segunda-feira, 27 de setembro de 2010

IMPLICAÇÕES DA MORTE DE JESUS PARA O QUE CRÊ


Mt. 27.45-56


OBJETIVO: Ensinar que a morte de Jesus produz implicações transformadoras sobre aquele que crê.

INTRODUÇÃO
: Milhares de pessoas sofreram morte de cruz. A morte de Jesus tem um valor especial e único.

CONTEXTO: Mateus escreve seu Evangelho no intuito de demonstrar que Jesus era de fato o Filho de Deus, o prometido para a salvação dos pecadores.

TRANSIÇÃO: Que diferença faz na sua vida saber que Jesus morreu na cruz? Quero trazer exposição deste texto sob o tema IMPLICAÇÕES DA MORTE DE JESUS PARA O QUE CRÊ.


I – A MORTE DE JESUS ABRE UM NOVO CAMINHO PARA O QUE CRÊ.

a – A tentativa de se achegar a Deus pelos próprios esforços.

1. O pecado afastou o homem de Deus e Deus do homem.
1.1 – A natureza santa de Deus não poderia estar em comunhão com o que pecaminoso e imundo.
a) Gn. 3.23-24 ‘Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do Jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida’.
b) Is. 64.6 ‘Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como um trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam’.

1.2 – A natureza e inclinação do homem depois do pecado é não se achegar a Deus, antes rejeitá-lo.

2. Dado o ‘semen religiones’, instinto religioso criado no homem, sempre haverá um vazio e uma necessidade de se preenchê-lo com o sobrenatural.

3. Ilustração: Tente se levantar do chão puxando os cordões dos próprios sapatos.

b – Deus que fechou a porta de acesso é quem pode abri-la.

1. Após o pecado da raça humana, o Senhor Deus colocou o homem fora do alcance da vida eterna, enquanto pecador.
1.1 – Gn. 3.24 ‘E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do Jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida’.

2. Deus é que busca o homem através da revelação de sua Palavra, e no tempo certo, através da obra redentora de Jesus cristo, seu Filho.

c – Jesus é o novo e único caminho para Deus.

1. O véu do templo judaico estava entre o santo lugar e o santo dos santos e simbolizava a separação do homem pecador para com o Deus santo.

2. As medidas do véu:
2.1 – Esse véu tinha mais ou menos 18 metros de altura.
2.2 – Josefo, historiador dos judeus, também nos diz que o véu tinha 12 cm de grossura, e que cavalos puxando o véu dos dois lados não podiam parti-lo.
2.3 – A narrativa no livro de Êxodo nos ensina que esse grosso véu era feito de material azul, roxo e escarlate e de tecido de qualidade.
2.4 – O tamanho e grossura do véu deram muito mais importância aos eventos que aconteceram no exato momento da morte de Cristo na cruz.
2.5 – Mt. 27.50-51a ‘E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo’.

3. O que podemos aprender disso tudo?
3.1 – De certa forma, o véu era um símbolo de Cristo como sendo o único caminho ao Pai (Jo. 14:6).
3.2 – O Sumo Sacerdote tinha que entrar no Santo dos Santos através do véu; e Cristo é o nosso Sumo Sacerdote, e quando cremos no Seu trabalho completo passamos a compartilhar do Seu sacerdócio.
3.3 – Hb. 10.19-20 ‘Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne’.
3.4 – Vemos aqui a imagem da carne de Jesus sendo rasgada a nosso favor no momento em que Ele partia o véu por nós.

4. O véu sendo rasgado de cima para baixo é um fato histórico.
4.1 – Essas coisas eram uma sombra das coisas por vir, e todas apontam para Jesus.
4.2 – O véu apontava para a separação entre o homem e Deus.

5. O véu do Tabernáculo era um lembrete constante de que o pecado nos torna ineptos para entrar na presença de Deus.
5.1 – Jesus Cristo, através de sua morte, removeu as barreiras entre Deus e o homem.
5.2 – Por isso podemos agora nos aproximar dEle com confiança.


II – A MORTE DE JESUS CONQUISTA UMA NOVA VIDA PARA O QUE CRÊ
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a – Mortos físicos ressuscitaram com a morte de Jesus.

