terça-feira, 20 de outubro de 2015

Juntos, Levaremos Sua Luz!


At. 2.42-47

OBJETIVO: Apresentar aos nossos jovens o desafio da unidade real e dinâmica através de uma vida cristã autêntica.

INTRODUÇÃO: Vivemos dias conturbados onde ser cristão evangélico não é o equivalente de ser um verdadeiro discípulo de Jesus.

CONTEXTO: O texto está inserido na narrativa lucana no intuito de descortinar a um amigo a realidade do poder do cristianismo que varria o velho mundo transformando vidas, a sociedade e a cultura, onde quer que passava. Na apresentação do livro ao amigo o Dr. Lucas apresenta-o com os seguintes dizeres: (At. 1.1-2) ‘Querido amigo que ama a Deus: Na minha primeira carta eu contei a você a vida e os ensinos de Jesus, e como Ele voltou para o céu depois de dar aos seus apóstolos novas instruções por meio do Espírito Santo’ (BV).

TRANSIÇÃO: Na balbúrdia evangélica que vivemos em nosso século, pergunta-se:
– ‘Um incrédulo que ouve esse Evangelho barato oferecido no comércio religioso de hoje vê em Deus um Deus irado pelo pecado e disposto a punir o pecador impenitente, ou vê um deuzinho fraco e impotente, cheio de amor passional e dominado, recebendo até mesmo ordens de seus adoradores?’.
– ‘Um incrédulo que ouve esse Evangelho vê a graça de Deus ou o interesse de homens manipuladores de Deus e dos fiéis que os seguem em seus movimentos religiosos chamados de igrejas evangélicas?’.
– ‘Um incrédulo barato oferecido no comércio religioso de hoje vê uma Igreja uma, santa e bíblica, que se ama e se ajuda e até mesmo socorre os de fora, ou pessoas interesseiras, moldadas pelo mesmo pensamento que rege o mundo lá fora?’.

Com estas questões e a partir do texto lido, lanço nossa pergunta de reflexão: “Como podemos tornar realidade o desafioJuntos, Levaremos Sua Luz!’”?


I – Através da Perseverança na Doutrina Apostólica.

1. A perseverança na doutrina apostólica não era resultado místico.
1.1 – O que se vê hoje no meio evangélico são pessoas que mal entram na Igreja e são batizadas, e não poucas, sem o mínimo de conhecimento e coerência, feitas líderes.
1.2 – Grande parte dos crentes de hoje são as mesmas com suas crendices e amuletos de antes de se tornarem evangélicas, apenas mudaram o nome do fetiche.
1.3 – O que impera no meio evangélico de nossos dias não é o conhecimento da Palavra de Deus, mas um misticismo trazido dos terreiros de macumba, da cabala e do sincretismo religioso indigenista-afro-cristão do nosso país.
1.4 – A Igreja cristã primitiva tinha sim milagres, mas não um misticismo manipulado e desprovido do poder e da revelação de Deus.

2. A perseverança na doutrina apostólica era resultado de discipulado.
2.1 – Para que se guarde a doutrina dos apóstolos é necessário conhece-la e conhece-la é fruto de estudo e prática e isto leva tempo.
2.2 – Entre o verso 41 e 42 de Atos 2 existe um tempo?
a) Como eles sabiam as doutrinas dos apóstolos para perseverarem?
b) Quanto tempo levou para aprenderem as doutrinas dos apóstolos?
c) Certamente houve um esforço para discipulá-los.
d) Dada a cultura judaica, possivelmente a maioria possuía um bom conhecimento do VT; mas faltava ajustá-los às realidades que se cumpriram em Cristo.
e) Ex: Discípulos de Éfeso (At. 19.1-7).
f) Ex: Apolo (At. 18.26).
2.3 – At. 2.42-43.
2.4 – Só poderemos de fato levar a luz do Evangelho de Cristo Jesus se conhecermos, praticarmos e perseverarmos nas doutrinas dos apóstolos.

II– Através da Produtividade da Comunhão Legítima.

1. Manifesta no princípio da comunidade.
1.1 – Comunhão é participação ativa na vida uns dos outros e não meros encontros ou gestos sociais de uma amizade superficial.
1.2 – At. 2.44Todos os crentes se reuniam constantemente e repartiam tudo uns com os outros’.

2. Manifesta na vivência de um socialismo desinteressado.
2.1 – Claro que falarmos de socialismo hoje fica bem distante do que os cristãos primitivos viveram, contudo o princípio básico permanece: todos suprem todos de modo a não destacar um ‘eu’ mas, um ‘nós’.
2.2 – At. 2.45vendiam suas propriedades e dividiam com os que tinham necessidade’.

3. Manifesta no cultivo de uma espiritualidade sadia.
3.1 – Uma espiritualidade sadia parte do pressuposto de um conhecimento autêntito da Palavra de Deus.
a) Perseverar unânimes no Templo carrega o conceito de uma adoração e de um discipulado maduro e reverente.
b) Partir o pão demonstra a reverente participação na Ceia do Senhor anunciando o valor da morte e a gloriosa esperança de sua vinda.
c) Tomar as refeições com singeleza aponta para a prática das refeições ágapes (de amor) realizadas em comunidade.
d) Louvando a Deus indica uma espírito grato e fervoroso em tudo que viviam e experimentavam, até mesmo em meio às perseguições.
3.2 – At. 2.44-46.
3.3 – Quando o povo de Deus vive assim, numa comunhão autêntica e produtiva, certamente a luz do Evangelho de Cristo vai brilhar com intensidade!

III – Através da Providente Colheita de Novas Vidas.

1. Fruto do compartilhar da fé no esforço intrépido do evangelismo.
1.1 – Uma Igreja discipulada e discipuladora e que vive em comunhão tão comprometida uns com os outros, naturalmente é uma Igreja evangelizadora.
1.2 – At. 2.47A cidade inteira tinha simpatia por eles, e cada dia o próprio Senhor acrescentava à igreja todos os que estavam sendo salvos’.
1.3 – Onde se tem uma Igreja verdadeiramente evangelizadora a semente vai ser espalhada e o bom Deus haverá de produzir o misterioso milagre do novo nascimento. ‘O Senhor acrescentava’, mas o fazia pela vida da Igreja.

2. Fruto da manifestação da irresistível graça salvadora no poder do Espírito.
2.1 – O mistério da presença do Espírito na Igreja é esperado hoje em dia apenas numa Igreja barulhenta, desordeira e onde a presença de supostos milagres seja vista.
2.2 – Biblicamente o mistério da presença do Espírito na Igreja se manifesta de forma prática e visível onde quer que a Igreja viva o Evangelho enraizado na doutrina apostólica e se torna visível e conhecido em todos os recantos, seja regiões materiais ou celestiais.
2.3 – Ef. 3.10A intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais’.
2.4 – At. 2.47.

CONCLUSÃO: É na unidade da Igreja que a luz do Evangelho brilhará mais intensamente.
É na unidade do nosso esforço de jovens, cada UMP em sua Igreja e todas no Presbitério que a luz do Evangelho brilhará mais intensamente.
(Brilhar com os celulares: Apaga-se todas as luzes do Templo e cada jovem acenda o seu celular).

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