quarta-feira, 15 de setembro de 2010

AMOR NA FAMÍLIA

Gn. 45.1-15

OBJETIVO: Demonstrar que quando há amor na família as diferenças e mesmo os erros são superados e perdoados visando o bem maior.

INTRODUÇÃO: A década de 60 foi revolucionária pela proposta de ‘paz e amor’ do movimento hippye.
A proposta correta deve ser mesmo ‘paz e amor’ ou ‘amor e paz’? É a paz que motiva o amor ou o amor que motiva a paz?
Os lares, nem sempre, são lugares de manifestações amorosas, cheios de paz e tranqüilidade, mas, muitas vezes, um verdadeiro campo de batalha.

CONTEXTO: O texto está inserido no contexto da formação do povo de Israel, mais propriamente na história de Jacó e sua família. O lar de Jacó, que deveria ser reflexo da presença de Deus, estava sendo palco de intrigas sórdidas acompanhadas de manifestações de desapego familiar e extrema falta de amor.

TRANSIÇÃO: José, odiado por seus irmãos, fora vendido como escravo pelos mesmos a caravanas de mercadores que viajavam em direção ao Egito. Essa situação apontava para um amor reinante na família? José os amaria depois de tamanho ato de crueldade? É olhando para esses fatos históricos que marcaram a trajetória das primeiras famílias hebréias que quero vos propor nessa ocasião o seguinte tema: AMOR NA FAMÍLIA.


I – O AMOR NA FAMÍLIA É FUNDAMENTAL PARA SUA SOBREVIVÊNCIA.

a – Realidade inevitável: Crises, problemas, atritos.

1. Existe incompatibilidade inata em todos os casais, pois cada um dos conjugues vem de um berço diferente, com uma educação diferente, com culturas diferentes.

2. Durante a vida anterior ao casamento, cada um foi adquirindo uma performance e um estilo de vida próprios que os moldou a uma determinada maneira de viver.

3. Depois do casamento, estarão sempre se ajustando, se casando, um ao outro. Os atritos surgirão natural e espontaneamente na vida do casal.

4. Com relação aos filhos também haverá atritos acompanhando a trajetória da família.

5. No que tange aos relacionamentos entre irmãos, as diferenças de temperamento, gênio e índole, surgirão espontaneamente.
5.1 – Atritos são conseqüências naturais entre os diferentes.

6. Não foi diferente na família de Jacó.
6.1 – Pode-se ver problemas e intrigas surgindo entre as quatro esposas de Jacó.
6.2 – Pode-se ver problemas surgindo entre os treze filhos do patriarca.

b – O amor é a base para a sustentação dos lares.

1. ‘O amor é o marco de referência que modela, restaura e produz crescimento nas relações entre os diferentes membros da família’ (Rev. Emiliano).

2. José fora o exemplo de amor na sua família. Mesmo odiado, rejeitado e vendido por seus irmãos, José, cheio do temor a Deus, amou a família com aquele amor que ultrapassa os limites do relacionamento humano comum e que restaura e cobre multidão de pecado.

3. Conseqüências da falta de amor na família.
3.1 – Maus tratos.
3.2 – Infidelidades.
3.3 – Falta de diálogos.
3.4 – Ciúmes exagerados.
3.5 – Contendas e desavenças.

4. ‘Muitos lares já ruíram e outros estão a beira da destruição, devido ao não cultivo e exercício do amor’.

5. Ilustração: ‘Professora, eu sei onde é o inferno!’

c – Deus é a fonte e da sustentação do lar.

1. Sl. 127.1 ‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam’.

2. ‘O Senhor não edifica a casa de um modo místico, mágico e separado de nossa participação e envolvimento com Ele, mas o faz mediante o Espírito Santo e sua Palavra’ (Rev. Emiliano).


II – O AMOR NA FAMÍLIA CARACTERIZA-SE PELO ALTRUÍSMO.

a – A locação do amor.

1. O amor na família é romântico e sentimental, mas vai além do romantismo e sentimentalismo e, aloja-se e se manifesta na esfera da ção.

2. Altruísmo é o aconchego desinteressado para com o próximo.

3. A maior prova deste amor é o amor de Deus manifestado na vida de seu Filho Jesus Cristo.
3.1 – Jo. 3.16 ‘’.
3.2 – Rm. 5.8 ‘’.
3.3 – O amor de Deus é expresso nas Escrituras através da palavra ‘ágape’ (̀άγαπη) que aponta para aquele amor perfeito que renuncia a si mesmo em prol da pessoa amada. Assim, Jesus não procurou o seu próprio bem, mas o bem das pessoas objeto de seu amor.

4. Mahatma Ghandih: ‘O amor jamais reclama; dá sempre. O amor sempre tolera, jamais se melindra, nunca se vinga’.

5. Na família ninguém existe para ser amado ou servido.
5.1 – É preciso haver humildade.
5.2 – É preciso haver reciprocidade.
5.3 – É preciso haver espírito de serviço.
5.4 – É preciso haver mansidão e espírito de perdão.

6. José, embora tendo tudo a seu favor para ser rancoroso, não perdoar, não estender as mãos, encheu-se do amor de Deus, aquele amor altruísta e amou profundamente a seus irmãos e sua família.


III – O AMOR NA FAMÍLIA PRECISA SER DEMONSTRADO IMPRESCINDIVELMENTE.

a – José demonstrou amor em meio a rejeição e ao abandono.

1. Passou por momentos amargosos onde poderiam ser guardados rancor e ódio.

2. Nasceu-lhe o filho primogênito e lhe pôs o nome de ‘Manassés’, que significa ‘esquecimento’:
2.1 – Gn. 41.51 ‘José ao primogênito chamou de Manasses, pois disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda a casa de meu pai’.

3. A demonstração de amor precisa ser contínua.
3.1 – Cristo nos amou até quando éramos inimigos:
• I Jo. 4.19 ‘Ele nos amou primeiro...’
• Rm. 5.6, 10: ‘’
3.2 – Suportai-vos em amor:
• Gestos.
• Costumes.
• Jeitos e trejeitos.
• Diferenças de gênio e temperamentos.

4 ‘É preciso estar disposto a compreender que o amor é mais que um sentimento. Através de atitudes de compromisso, aceitação e respeito, o amor é expresso em quaisquer circunstâncias’ (Rev. Emiliano).


CONCLUSÃO: Toda família passa por crises.
A família só poderá sobreviver as crises se houver amor.
Assim como foi com a família de José, assim será sempre.
Exercite o verdadeiro amor na vida familiar, fruto da verdadeira comunhão com Deus, por meio de Jesus Cristo, mediante o poder do Espírito Santo, leitura aprazível das Escrituras e do exercício da oração.

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