segunda-feira, 13 de outubro de 2008

COMO PODE O CRISTÃO AMAR OS OPRIMIDOS?

‘Igreja & Sociedade’, de Rubem Martim Amorese, presbítero e Consultor Legislativo no Senado Federal, é um livro que todos nós não deveríamos deixar de ler apetitosamente. Há logo de entrada uma pitada que incomoda a qualquer cristão: ‘Quando a solidariedade desaparece numa sociedade consumista, superficial e obcecada por sensações novas, resta ao cidadão acuado, sem valores, sem ideais, sem perspectivas e sem esperança, dar uma picada em si mesmo, normalmente na veia’ .
Essa síndrome de escorpião acompanha os oprimidos e desesperados de nossa sociedade. Mais que nunca, como nos ensina o nosso Senhor na segunda Bem-Aventurança, precisamos a prender a chorar. Chorar a nossa própria pecaminosidade, chorar a pecaminosidade do próximo e chorar os efeitos do pecado na vida humana.
Se tornou comum em nossos dias, encontrarmos ONGs envolvidas com o papel que prioritariamente é da Igreja: sofrer com os males causados pelo pecado. Muitas vezes a dor se torna comum e nos tornamos insensíveis acostumando-nos com o sofrimento humano como se tal fosse a normalidade.
Como nos engajar nesta questão? Nosso Rei e Senhor não se olvidou desta questão em seus ensinos e em sua prática. O texto de Atos 10.37-43 é maravilhoso a respeito de nosso Senhor. Quero destacar aqui apenas os versos 37-38: ‘Sabem o que aconteceu em toda a Judéia, começando na Galiléia, depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com ele’ .
A missão de Jesus é a missão da Igreja. Comece, ou continue a tarefa, amando através do anúncio do Evangelho, mas também da prática, que, por mais simples que seja, pode afetar transformar a vida de alguém para sempre.
Rev. Emiliano

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