1. Somente Mateus relata esses eventos miraculosos.

2. É mais que um portento sem razão de ser; antes aponta para o fato de que a morte de Cristo possibilita a imortalidade.
2.1 – II Tm. 1.10 ‘... o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o Evangelho’.
2.2 – A morte foi vencida.

3. Aponta para o fato de que a morte física também será de todo dissipada e vencida.

4. O que na morte de Cristo foi uma pequena amostragem, na sua segunda vinda será em plenitude, trazendo a imortalidade física a todos os seus.

b – Mortos espirituais ressuscitam com a morte de Jesus.

1. Este fato miraculoso das ressurreições aponta também para o fato de que a morte de Cristo traz vida espiritual e eterna aos que nEle crêem.

2. Cristo sofreu o inferno, a nossa morte, e aqueles que nEle crêem, e possuem o verdadeiro arrependimento, recebem a vida eterna.
2.1 – A morte na cruz significava, por si mesma, a exclusão da comunidade de Israel e da comunidade romana.
2.2 – A dor, as câimbras, a hemorragia, a vergonha, o sofrimento, tudo isto aponta para o significado do inferno que é a separação eterna de Deus e o sofrimento eterno.
2.3 – ‘O pecado e o inferno estão casados, a não ser que o arrependimento anuncie o divórcio’ (C.H. Spurgeon).

3. Todo ser humano é um aborto espiritual até que nasça de novo em Cristo.
3.1 – Todos nós chegamos a este mundo espiritualmente mortos.
3.2 – É preciso ser ressuscitado pelo poder da morte de Cristo, mediante a fé.

4. Você precisa crer na morte de Cristo em seu lugar e recebê-lo como seu único Salvador.

c – A Igreja pós-moderna e o Evangelho enfraquecido.

1. Suportai-me ainda mais irmãos. Preciso falar dessa Igreja doente de nossos dias, que não prega a salvação em Cristo, mas se embriaga com ensinos enganosos.

2. A doutrina deles está realmente mais perto do budismo, do hinduísmo e da Nova Era do que do verdadeiro cristianismo.
2.1 – O inferno, o pecado e o arrependimento são deixados de lado para que ninguém se ofenda.
2.2 – Além disso, eles afirmam que não há absolutos suficientes para podermos falar sobre inferno, pecado e céu.
2.3 – Para os pós-modernos, a mensagem sólida do Evangelho é dogmática demais e arrogante.

3. Cuidado com a pregação moderna. Ela pode te deixar no caminho do inferno.


III – A MORTE DE JESUS CONCEDE UMA NOVA CONFISSÃO PARA O QUE CRÊ
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a – Uma nova confissão para o centurião.

1. O centurião, comandante responsável pela execução de Jesus, vendo todos esses eventos miraculosos acontecendo, e sabedor do que se afirmava acerca de Jesus, entregou-se em arrependimento e fé.
1.1 – Mt. 27.54 ‘Verdadeiramente este era Filho de Deus’.

2. Outros que o acompanhavam também fizeram esta confissão.

3. Esta é a confissão que salva.
3.1 – Rm. 10.9 ‘Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo’.

4. Não pode ser uma confissão labial e formal, mas lábios que falam aquilo que enche o seu coração.
4.1 – ‘O fogo pintado não precisa de combustível; uma confissão morta e formal é sustentada com facilidade’ (Thomas Manton).

b – Uma nova confissão para milhares na história.

1. Milhares de pessoas na história tiveram suas vidas transformadas pelo poder do Evangelho e da pessoa bendita de Jesus.

2. A lista é infindável:
2.1 – A confissão de Tomé.
2.2 – A confissão de Paulo.
2.3 – A confissão de Agostinho.
2.4 – A confissão de Lutero.

3. Apocalipse afirma que serão milhões de milhões e milhares de milhares os que cantarão esta confissão de fé eternamente no Reino de Deus.

c – Uma nova confissão para você.

1. Jesus exige de cada um esta confissão como a senha de entrada no Reino.
1.1 – Mt. 10.32-33 ‘Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus’.

2. Não se engane com a mera religiosidade. Você precisa de uma confissão de fé bíblica enchendo seu coração, sua mente, seus lábios e sua vida.


CONCLUSÃO: Um novo caminho! Uma nova vida! Uma nova confissão!
A morte de Jesus já trouxe estas implicações à sua vida?

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