Jo. 8.36
OBJETIVO: Apresentar o Evangelho libertador de Jesus Cristo.
  INTRODUÇÃO: A Inconfidência Mineira caracterizou-se pela tentativa de libertar o Brasil do domínio português. Tiradentes, apontado como mentor e líder desta bravata, foi enforcado no Largo do Lampadário, no Rio de Janeiro, no dia 21 de Abril de 1792. O seu corpo foi esquartejado. Pedaços dele são espalhados pela estrada que vai para Vila Rica. Uma tentativa de liberdade que acabou em morte. O anseio da liberdade se eternizou na bandeira do estado onde se deu a insurreição: Minas Gerais.
CONTEXTO: O Senhor Jesus discutia com líderes judeus que insistiam que eram livres por serem descendência de Abraão. Firmar a liberdade apenas na herança biológica, nacionalista ou partidária, não era o bastante.
TRANSIÇÃO: A semelhança da história de Tiradentes, a humanidade quis proclamar sua independência de Deus e acabou recebendo a morte como pagamento. Quero refletir nesta oportunidade sobre o tema: O IRRESPONSÁVEL GRITO DE INDEPENDÊNCIA DA HUMANIDADE.
I – O GRITO DE LIBERDADE RESULTOU EM MORTE.
a – A perda da liberdade na história humana.
- O ser humano foi      criado por Deus para uma vida livre.
 
1.1      – Pergunta-se com certa freqüência entre os que estudam a Bíblia, ‘Porque Deus não evitou o pecado na história humana’.
1.2      – A resposta está justamente no princípio da liberdade estabelecido na constituição humana pelo Criador. Deus criou seres livres, assim como Ele é livre.
- Não compreendendo      sua liberdade, o homem, seduzido pelo tentador, tornou-se escravo do      pecado.
 
2.1      – O grito de liberdade resultou em morte, a semelhança de Tiradentes e seus parceiros na tentativa de liberdade.
2.2      – Jo. 8.34 ‘Jesus respondeu: Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado’.
b – Por natureza o homem é um ser escravo.
- Assim, todo ser      humano nasce sob a égide da escravidão de uma força interior que o domina      e o leva para um lado negro e nefasto da vida.
 
1.1   – Rm. 7.14b-15, 22-24 ‘pois fui vendido como escravo ao pecado. 15 Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio. 22 No íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus; 23 mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros. 24 Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?’.
- Se morrer nesta      condição, o homem estará eternamente separado de Deus e da verdadeira      liberdade.
 
II – O ANSEIO PELA LIBERDADE.
a – O insaciável desejo de liberdade na história humana.
- Na nossa história      brasileira e de muitos outros grupos que foram dominados por outros povos      o desejo pela liberdade sempre foi algo que gerava incomodo.
 
- O desejo de      liberdade é uma força sempre ativa no interior do homem e muitas vezes o      leva a tentativas extremas para alcançar seu fim.
 
b – O insaciável desejo de liberdade na vida humana.
- Assim também se dá      na vida espiritual. O ser humano, escravizado pelo pecado, procura      alternativas que o libertem e lhe dêem verdadeiro sentido da vida.
 
- O senso religioso na      história humana revela as diversas tentativas do homem em encontrar sua      liberdade.
 
2.1   – Sacrifícios humanos eram feitos para se obter o favor de deuses.
2.2   – Sacrifícios físicos, cumprimentos de promessas, altas somas em dinheiro, e outras tentativas para se alcançar o favor divino continuam sendo vistos na história humana no intuito de se alcançar o favor divino.
- A liberdade do homem      se preserva quando o mesmo tem um verdadeiro relacionamento de dependência      com Deus, seu Criador.
 
- O ser humano desde      que caiu no pecado procura se libertar de sua condição e vive numa      tentativa de construir pontes para sair do abismo que o separa de Deus.
 
4.1   – Rm. 7.24 ‘Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?’.
III – A LIBERDADE COMPRADA E OFERTADA.
a – A inatingível liberdade é comprada.
- No caso da História      Brasileira, por mais que se tentasse, jamais o Brasil conseguiria sair das      garras dominadoras de Portugal.
 
- Tendo o grito do      Ipiranga ‘Independência ou morte’,      como marco histórico, sabe-se que o Brasil precisou da intervenção da      Inglaterra para comprar nossa liberdade.
 
2.1    – ‘Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra’[1].
b – A libertação do pecado é comprada para o homem.
- Deus, sabedor de      nossa incapacidade de libertação, paga o preço de nossa libertação da      escravidão do pecado, dando a vida de seu próprio filho como pagamento.
 
1.1   – I Pe. 1.18-20 ‘Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês’.
- Só através do      pagamento de nossas culpas por Cristo é que podemos ser livres da      escravidão do pecado e da morte podemos desfrutar da verdadeira vida e      liberdade.
 
2.1   – At. 4.12 ‘Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos’.
2.2   – Jo. 8.32,36 ‘E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres’.
CONCLUSÃO: Suas tentativas de liberdade e felicidade eterna resultarão em fracasso e morte. Só Jesus pode garantir o pagamento de sua dívida e conceder-lhe a vida eterna.
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