terça-feira, 20 de outubro de 2015

Por que o Pecado?

Rm. 3.9-20

Objetivo: Apresentar a realidade do pecado universal e individual chamando o pecador ao arrependimento.

Introdução: A informação de que você pode ir para o inferno te agrada?

Contexto: Paulo expõe aos romanos a universalidade do pecado.

Transição: Se todos pecaram, logo todos são condenáveis aos olhos de Deus. Como se ver livre desta penalização?

I – A Concepção do Pecado na Vida Humana.

1. A psicologia, sociologia, antropologia e outras ciências comportamentais encaram o que as Escrituras chamam de pecado apenas como sendo falha no comportamento humano, sendo variável em cada pessoa de acordo com a educação, o meio ou a cultura na qual está inserido o indivíduo.

2. Até mesmo a palavra pecado é evitada ou dado a ela um conceito de mero erro comportamental.

3. No uso comum, pecado se reserva a erros mais grosseiros ou crimes mais hediondos.
3.1 – ‘Eu não mato, então não peco’.
3.2 – ‘Eu não sou pecador porque não roubo’.


II – A Realidade do Pecado na Revelação Divina.

1. O pecado é uma realidade na vida humana e mesmo que se dê outros nomes não altera o fato de sua existência e realidade.

2. Através do desenvolvimento da teologia convencionou-se a seguinte definição:
2.1 – Pecado original.
2.2 – Pecado atual ou factual.

3. ‘Pecado original’ é o nome dado a condição de pecadores que todos nós herdamos de Adão e Eva.
3.1 – O primeiro casal era o representante de toda a raça humana, por isso, todos que nascem herdam deles a condição de pecadores, pois eles pecaram.
3.2 – A Bíblia fala a respeito desse primeiro pecado que resultou na ‘contaminação’ de todos os seres humanos:
3.3 – Rm 5:12Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram’.

4. ‘Pecado atual ou factual’ são os pecados que cometemos no nosso dia a dia, no decorrer da nossa vida.
4.1 – Os ‘Pecados atuais’ são derivados ou consequências do pecado original.
4.2 – São atos, pensamentos, intensões, ações, omissões, resultantes do fato de sermos pessoas enfermizadas pela doença do pecado.
4.3 – ‘O pecado é uma condição do ser humano caído, é a exclusão de Deus e a negação dos seus caminhos e propósitos. Pecado é um conceito teológico, é definido a partir da revelação de Deus nas Escrituras Sagradas, não é um conceito psicológico ou sociológico. Não é definido culturalmente, mas biblicamente’ (Ricardo Barbosa – IP Planalto Brasília ).


III – A Realidade do Pecado na Vida Humana.

1. A descrição da pecaminosidade no texto de Paulo nesta carta aos Romanos aponta para a realidade nua e crua percebida e comprovada na sociedade humana em qualquer cultura ou época.

2. O pecado pressupõe a existência de um Deus santo que se revelou através da Escritura Sagrada e estabeleceu um código de moral e ética na qual o homem é balizado.

3. A partir desta realidade Paulo passa a descrever o pecado demonstrando que diante desse Deus absolutamente santo e perfeito não quem viva plenamente de forma agradável a ele.

4. O pecado é universal, e Paulo afirma isto no versículo 9.
4.1 – Rm. 3.9 (NVI)Que concluiremos então? Estamos em posição de vantagem? Não! Já demonstramos que tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado’.

5. Não há quem seja perfeito aos olhos do santo Deus.
5.1 – Rm. 3.10-12 (BV)Tal como as Escrituras afirmam: Ninguém é bom - ninguém no mundo inteiro é inocente. Ninguém jamais seguiu realmente as veredas de Deus, nem mesmo desejou verdadeiramente fazê-lo. Todos se desviaram; todos caíram no erro. Ninguém, em parte alguma, fez só o que é direito durante toda a sua vida nem uma só pessoa’.

6. Pecam com a boca expressando daquilo que há dentro de seus corações.
6.1 – Rm. 3.13-14 (NVI)Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam. Veneno de serpentes está em seus lábios. Suas bocas estão cheias de maldição e amargura’.
6.2 – Quem, em toda a sua vida, em algum momento, nunca falou algo ferinamente contra alguém, diminuindo, desprezando ou desejando mal ao seu próximo?

7. O agir e o viver do ser humano o conduz para o mal, por isso Paulo usa a figura dos pés.
7.1 – Rm. 3.15-16 (NVI)Seus pés são ágeis para derramar sangue; ruína e desgraça marcam os seus caminhos’.

8. O temor de Deus, a seriedade para o fato da existência e santidade de Deus não é considerado pelo homem de forma geral.
8.1 – Rm. 3. 17 (NVI)Aos seus olhos é inútil temer a Deus’.


IV – A Realidade da Salvação do Pecado Para o Ser Humano.

1. O apóstolo Paulo reforça o fato de que os mandamentos de Deus não foram dados com a intenção de salvar qualquer pessoa pela prática dos mesmos, mas sim que pela constatação da incapacidade da completa obediência, todo homem soubesse de sua culpa perante o Deus santo.
1.1 – Rm. 3.19-20 (NVI)Sabemos que tudo o que a Lei diz, o diz àqueles que estão debaixo dela, para que toda boca se cale e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus. Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à Lei, pois é mediante a Lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado’.

2. Nas Escrituras não se encontra um único texto onde se trata da salvação como realização ou conquista do ser humano, mas sim como resultado da graça de Deus, e tão somente através da penalização de seu próprio Filho em lugar do pecador.
2.1 – Rm. 3.21-22 (BV) ‘Agora, porém, Deus nos mostrou um caminho diferente para o céu - não o fato de sermos ‘bonzinhos’ e procurarmos guardar suas leis, mas um novo caminho (ainda que não seja tão novo assim - realmente, pois as Escrituras falaram dele há muito tempo). Agora Deus diz que nos aceitará e nos absolverá - Ele nos declarará ‘sem culpa’ - se nós confiarmos em Jesus Cristo para Ele tirar os nossos pecados. E todos nós podemos ser salvos deste mesmo modo, vindo a Cristo, não importa o que somos ou o que temos sido’.

Conclusão: Todos são pecadores. Você é pecador!
Todos são culpados e condenáveis aos olhos de Deus.
Você é culpado e condenável aos olhos de Deus.

Você não pode se salvar.
Cristo morreu por você!

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