo’, eles serão chamados ‘filhos do Deus vivo’.
6.2 – Os. 2.1 ‘Chamem a seus irmãos ‘meu povo’, e a suas irmãs ‘minhas amadas’’.
6.3 – Os. 2.23 ‘Eu a plantarei para mim mesmo na terra; tratarei com amor aquela que chamei ‘Não-amada’. Direi àquele chamado ‘Não-meu-povo’: Você é meu povo; e ele dirá: ‘Tu és o meu Deus’’.


III – O AMOR DEVE PERMEAR SOBRE TODOS.

a – A família é abençoada à base do amor altruísta.

1. Quando se desenvolve comportamentos egoístas, busca-se apenas a própria realização, a própria satisfação e o prazer próprio.

2. A família precisa ser fortalecida e construída sobre os alicerces e fundamentos da Palavra de Deus; pois contra ela virão crises e tempestades, mas não se afundará.

b – Amor: o elemento restaurador da família.

1. Neste texto, a figura do marido é Deus, assim não existem falhas do marido.

2. Certamente em todas as famílias, por melhores que possam ser os maridos e pais, sempre haverá falhas, e conseguintemente, problemas decorrentes na família.

3. Sejam as falhas decorrentes do marido, da esposa ou dos filhos o único elemento restaurador é o amor, pois havendo o amor, todos os elementos necessários à restauração estarão presentes e possíveis nele:
3.1 – I Co. 13.4-7 ‘Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência’.

4. Quando se ama se perdoa, e uma família não pode subsistir sem perdão, pois invariavelmente vamos errar uns com os outros.
4.1 – O perdão é a possibilidade da convivência.
4.2 – O perdão é um indicador de nossa compreensão do amor de Deus por nós.
4.3 – O perdão consiste em aceitar que o outro é outro, com suas feridas e fragilidades.
4.4 – Não haverá verdadeira vida familiar enquanto não se chegar ao ponto do perdão.


CONCLUSÃO: Sua família pode ser melhor?
O que pode ser melhorado na convivência do casal?
O que pode ser melhorado na educação dos filhos?
O que pode ser melhorado no relacionamento uns com os outros?

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