terça-feira, 3 de maio de 2016

POR QUE ESTA PERGUNTA NÃO PODE SER DESCARTADA?




Mt. 27.22

OBJETIVO: Apresentar a Igreja o fato de que esta pergunta é pertinente a cada pessoa na História e requer uma decisão.

INTRODUÇÃO: Existem manchetes que se mantêm no ranking por muito tempo.
Absolutamente, a manchete que permaneceu noticiada e repetida por mais tempo na história é a morte e ressurreição de Cristo!
Este certamente é o fato histórico mais comentado no mundo nestes últimos dois mil anos.

CONTEXTO: O capítulo 27 de Mateus traz a narrativa da crucificação e morte de Jesus. Mateus escreve e endereça seu Evangelho ao povo judeu, provando através de suas próprias Escrituras que o Messias que eles aguardavam é Jesus, o Nazareno.
Pilatos, no processo de julgamento e condenação de Jesus, lança uma pergunta retórica: ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.
Pilatos nunca poderia saber que essa sua pergunta ficaria ecoando através dos séculos, e que o mundo inteiro, um dia, teria que enfrentar essa questão.

TRANSIÇÃO: Esta pergunta feita no processo de julgamento de Jesus, apesar do tempo, continua ecoando e buscando a resposta individual e particular de cada habitante do planeta. Quero refletir nesta oportunidade sobre o seguinte tema: ‘POR QUE ESTA PERGUNTA NÃO PODE SER DESCARTADA?’.


I – ESTA PERGUNTA INDECLINÁVEL POIS EXIGE ADMISSÃO DE NOSSA CULPA
.

a – Esta pergunta nos convoca a definir Jesus Cristo
.

1. Olhar para todo o processo da execução de Jesus nos arremete a questão: quem era Jesus?

2. Quem ou o que as pessoas dizem ser Jesus Cristo?

3. Se Jesus é mero homem, então é culpado morrendo por suas próprias culpas e não por culpas alheias.

4. Tendo o homem a culpa pela entrada do pecado no mundo, nada mais justo que o homem pagasse por sua redenção.

5. E só um novo homem, um segundo Adão, poderia ser o Salvador, porque Ele próprio não tinha necessidade alguma de redenção.

6. As Escrituras afirmam que Jesus Cristo é mais que mero homem; antes asseveram que Ele é Deus, pré-existente e Filho do Deus eterno.

7. Se Jesus é de fato Deus, então é Deus morrendo por pecadores que são objetos de seu amor e compaixão.

b – A morte de Jesus nos Evangelhos indicia os pecadores.

1. Não há como negar a pecaminosidade do ser humano, tenha o pecado o nome que se quiser dar.
1.1 – Erro.
1.2 – Pecado.
1.3 – Inaptidão à virtude.
1.4 – Desvio de conduta.
1.5 – Transgressão moral.

2. É fato inamovível que o ser humano é portador de uma síndrome que o leva a um desvirtuamento moral, ético e espiritual; atingindo assim cada setor ou seguimento de sua existência, seja individual, coletivo ou sistêmico.

3. Os Evangelhos indicam a morte de Cristo como sendo um sacrifício de redenção com tom e poderes judiciais em lugar de outros seres humanos culpados por certos delitos.

4. Dizer que se aceita a morte de Cristo é assinar seu atestado de culpa. Somos culpados! Você assume a sua culpa?

5. ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.


II – ESTA PERGUNTA É INDECLINÁVEL POIS EXIGE CRER NA SEVERIDADE DE NOSSA CONDENAÇÃO.

a – A justiça exige a condenação dos culpados.

1. O padrão de justiça, antes de ser uma normatização humana, oriunda dos padrões de comportamento e relacionamento, exarada em escritos tão antigos quanto o Código de Hamurabi, o Decálogo Mosaico ou o Direito Romano, é atributo divino.

2. O ser humano, criado a imagem e semelhança de Deus, traz em si a semelhança também no atributo da justiça.

b – Nossa culpa exige nossa morte.

1. O estabelecido pelo Criador foi que caso o homem pecasse, receberia ele a sentença de morte.

2. A morte sentenciada por Deus tem pelo menos três aspectos distintos.
2.1 – Morte espiritual – ocorrida no ato da Queda.
2.2 – Morte física – ocorrida na existência pós Queda.
2.3 – Morte eterna – Retardada (sustada) para o pós-morte física.

3. Dependendo da resposta que você der a pergunta que permanece indeclinável na História: ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’, a severidade da sua condenação é desviada ou não.

4. ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.


III – ESTA PERGUNTA É INDECLINÁVEL POIS EXIGE A RENDIÇÃO OU REJEIÇÃO AO SENHOR JESUS COMO SALVADOR.

a – O sacrifício de Jesus tem um valor de substituição.

1. O homem que peca é incapaz de pagar seu próprio pecado e assim, livre da culpa, continuar a existir dentro do propósito de Deus.

2. A penalidade imposta é a morte eterna, isto é a eterna separação do homem da presença e da comunhão com Deus.

3. Jesus, como homem sofre a condenação do homem; e como Deus pode sofrer toda a intensidade da condenação e assim, voltar à vida, aniquilando a pena para aqueles por quem sofreu.

b – Essa pergunta não pode calar.

1. Todo indivíduo, eventualmente, fica no lugar de Pilatos, perguntando a si mesmo: ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.

2. Portanto, em sentido real, esta pergunta: ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’, é a mais importante indagação que se pode fazer, e em última análise todos terão de enfrentá-la.

3. Reconhece a Jesus como o Cristo, como aquele que veio lhe trazer a proposta e a possibilidade do perdão eterno de Deus?

4. ‘Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?’.


CONCLUSÃO: ♫ ‘Is. 53’ Diante do Trono.
‘Cristo levou sobre Si’ David Sacer.

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