SANTIFICAÇÃO É O PADRÃO DE DEUS PARA CADA CRISTÃO

I Pe. 1.13-17

OBJETIVO: Ensinar que não existe cristianismo verdadeiro separado de santificação

INTRODUÇÃO: Existe uma fórmula mágica para a santificação?

(Apresentar a demonstração do hipossufito de sódio mais iodo)

CONTEXTO: O apóstolo Pedro escreve para os cristãos de uma região extremamente paganizada instruindo os convertidos a viverem a vida na perspectiva de serem pertencentes a uma nova modalidade de vida.

TRANSIÇÃO: Você tem percebido de perto a dificuldade da santificação em sua vida ou já chegou a um estágio onde pecado algum o afeta?

I – A SANTIDADE DE DEUS É O PADRÃO ESTABELECIDO POR DEUS PARA CADA CRISTÃO.

a – O propósito de Deus na criação.

1. As Escrituras nos apresentam o alto padrão de vida com o qual Deus quis brindar sua criação no que se refere aos seres humanos:

1.1 – Nada mais, nada menos, que os tornarem cópias exatas de seu caráter.

1.2 – Gn. 1.26 ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança’.

2. A Imago Dei, que envolve todo o projeto de se ter uma raça de seres que refletissem exatamente o mesmo caráter do Criador, é afetada pela Queda da criatura, numa atrevida revolta.

3. Mesmo no estado de pecado o homem não deixa de ser imagem de Deus, continua sendo a criatura preeminente, coroa da criação e objeto da especial atenção e amor de Deus.

b – O propósito de Deus na redenção.

1. A Imago Dei, como o propósito de Deus na criação é também o propósito de Deus na redenção.

2. A redenção é a atividade de Deus de restaurar o homem à condição primeira.

3. Deus restaura a imagem, cria a ‘nova criatura’ e reorienta a personalidade do ser humano para ser conforme a imagem de Seu Filho Jesus Cristo.

3.1 – Rm. 8.29 ‘Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos’.

3.2 – O modelo para o qual se voltam os regenerados é Cristo.

3.3 – A vida cristã é uma restauração da imagem.

c – O propósito de Deus na eternidade.

1. O alvo de Deus é que a Imago Dei se estenda por toda a eternidade.

2. O homem não é um ser temporal, mas foi criado para experimentar a eternidade de seu Criador.

3. Por toda a eternidade os restaurados serão semelhantes ao Restaurador.

3.1 – II Co. 6.16-18 ‘Como disse Deus: “Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. Portanto, “saiam do meio deles e separem-se”, diz o Senhor. “Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei e lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas”, diz o Senhor Todo-Poderoso’.

4. A santificação é o processo para a transformação do regenerado na imagem de Deus, o que perdurará e será aperfeiçoado por toda a eternidade.

4.1 – I Jo. 3.2 ‘Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é’.

II – O MODUS OPERANDI PARA A SANTIFICAÇÃO É DADO POR DEUS.

a – Modus operandi implica na maneira de agir para se obter algo.

1. ‘Modus Operandi’ ou ‘Modus Facendi’ é a terminologia que engloba o modo de operação de determinado projeto.

2. Quem estabelece o modo operacional da santificação é o próprio Deus e fora daquilo que Ele estabeleceu não é possível alcançar as transformações que nosso caráter necessita.

b – O operacional da santificação.

1. Estar com a mente preparada.

1.1 – I Pe. 1.13 ‘Portanto, estejam com a mente preparada’.

1.2 – Na versão Atualizada o apóstolo Pedro fala de ‘cingir o vosso entendimento’, isto é, fortalecendo a mente como o sistema de comando central do ser humano.

1.3 – O processo da santificação utiliza-se de uma mente predisposta a assumir atitudes e práticas.

2. Estar prontos para agir.

2.1 – I Pe. 1.13 ‘Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir... ’.

2.2 – A santificação exige de cada cristão a prontidão ou a disposição para a ação.

3. Estar alertas.

3.1 – I Pe. 1.13 ‘Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir; estejam alertas ...’.

3.2 – A atitude de vigilância e de sobriedade sempre são requeridas como valores indispensáveis ao regenerado, para que não seja enredado pelas artimanhas do mal e do mundo.

4. Estar esperando na graça de Jesus Cristo.

4.1 – I Pe. 1.13 ‘Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir; estejam alertas e coloquem toda a esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo for revelado’.

4.2 – Esperar na graça a ser revelada implica em estar com os olhos fitos no futuro enquanto se vive o presente.

4.3 – Implica em viver o agora na consciência do que seremos na eternidade.

5. Não se deixe dominar pelas concupiscências.

5.1 – I Pe. 1.14 ‘Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância’.

5.2 – Cada um de nós sempre é tentado a assumir a forma do mundo de onde saímos.

5.3 – Não se deixe dominar pelos impulsos que te colocam dentro do sistema caído deste mundo.

6. Separem-se e brilhem.

6.1 – I Pe. 1.15 ‘Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem’.

6.2 – Lembre-se de (Qadosh) קדש → ‘Santidade’ = se origina no termo ‘brilhar’ e ‘cortar’, denotando um conceito de ‘qualidade’ e também de ‘separação’.

7. Portem-se com temor.

7.1 – I Pe. 1.17 ‘Uma vez que vocês chamam Pai aquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês’.

7.2 – Portar-se com temor requer do cristão o espírito de seriedade e compromisso com os valores do Evangelho.

CONCLUSÃO: A prova da verdadeira conversão é a luta pela santificação. Este é o padrão de Deus para cada cristão.